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Zé Roberto fala sobre a Copa do Mundo e sobre a união das igrejas

Ele se converteu em 2001 e participou de duas copas vestindo a camisa verde e amarela

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime
Zé Roberto fala sobre a Copa do Mundo e sobre a união das igrejas
Zé Roberto fala sobre a Copa e sobre a união das igrejas

O jogador Zé Roberto, do Grêmio, concedeu entrevista ao programa “De Tudo um Pouco”, da Rede Super, falando a respeito de sua fé e sobre o futebol. José Roberto da Silva Júnior estava em Belo Horizonte (MG) para ministrar no culto “Enchendo a Bola” na Igreja Batista da Lagoinha.

O atleta afirmou que pregar exige mais responsabilidade do que jogar em um estádio lotado de torcedores. “Eu costumo dizer que é mais difícil você estar em cima do púlpito do que em um estádio com mais de 50 mil pessoas, porque em cima do púlpito a responsabilidade é muito grande”, afirmou.

Zé Roberto teve a oportunidade de contar a sua história de vida, questões familiares e sobre sua conversão. O jogador passou a frequentar uma igreja evangélica depois da conversão da sua mãe, a grande responsável por incentivá-lo a seguir a carreira como futebolista diante de tantas dificuldades que eles tiveram na vida.

A entrevista foi realizada dois dias antes do início da Copa do Mundo e o atleta pode falar a respeito da proibição dos cultos e reuniões de orações com os jogadores da Seleção Brasileira.

Todas as vezes que ele foi recrutado para vestir a camisa verde e amarela ele tinha apoio espiritual do pastor Alex Dias Ribeiro, do Atletas de Cristo. “Pra mim é até uma surpresa da parte do Felipão”, disse ele se referindo à decisão de Felipe Scolari, técnico da Seleção.

Falando sobre a Copa de 2014, Zé Roberto afirma que este evento pode ser usado para mostrar que o Brasil não é apenas o país do Carnaval, mas o país da adoração através da união das igrejas.

“Se juntarmos forças como corpo de Cristo, que é a Igreja, eu acho que a nossa nação passa a não ser somente conhecida como uma nação do Carnaval ou do futebol, mas uma nação que adora a Deus. E quando isso acontece, a presença de Deus faz a diferença na vida de todos”, disse.

http://noticias.gospelprime.com.br/ze-roberto-copa-uniao-igrejas/

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Papa Francisco deve unir católicos e evangélicos, apontam líderes cristãos

 

Por Andrea Madambashi | Repórter do The Christian Post

A eleição do cardeal Jorge Bergoglio como papa pode causar um grande impacto não somente em sua igreja mas mundo religioso. De acordo com alguns líderes católicos e evangélicos na América Latina, o papa Francisco deve tornar-se um conector entre católicos e evangélicos bem como líderes de outras crenças.

  • fieis católicos

    (Foto: Reuters)

    Fieis.

 

O vice-presidente da Aliança Cristã de Igrejas Evangélicas da República Argentina (ACIERA), Gaston Bruno, afirmou ao The Christian Post que a eleição de Francisco deve ter levado em conta a grande presença de católicos na América Latina, bem como o grande crescimento evangélico. “É claro que esta realidade pesou de um modo determinado na decisão da eleição do novo Pontífice romano”, escreveu ele, em um email ao CP.

Entretanto, para Gaston, mesmo se a nomeação de Francisco for uma ação estratégica para fazer frente ao crescimento evangélico latino, isso não deve ser uma preocupação para os evangélicos. “Como cristãos de fé evangélica, deveremos seguir pregando o nosso Senhor Jesus”.

A América Latina responde por cerca de 40% dos 1,2 bilhão de católicos do mundo, de acordo com um estudo recente divulgado pelo Pew Research Center sobre religiões ao redor do mundo. O Brasil é o país que lidera com alguns 134 milhões adoradores e o maior país católico do mundo. Depois vem o México (96 milhões) e Colômbia (38 milhões). Argentina está em quarto lugar com 31 milhões de católicos na região.

Apesar de ostentar 432 milhões de católicos, a América Latina está experimentando um grande crescimento do Protestantismo e vendo muitos adeptos fugirem das igrejas católicas para igrejas evangélicas. Em 2010, eles eram 91 milhões de evangélicos do total da população de 546 milhões na América Latina, de acordo com um estudo feito por Jason Mandry, em sua tese de mestrado, da Faculdade e Seminário Teológico Province, no Canadá. Os países com maior concentração de evangélicos são Brasil, Chile e Guatemala.

Nesse contexto, Jorge Bergoglio pode trazer união entre católicos e evangélicos sobre questões comuns. Gaston Bruno disse que saúda o papa, em sua luta por questões como a defesa do casamento vida, entre homem e mulher, o casamento entre os padres católicos e cura da impureza sexual de alguns líderes. "Nós o saudamos, acompanhamos e oramos por sua sabedoria e graça de Deus para sua vida e gestão”, escreveu ele ao CP.

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Vários outros líderes latino-americanos cristãos também acreditam que o papa será construtor de pontes ecumênicas. Jorge Berglório é conhecido como um dos principais impulsores do diálogo ecumênico einter-religioso na Argentina.

O conhecido evangelista Luis Palau, que conhece e tem orado com Papa Francisco, disse que é grande amigo de evangélicos. "Eu me encontrei com ele várias vezes, ido para o seu lugar, nós falamos, nós oramos juntos, você sabe. Ele constrói pontes para outros grupos cristãos, como os cristãos evangélicos, o que é uma percentagem elevada na América Latina. Ele é um amigo. Ele é um amigo de verdade", disse Palau, 78, ao kgw.com.

Ruben Proetti, presidente da ACIERA disse também em declarações anteriores de que ele é amigo de Francisco por 13 anos e, segundo ele, sempre houve um bom diálogo sobre problemas em comum com as igrejas evangélicas.

Em outubro de 2012, o então arcebisbo Jorge Bergloglio falou diante de 6.000 católicos e evangélicos no estádio Luna Park, em Buenos Aires, “Jesus esteve fundamentalmente nas ruas, andava no meio de gente e fazia o bem. Ele ainda faz isso hoje, mesmo quando nós não o reconhecemos”.

A eleição de Jorge Bergoglio como o novo pontífice veio após a renúncia de Bento XVI, devido à sua idade avançada, em fevereiro de 28. O Papa Francisco será instalado nesta terça-feira durante uma cerimônia de inauguração papal na Praça de São Pedro, no Vaticano.