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CAIO FÁBIO: GONDIM SE PERDE NA FÉ

Foto - Ricardo Gondim e CAio FabioLíder ataca textos de Ricardo Gondim sobre tsunami no Japão

Por: redação Creio

     As declarações do pastor Ricardo Gondim sobre o terremoto que devastou o Japão no dia 11 de março chamaram a atenção de Caio Fábio. Caio resolveu se manifestar sobre o texto ‘Será que Deus está mesmo no controle’, onde entende-se que Gondim tira a responsabilidade de Deus sobre o controle do mundo.

     Foi através da internet que Caio Fábio teve acesso às mensagens que o pastor da Igreja Betesda andou divulgando pelo twitter. Caio Fábio expressou seus ânimos e sentimentos no programa de TV, lembrando aos telespectadores que conheceu Gondim quando ele era “ultra pentecostal” e que ao longo do tempo foi mudando de atitudes e acabou se perdendo no caminho.

     “Eu acho que o Ricardo Gondim se perdeu. O Ricardo é um cara bipolar, eu o conheci pregando, dançando e com o mesmo moralismo do Jimmy Swaggart“, diz Caio Fábio no programa da Vem & Vê TV.

     Caio Fábio lembrou também de um texto publicado por Gondim logo após o Tsunami que matou mais de 200 mil pessoas na Indonésia, texto qual defendia a teologia relacional e do processo. “Ele (Ricardo) escreveu um texto patético, onde a própria consciência de Deus se desenvolve junto com a consciência humana”.

     O líder do ministério Caminho da Graça lembra que há algum tempo atrás, em um evento chamado “Teologando”, que aconteceu em São Paulo, Gondim chamou Rubem Alves de “meu herói”. “Um cara que chama um bundão como o Rubens Alves de meu herói está danado, virou um papel higiênico do pensamento e da fé”, disse Caio Fábio.

     O pastor se justifica dizendo que em um programa do Jô Soares, Rubem Alves diz que a fé fazia parte do passado. “Esse é o herói de Ricardo Gondim”, ironiza.

     Fazendo uma comparação nos textos que Gondim vem escrevendo,  o polêmico Caio Fábio, sem papas na língua diz que para de ler para não se decepcionar, já que Gondim perdeu a fé. “Um cara assim perdeu a fé e precisa ter de fato um encontro com o Rei dos Reis”.

     O apresentador do Vem & Vê pergunta como será que o pastor da Betesda lê o livro de apocalipse para dizer que Deus não está no controle do mundo e lamenta que ele tenha caído no humanismo. “Ele ficou um cara entregue aos pensamentos da secularidade, que raciocina com pensamentos de categoria grega sobre Deus. Ele precisa se dar conta que vai chegar uma hora em que ele vai ter a cara esfregada no chão da vida”, diz Caio Fábio.

     “Não falta uma gota de água na casa dele, mas ele está mais angustiado do que os japoneses a respeito de Deus”, fala Caio Fábio que acabada ofendendo Gondim. “Você é um bundão fazendo desperdício da fé”.

     Ainda sem poupar ofensas e xingamentos Caio Fabio continua afirmando que o Gondim não tem profundidade nas palavras. “Você pensa que pensa, mas você é raso como uma praia sem água. Você está com o coração amargurado, enrijecido e escrevendo textinhos que cultuam estética, que acha que pela beleza do dizer Deus se inserirá no seu falar”, conclui Caio Fábio.

     Ouça o áudio completo da participação de Caio Fábio no programa de TV.
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Fim dos Tempos?

