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Colunista da Veja dispara contra bancada evangélica:“Falta vergonha"

 

O colunista da revista Veja, Augusto Nunes, escreveu em seu blog uma critica à bancada evangélica, pois para ele o moralismo e conservadorismo só alcançam assuntos como kit anti-homofobia, aborto e a venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a copa de 2014, sem atingir temas ligados a corrupção.

O texto foi escrito na quinta-feira, 22, e se refere ao fato dos parlamentares evangélicos terem abortado a votação para a Lei da Copa, pois eles se opõem a venda de bebidas alcoólicas como pede a FIFA.

Além disso, a Frente Parlamentar Evangélica tem feito pressão para diversos assuntos como a legalização do aborto, tanto que quando Eleonora Menicucci assumiu a pasta de Secretaria de Políticas para Mulheres os deputados e senadores tentaram protestar e fazer com que a presidente Dilma demitisse a ministra recém-empossada.

“A extensa lista de pecados só não inclui os cometidos de meia em meia hora pelos congressistas associados ao poder central”, escreve. Augusto Nunes comenta também sobre a compra de votos e outras atitudes que acontecem em Brasília, coisas que “até Deus duvida”, pondera o jornalista.

Leia o texto na íntegra:

A bancada evangélica no Congresso não perde chance de mostrar que é muito mais temente a Deus que qualquer papa. No momento, com o ânimo beligerante de quem se alistou nas hostes do Senhor antes de deixar o berçário, senadores e deputados federais combatem o consumo de bebida alcoólica durante os jogos da Copa de 2014.

Simultaneamente, mantêm sob intenso bombardeio a legalização do aborto, os jogos de azar, os símbolos religiosos e outros sintomas de idolatria, os comerciais de cigarro, o kit gay, o casamento homossexual, o adultério, os decotes ousados e outras perfídias tramadas por Satanás.

A extensa lista de pecados só não inclui os cometidos de meia em meia hora pelos congressistas associados ao poder central.

O assalto aos cofres públicos, a corrupção institucionalizada e impune, a gula das quadrilhas federais, a compra e venda de votos, os contratos de aluguel, as coalizões cafajestes e outras delinquências de que até Deus duvida são contemplados pelos evangélicos governistas com a tolerância dos cúmplices por ação ou omissão. Não é por falta de tempo que jamais combateram a ladroagem. O que falta é vergonha.

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Cassação de Registro de Silas Malafaia, Comentários na Veja

 

Por Hamlet Kim|Repórter do The Christian Post

O Conselho Regional tira novamente do arquivo o pedido de cassação de registro de psicólogo do Pastor Silas Malafaia a pedido de grupos de ativistas gays. Veja a resposta de Pastor Silas Malafaia e os comentários para a questão na revista Veja.

Segundo Silas Malafaia, pastor da Igreja Vitória em Cristo, já três vezes anteriormente eles tentaram cassar seu registro, alegando “que ele como pastor da televisão tive procedimentos homofóbicos”.

Malafaia, foi um dos combatentes do PLC 122 e outras questões relacionadas às reclamações por direito pelos grupos homossexuais. “O que o conselho de psicologia tem a ver eu como pastor?” questionou ele em um vídeo divulgado em seu Twitter.

Malafaia em seu discurso responde também a alguns Cristãos que dizem que “temos que amar os homossexuais”, dizendo que condenar a prática não é condenar a pessoa. Ele questiona se aqueles que condenam a prática dos prisioneiros encarcerados, não os ama.

“Quem disse que Deus não denuncia o pecado?” “A Luz manifesta as obras das trevas e as condena” (Efésios 5:11;13), citou ele.

O pastor Malafaia alega que essa situação sobre pedir a cassação de seu registro é “perseguição”. Ele também faz menção sobre a Parada do Orgulho Gay que, segundo ele, “ridicularizaram a Igreja Católica”, usando a imagem dos santos católicos com modelos seminus.

