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TSE manda UNE retirar da internet páginas contra Bolsonaro

Por Renan Ramalho, G1 — Brasília


O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro — Foto: Fábio Motta/Estadão ConteúdoO candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro — Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro — Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a União Nacional dos Estudantes (UNE) retire duas páginas de seu site oficial na internet e um vídeo de sua conta no Facebook contra o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro.

Na decisão liminar (provisória), o ministro Sérgio Banhos atendeu a pedido da defesa de Bolsonaro e considerou que o conteúdo configura propaganda eleitoral irregular, por ter sido divulgada por pessoa jurídica, o que é proibido.

Em uma das páginas, a UNE noticiava carta assinada com outras entidades estudantis — Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) – “contra o ódio e “em defesa da democracia”.

Em outra, listava motivos para não votar em Bolsonaro. Num vídeo postado no Facebook, a diretora da UNE, Marianna Dias, manifestava-se contra o candidato do PSL.

Na decisão, assinada neste domingo (21), o ministro do TSE ainda pediu ao Facebook os dados dos criadores e administradores do perfil da UNE na rede social. Ainda cabe recurso e o caso deverá ser reavaliado no plenário do TSE, formado por 7 ministros.

O que diz a UNE

Ao G1, a presidente da UNE, Marianna Dias, disse que a entidade respeita as decisões judiciais e que ainda está construindo sua linha de defesa junto ao TSE.

Justificou, porém, que, como organização histórica, a entidade sempre se posicionou sobre as eleições, assim como em outras questões políticas.

“Não é uma particularidade de 2018. A UNE que se posiciona contra as opiniões de Bolsonaro é a mesma que lutou contra o regime militar, a favor do impeachment de Collor e contra o impeachment de Dilma”, disse Dias.

Ela diz que as propostas de Bolsonaro para a educação – tais como a cobrança de mensalidades nas universidades federais, a escolha de reitores para as instituições e o ensino à distância para o ensino fundamental – afetam diretamente o interesse de estudantes e levaram a entidade a se posicionar contra o candidato.

“A UNE pode falar sobre temais eleitorais e ter posicionamento em relação a isso, nos é assegurado pela democracia. Todas as instituições têm liberdade de expressão”, concluiu.

Por Pastor Ângelo Medrado

Pr. Batista, Avivado, Bacharel em Teologia, PhDr. Pedagogo Holístico docente Restaurador, Reverendo pela International Minystry of Restoration - USA - Autor dos Livros: A Maçonaria e o Cristianismo, O Cristão e a Maçonaria, A Religião do Anticristo, Vendas Alto Nível com Análise Transacional, Comportamento Gerencial.
Casado, 4 filhos, 6 netos, 1 bisneto.

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