 

Por Kátia Mello
[email protected]

“Cerca de 15 minutos antes do terremoto, a bebê começou a chorar. Não parecia haver nada de errado. Tirei-a do berço e tentei acalmá-la, mas ela não parava. Quando a peguei no colo, o apartamento inteiro começou a tremer. Abracei-a e a protegi até o tremor parar – foi quando ela chorou realmente alto. Quando o terremoto parou, ela também parou de chorar.
Parecia que ela sabia que algo ruim estava para acontecer”, conta a brasileira Márcia Fushima, de 33 anos, há 10 morando em Tóquio.
A pequena Aika, de 10 meses, filha de Márcia com o marido Atsuko, parece já saber que, como japonesa, precisa se acostumar com os tremores que castigam o país. O Japão está localizado em uma das áreas de maior instabilidade da Terra: na junção de três placas tectônicas que, ao se movimentarem, geram tremores. O terremoto de 11 de março, que fez Aika chorar alto, alcançou magnitude 9, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) – é o quarto maior do mundo e o maior já registrado no Japão. Seguido dele veio a onda gigante, o tsunami gerado pelo movimento do tremor, que engoliu vilarejos costeiros inteiros ao nordeste do país e dizimou cidades importantes como Sendai, com cerca de 1 milhão de habitantes, que foi atingida por ondas de 10 metros de altura. Até a quarta-feira (16), apenas dois dos 12 mil moradores da pequena cidade costeira de Otsuchi, por exemplo, haviam sido encontrados.
Houve incêndios em grande parte do país, estradas racharam e as redes de energia e telefonia ficaram destruídas, colocando o Japão em um estado caótico nunca antes visto.
Mesmo em um país que se prepara para enfrentar esse tipo de desastre natural desde o grande terremoto de 1923, que matou 140 mil pessoas na região de Kanto, e já teve de lidar com outras catástrofes como os ataques nucleares a Hiroshima e Nagasaki, no fim da 2ª Guerra Mundial (1939-1945). O Japão não pôde evitar os estragos causados pela quantidade descomunal de água vinda do mar, tampouco os efeitos da falta dela: três dos quatro reatores nucleares da usina de Fukushima superaqueceram por conta de panes no sistema de resfriamento (leia mais na página 12), trazendo de volta o pânico de uma contaminação nuclear.
Na última segunda-feira (14), um incêndio no reator número 4 e uma explosão no reator 2 colocaram em alerta a população, principalmente depois que o premier japonês, Naoto Kan, informou que esse incêndio elevou o nível de radiação consideravelmente e que a área isolada fosse ampliada para um raio de 30 quilômetros. Foram detectados também níveis mais elevados de radiação em Tóquio e a orientação era para que as pessoas ficassem dentro de suas casas, o que colocou parte da população em pânico. O que se viu, na terça-feira (15), foram voos sendo cancelados, empresas retirando funcionários da cidade e turistas querendo voltar para casa, apesar do governo descartar o perigo de contaminação.
No dia seguinte, o imperador do Japão, Akihito, de 77 anos, fez um de seus raros discursos à nação por meio da televisão. “Espero, do fundo do coração, que as pessoas se tratem com compaixão e consigam ultrapassar estes tempos difíceis”, disse.
Depois do incêndio no reator 4, organizações do mundo inteiro começaram a se preocupar com o vazamento nuclear. A Comissão Europeia classificou a situação da usina como “apocalíptica”, apontando o descontrole sobre os reatores, apesar de, no momento da declaração, dois deles já estarem a ponto de normalizar seus sistemas de resfriamento.

