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Culto à Celebridade Paul McCartney: a ‘Religião da Sociedade de Consumo’

 

Por Amanda Gigliotti|Repórter do The Christian Post

O cantor ex-Beatle Paul MacCarney fará mais uma apresentação no dia 22 de maio no Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, depois de ter se apresentado duas vezes em São Paulo e em Porto Alegre em novembro do ano passado. O músico retorna ao Rio depois de de 19 anos dos lendários shows no Maracanã.

Paul McCartney continua vivenciando grande popularidade entre os seus fãs que o chegam a compará-lo com “Deus.” Será que a cultura pop e os valores temporais ganharão da religião?

Adolescentes e jovens adultos seguem dando os seus testemunhos sobre o cantor como no show de São Paulo de 2010. Excitados e sem palavras para dizer sobre ele, eles ao menos tentam dizer que ele é um “fenômeno.” Culto à celebridades?

“Ele é Deus para mim, ele é tudo,” foi a declaração de uma adolescente em um vídeo de Paul McCartney divulgado no Youtube, em que ele faz saudações aos cariocas.

Na época do show no Maracanã, o cantor atraiu para 184 mil pessoas, chegando a ser o maior público pagante em um concerto de rock em estádio da história.

Na época de auge “beatlemania” as pessoas tratavam os integrantes do grupo Beatle, incluindo os seus colegas John lennon, Ringo Starr e George Harrison como salvadores com poderes religiosos. As pessoas faziam cultos à celebridade, como por exemplo no passado McCartney testemunhou dirigindo um trator uma mulher jogando seu filho deficiente na frente e quando entregue de volta pelas mãos de Paul, a mulher começou a gritar “ele ficou melhor, ele ficou melhor!”

Tentando lidar com situação em que os fãs fazem cultos aos artistas, uma das frases de Lennon foi, “Eles empurram para você como se você fosse o ‘Cristo’ ou algo asim, como se houvesse alguma aura sobre você que vai passar para eles. Parecia que estávamos cercados de deficientes e cegos o tempo todo, e quando passávamos pelos corredores, eles iam nos tocando.”

Interessantemente, uma das coisas que muitas celebridades declaram quando chegam no augue da fama a exemplo de John Lennon antes de ser baleado por seu fã é, “Eu não sou nada perfeito ou qualquer outra coisa e eles tem que saber disso.”

A popularidade das celebridades é tanta que chegam a ser comparados com Cristo.

Em princípios deste ano, pesquisa entre estudantes sobre quem seria um modelo a seguir para os jovens, Obama foi tão votado quanto Jesus Cristo. Além deles, os adolescentes citaram outras pessoas famosas e entre elas incluia Paul McCartney.

O presidente do grupo de pesquisa Barna, David Kinnaman, comentou nessa época que a fé e a religião não tem um papel grande na escolha dos modelos na opinião dos adolescentes.

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Caio Fábio questiona presença da religião no mundo

 

     Em seu site Caio Fábio postou um artigo onde aponta a presença das religiões e as suas influências em diversas situações correntes no mundo. Caio diz que vê as religiões como lei e que nenhuma lei é mais poderosa do que aquela que se impõe em nome de algum Deus, seja Ele qual for.

     Artigo:

Assistindo às notícias do mundo, em quase todas elas a religião está presente. Os temas vão de Israel ao Vaticano, do islamismo aos radicais de direita religiosa americanos. Bin, Sharom, Bush, Saddam, Papa.

Todos estão certos de suas certezas…Não há soluções humanas possíveis! No centro dos piores conflitos está a Religião! Ora, onde há religião nunca há paz!

     É verdade que as guerras habitam na carne. Mas a carne adora se expressar pela Lei. E nenhuma Lei é mais poderosa que aquela que se impõe em nome de algum “Deus”. Seja qual for o “Deus”.

     O Cristianismo está no centro dessas calamidades, em companhia do Judaísmo e do Islamismo.

     Trata-se do Triângulo das Bermudas onde todas as esperanças desaparecem no mundo presente.

