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CATÓLICOS PODEM CRIAR PASTORAL GAY

 

Após polêmica Igreja no PR estuda criação da Comissão da Diversidade

Por: Redação Creio

foto - bandeira gay com cruz

Após a polêmica envolvendo o trabalho da artista plástica Elisa Riemer, que produziu um cartaz virtual para divulgar a Parada LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de Maringá, marcada para 20 de maio, com a catedral da Igreja em Maringá, o arcebispo da cidade declarou que estuda criar a Pastoral da Diversidade.

A declaração foi dada durante reunião entre o representante do movimento gay e o arcebispo dom Anuar Battisti da cidade de Maringá. “Dom Anuar nos disse que a preocupação maior deve ser contra a violência e não contra o movimento. Ele ficou comovido e nos deu um indicativo para a criação da Pastoral da Diversidade em Maringá”, afirmou o líder do movimento gay.Caso a pastoral seja criada, ela será a primeira iniciativa oficial da igreja para trabalhar diretamente no combate a homofobia.

No cartaz a imagem da luz usando a catedral da cidade como prisma e explodindo em cores do arco-íris irritou católicos da cidade e o arcebispo dom Anuar Battisti, que, ontem, no seu blog, lamentava “o uso dado ao cartaz, que confronta com o pensamento e a opinião religiosa da parcela maior da comunidade maringaense”.

    Você concorda com a iniciativa da Igreja Católica do Paraná? Ela enfraquece as iniciativas contra a ditadura gay contra as igrejas cristas? Opine !

Data: 23/4/2012

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Pastora Prega em Boate com Show de Travestis

 

Por Andrea Madambashi|Repórter do The Christian Post

Culto evangélico inusitado é realizado na famosa avenida Corrientes, em Buenos Aires, Argentina, em uma casa com letreiros em neon e fotos de mulheres semi-nuas em propagandas de musicais em cartaz.

O culto “Pregando entre Plumas e Strass” que mais parece um show de talentos evangélicos é conduzido por Mabel Gebel. A programação começa com adoração feita por suas filhas seguido de uma apresentação humorística com o porteiro da casa.

Depois da adoração, a introdução surpreende quando travestis aparecem para fazer um show caribenho acompanhada de dois dançarinos de short curto e sem camisa. Eventualmente, os travestis terminam seminus.

Gebel, a pregadora, veste um vestido preto e possui uma capa cintilante enquanto abre o culto às 22h. “Deus ama a todos sem distinção”, ela diz com crítica a muitos evangélicos que, segundo ela, têm preconceito contra os homossexuais.

A noite termina com um atendente do culto, fantasiado de Evita Perón, com uma peruca longa e vestido longo, cantando “Don’t cry for me, Argentina”.

Um teólogo brasileiro Augustus Nicodemus Lopes comenta sobre o assunto ao The Christian Post, e afirma que esse método de aproximação às pessoas pode comprometer a integridade da mensagem da Bíblia se não for conduzido com sabedoria.

Nicodemus justifica que, em primeiro lugar, a igreja não deve ter uma “clientela exclusiva” ou seja, com foco para apenas um determinado grupo da sociedade, seja ele de homossexuais ou de qualquer outra minoria.

“Isso vai contra o ensino do Novo Testamento. A Igreja no período do Antigo Testamento era voltada para um determinado grupo. Com a vinda de Cristo, ela agora se volta a todos, homens e mulheres, velhos e moços, cultos e ignorantes, pobres e ricos”.

Segundo o teólogo, em Cristo todas as distinções já terminaram e a igreja deve ser o lugar em que indistintamente todas as pessoas são “recebidas, ouvem o Evangelho e são chamadas ao arrependimento”.

Em segundo lugar, ele alerta que no processo de contextualização da mensagem cristã na culturamoderna, a igreja deve cuidar para não diminuir os requerimentos do Evangelho e não apagar a linha que separa a igreja do mundo.

“Jesus disse que a gente tem que ser sal da terra e a luz do mundo. Ele estava enfatizando o caráter radical da igreja e para que o sal funcione, ele tem que ser distinto da comida”, disse ele ao CP. E completou . “A igreja é mais eficaz quando ela é claramente distinta do mundo. Esse tipo de abordagem pode comprometer a integridade do Evangelho”.

Em terceiro lugar, Nicodemus afirma que a igreja deve passar “a mensagem do arrependimento”. “O arrependimento significa mudança de vida, de atitude”. Nicodemus, entretanto, não acredita, pelo que se lê nas notícias, que naquele lugar esteja sendo pregado a necessidade de arrependimento e de mudança de vida entre as pessoas.

Com relação à crítica de que os evangélicos possuem discriminação contra os homossexuais, ele diz que isso procede apenas em parte, pois se há quem ofenda e desrespeite os homossexuais como pessoas, por outro lado existem aqueles que expõem o homossexualismo como pecado sem usar linguagem desrespeitosa ou ofensiva.

“Não podemos discriminar o homossexual, por outro lado o homossexualismo vai contra o que a Bíblia ensina e isso tem que ser dito. Mas, podemos dizer isso de uma forma amorosa, respeitosa sem ofender as pessoas. E isso não é somente sobre o homossexualismo mas para tudo que é contra os padrões bíblicos”.

Para concluir, o teólogo brasileiro urge que os líderes evangélicos e pastores se lembrem que o homossexualismo é um pecado como qualquer outro e urge para o arrependimento.

“A Bíblia não diz que o homossexualismo é o maior dos pecados e anuncia que não é só o homossexual que precisa de redenção, arrependimento, de perdão, de mudança de vida. Incrédulos, moralistas, religiosos, todos eles precisam se arrepender e crer no Senhor Jesus Cristo para serem salvos”.

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Governo lança campanha Rio sem Homofobia nesta segunda-feira

 

Decreto regulamenta uso do nome social por travestis e transexuais

Rio lança campanha contra a homofobia

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, juntamente com o secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, e com o superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos, Cláudio Nascimento, lançam a campanha publicitária do Programa Rio sem Homofobia na manhã desta segunda-feira (16).

A cerimônia também marcará a assinatura do decreto de reconhecimento e regulamentação do uso do nome social por travestis e transexuais na administração pública do Estado. Além disso, também será apresentado o caderno de ações e metas 2011-2014 do Programa Rio sem Homofobia, segundo o secretário Rodrigo Neves.

– A vitória obtida no Supremo Tribunal Federal, do reconhecimento da união estável de pessoas do mesmo sexo, foi uma luta que começou aqui. É um orgulho para o Estado, mas temos que avançar ainda mais. Neste sentido, esta cartilha que iremos lançar será fundamental para que a população do estado saiba tudo o que já foi feito no combate à homofobia e em defesa dos direitos LGBT, além de acompanhar o que está em vias de ser posto em prática.
Cláudio Nascimento concorda:

– É uma data histórica. O governador Sérgio Cabral tem dado provas de que governa para todos e todas sem qualquer tipo de distinção, principalmente tratando-se de orientação sexual e identidade de gênero. Esta iniciativa do governo é um grande passo para o combate à homofobia e a promoção da cidadania LGBT, contribuindo para a mobilização de corações e mentes a fim de construir uma sociedade de paz.

Campanha Rio sem Homofobia

A campanha terá peças comunicacionais como spots para rádio e filmes para TV, cartazes, outdoors, busdoors, mobiliário urbano, folhetos; um website e produtos específicos para a web e itens promocionais tais como camisetas, barracas de praia e blocos são algumas das sugestões que integram o plano de mídia desenvolvido.

A campanha vai reforçar a mensagem contra a homofobia mostrando lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais como cidadãos comuns.