Emenda prevê que todas as minorias religiosas ou étnicas têm direitos e deveres iguais e liberdade de culto
Israel quer oficializar status de “Estado dos judeus”/noticias.gospelprime.com.br/files/2012/10/judeus-ultra-ortodoxo.jpeg)
O governo de Israel está dando prosseguimento a uma emenda de lei que poderá retirar o árabe como língua oficial em Israel. Desde 2011 o partido de direita Likud, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, tenta passar legislações que declarem “O Estado de Israel como a nação do povo judeu”.
Neste domingo (7), teve mais uma vitória nesse sentido, com o congresso aceitando o texto preparado pelo deputado Avi Dichter especificando que todas as minorias religiosas ou étnicas em Israel têm direitos e deveres iguais e liberdade de culto, mas limitados ao uso da língua oficial, o hebraico.
Os árabes israelenses são quase 20 por cento da população, na maioria palestinos com cidadania de Israel. Eles acreditam que isso é discriminação. O documento é visto por eles como uma maneira de transformá-los em “cidadãos de segunda” e ressurge duas semanas antes da visita do presidente dos EUA, Donald Trump a Israel.