     É verdade que as Forças Econômicas também são poderosas quanto a incitar a guerra. Mas os homens de negócio dão tanto valor ao dinheiro que acabam se entendendo.

     É mais fácil unir o mundo em nome do Dinheiro que em nome de um outro “Deus”.

     O Dinheiro é “liberal”, negocia. A Religião, não. Por isso é que na Nova Jerusalém não há nenhum “santuário”. João procurou e não achou nenhum…

     A Religião só conhece a união entre os absolutamente iguais. Os diferentes são sempre inimigos ou seres a serem conquistados para a “clonagem”.

     O problema é que a Terra é habitada por seres diferentes…Ora, para a Religião “paz” significa uniformidade…Se sairmos do Mundo em nossa visão maior, e olharmos apenas para o Brasil, o quadro é o mesmo. O que a Religião estabelece é o partidarismo. Prova disso é que quanto mais cresce a Religião—entre elas a Evangélica—, mais aumenta o preconceito e o espírito de divisão.

     Religião é Babel: torre do homem para marcar seu nome perante “os céus”. Daí só provém confusão. Linguagens que não se fazem interpretar.

     Gente dos “santuários” tem até dificuldade de aceitar—embora esteja escrito—, que na Nova Jerusalém as folhas da Árvore da Vida serão para “a cura dos povos”. Menos ainda conseguem entender que as “nações trarão ações de graças ao Cordeiro” na Nova Jerusalém.

     Já criaram até a categoria dos “sub-redimidos” para explicar porque esses “estranhos” terão acesso à Cidade das Doze Portas, e que permanecem abertas o tempo todo, conforme o Apocalipse.

     Se dependesse de nossas mentezinhas de azeitona, alguém reescreveria os últimos capítulos do Livro da Revelação.

     As portas lá estão abertas demais para o gosto da maioria de nós.

     O estranho é que essa Sociedade Redimida tem uma única fonte de Luz: a do Cordeiro.

     E tem gente que ainda se admira que lá João não viu “nenhum santuário”!

     É claro que não pode haver essas coisinhas por lá. Se houvesse, não seria um lugar de Paz Eterna. Seria apenas a Cidade Amuralhada dos Salvos Presunçosos. Uma Nova Jerusalém Religiosa não seria Nova, seria apenas o Velho Inferno.

     Nesse caso, não precisaríamos esperar para chegar lá. Bastava que todos nós nos uníssemos e mudássemos para a Jerusalém Terrestre.

     Não! Nada disso! Basta ficarmos Aqui. Basta continuarmos a ser esses robôs religiosos.

     O Inferno é profundamente religioso…Diabo é Divisão! Quem tem Religião tem o quê? União ou divisão?

     No Oriente Médio é onde superabundam as Religiões. As guerras também. E todos se dizem filhos de “Abraão”. Jesus disse que os que guerreiam em nome da genealogia religiosa são “filhos do diabo” (João 8).

     Paulo disse que a Jerusalém Terrestre—essa dos jornais—é a Cidade da Escravidão. Gálatas Quatro!

     Todos os seus filhos—filhos da Religião; filhos de Hagar, gerados na escravidão religiosa—, são os que dividem o mundo e a humanidade, em nome de “Deus”.

     Quanto mais Religião, mais guerras haverá. Religião deveria ser Re-ligação…

     É sempre assim: usa-se o termo apenas para iludir os propósitos do coração. Nesse caso, o que prevalece é o desejo de “separação”.

     Se Religião fosse algo bom, a Nova Jerusalém teria o Templo Maior.

     Lá, todavia, a Vida acontecerá ao Ar Livre.

     Sua Luz é o Cordeiro.

     Heresia é pensar diferente.

     Quem não concordar comigo, fique à vontade. Mas não diga que não é exatamente isso que a Palavra diz que será o futuro quando a Redenção Total se manifestar.

Data: 19/7/2011 09:34:00
Fonte: site Caio Fábio