“Há desde amortecedores hidráulicos que minimizam os efeitos dos tremores a dispositivos que dissipam as ondas. É caríssimo, mas funciona”, diz o engenheiro civil Sérgio Araújo, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
“Minha reação foi sair de casa. O pessoal só sai se o teto estiver caindo. Até aí
a orientação é ir para baixo de uma mesa. Já nós brasileiros somos desesperados. Eu não queria voltar para casa, senti muito medo e impotência. Mas para a maioria dos meus vizinhos tudo parecia normal. Eles arrumaram as
coisas e voltaram à rotina”, conta a brasileira Denize Ono, que mora na província de Yokohama.
“Essa é uma característica cultural japonesa. Entre os símbolos que mais admiramos está a carpa, peixe que é um símbolo de força e determinação. Ele nada contra a corrente, é bravo e não se entrega fácil. Está na cultura do povo japonês não apenas respeitar esses valores, mas persegui-los”, conta Cristiane.
Prejuízos
Até agora, o prejuízo estimado pelo governo japonês é de US$ 180 bilhões (R$ 306 bilhões). “O Japão tem uma das economias mais desenvolvidas do mundo.
As cidades atingidas são responsáveis por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, o que significa que haverá reflexo na economia, mas não de grande proporção. Eles experimentarão uma desaceleração econômica nos próximos 6 meses, mas acredito que no último trimestre do ano já estejam recuperados”, aposta o professor de economia Giuliano Contento de Oliveira, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Se o Japão renasceu depois da 2ª Guerra Mundial, reconstruindo uma economia completamente destruída, além de reerguer duas cidades dizimadas, acredito que este desafio será superado”, compara o professor.
Já a reconstrução física do país deve demorar um pouco mais. “É difícil ‘chutar’ quanto tempo vai levar. Mas acredito que em pouco mais de 1 ano não haverá muitos vestígios do que aconteceu semana retrasada”, acredita o engenheiro Sérgio Augusto. De qualquer forma, ninguém duvida que esse povo guerreiro deve se superar mais uma vez.

“Esse tipo da radiação tem três comprimentos de onda: alfa, beta e gama. A alfa causa queimaduras na pele, como foi o caso das pessoas atingidas pelas bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki. Já a beta e a gama causam alteração no código genético e isso pode causar câncer. Sabe-se que quanto maior a concentração de radiação no corpo, maior a chance da pessoa desenvolver tumores”, explica o professor Nelson Canzian, do departamento de física da Universidade Federal da Santa Catarina (UFSC).
O governo japonês orienta as pessoas a ficarem em casa principalmente porque estes incêndios e explosões geram cinza nuclear, um resíduo que paira no ar, penetra no corpo pelas vias respiratórias e é facilmente assimilado pelo organismo. “A diferença entre a radiação da bomba e a da usina é que a da bomba mata primeiro pelo choque e pelo calor, e depois pela radiação”, explica Nelson.
Treinamento
Não faltariam motivos para que o sentimento geral fosse de apatia e resignação, mas os japoneses enfrentam os reveses de outra forma, além de usarem a dor das tragédias passadas para se aprimorar.
“O dia 1º de setembro é feriado no Japão por causa do terremoto de 1923, e é também o dia do treinamento. Eles falam para as crianças: ‘muita gente morreu para que você tenha a chance de viver’. Quando acontecem desastres dessa magnitude, eles chamam de ‘dia da verdade’, quando você mostra quem é realmente. E então o povo japonês, que costuma ser reservado e competitivo, coloca em prática toda a sua gentileza e solidariedade. Eles sabem que, se começarem a se trair, nada vai dar certo”, explica a especialista em cultura japonesa Cristiane Sato, advogada e autora do site www.culturajaponesa.com.br .
O nível de organização e civilidade do povo japonês transparece nas fotos sobre o desastre. É possível ver que, nos abrigos, todos usam o mesmo
cobertor distribuído pela defesa civil – a mais preparada do mundo –, e não há preocupação com os pertences. Não há saques, como costuma ocorrer em situações de calamidade em outras partes do mundo.
Muitos mercados e restaurantes fecharam, já que não têm o que vender. Já nos abrigos, não falta nada. “Um amigo me falou que a comida do abrigo é melhor que a da universidade”, conta a produtora Tânia Oda, de 26 anos, que morou no Japão entre 2004 e 2005. Apesar de haver um aparente pânico pelo fim dos suprimentos, ninguém mexe no que é dos outros.
“Para um japonês, se você rouba algo está mostrando seu verdadeiro valor. Se rouba o dinheiro do caixa de uma loja, seu caráter vale apenas aqueles trocados. E, ao cometer um ato destes, você envergonha toda a sua família. Não há nada mais importante para um japonês do que a honra”, conta Tânia.
“Eles têm um fator cultural que é: com trabalho e esforço tudo se consegue. Isso está arraigado na cultura e a superação de tantas tragédias está diretamente ligada a esse fator. A questão ‘será possível recuperar?’ nem é
cogitada. Até eu penso assim”, conta a jornalista Angélica Bito, de 29 anos, cujo pai é japonês.
Lições
Há mais de 80 anos o país investe no desenvolvimento de programas de treinamento para os cidadãos, em dispositivos arquitetônicos de segurança – tantos e tão funcionais que passaram a fazer parte das exigências básicas na hora de construir um prédio –, além de manuais de sobrevivência em catástrofes, distribuídos em larga escala. A última grande lição do país aconteceu em 1995, na cidade de Kobe, que sucumbiu a um tremor de intensidade 7,3, matando mais de 5 mil pessoas. Até a quarta-feira (16), o governo japonês contabilizava 4,3 mil mortos em decorrência da tragédia mais recente, número que certamente subirá, já que há algo em torno de 15 mil desaparecidos.

