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Por que os pastores estão cometendo suicídio?

Cerca de um terço dos pastores lutam contra a depressão


           Por que os pastores estão cometendo suicídio?

O Brasil é o oitavo país com maior número de suicídios no mundo, segundo ranking divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2014. Levantamentos mais recentes dão conta que nos últimos dez anos, o número de suicídios no país tem aumentado. A taxa aumentou 60% desde 1980.

Segundo a psiquiatra Maria Dilma Alves Teodoro, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília (APBr), entre 2000 e 2012 houve um aumento de 10,4% na quantidade de morte por suicídio, sendo mais de 30% em jovens. Estima-se que, até 2020, haverá um incremento de até 50% no número anual de mortes por suicídios.

“Isso tudo equivale a aproximadamente 32 casos por dia, 1 a cada 45 minutos, levando em consideração que a gente ainda tem a subnotificação e essa subnotificação está muito vinculada ao preconceito com relação ao portador de algum transtorno mental”, afirmou Teodoro em uma audiência pública no Senado sobre o tema.

O Atlas da Violência 2017, lançado em junho pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apresenta números parecidos. O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e que participou dos estudos Atlas, faz um alerta.

“É como se os suicídios se tornassem invisíveis, por serem um tabu sobre o qual mantemos silêncio. Os homicídios são uma epidemia. Mas os suicídios também merecem atenção porque alertam para um sofrimento imenso, a ponto de fazer a pessoa tirar a própria vida”, destaca.

No Brasil não há estudos profundos sobre essa questão entre os evangélicos. De acordo com um estudo da Lifeway Research, feito nos Estados Unidos em 2015, 44% dos evangélicos acreditam que o suicídio é uma “decisão egoísta” e 32% disseram que os suicidas vão para o inferno.

De fato, nem os pastores estão imunes ao aumento das taxas de suicídio. Chuck Hannaford, psicólogo clínico que trabalha com a Convenção Batista do Sul, relevou ao The Gospel Coalition que identificou um aumento na taxa de suicídios de pastores durante seus 30 anos de prática. Ele acredita que esse número continuará a aumentar.

“Ser pastor é um trabalho perigoso”, assevera. “Especialmente em certos círculos evangélicos, onde há uma orientação teológica reducionista, você encontra pastores que veem a depressão ou processos de pensamento negativos como problemas estritamente espirituais”. Uma pesquisa da LifeWay descobriu que 48% dos evangélicos acreditam que a oração e o estudo da Bíblia são suficientes para alguém superar uma doença mental.

Ao mesmo tempo, o Instituto Schaeffer, aponta que “35% dos pastores lutam constantemente contra a depressão, 43% se dizem estressados, 34% sentem-se “sempre desencorajados”, 24% acham que seu trabalho tem efeito negativo na família e 58% dizem não ter amigos bons e verdadeiros. Cinquenta por cento lidam com algum prolema de saúde e mais da metade (52%) sentem-se incapazes de satisfazer as expectativas da igreja.

Para Hannaford, “Os pastores são muito duros consigo mesmos, muitas vezes julgando-se por pecados de omissão. Mas eles não consideram os efeitos da queda no mundo, afinal a Queda de Adão comprometeu tudo, incluindo o cérebro”.

O psicólogo que trabalha com pastores destaca que “Qualquer um de nós sabe que todos os discípulos tinham problemas, mas Jesus os usou. Olhe para os heróis do Antigo Testamento, todos eles tinham vidas bagunçadas em algum momento”.

Parte do problema é que a igreja separou o cuidado do corpo, da alma e do espírito, disse Hannaford. “Nos dias da Reforma ou na tradição puritana, o pastor era consultado para qualquer doença e tinha um pouco de experiência em todas as áreas. No mundo moderno, o médico trata o corpo, o psicólogo trata a mente, e o pastor trata do espírito. Só que essa separação pode levar a problemas sérios, pois o espiritual, o emocional e o físico se afetam mutuamente”, avalia.

No Brasil, o missionário Marcos Quaresma, que trabalhou com a SEPAL já tratou essa questão. Psicólogo com formação também em teologia, ele afirmou que “a causa mais comum noticiada para o suicídio de pastores e líderes, é a depressão associada a esgotamento físico e emocional, traições ministeriais, baixos salários e isolamento por falta de amigos”.

