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Eleitores americanos vetam leis islâmicas em decisão judicial

 

PROIBÍDO CONSULTAR A SHARIA NOS EUA

Com mais da metade dos votos, os eleitores de Oklahoma aprovaram uma emenda que proíbe os juízes estaduais do estado de consultar a lei islâmica para decidir casos.

A Pergunta Estado Referendo 755, pedindo que os residentes de Oklahoma alterem o 7º artigo da Constituição do Estado de proibir os tribunais do estado de usarem ou mesmo considerarem a lei da Sharia quando se pronuncia um processo judicial, passou com 70 por cento dos votos, segundo assessores.

O ex-deputado republicano Duncan Rex, o defensor do referendo, elogiou aprovação da emenda como um ataque preventivo contra o que ele chama de "juízes ativistas."

Duncan acredita que os tribunais americanos estão cada vez mais consultando a Sharia para decidir questões relativas à comunidade muçulmana dos EUA. O recém-eleito procurador distrital chama essa prática de "grosseiramente inadequada."

"Eu acho que o benefício deste referendo será sentido em outros estados afogando-se em juízes liberais," disse Duncan.

Professor de Leis da Universidade de Fordham, Jim Cohen, disse à ABC News que ele acredita que o Estado está ultrapassando seus limites.

"Nosso sistema federal e estadual [estão] em parte regulado pelo conceito de separação de poderes. Está longe de ser claro que o legislador de Oklahoma possa restringir o que um ramo separado do governo pode considerar em termos de fazer o seu trabalho," disse ele.

Ele disse à ABC que referências à lei da Sharia em questões legais são "raras."

Outros temem que, mesmo a menor confiança na lei islâmica pode abrir a porta para os tribunais da Sharia e prática na América.

Paul Estabrooks, especialista sênior em comunicação do grupo de vigilância da perseguição cristã Open Doors, concorda que a lei da Sharia, uma vez introduzida, irá levar aos humanos verdadeiros desafios.

"É uma espécie de velho ditado que uma vez que o camelo fica com a cabeça dentro da tenda, não vai demorar muito para que ele esteja completamente lá dentro. Muitas pessoas temem isso,” disse ele.

Estabrooks salientou que a sharia permite o tratamento desproporcional de mulheres e de perseguição religiosa.

"Uma das implicações da lei da Sharia é que quando alguém abandona a fé do Islã, torna-se apóstata e é punível com a morte pela lei islâmica," afirmou.

Dr. Bill Wagner, autor de Como o Islã Planeja Mudar o Mundo (How Islam Plans to Change the World), diz que a Sharia, que significa caminho ou o caminho para o charco no deserto, é visto pelos Muçulmanos como uma forma dedicada utópica da vida.

"Muçulmanos devotos sentem que é seu dever viver sob este sistema. Eles são autorizados a viver sob outros sistemas, se eles são uma minoria. Mas [eles] devem tentar instituir a Sharia para si o mais rapidamente possível," explicou Wagner.

Ainda assim, ambos Wagner e Estabrooks acreditam que a alteração é prematura.

"Em Oklahoma não há perigo de uma tentativa de trazer a Lei Sharia para os próximos anos, mas sinto que quando os Muçulmanos obtenham uma maioria em algumas áreas, se tornará um grande problema," disse Wagner.

Se Sharia se torna uma questão importante, diz Wagner, os Cristãos devem estar preparados para tomar uma posição.

Data: 5/11/2010 09:12:57
Fonte: Christian Post

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Viúva cristã pleiteia custódia em tribunal da sharia

 

