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Ser Pai

 
Prof. Anísio Renato de Andrade

Ser pai… é ser fotógrafo. Pelo menos, tenho sido desde que o meu filho nasceu.

Mas, falando sério:

-Ser pai é ter a honra de participar no surgimento de um novo ser humano. É um dom divino.

-É também ter a responsabilidade de dar todo o suporte possível e necessário para que o filho cresça e amadureça.

– É estar presente.

– É ensinar.

– Dar exemplo.

– Amar.

– Ser pai é renunciar, muitas vezes, a muitas coisas, em prol dos filhos. Esta é uma forma de investimento, cujo retorno o pai nunca espera para si mas para os próprios filhos.

Um personagem bíblico que desempenhou de modo especial esse papel foi José, marido de Maria. Jesus não foi gerado por ele. Era filho de Deus. Contudo, José assumiu a paternidade como era esperado por todos, mesmo porque as pessoas não sabiam da divina concepção.

A ação de José como pai ficou evidente quando Herodes mandou matar todos os meninos com idade até 2 anos. Então, um anjo falou com José, mandando que ele fosse para o Egito. É interessante observarmos que o anjo poderia ter falado a Maria, mas não o fez. Sabemos, portanto, que, mesmo diante de Deus, José tornou-se responsável pelo menino Jesus. Aquela situação é semelhante à que acontece em muitos lares, onde pais e mães adotivos geram no coração os filhos que não tiveram.

José era um pai conectado ao mundo espiritual em favor de sua família. Ele ouvia a mensagem de Deus e obedecia. Levantou-se imediatamente, sendo ainda noite, e dirigiu-se ao Egito, numa viagem árdua, afim de proteger o menino Jesus (Mt.2.13-15, 19-22).

Nós que somos pais, devemos estar conscientes de que, antes de serem nossos, os filhos pertencem a Deus. Temos a grande responsabilidade de cuidar deles, sabendo que prestaremos contas do que fizermos.

Assim como Herodes fez, Satanás tem atacado com fúria as nossas crianças, procurando matá-las. Deus poderia ter realizado um milagre, de modo que Jesus ficasse invisível diante dos inimigos, mas não foi assim. A responsabilidade dos pais não pode ser transferida para Deus. José precisava tomar atitudes certas e rápidas para livrar o menino da morte. Nós também precisamos estar vigilantes, pois o mundo está cheio de armadilhas para destruir nossos filhos. Ensinando-os no caminho do Senhor, estaremos colocando-os a salvo e, mesmo quando atingirem a idade de serem responsáveis por si mesmos, suas personalidades estarão marcadas por virtudes que produzirão bênçãos nesta vida e na eternidade.

Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv.22.6).

Apesar da nossa imperfeição, devemos buscar o melhor desempenho da função paterna, pois é através de nós que os nossos filhos terão uma idéia, certa ou errada, de como é Deus, o Pai celestial.

Neste dia dos pais, queremos honrá-los e homenageá-los, pedindo a Deus que os abençoe com toda sorte de bênçãos.


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Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

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