Quaresma, que trabalha com líderes há anos, diz que, via de regra, “pastores têm poucos amigos, e às vezes nenhum… Muitos querem mostrar que possui êxito no exercício ministerial. Entretanto, quando a conversa é íntima, o sofrimento se revela. Boa parte está cansada, desanimada, chateada com a igreja e com a liderança. Muitos possuem dificuldades no cuidado com a família e as finanças de alguns estão desequilibradas”.

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Evangélica, apresentadora Monique Evans assume affair homossexual com a DJ Cacá Werneck

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas – gnoticias.com – em 23 de fevereiro de 2015

Evangélica, apresentadora Monique Evans assume affair homossexual com a DJ Cacá WerneckA apresentadora Monique Evans, evangélica, teria assumido um caso com a DJ Cacá Werneck durante o carnaval do Rio de Janeiro.

Sites de celebridades publicaram fotos e declarações da ex-modelo ao lado de Cacá e enfatizaram que a proximidade da dupla chamava a atenção dos foliões que compareceram ao Desfile das Campeãs.

“As duas não se desgrudaram no camarote da [cervejaria] Devassa, na Sapucaí, e até trocaram beijos para os fotógrafos”, noticiou o portal iG. Evans disse que não está namorando a DJ, mas que estariam apenas curtindo: “Estou no meu melhor momento. Cacá me tirou da depressão”, afirmou a apresentadora.

Antes do carnaval, Monique Evans negou que estivesse namorando a colega DJ, mas disse que estava em um relacionamento: “Vocês não precisam saber quem. Tive uma fase em eu falava para burro e sempre que falava dava tudo errado. Agora ninguém precisa saber e vamos ver se assim dá certo”.

Agora, porém, já não esconde mais o relacionamento homossexual: “Muita gente está falando do namoro. Eu não ligo pra isso. A gente dá até selinho e já se chama de amor. Ela me ajudou na depressão. Isso é felicidade. Felicidade faz isso com a gente”, disse, chamando atenção para o fato de ter emagrecido 10 Kg recentemente.

Evangélica?

Em dezembro de 2013, a apresentadora participou de um culto na casa do cantor e pastor Kleber Lucas, levada pela ex-modelo e colega Marinara Costa. À época, após um desentendimento com a filha, Bárbara, Monique havia entrado em depressão e chegou a se internar numa clínica psiquiátrica para se tratar depois que tentou suicídio.

Meses depois, usou as redes sociais para mostrar uma tatuagem de um rosto atribuído a Jesus erecebeu diversas críticas de seus seguidores.

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O cristão perde a salvação ao cometer suicídio? Teólogo comenta

A base bíblica sobre o suicida não cita se a condenação inclui quem aceitou a Cristo como Salvador

por Leiliane Roberta Lopes

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O cristão perde a salvação ao cometer suicídio? Teólogo comentaO cristão perde a salvação ao cometer suicídio?

Há diversas teorias e estudos a respeito dos pecados que nos levariam a perder a salvação. Uma delas se refere ao suicídio. Um cristão comete suicídio? Se ele cometer perderá a salvação?

O pastor Miguel Núñez, da International Baptist Church, escreveu um artigo comentando o assunto e colocando diferentes linhas de pensamento para tentar chegar a uma conclusão plausível sobre o tema.

Na ótica do pastor, é impossível afirmar que ao cometer suicídio o cristão não teve tempo de se arrepender, pois isso também vale para qualquer outra pessoa que morre repentinamente sem ter tempo para se redimir de seus pecados.

“Ninguém morre sem pecado, porque não há nenhum instante em nossas vidas em que o ser humano está completamente livre do pecado”, pondera o pastor.

Núnez faz uma série de questionamentos que nos leva a pensar sobre o assunto, uma vez que biblicamente falando é possível que um cristão cometa qualquer pecado, inclusive o suicídio.

“Pensamos que o suicídio é um pecado grave, porque atenta contra a vida humana. Mas já estabelecemos que um crente é capaz de eliminar a vida humana, como o fez Davi. Se eu posso fazer algo contra alguém, como não conceber que posso fazê-lo contra mim mesmo? Essa é a nossa posição”, escreveu.

A conclusão do pastor é que não é possível dizer com clareza o que acontece com o cristão que se suicida. O conselho dado é que passamos a estudar mais sobre a salvação que é mais importante do que o suicídio. Leia na íntegra no site do Ministério Fiel aqui.