Julio Severo
Mesmo longe do Brasil, eu estava acompanhando emocionadamente a marcha cristã de 1 de junho contra o PLC 122. A manifestação, que ocorreu na frente do Congresso Nacional em Brasília e foi liderada pelo Pr. Silas Malafaia, merecia a total atenção de todos os cristãos.
Estando no exterior, não tenho acesso às redes de televisão do Brasil, a não ser pela internet. Assim sendo, visitei sites de emissoras evangélicas às 15h, horário do início do evento, mas não vi nenhuma delas dando cobertura.
Numa televisão evangélica de Brasília, tudo o que pude ver foi a pregação de uma pastora…
Não é de admirar pois que as emissoras seculares não tivessem feito mais do que as emissoras evangélicas.
Noticiei que compareceram à manifestação cristã umas 20 mil pessoas, mas alguns que participaram dizem o número foi 50 mil ou 80 mil.
Se o PLC 122 ou outra lei anti-“homofobia” passar, afetará apenas 20, 50 ou 80 mil pessoas? Afetará apenas 500 mil pessoas? Então por que mais pessoas não compareceram? Por que as redes evangélicas e católicas não fizeram cobertura completa da marcha em defesa da família?
Não foi somente o evento liderado por Silas Malafaia em Brasília que enfrentou descaso e contradição cristã. Em 4 de junho, Malafaia também liderou a Marcha para Jesus do Rio e atacou a obsessão política de Sérgio Cabral pela sodomia. O governador do Rio, que havia recebido amplo apoio de Malafaia e Crivella na sua primeira eleição, foi com muita justiça denunciado por Malafaia, que também exortou a multidão de participantes a resistirem à avalanche de leis pró-sodomia que Cabral está impondo a ferro e fogo no Rio.
No palanque, Malafaia também exortou seu irmão, Samuel Malafaia, a lutar contra as leis de institucionalização da sodomia. Essas leis fatalmente geram a descaracterização e deformação da família e proteção das crianças.
Não há dúvida de que o irmão de Malafaia precisa de exortação. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde Samuel Malafaia é deputado estadual, aprovou em 25 de maio emenda à constituição estadual nº 23/2007, a qual inclui o termo “orientação sexual” no rol dos direitos e garantias fundamentais, que por sua vez garantirá a aprovação de qualquer PLC 122 e outros males para a sociedade, exclusivamente para privilegiar a sodomia.
O jornal Extra afirma que os únicos que votaram contra essa emenda foram dois deputados estaduais: Edson Albertassi e Flávio Bolsonaro, filho do deputado federal Jair Bolsonaro.
Albertassi foi o único deputado evangélico a mostrar a cara. Onde estavam todos os outros deputados evangélicos? Desaparecidos? Tomando banho de sol na praia de Ipanema? Hospitalizados? Qual é a santa desculpa que vão apresentar?
Enquanto a população está preocupada com o feroz avanço do movimento ideológico gay, redes evangélicas e católicas de televisão estão ocupadas demais para cobrir nossas manifestações, deixando-nos dependentes de meros blogs como o meu, que não têm nem de longe a repercussão que tem um canal de TV. Mesmo assim, cada um faz o que pode. Uma jovem do Rio escreveu o endereço do meu blog numa camiseta e, por conta própria, usou-a na Marcha para Jesus na esperança de indicar para outros uma fonte de informação indisponível na mídia secular e cristã.
Enquanto a população cristã vota em políticos cristãos para que defendam pelo menos os interesses da família, na hora crítica da votação de uma ameaçadora emenda de “orientação sexual” no Rio, todos os deputados evangélicos sumiram do mapa e só Edson Albertassi e Flávio Bolsonaro se distinguiram votando contra.
Em seu site, o próprio Silas Malafaia reconheceu publicamente que essa emenda é um perigo e confirmou que já foi aprovada na primeira votação, alertando o povo do Rio a pressionar os deputados estaduais a votar contra também. Mas o próprio irmão de Malafaia não estava com Albertassi e Bolsonaro quando esses dois deputados sozinhos disseram “não” à emenda. A pergunta intrigante é: Por que o irmão de Malafaia votou a favor da terrível emenda? Por que? (O blog Holofoteacaba de confirmar que o irmão de Silas Malafaia realmente aprovou a lei gay de Sério Cabral; não só ele, mas também sete outros deputados estaduais evangélicos, inclusive Marcos Soares, filho do famoso R. R. Soares, da Igreja Internacional da Graça.)
Se a população do Rio não reagir rápido, cobrando energicamente dos deputados cristãos que aparentemente estão tirando uma soneca ou até votando a favor do mal, o Rio de Janeiro poderá se tornar no Brasil o primeiro palco de uma sociedade sob uma lei onde a ordem suprema é a total reverência à sodomia.
Se a população do Brasil não reagir rápido, cobrando energicamente dos canais evangélicos e católicos de TV que decidiram livremente não cobrir um evento contra a ditadura gay, chegará o dia em que depois de uma soneca descobrirão que não mais têm direito nem liberdade de decidir. Em vez de poderem informar que a sodomia é prejudicial, serão obrigados a dizer que a sodomia é uma maravilha inigualável.