Lauro Jardim, colunista da revista Veja, falou também sobre o caso de Pastor Silas Malafaia em sua coluna no dia 06 de julho. O Pastor urge a todos que entrem no site e deixem seus comentários.

Confira alguns dos comentários deixados até o momento na coluna de Lauro Jardim da revista Veja sobre a questão.

(Nota: Os comentários não refletem a opinião do jornal e eles foram escolhidos com base nos principais comentários disponíveis)

“Não condemos eles mas sim as sua praticas, que vão contra a biblia e a natureza humana, se fosse para ser homem com homem e mulher com mulher, porque será que a mulher completa o homem eo homem a mulher isso é obvio e claro não existe como se opor a isto…
Homoxessuais não podem criar um estado, pois se jogados varios homens em uma ilha deserta poderiam até tentar criar um estado mas ele não duraria mais que uma geração e vice versa se fosse com mulheres, isso é logico e claro…
Eu não acho certo nem um casal hetero se beijando em lugares publicos é ridiculo… Então estamos com a palavra de Deus e pela familia…(sic)”, disse Marcieli Garcia.

“Já deveria ter perdido há tempos… Esse homem é uma farsa. Falso profeta”, escreveu Dorotéia Santos.

“oi pessoal vocês precisam saber que se tem um povo que ama homosexuais, ladrões,pedofilos,prostitutas;etc somos nós os cristãos pois assim aprendemos com o nosso Mestre Jesus. mas amar a pessoa é uma coisa apoiar e nos calar diante de seus atos vergonhosos é totalmente inconcebivel parabens Pr Silas se for presiso seremos presos juntos fique na paz” escreveu wellington ferreira da silva.

“Vc e todos “essas pessoinhas” deveriam procurar o q fazer, em vez d fik caçando conversa com o Pr. Silas Malafaia”, escreveu Rafael Berkeley.

“Sou católico, não praticante e convivo com inúmeros gays na minha vida profissional. Nunca imaginei que o Brasil criaria uma casta de privilegiados como esta que insiste em nascer. A partir do momento que se cria tal categoria, você implode as instituições jurídicas de um país. ACORDEM OAB, TSJ, CNBB. Pedir a cassação do certificado de Psicólogo de Pr.Silas é a maior desmonstração de intolerência e perseguição aos que emitem suas opinões. Conclamo aos católicos a exigir respeito pelos seus símbolos religiosos. Unam-se à força dos irmãos Evangélicos e lutemos contra a destruição das instituições. é ultraje ao culto. CP. Art. 208 – Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo… – CNBB, vocês estão COM MEDOS ou se afrescalharam na fé? Por fim, se essa casta nascer, o que acontece se me auto-declarar gay e não provar, eu obterei os “direitos” para mim??? Força pastor Silas Malafaia, que Deus lhe abençoe e desculpe-me pela vexatória ação da minha religião. Se a Igreja Católica não está com você, saiba que há um católico que está”, escreveu alberto ribeiro rosa junior.

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Terroristas islâmicos aliciam brasileiros pobres

 

Reinaldo Azevedo

Há duas semanas, em reportagem de capa, VEJA demonstrou que o terrorismo islâmico fincou raízes no Brasil. A coisa está mais avançada do que parece. Pior: o Brasil não tem uma lei que puna o terrorismo. E vocês verão, agora, uma das razões a indicar a sua urgência. Leiam trecho de reportagem de Rodrigo Rangel na VEJA:

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O homem acima, de barba branca, coberto pela veste marrom e com a cabeça envolta num turbante, é o iraniano Mohsen Rabbani. Entre as dezessete pessoas que o cercam, há oito brasileiros [publico a foto com corte; há 11 pessoas  na imagem acima, quatro brasileiros, marcados em vermelho]. Rabbani é considerado por essas pessoas um professor. A sala de aula fica em Qom, cidade do Irã que é sagrada para os muçulmanos xiitas. Convertidos ao islamismo, os jovens brasileiros viajaram com todas as despesas pagas com o objetivo oficial de aprofundar seus conhecimentos sobre a religião. O proselitismo e o arrebanhamento de adeptos são comuns a todas as crenças. Nesse caso, porém, existem distorções preocupantes. Rabbani não é um professor qualquer.