NIGÉRIA (27º) – Rhoda Yakubu, com seus 50 anos, é uma cristã consagrada do vilarejo de Bingel, em um dos doze estados no norte da Nigéria, governados pela sharia¹ . Ela é viúva e tem a guarda de 18 crianças, das quais 11 são menores. Devido a seu falecido marido, Mal Yakubu Suleman, ter se convertido ao islã antes de sua morte, Rhoda foi levada a um processo judicial da sharia para forçá-la a desistir da custódia de seus filhos menores, para que sejam criados como muçulmanos. Mas, a despeito de ser muçulmano, Mal fez Rhoda prometer, antes de sua morte, que ela continuaria a criar seus filhos no amor de Cristo.
Rhoda foi a primeira esposa de Mal. Ambos eram cristãos quando casaram e estiveram juntos por várias décadas. Mal, quando moço, trabalhou como um chef de cozinha para um missionário canadense. O patrão de Mal deixou nele uma impressão duradoura, daí sua receptividade ao Evangelho. Foi nessa época que Mal veio a professar Cristo. Mas cerca de 20 anos atrás, quando o missionário deixou a Nigéria em definitivo, Mal se converteu ao islã.
Ele se casou com a segunda e a terceira esposas, ambas muçulmanas. Entre as três esposas, Mal teve 18 filhos. As outras duas tinham grande respeito por Rhoda e honraram o desejo de seu marido de que ela criasse seus filhos de acordo com os princípios cristãos. Mais tarde, a segunda e a terceira esposas aceitaram o cristianismo, embora uma delas tenha se divorciado de Mal para se casar com outro homem.
Há dois anos, Mal adoeceu. Após um longo período acamado, ele chamou Rhoda para pedir-lhe perdão e encorajou-a a permanecer firme em sua fé cristã. Ele também lhe pediu que orasse por ele e prometesse cuidar de todos os seus filhos, incluindo os que teve com outras esposas. Ele instou-a a não se deter pela oposição que provavelmente receberia por parte da família dele.
A morte de Mal, em 21 de novembro de 2008, acarretou grandes obstáculos para Rhoda, a outra viúva e os outros filhos. 
Logo após sua morte, a família de Mal apareceu e reivindicou a guarda dos filhos menores. Eles afirmaram que essas crianças eram de sua responsabilidade até então, uma vez que seu pai morrera um muçulmano. O irmão de Mal trancou sua despensa e confiscou as chaves. Exigiu assim que as crianças fossem entregues a seus parentes muçulmanos.
Parece que a família muçulmana de Mal não apenas guardava mágoa contra Rhoda por causa de sua crença, mas especialmente por criar os filhos de seu irmão segundo a fé cristã.
Entretanto, os filhos adultos e a segunda esposa apoiaram Rhoda. Ela, junto com seus filhos adultos Yusuf e Samaila recusaram-se a entregar os filhos mais novos. O chefe do distrito da região interessou-se pela questão e mandou chamá-los a seu palácio. Ele alertou Rhoda para entregar os 11 filhos menores para seus cunhados ou iria enfrentar a fúria do tribunal da sharia.
Rhoda, Yusuf e Samaila ouviram o alerta do chefe do distrito, mas recusaram-se a ceder. Como consequência, o caso foi despachado para o tribunal da sharia na área. Na audiência, Rhoda e Yusuf declararam que eram cristãos e, portanto, era ilegal serem julgados de acordo com a legislação da sharia. Mas o juiz admoestou-lhes para que cooperassem. Ele afirmou que o caso de Rhoda era de interesse do tribunal da sharia, uma vez que o falecido pai dos menores era muçulmano.
Este caso tem se prolongado no tribunal da sharia por mais de um ano. A despeito da batalha da família muçulmana para ganhar a custódia dos filhos de Mal, Rhoda e seu filho mais velho Yusuf não cederam. Um dos Mallams²  e irmão de Mal que compareceu aos procedimentos judiciais advertiu publicamente a Yusuf para não resistir às ordens do tribunal ou iria certamente sofrer as consequências. Dentro de uma semana, Yusuf morreu misteriosamente. A causa de sua morte permanece desconhecida.
A comunidade muçulmana apoiou a reivindicação de custódia contra Rhoda. Alguns membros até a ameaçaram, caso ela se recusasse a cumprir com as exigências de seus cunhados.
A esmagadora presença muçulmana nas audiências de Rhoda no tribunal ameaçou despertar emoções de desespero. Rhoda e Samaila foram encorajadas quando representantes de Portas Abertas, juntamente com pastores da comunidade local, compareceram aos procedimentos judiciais para mostrar solidariedade a elas. 
“Minha alegria é sempre de que o Senhor Jesus nunca nos abandonará”, disse Samaila.
Rhoda, a segunda esposa e os 11 filhos mudaram-se desde então por questões de segurança. Eles vivem em um pequeno cômodo e se encontram em circunstâncias desesperadoras. A Portas Abertas visitou a família para ministrar a eles. Além de pagar pelos serviços de um advogado cristão, também entregamos ajuda de emergência na forma de alimento, roupa, aluguel e taxas escolares. A família ficou tão estupefata de gratidão pelo apoio que explodiu em lágrimas. Foi impossível para nossos representantes não chorar.
A despeito das dificuldades, a família permanece esperançosa.
“Somos muito fortes. O Senhor e suas orações têm sido nosso segredo. Este processo tem nos ensinado a confiar mais em Deus e a depender exclusivamente de Suas promessas. Que o nome de Deus seja glorificado! Estou contente que Cristo em mim é maior do que o mundo. Eu vencerei”, testemunhou Rhoda. Portas Abertas compreende que Rhoda apreciará encorajamento e pede aos que apoiam sua causa para escreverem para ela (veja as orientações abaixo).
Motivos de Oração:
1. Ore para que a vontade de Deus seja feita no caso judicial de Rhoda e para que se faça justiça.
2. Ore pelo conforto e consolo de Rhoda e sua família enquanto choram a morte de seu filho Yusuf.
3. Ore pela provisão de Deus em suas necessidades físicas e para que continuem a depender dele para terem força e persistência.
Escreva para Rhoda Yakubu!
É extremamente importante que você siga as orientações abaixo. Qualquer correspondência que fugir às regras será descartada.
• Escreva apenas em inglês (aqui você encontra mensagens em inglês). Você pode incluir um ou dois versículos das Escrituras – neste caso, inclua a referência bíblica.
• Envie apenas cartões, não cartas. Você também pode mandar cartões-postais ou desenhos infantis. No caso de cartão-postal, não coloque seu endereço. Seu nome e país são suficientes.
• Escreva de forma legível, em preferência com letra de forma.
• Se você for encorajar seus filhos ou crianças de sua igreja a desenhar, tenha certeza de que os desenhos não fazem alusão à violência. Desenhos desse tipo não serão enviados.
• Se puder, envie selos, que serão mais interessantes do que apenas um envelope com o carimbo postal.
• Não mande dinheiro nem presentes.
Rhoda Yakubu e família
A/C Missão Portas Abertas
Caixa Postal 12.655
CEP 04744-970
São Paulo – SP

Fonte: Portas Abertas