DE BRASÍLIA
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência divulgou nota nesta quinta-feira defendendo o PNDH-3 (Plano Nacional dos Direitos Humanos), que vem sofrendo bombardeio de setores evangélicos.
De acordo com a secretaria, o plano "é resultado de um processo histórico e democrático, com propostas debatidas e aprovadas (…) com ampla participação da sociedade civil".
A secretaria diz ainda que o PNDH-3 "não trata da legalização do aborto", "preza pela liberdade e tolerância religiosa" e "reitera a liberdade de expressão e de comunicação, respeitando os direitos humanos".
Um dos principais críticos do plano é o ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ), que tem pressionado a candidata Dilma Rousseff (PT) a esvaziá-lo. A bancada evangélica eleita para o Congresso já definiu como uma de suas prioridades trabalhar pela extinção do programa, enviado ao Legislativo pelo governo.
Após forte reação, o governo tirou do programa, em maio, pontos como a revisão da lei que pune quem se submete ao aborto.