VEJA revelou há duas semanas que, além de ostentar a condição de um dos terroristas mais procurados do mundo, ele também é responsável pelo recrutamento de jovens brasileiros para cursos de “formação religiosa”. O que esse terrorista apontado como executor de um dos mais sangrentos atentados da história e responsável pela morte de mais de uma centena de pessoas pode estar ensinando aos brasileiros é, no momento, uma das principais preocupações das autoridades. As pistas descobertas até agora para desvendar esse mistério não são nada alentadoras.

O “professor” Rabbani é procurado por sua participação em atos de terrorismo desde 9 de novembro de 2006. Sua captura é considerada tão vital que a Interpol o incluiu na chamada “difusão vermelha”, a seleta lista dos homens mais procurados do mundo. A ordem internacional de prisão contra Rabbani foi expedida pela Justiça argentina. Ele é apontado como um dos mentores dos dois atentados contra alvos judeus em Buenos Aires, que mataram nada menos que 114 pessoas em 1992 e 1994. Rabbani era funcionário da Embaixada do Irã na capital argentina e teria atuado não só na elaboração como também na execução dos atos terroristas. Com status de diplomata, hoje ele é protegido do regime do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad – e o responsável pela arregimentação de seguidores em toda a América Latina, que se dá mediante promessa de influência religiosa e também de dinheiro. Chama atenção o esforço de Rabbani em amealhar seguidores em regiões pobres do Brasil sem nenhuma tradição ligada ao Islã.

“Rabbani representa um grave risco para a segurança, inclusive do Brasil. Na Argentina ele difundiu sua visão do Islã radical, extremista e violento, que resultou em dezenas de vítimas nos ataques terroristas em Buenos Aires. Agora, baseado no Irã, ele continua a desempenhar um papel significativo na propagação do extremismo na América Latina”, disse a VEJA o promotor Alberto Nisman, chefe da unidade especial do Ministério Público argentino encarregada de investigar os atentados.

O aliciamento de brasileiros para os cursos de Rabbani no exterior vem sendo acompanhado há quatro anos pela Polícia Federal e pela Abin, o serviço secreto do governo. É o próprio Rabbani, com a ajuda de pessoas de sua confiança, quem escolhe os que devem embarcar. De 2007 até hoje, três grupos de brasileiros já visitaram o Irã. Há razões de sobra para tamanha vigilância.

Voltei
Leiam a integra da reportagem na revista. Tudo isso acontece sob as barbas do governo brasileiro – e, convenham, na gestão Lula ao menos, com claro estímulo moral. As pessoas recrutadas moram em áreas pobres do Brasil. Em 2007, dos oito brasileiros que foram fazer o “curso”, quatro eram de Belo Jardim, cidade do agreste pernambucano, a 180 quilômetros de Recife.

Se o Brasil tivesse uma lei antiterror, seria mais fácil coibir esse tipo de recrutamento. Afinal, Rabbani é um meliante internacionalmente procurado. Sem a lei, o que temos são apenas brasileiros convertidos ao Islã que decidiram dar uma chegadinha ali no Irã para estudar. Naquele país, os rapazes foram levados para conhecer, por exemplo, os campos de treino que o Hezbollah – grupo terrorista financiado pelo Irã que domina parte do Líbano.

O Brasil vai realizar a Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada em 2016. Os terroristas estão por aqui, aliciando brasileiros. Alô, Congresso! O que falta para que os senhores deputados e senadores acordem? Precisarão de um atentado terrorista em solo pátrio para que, então, tenham a decência de apresentar e aprovar uma lei de combate ao terror?

Fonte: Reinaldo Azevedo