Múmia confirma que câncer de próstata tem origem genética

 

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DE SÃO PAULO

A descoberta de um câncer de próstata em uma múmia com 2.200 anos sugere que a doença não é necessariamente ligada à interferência do ambiente ou da industrialização.

"As condições de vida de tempos antigos eram muito diferentes, sem poluentes ou alimentos modificados", comentou o professor Salima Ikram, da Universidade Americana, no Cairo (Egito).

"[Isso] nos leva a acreditar que a doença não está necessariamente e somente ligada a fatores industriais", diz o pesquisador que nos últimos dois anos estudou a múmia, guardada no Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa, em Portugal.

A conclusão foi possível graças ao uso de uma tomografia computadorizada que produziu imagens raras de alta definição", comentou o radiologista de imagens Carlos Prates.

O homem com câncer teria morrido por volta de 285 a.C., e sua morte foi devagar e dolorosa.

"As lesões nos ossos foram consideravelmente sugestivas de um câncer de próstata em metástase", diz o artigo publicado no "International Journal of Paleopathology".

Este é o segundo mais antigo caso de câncer de próstata já encontrado. O primeiro, encontrado em 2007, é de uma múmia de 2.700 anos de idade que morreu na Sibéria.

National Museum of Archeology/Associated Press

A múmia de 2.200 anos que está guardada no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa

A múmia de 2.200 anos que está guardada no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa

Por Pastor Ângelo Medrado

Pr. Batista, Avivado, