Demorou!
Foi tarde!
Queima na inferno!
Este é o grito que se ouve nas ruas de Nova York
A rede de TV CNN afirmou na noite deste domingo (1/05/11) que Osama bin Laden, líder da organização terrorista Al-Qaeda, está morto. A morte ocorreu na semana passada, o governo americano esperou a confirmação por DNA antes de dar a notícia. A informação teria sido confirmada por três fontes norte-americanas e também foi reproduzida pela agência de notícias Reuters neste final de noite de domingo.
"A Justiça foi feita", declarou Obama. Conforme descreveu, não houve agentes americanos nem civis paquistaneses feridos durante a operação. "Eles o mataram, e estão em posse de seu corpo."
Obama informou que, ao assumir a Presidência dos EUA, determinou ao então diretor da CIA, Leon Panetta, tratar como sua principal prioridade a tarefa de "matar ou capturar" Bin Laden. Embora tenha destacado agora ser possível "respirar aliviado", advertiu ser ainda missão dos EUA eliminar a Al-Qaeda. "Nós não toleraremos ameaças a nossa segurança nacional nem a nossos aliados. Não há dúvidas que a Al-Qaeda continuará a nos atacar", afirmou. "Quero deixar claro, como o fez o presidente George W. Bush, que a Guerra ao Terror não é contra o Islã. A Al-Qaeda é um destruidor em massa de muçulmanos."
O presidente americano fez questão de agradecer a cooperação das forças paquistanesas, considerada essencial para o sucesso da operação de caça a Bin Laden. Conforme relatou, manteve uma conversa com o presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, antes de seu anúncio.
Ainda de acordo com a emissora, o terrorista teria sido morto em uma mansão nos arredores de Islamabad, no Paquistão.
Procurado há pelo menos dez anos pelos EUA, Bin Laden é considerado o mentor intelectual dos atentados de 11 de Setembro de 2001, que derrubou as Torres Gêmeas em Nova York e deixou cerca de 3.000 mortos.
Antes mesmo da morte do terrorista ter sido confirmada por órgãos oficiais, milhares de pessoas já comemoravam o fato nos EUA, aglomerando-se em frente à Casa Branca, em Washington. O clima é de total comoção.
Ex-colaborador da CIA, o engenheiro civil Bin Laden era considerado o mentor intelectual dos atentados de 11 de Setembro de 2001 contra o World Trade Center em Nova Iorque e contra o Pentágono, matando cerca de três mil pessoas. Desde então, ele foi transformado no alvo número um dos Estados Unidos, tendo sido procurado pelas forças armadas vivo ou morto. Mas Bin Laden sempre conseguiu se evadir das forças americanas, alternando esconderijos nas áreas de fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. Sua ação foi responsável pela mudança na forma como se faz guerra, como se protegem liberdades e como se inspecionam bagagens.
O terrorista também é conhecido por ataques a alvos norte-americanos na África e no Oriente Médio na década de 1990.
Após os atentados em NY, ele tornou-se o homem mais procurado do mundo, com uma recompensa de US$ 25 milhões por sua cabeça. Desde então, ele passou a ser buscado por dezenas de milhares de soldados dos Estados Unidos e do Paquistão.
Bin Laden nasceu na Arábia Saudita em 1957, em uma família de mais de 50 irmãos. Ele era filho do magnata da construção Mohamed bin Laden. Seu primeiro casamento foi com uma prima síria aos 17 anos. Acredita-se que ele tenha tido 23 filhos com ao menos cinco esposas.
Financiado pelos Estados Unidos, ele lutou ao lado de rebeldes contra tropas soviéticas no Afeganistão nos anos 80, o que acabou levando à criação da Al-Qaeda.
Bush parabeniza Obama
Bush, que iniciou a chamada "guerra ao terror" para caçar os líderes da Al-Qaeda depois do 11 de setembro, disse que foi informado da notícia por seu sucessor, o presidente Barack Obama.
"Eu o parabenizei e aos homens e mulheres das comunidades militares e de inteligência que devotaram suas vidas a essa missão. Eles têm nossa eterna gratidão", declarou ainda.
"Essa conquista marca uma vitória para os Estados Unidos, para as pessoas que buscam a paz em todo o mundo, e para todos que perderam entes queridos em 11 de setembro de 2001", acrescentou.
"A luta contra o terror continua, mas, esta noite, os Estados Unidos enviaram uma mensagem inconfundível: não importa o quanto demore, a justiça será feita".
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