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O terremoto do Japão e o “castigo de Deus”

 

John-Henry Westen

16 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) — Os programas de entrevista de rádio estão cheios de reações indignadas às declarações curtas de Glenn Beck sobre o terremoto do Japão, mas até mesmo o governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, disse aos jornalistas na segunda-feira que o desastre pode ser um “castigo divino”.

A declaração exata de Ishihara, conforme saiu numa reportagem da Rádio de Notícias Otaku Who, foi:

“A identidade do povo japonês é o egoísmo. O povo japonês precisa aproveitar esta ocasião do tsunami como meio de se limpar de sua ganância egoísta. Eu realmente acho que isso foi castigo divino”.

Os comentários de Glenn Beck, os quais estão no momento sendo assunto de muita polêmica, foram semelhantes ao de Ishihara, mas apresentados e tirados do contexto de forma mais grosseira pelos críticos. Beck indicou que os desastres no Japão são uma mensagem de Deus; que precisamos parar de fazer as coisas ruins que estamos fazendo e começarmos a seguir os Dez Mandamentos. Contudo, o modo irreverente com que Beck deu sua mensagem foi visto como bastante impróprio, considerando as circunstâncias trágicas do sofrimento do Japão.

Aqui estão as citações exatas de Beck:

Agora, veja, não estou dizendo que Deus está provocando terremotos. Olha — não estou dizendo isso.

Deus — o que Deus faz é da conta de Deus, eu não tenho ideia. Mas lhe direi isto: quer você o chame de Gaia, quer você o chame de Jesus — uma mensagem está sendo enviada. E essa mensagem é: ‘Ei, sabe essas coisas que estamos fazendo? Não estão saindo muito bem. Talvez devêssemos parar de fazer algumas dessas coisas’. Ontem fui para casa, pensando em todas as mensagens que eu poderia apresentar, todas as coisas que eu poderia dizer, e oh, tenho muita coisa sobre o Hezbolá. Oh, tenho muita coisa sobre o islamismo radical nos EUA que faria seus olhos saltarem de pavor. Ou eu poderia simplesmente lhes dizer a resposta, e a resposta é: Apertem os cintos. Apertem os cintos, pois vai ser um percurso cheio de solavancos.

Certifique-se de que você está mantendo braços e pernas dentro do carro o tempo todo, pois vai haver muitos solavancos e, exatamente como alguns avisos que ficam ali no começo antes da decolagem da montanha-russa, há sempre uma boa dica de segurança: Mantenha braços e pernas dentro. Não faça nada estúpido. Vamos propor que todos sigam Dez Grandes Normas. Você pode chamá-las de os Dez Mandamentos de Moisés ou dez princípios básicos. Que tal começarmos a segui-los? Pois as coisas que estamos fazendo são realmente muito ruins e não vão ficar melhores.

Pediram que eu fizesse um comentário no programa da rádio noticiosa 570 em Kitchener, Ontário na quarta-feira em reação aos comentários de Beck e comentários de outros, que estão provocando turbulência.