Só porque Jesus Cristo disse que os dias finais seriam como os dias de Sodoma significa que as televisões cristãs, com a cumplicidade de políticos cristãos que se ausentam de votações cruciais ou votam no mal, devam deixar a omissão ou atos deliberados desempenharem um papel fundamental para o cumprimento dessa profecia?
Atualizado em 6 de maio.
Fonte: www.juliosevero.com
6 respostas em “Extra – Sete deputados evangélicos aprovam lei gay no Rio, inclusive irmão de Silas Malafaia e filho de R.R. Soares”
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em virtude da recente polêmica da PEC 23/2007, em alguns sites, quero informar que em várias ocasiões na Alerj manifestei veementemente minha opinião em favor da família, constituída por pai, mãe, homem, macho e fêmea. Assim fui ensinado, assim tenho minha opinião como cristão, como pai, como homem, como cidadão e como parlamentar. Por vezes, fui até vaiado pela platéia presente no plenário por ser contra privilégios para homossexuais.
O que não posso é ser preconceituoso, principalmente como parlamentar, pois a Constituição do Estado do Rio de Janeiro estabelece em seu art. 9º, §1º que: “ninguém será discriminado, prejudicado ou privilegiado em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, deficiência física ou mental, por ter cumprido pena nem por qualquer particularidade ou condição.”
A partir daí, quero esclarecer que na votação do dia 25 de maio, em primeira votação, por orientação das bancadas dos Partidos, vários evangélicos, inclusive eu, votamos a favor da tal emenda.
Naquele momento, entendemos que a proposta de emenda apenas reforçava a não discriminação pura e simples da pessoa homossexual, e que tão pouco não visava privilegiá-los.
Note-se que seria uma grande contradição que a bancada evangélica – em quase sua totalidade – votasse a favor de uma idéia que vai de encontro aos preceitos bíblicos e nossas crenças; e até mesmo às nossas plataformas políticas, se não fosse em decorrência de uma interpretação errônea no afã de uma calorosa discussão em plenário.
Aprofundamos nossa análise e entendemos que a PEC 23/2007 apresenta artimanhas que possibilitariam fundamentar legalmente condutas tão reprováveis em nossa sociedade, que visam destruir a família. Dessa forma, estamos nos articulando para derrubar tal projeto na segunda votação.
Portanto, lamentamos não ter percebido a sutileza das intenções do projeto na primeira votação, mas repudiamos as manifestações que queiram nos apresentar como contrários à causa do Evangelho.
Samuel Malafaia – Deputado Estadual
eu queria saber resposta do filho do missionario o que ele tem a falar sobre sua posiça????pq se esconde marcos???
o o que esses ignorantes fanaticos religiosos não entendem , é que por causa da ignorancia e falta de sabedoria do homem e somente por causa disso , a religião é a maior desgraça da humanidade . vejam o que ocorre com os mulçumanos fanaticos xiitas no irã , afeganistão,arabia saudita, mauritania e outros paises do continente africano, vejam o que ocorre com os fundamentalistas evangelicos no continente americano que foram para UGANDA , incentivar a morte de GAYS. . A maioria das pessoas que seguem uma religião sem sabedoria e tornan-se fanáticos são pessoas infelizes que possuem problemas psicológicos . elas ao invés de estarem em uma igreja deveriam fazer uma boa psicanalise.vejam a diferença que a propria biblia traz no antigo testamento nos seus cinco primeiros livros ela apresenta um DEUS ,cheio de ira e desprovido de amor , que manda matar a todos que não o seguem. já no novo testamento jesus apresentou um DEUS que é a mais pura prova de AMOR, MISERICORDIA,RESPEITO,ALEGRIA E MANIFESTAÇÃO DE PAZ. ONDE ESTA O ERRO ???. será que no antigo testamento esses ditos profetas não colocaram leis sociais que eles achavam certo para a sua epoca ?:? e ameçavam o povo com a ira de DEUS ???. ora gente so se segura uma multidão trabalhando a mente dela de forma coercitiva ?? ou através de uma clara e precisa conscientização ??. um grande sabio falou : A RELIGIÃO É UMA DESGRAÇA PARA HUMANIDADE . Porque será heiimmm ???
ASSISTAM O FILME((( ORAÇÃO PARA BOBBY )))
As religiões abraâmicas – cristianismo, judaísmo e islamismo – são responsáveis pelo sofrimento e pelos conflitos que desgraçam a vida de milhões de pessoas em função da doutrinação de crianças emocionalmente vulneráveis segundo preceitos que as levarão à auto-rejeição, ao desamparo emocional e à discriminação social quando atingirem a adolescência e descobrirem que a orientação sexual com que nasceram é aquela a que foram ensinadas a repudiar como suja, degenerada e abominável.
