Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post
Um pastor da igreja Assembleia de Deus, em Buseresere, na Tanzânia, África, foi degolado durante conflitos religiosos entre cristãos e muçulmanos.
-
(Foto: IRIN)
Consequências dos conflitos de motivação religiosa em Geita, na Tanzânia.
O homem foi identificado como Mathayo Kachili, informou o porta-voz do Escritório de Polícia Regional da região de Geita, Denis Stephano.
De acordo com Denis, diversos conflitos se iniciaram em Geita quando líderes muçulmanos exigiram o fechamento de açougues de cristãos na reigão.
Em um ataque a um açougue, os muçulmanos atacaram os cristãos com paus e facões. O pastor Kachili foi atingido e decapitado durante o ataque.
Stephano diz que muitos saíram feridos e foram levados ao hospital em estado grave.
O Chato Comissário do Distrito (DC), Rodrigo Mpogolo, clamou por tolerância religiosa entre os crentes das duas religiões.
No ano passado, o Ministro de Estado, Stephen Wassira, também pediu por tolerância.
O corpo do pastor Kachili é mantido dentro do necrotério do hospital de Buseresere.
A Tanzania é um país tradicionalmente tolerante com relação à religião, mas tem mudado o seu quadro em algumas regiões, principalmente de maioria muçulmana.
Não há um relatório preciso sobre a população religiosa por ordem do governo desde de 1967. Entretanto, segundo a United States Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor, a população cristã é de aproximadamente 62%, enquanto que a muçulmana é de 35%.