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Nadharkani não foi condenado à forca, diz embaixador do Irã a parlamentares cristãos

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

O embaixador do Irã no Brasil, Mohamad Ali Ghahezadeh, garantiu na terça-feira (6), que o pastor Youcef Nadharkani não foi condenado à execução por forca e não está sendo objeto de perseguição religiosa.

  • Reunião na Embaixada do Irã com parlamentares evangélicos

    (Foto: Assessoria de imprensa Marcelo Aguiar)

    Reunião na Embaixada do Irã com parlamentares evangélicos

A declaração foi feita durante reunião com membros da Frente Parlamentar Evangélica na embaixada e foi considerada uma vitória da ação de parlamentares brasileiros para a libertação do líder religioso.

No encontro, o embaixador iraniano deu uma nova versão para o caso, que se afastou da questão das restrições à liberdade religiosa. Segundo o membro da diplomacia do país persa, Nadharkani não teria sido preso por apostasia – por ter se convertido e praticado evangelismo entre os muçulmanos locais -, mas sim por outros delitos, como roubo e prostituição.

Ghahezadeh revelou ainda que o preso esta em contato constante com a família e recebe o tratamento igualitário de outros presos no país.

“Avançamos muito nos direitos humanos no Irã, por isso mesmo ficamos surpresos ao ver as notícias divulgadas sobre este caso”, afirmou, acrescentando que o julgamento ainda não ocorreu e que a embaixada irá reiterar as informações em breve por meio de nota à imprensa.

O embaixador pediu que, em situações futuras, os parlamentares procurem a Embaixada antes de tirar conclusões sobre ocorrências no país persa.

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As declarações foram consideradas “um alívio” para o senador Magno Malta, um dos que fizeram parte da mobilização empreendida por parlamentares evangélicos brasileiros, que aproveitaram o bom relacionamento do Brasil com o Irã para reivindicar a libertação do pastor Youcef.

“Saí de lá aliviado. Não vi mentira nos olhos do embaixador. Não está condenado à morte por forca. Ainda há processo em andamento e nós vamos ficar monitorando”, afirmou o senador à Agência Senado.

Participaram da reunião, além de Magno Malta, o senador Sérgio Petecão, os deputados federais Marcelo Aguiar (PSD/SP), Marco Feliciano (PSC/SP), e outros parlamentares cristãos.

“Recebemos informações importantes e percebemos abertura da embaixada para debater o tema”, afirmou Marcelo Aguiar.

Segundo ele, foi importante a garantia da não existência de condenação. “Estamos, antes de mais nada, lutando pela vida de um ser humano. Recebemos a garantia de que não há pena de morte na Lei Civil iraniana e que o suposto crime do pastor Youssef não seria religioso, logo, temos mais garantias quanto à manutenção de sua vida”, acredita o parlamentar.

O diplomata iraniano ainda sugeriu que o Itamaraty convide o vice-presidente do Sistema Judiciário do país, responsável pela área de Direitos Humanos no Irã, para que venha ao Brasil e forneça detalhes sobre a situação do pastor e sobre a atuação.

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Brasil pedirá por clemência por Youcef Nadharkani em prisão no Irã

 

A Frente Parlamentar Evangélica reuniu-se com o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota no Itamaraty, em Brasília na noite de quarta-feira (29) para que seja apresentado um pedido de clemência junto ao governo iraniano em favor da libertação de pastor Youcef Nadarkhani, que se encontra vivo em uma prisão de local desconhecido.

Na ocasião o ministro se comprometeu a tomar atitudes concretas para descobrir o local do cárcere de Nadharkani e interceder junto ao governo do país árabe para que o líder religioso seja libertado.

  • Brasil pedirá por clemência a Youcef Nadharkani, que está vivo em uma prisão no Irã

    Foto: ACLJ

    Brasil pedirá por clemência a Youcef Nadharkani, que está vivo em uma prisão no Irã

Na reunião estiveram presentes os deputados Marco Feliciano, João Campos, Anderson Ferreira e outros membros da Frente Evangélica que têm em comum a preocupação com a recusa do Irã em garantir os Direitos Humanos e liberdade de expressão de fé.

O Brasil goza de boas relações diplomáticas com o Irã. Patriota lembrou que o momento é de paciência e humildade, e deve ser respeitada a autonomia do Irã, para que não haja qualquer crise entre os países.