Era uma vez uma criança nascida em uma família cristã/judaica/muçulmana devota e praticante da religião, fortemente inserida em uma comunidade cujo principal ou único fator de união é a religião. Esta criança já nasce exposta aos símbolos, ritos e práticas desta religião, é educada segundo os conceitos, valores e hábitos desta religião, desenvolve desde tenra idade fé religiosa segundo os ditames desta religião… e, quando entra na adolescência e começa a perceber em si mesmo o desenvolvimento do desejo sexual, além de experimentar todos os conflitos normais da adolescência, descobre que há algo “errado” consigo mesma, pois sente naturalmente um desejo que é considerado inaceitável, pecaminoso e sujo.
Será possível sequer imaginar o conflito que se estabelece na mente destes jovens? Eles já estão profundamente imbuídos de conceitos que dizem que é errado, inaceitável e sujo sentir aquilo que inocente e espontaneamente sentem. Ficam assustados, sentindo-se culpados e aterrorizados com a possibilidade de que alguém descubra o que está acontecendo com eles. Sabem, pela simples observação do que é dito a sua volta, que não terão nenhum apoio caso revelem o que estão sentindo, e que ninguém lhes estenderá uma mão amiga, pelo contrário, serão acusados de imoralidade, corrupção e degeneração, quando tudo o que sentem é simples atração por alguém por quem não deveriam sentir atração. Sentem um misto terrível de culpa e sentimento de injustiça, pois não conseguem sentir seu desejo de amor, carinho e aceitação como pervertido, embora tenham sido ensinados que o que sentem é perversão.
Por outro lado, receberam anos de ensinamentos que os levaram a interiorizar a fé cristã/judaica/muçulmana. Não possuem outra alternativa, aquela fé faz parte de todo o seu ser. Se esta fe for removida, um imenso e doloroso vazio surge.
O que faz um ser humano ao deparar-se com um conflito desta magnitude? Simples: ele tenta superar o conflito compatibilizando o que acredita e o que sente. Ninguém em sã consciência deseja perder nem a aceitação de sua comunidade nem a possibilidade de ser feliz segundo sua própria natureza.
A partir daí começam as procuras, as tentativas de encontrar brechas na Bíblia, no Talmude e no Corão que permitam uma interpretação diferente daquelas que são tradicionais – e estas tentativas sempre resultam produtivas, pois todos estes livros sagrados são escritos em liguagem que permite diversas interpretações. Aí começam os debates, as repreensões pelo afastamento da ortodoxia e a sensação de que existe algo errado na comunidade, pois o texto sagrado diz que deve haver amor, compaixão e tolerância, mas a comunidade age com ódio, insensibilidade e intolerância contra quem nada fez de mal.
O modo como este conflito se desenvolve é variável, mas somente três soluções se apresentam: ou o indivíduo se afasta da religião, ou ele passa a interpretá-la segundo uma visão completamente distinta da tradicional, ou ele tenta viver em conflito com a própria sexualidade. Nos dois primeiros casos ele acaba se afastando da comunidade, pois nem a ruptura nem a heresia são aceitáveis nestas comunidades religiosas. No terceiro caso ele se torna desgraçadamente infeliz e amargo, pois ninguém pode mudar sua sexualidade. A maioria percebe a tempo que isso não faz sentido e opta por lutar por uma abertura de mente de suas comunidades ou pelo afastamento definitivo. Na maioria dos casos, primeiro uma coisa, depois a outra, pois estas comunidades baseiam suas crenças em textos escritos – e textos escritos não aprendem, não evoluem e não são sensíveis ao sofrimento humano.
Para cada pessoa este caminho precisa ser trilhado passo a passo, gerando um longo e doloroso aprendizado sempre igual através dos séculos: que este Deus intolerante não é aquele Deus bondoso e justo que ela aprendeu a amar na infância.
O julio on, acima descarrega todo seu rancor contra Deus e a santa Palavra dele, tentando justificar a sua posição gay, os mandamentos são claros, jamais os eunucos foram desprezados pelos enviados de Deus, conforme reza a Palavra eles pediram o batismo e a graça e foram perdoados e abençoados, diferente de pessoas como essas q preferem querer julgar o juiz dos juizes, para impor as suas práticas tal qual faziam os Sodomitas, com esses tipos de apelos de “amor” e outras sutilezas, conseguiram até convencer os pastores estúpidos acima, q se deixaram levar por esse tipo de conversa demoniaca! A verdade é que vi uma série de deputados na tv defendendo essa maldita lei, que irá dar salvo-conduto à vários pedófilos ou que se apresentam como gays, mas são “ex-pedófilos”, o q não dá pra existir, pois aquele q é jamais deixa de ser, pois conheço muitos, nas grandes metropoles que se apresentam como gays, mas na verdade e no fundo são um tremendo de uns pedófilos pederastas, que vivem cercando as crianças pelas ruas e agora estão na iminência de serem protegidos por essas leis apoiadas por esses deputados gls’s, queria ver se os filhos desses pastores, que confessaram seu êrro, fossem pegos por esses pedófilos, com quem eles iriam reclamar?