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Casamento, Divórcio ou Repúdio.

 

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Vemos em Deuteronômio 24, 1 e 2,“Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela encontrar coisa indecente, far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.2 Se ela, pois, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem,

A situação encontrada em Mateus 5:31,32 “Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de fornicação, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério”. e Marcos 10.4,”

E eles disseram: Moisés permitiu escrever carta de divórcio e repudiar. que provocou uma celeuma ao depararmos com uma divorciada que conseguiu a assinatura consensual de seu divorcio com seu marido o que a deixou muito feliz e com liberdade para casar-se de novo.

Agora quem casasse com ela não cometeria adultério.

Haveria contradições nos dois textos bíblicos? Não. Como explicar isso:

“E saindo de sua casa, poderá ir e casar-se de novo.” (Dt 24:2). Logo a permissão ao divórcio foi concedida e a mulher poderia casar-se novamente, anulando tudo o que havia acontecido antes.

Em 1 Timóteo 3:2 vemos que: “o ministro(Pastor) seja irrepreensível e marido de uma só mulher”.

O entendimento que temos, nesse caso, imediatamente, é que aquele que se casou depois de um primeiro casamento, não pode ser ministro.

Isso não pode ser considerado como verdade porque aqui é autorizado o divórcio e o entendimento deve ser outro do que o aplicado hoje em dia em diversas denominações.

O apóstolo Paulo, em outros trechos diz: “É bom que o ministro seja marido de uma só mulher”. Poderíamos entender aqui que existia a possibilidade da bigamia, muito embora Jesus Cristo fosse favorável à monogamia.

É necessário que essas denominações religiosas revejam esse assunto para não cometerem o erro de induzir seus pastores e líderes a viverem na situação de repúdio.

O divórcio é plenamente aceitável pelos ensinamentos bíblicos de Jesus Cristo.

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Em Lucas 16:17, 18 vemos que: “todo aquele que repudiar a sua mulher e se casar como outra, adultera”.

A pergunta feita pelos fariseus a Jesus Cristo foi a de que seria lícito ao homem repudiar sua mulher? (Marcos 10:2).

A resposta de Cristo foi: O que mandou Moisés? Eles responderam: “Moisés permite dar a carta de divórcio” (apostasion)  e repudiá-la (apoluose)” (Mc 10:4).

Entretanto, em Deuteronômio 24:1-2, nos diz que a mulher que recebia carta de divórcio poderia ir casar-se com outro.

A Bíblia fala de um só divórcio: o de Deus (Jr 3:8-18). 8 E vi que, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério a rebelde Israel, a despedi, e lhe dei a sua carta de divórcio, que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas se foi e também ela mesma se prostituiu. (Falando à nação)

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Entendamos: Carta de divórcio e Repúdio são duas situações bem diferentes

O que ocorre é que algumas traduções, erroneamente, foram entendidas com o mesmo sentido:

Divórcio: Interpretamos assim: “O que se casa com divorciado comete adultério”. Mas não é assim.

O divórcio é a separação completa do casamento. A anulação completa dando a liberdade à mulher e ao homem a casarem-se novamente.

O Repúdio em grego é “apoluse”, do radical “Apoluo” significa deixar de lado, abandonar, tomar outra atitude deixando de lado a primeira sem negociação, repudiar, marginalizar.

A palavra grega para divórcio é “apostasion”: que significa “Carta (ou seja conta paga) de divórcio”, que dava liberdade para a mulher. Cancelar o que havia sido feito.

O repúdio é também o período e estado que acontece entre a separação e o ato de receber a carta de divórcio.

Era assim que os homens procediam ao aborecer sua mulher, cito aqui a situação ocorrida com  o esposo da mulher samaritana, que ainda estava presa a seu marido, Jesus Cristo se referiu a seu estado civil.

Era comum entre os homens desprezarem sua esposa e casarem-se com outra, ficando aquela presa à sua lei, não podendo casar-se.

Muitos maridos tomavam essa atitude e a lei judaica que ordenava o divórcio não era cumprida (Dt 24:1,2), porque custava para o marido alto preço.

O repúdio era a saída, mas escravizava a mulher.

Jesus ensinava a fim de libertar a mulher ou o homem do jugo da escravidão do repúdio (Lc 16:17, 18), afirmando que aquele que se casasse com a mulher ou o homem repudiado, ou em repúdio cometia pecado de adultério.

A mulher era então escravizada, repudiada, marginalizada, sem direitos, sem nenhum tipo de recurso para sobreviver deveria ter a carta de divórcio e liberdade para casar-se com outro homem (Dt 24:1,2).

O repúdio não lhe permitia obter a carta de divórcio em suas mãos.

Em Mateus 5:32, Jesus utilizou as duas palavras várias vezes, e proibiu o repúdio definitivamente, dizendo que aquele que casar-se com o(a) repudiado(a) cometia adultério, com isso Jesus ensinara aos fariseus a necessidade de agirem em prol da liberdade e evitarem a poligamia.

Deus os abençoe neste dia.

 As inserções fotográficas foram obtidas junto à internet e inseridas pelo autor do site,06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

Por Pastor Ângelo Medrado

Pr. Batista, Avivado, Bacharel em Teologia, PhDr. Pedagogo Holístico docente Restaurador, Reverendo pela International Minystry of Restoration - USA - Autor dos Livros: A Maçonaria e o Cristianismo, O Cristão e a Maçonaria, A Religião do Anticristo, Vendas Alto Nível com Análise Transacional, Comportamento Gerencial.
Casado, 4 filhos, 6 netos, 1 bisneto.

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