"Ficamos esperançosos e confiantes na gestão do governo brasileiro em favor desse cristão que nada mais fez do que professar sua fé em Jesus Cristo", afirmou o deputado federal Marcelo Aguiar (PSD/SP), que revelou sobre a reunião em entrevista à Record.

No começo do ano, a notícia de que Nadarkhani havia sido sentenciado à forca surpreendeu a todos. Aguiar foi autor ao lado de outros parlamentares evangélicos, de uma moção de repúdio à prisão do pastor em outubro do ano passado.

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Na última semana de fevereiro, a ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann afirmou que a diplomacia brasileira entrou em contato com assessores próximos ao líder supremo do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei, reivindicando a libertação do pastor Youcef Nadarkhani.

Os parlamentares se reúnem novamente na próxima terça-feira, para debater novas alternativas de direcionamento à atuação brasileira no caso.

 

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Cultos

US Should be World’s ‘Guiding Light’ for Religious Freedom, Says Open Doors

 

‘Obama has biggest pulpit in the world,’ Says Lindsay Vessey

 

  • Christian pastor Youcef Nadarkhani with his wife, Fatema Pasindedih, and his two sons,

    (Photo: American Center for Law and Justice)

    Christian pastor Youcef Nadarkhani with his wife, Fatema Pasindedih, and his two sons, Daniel, age 9, and Yoel, age 7.

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By Katherine Weber , Christian Post Reporter

March 3, 2012|7:51 am

The past few weeks have shown a great, unified increase in support for Iranian pastor Youcef Nadarkhani, who has been imprisoned in Iran since Oct. 2009 for his Christian faith. Pressure from the global community has been credited with preventing Iran from carrying out his death sentence, but is it up to the United States to do more?

According to Lindsay Vessey, advocacy director for religious persecution watchdog Open Doors USA, all international persecution cases should receive as much attention as Nadarkhani’s has. The United States has shown great resolve in helping Nadarkhani’s plight, and Vessey believes that the U.S. should be the world’s guiding light in defending religious liberties.

This is one of the reasons why Open Doors USA has created the Presidential Pledge for Religious Freedom, written several months ago in preparation for the upcoming 2012 presidential elections.

The pledge was co-authored by Open Doors USA and Tom Farr, religious scholar and professor at Georgetown University.

According to the pledge’s official website, the purpose of the document is to "protect religious freedom in full for all Americans, and will advance international religious freedom as part of American foreign policy."

Social conservative Rick Santorum is the only GOP candidate to have signed the pledge. Open Doors USA does not endorse any specific candidate; rather, the purpose of the pledge is to let voters know where their presidential candidates stand on religious freedom.

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According to Vessey, one of the main reasons the pledge was created was to improve the United States’ protection of international religious freedom, as exemplified in the aid to Pastor Nadarkhani.

Recently, the Western media was informed that Iranian courts may have issued an execution order for Nadarkhani, who was imprisoned in Oct. 2009 and charged with apostasy and attempting to evangelize Muslims.

Vessey contends that "in some regards, the U.S. is far beyond other countries in our attention to religious freedom," pointing to the passing of the International Religious Freedom Act in 1998.

"In that regard, we made it a formal part of our foreign policy. But there are a lot of things with the creation of those two offices that haven’t been done," Vessey told The Christian Post.

"I think there’s a lot of room for improvement … We see [religious freedom] taking a backseat to a lot of other issues," Vessey contended.

Critics argue that religious liberty is losing its backing in the U.S. For example, this past year the U.S. Commission on International Religious Freedom lost one-third of its funding.

Vessey believes it is especially important for the U.S. to take the lead in protecting religious freedom, especially in the case of Youcef Nadarkhani.

Critics agree that international pressure has helped keep Nadarkhani alive. Shortly after his possible execution order was announced, the White House and U.S. Department of State both made announcements condemning Iran for its violation of human rights.

"I think the president of the United States has the biggest pulpit in the world to speak out on human rights and religious freedom issues," Vessey emphasized.

"When we don’t use that, it sends a message to other countries’ government that it’s just not a priority, that we don’t care that much about the issue," she added.

Although Vessey believes that international pressure has helped keep Nadarkhani alive, she feels his case is one among many that has actually received international attention.

"This is one case in thousands that actually made the headlines," Vessey pointed out.

"For his sake we are grateful that it did make the headlines," she said, "but there are so many more cases and actually other countries where religious freedom is severely violated and the international community is practically ignoring it."