O ser humano foi criado por Deus com capacidade para realizar as mais diversas tarefas. Entre elas: guardar, cultivar e dominar a terra (Gn 1,26 e 2,15). Foi criado à imagem e semelhança de seu Criador (Gn 1,27). Entre eles havia um relacionamento perfeito e harmônico. O homem não sentia nenhuma necessidade, pois tudo o que necessitava estava ao seu dispor (Gn 2,16).
Necessidades materiais eram supridas através de seu trabalho, que não era penoso (Gn 2,15). Necessidades emocionais eram supridas através do relacionamento com sua auxiliadora, que era idônea (Gn 2,22). Necessidades espirituais eram plenamente satisfeitas, pois se relacionava com Deus de forma íntima (Gn 3,8). O que mais o homem poderia almejar no seu íntimo? Nada! No entanto, tanto o homem quanto a mulher foram levados a acreditar que Deus havia omitido algo, pois não queria compartilhar com eles conhecimento do bem e do mal. Deus havia dito a eles que poderiam andar livremente pelo jardim do Éden. Poderiam desfrutar de tudo, menos comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque, se assim o fizessem, morreriam. A serpente – o diabo (Ap 12,9), muito astuta, induziu os dois a comerem. O argumento usado foi que não morreriam. Eles desobedeceram a Deus e comeram (Gn 3,11). Este fato se tornou até os dias de hoje a maior tragédia da história humana.
O apóstolo Paulo, entendendo e percebendo a dimensão deste acontecimento, relatou à igreja de Roma: todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3,23). O pecado que leva à morte passou a fazer parte da natureza humana. As necessidades materiais, emocionais e espirituais não foram mais supridas, pois o pecado separava o ser humano de seu criador – Deus.
Assim, foi num jardim que o homem caiu. Entretanto, Deus não havia desistido do ser humano e ali mesmo no jardim decretou a sentença do diabo e anunciou a vinda de seu filho Cristo Jesus (Gn 3,15). De fato, Jesus veio. Nas palavras do apóstolo João, “o verbo se fez carne e habitou no meio de nós, cheio de graça e verdade” (Jo 1,1).
Durante o seu ministério terreno Jesus anunciou aos homens verdades espirituais. Pôs fim à escravidão no pecado. O que todos precisavam fazer, então, era confessar o seu nome como o Senhor e crer que Deus o ressuscitou dentre os mortos, pois assim seriam salvos. Jesus nos uniu novamente a Deus Pai, nos vivificou estando nós mortos nos nossos delitos e pecados.
E a consumação se deu na ignominiosa cruz no calvário. Ele morreu e ressuscitou. Mas antes, anunciou que quando fosse levantado da terra, atrairia todos a ele (Jo 12,32). Fomos transportados do reino das trevas para o reino da luz (Co 1,13). Assim, o homem caiu num jardim e foi levantado numa cruz.
Pr. Reinaldo Marques
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Pastor Reinaldo Ribeiro Marques
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