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MILAGRE NO FUTEBOL

 

Por campeonato, esposa de Luis Fabiano quer São Paulo na Igreja

Diante das críticas que seu esposo estava recebendo por não conseguir marcar nenhum gol, a evangélica Juliana Paradela, esposa do jogador do São Paulo Luís Fabiano, se irritou com os torcedores no Twitter e disse que para o time melhorar precisam ir todos para a igreja.

Quando o jogo acabou dando vitória de 3×0 para o Atlético-GO, Juliana foi enfática e escreveu: “É… O jeito vai ser levar o time todo do São Paulo para a igreja!”

Antes disso, ela tentou defender o marido que estava voltando para os gramados depois de passar sete meses se recuperando de uma lesão. Acompanhando o jogo e as tentativas do atleta de marcar um gol e acabar com essa má fase ela vibrava e se entristecia por não ver êxito nas tentativas do jogador. ”Misericórdia! Não entra a bola do meu Luis Fabiano.”

Para quem criticou a falta de gols dele, Juliana escreveu: “Agora a culpa é dele?! Ah! Vão catar coquinho! Ele ficou sete meses sem jogar! E acho que ele foi o melhor em campo! Pronto, falei!”. Luís Fabiano custou mais de R$17 milhões para o time, mais ainda não marcou nenhum gol com a camisa do São Paulo.

“Se está ruim com ele, posso garantir que seria muito pior sem ele! Quem entende o mínimo de futebol sabe que ele não é mágico! Parem de criticar meu marido! Ele não é salvador da pátria! Se fosse só ele, iria jogar golfe! Futebol é coletivo!”, escreve ela, bastante irritada.

Data: 18/10/2011 08:20:00
Fonte: ESPN

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Avenida Paulista deve ser palco da ‘marcha das vagabundas’ neste sábado

 

Idealizado no Canadá, ato contra o machismo já tem 4 mil presenças confirmadas no Facebook

Eduardo Roberto – Estadão.com.br

SÃO PAULO – Pela terceira semana consecutiva, a Avenida Paulista promete ser palco de uma manifestação que ganhou força na internet. Mas o motivo que promete reunir neste sábado milhares de manifestantes na Praça dos Ciclistas, a partir das 14h, é inusitado: trata-se da Slut Walk, ou "marcha das vagabundas", em tradução livre.

Mark Blinch/Reuters - 03/04/2011

Mark Blinch/Reuters – 03/04/2011

Manifestantes com cartazes durante Slut Walk em Toronto, no Canadá

A ideia vem do Canadá. Em janeiro, na universidade de York, em Toronto, um policial falou a um grupo de estudantes que mulheres não deveriam se vestir como vagabundas ("sluts", na gíria em inglês) para evitar serem atacadas sexualmente. E logo gerou reação: em março, quatro mil pessoas ocuparam as ruas da cidade, em direção ao prédio da polícia de Toronto, para protestar contra a declaração. A maioria dos manifestantes era mulheres, vestidas com roupas curtas, peles falsas, sutiãs e meia-arrastão.

No Brasil, a passeata está sendo organizada por três amigos, entre eles a escritora Solange De-Ré. "A Madô Lopez mostrou para mim e para o Edu K. uma reportagem sobre o Slut Walk lá fora. Começamos a discutir o assunto entre nós e concluímos que o Brasil ainda é um país definitivamente machista, mas de maneira velada", diz.

Os três marcaram então o evento no Facebook. Quatro mil internautas já confirmaram presença. "Superou nossas expectativas. Está sendo surpreendente ver que esse problema sempre existiu e agora podemos discuti-lo publicamente, apoiados por homens e mulheres", afirma Solange. Ela espera 2,5 mil pessoas na marcha.

Apesar do tema espinhoso, os organizadores dizem não temer repressão policial. "A nossa manifestação é pacífica e aborda um tema sério da nossa sociedade, não vejo motivo para repressão", acrescenta a escritora.

A principal atração da marcha são as roupas provocantes, que fazem uma alusão ao estereótipo da prostituta. Mas a organizadora explica que as mulheres devem ir vestidas "delas mesmas". "Não é concurso de miss, nem festa à fantasia", ressalta.

Homens também podem participar do Slut Walk. "O Edu K. está apoiando abertamente a causa", diz Solange. "Homens são mais do que bem-vindos, uma vez que seja pra somar aos nossos ideais."

Evento global. O Slut Walk se espalhou pelo mundo. Depois do Canadá, a marcha foi organizada na Austrália, Argentina, EUA, Holanda e Grã-Bretanha e Nova Zelândia. Para o dia 4 de junho, passeatas em várias partes do planeta estão sendo organizadas simultanemente, além de mais marchas ao longo do ano. Confira a lista de locais aqui.

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Após poluição, moradores pedem o fim de evento católico em represa

 

DIA DAS MÃES

Desde o ano passado, a Prefeitura de São Paulo realiza eventos oficiais num terreno de 35 mil metros quadrados em área de proteção permanente, às margens da Represa de Guarapiranga, no extremo sul da capital. A utilização da área para shows e celebrações de grande porte virou tema de inquérito do Ministério Público Estadual (MPE), que questiona obras de adequação na área, e também provoca mobilização de moradores vizinhos ao local. Eles reclamam de barulho, lixo e trânsito causados pelos eventos.

Desde o ano passado, o terreno, área de mananciais protegida desde 2002, é o principal palco das festas oficiais da Prefeitura na zona sul. Já abrigou comemorações de Natal e de aniversário da cidade, além de celebrações religiosas. No dia das mães, foi realizada no local a missa celebrada pelo Padre Marcelo Rossi com organização da São Paulo Turismo (SPTuris), à qual compareceram entre 3 mil e 5 mil pessoas. Cerca de 70 ônibus estavam estacionados ao longo da represa.

Os problemas na área começaram em dezembro, quando um aterro de 25 metros lineares foi realizado na beira da represa, e chamou a atenção da Polícia Militar Ambiental. “Eventos ali são condenáveis. Causam degradação unicamente pela reunião de milhares de pessoas em área de manancial”, avaliou o tenente Leandro Camargo Bauer, comandante do Batalhão de Polícia Ambiental da Guarapiranga. “A cada evento, ocorrem alterações ambientais.”

Moradores afirmam que, além de causarem transtornos por causa do barulho, os eventos deixam um “rastro de lixo”. “Já tirei sozinho da água latas, sacolas e outras tralhas que ficaram na represa”, relata o empresário Michel Tollmer, vizinho do terreno.

Temendo degradação, duas entidades de proteção, a ONG Fiscais da Natureza e a Sociedade de Benfeitores de Interlagos, vão procurar o MPE, cobrando o fim dos eventos no local. “Os ônibus estacionados derramam óleo na represa e as margens ficam cheias de lixo”, reclama a diretora da Fiscais da Natureza, Angela Alves, que noticiou a situação em dezembro à ouvidoria municipal.

Segundo a Subprefeitura de Capela do Socorro, os eventos no local são “pequenos”, nunca ultrapassaram 5 mil pessoas e, por isso, não trazem danos à represa. “Serve até para mostrar à população essa área isolada da cidade”, defende o subprefeito de Capela do Socorro, Valdir Ferreira.

Ainda assim, para definir diretrizes para realização de eventos no local, foi marcada uma reunião entre entidades, Subprefeitura e SPTuris, para buscar “impacto zero” de interferência no entorno. A Assessoria de Imprensa do padre Marcelo Rossi não foi localizada para comentar a localização escolhida.

Data: 10/5/2010
Fonte: Estadão