A perspectiva judaico-cristã tem a consciência de que Deus criou este mundo perfeito e que só foi depois que o pecado entrou no mundo — quando a humanidade rejeitou a ordem natural de Deus — que as coisas começaram a sair errado. Shintaro e Beck claramente fazem referências indiretas a essa consequência quando se rejeita ou se vai contra Deus.

Ao mesmo tempo, não dizemos que Deus não tem controle sobre o que ocorre em nosso mundo. Ele conhece, Ele vê, e sim, Ele até tem o poder de impedir coisas ruins de ocorrerem.

Entretanto, ao ir contra o plano de Deus para o bem da humanidade (o que chamamos de pecado), empurramos Deus para fora de nossas vidas. Os cristãos são ensinados que quando empurramos Deus para longe, a Proteção dEle também é empurrada para longe — por nós mesmos.

Para os verdadeiros crentes cristãos e judeus, essas são as realidades da vida, não teorias, especulações ou mitos. E em nossa vida ocupada e muito materialista em que não parecemos precisar de Deus de forma alguma, perdemos completamente o senso dessa realidade — até que a tragédia atinja.

Além disso, os cristãos são também ensinados que o diabo é o que as Escrituras chamam de “o príncipe deste mundo”. O diabo tem intenções de que o mal e injustiças nos ocorram.

Deus permite muito mal no mundo, mas a fé ensina que Ele age assim porque Ele pode extrair grande bem das situações mais malignas e aparentemente impossíveis.

Eu acho que isso é explicado com mais facilidade quando damos uma olhada difícil na realidade — a realidade eterna. (Sim, a realidade. Se alguém diz que é cristão ou judeu praticante, ele precisa crer que o mundo espiritual é uma realidade, muito mais do que a vida na terra.)

Mas muitos, talvez a maioria, parecem não viver uma vida que aceita a realidade de que Deus teria um papel, ou até uma mensagem deliberada e propositada para nós, em desastres tais como os que ocorreram agora no Japão.

Estamos aqui na terra por um período muito curto de tempo. Em termos de nossa vida real após a morte, nossa vida que prossegue na eternidade, [a duração de nossa vida aqui] é um piscar de olhos. Aqueles que não creem são propensos a terminar nas profundezas do desespero quando a calamidade atinge.

Vista a partir da perspectiva spiritual, o significado da vida é principalmente sobre decidir qual caminho tomar para a eternidade. E a partir dessa perspectiva pode haver uma esperança especial com relação à situação difícil das vítimas japonesas dos terremotos, tsunami e sobrecarga dos reatores nucleares, e aliás esperança para todas as vítimas de qualquer tragédia.

Um número incontável de pessoas volta o coração para Deus quando se depara com tais calamidades, muitas pela primeira vez, algumas depois de um longo tempo rejeitando a Deus. E embora as orações e súplicas delas por segurança não venham a se cumprir neste mundo, elas de repente se tornam mais abertas a uma profunda mudança de coração que elas sabem as colocará numa direção de felicidade, segurança e tranquilidade com um Pai amoroso para sempre na próxima vida.

Uma das verdades exclusivas e consoladoras do ensino cristão sobre o sofrimento é que Cristo sofre com todos nós em nossos sofrimentos e calamidades. Ele está ali para nos ajudar em todas as ocasiões, mas fica mais perto quando estamos sofrendo.

O povo japonês está na verdade sofrendo de forma terrível e muitos de nós estamos sofrendo com eles em espírito e oração. Mas muitos deles, que têm coração disposto, estão também sendo abençoados ao mesmo tempo com um senso transformador do verdadeiro propósito e sentido desta vida e a importância impressionante de ser bom e fazer o bem e não colocar nossa esperança nas coisas deste mundo.

Artigo relacionado, em inglês:
Why them? – Michael Cook – Mercator.net
This is the hardest question of all in the wake of the death and devastation in Japan.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com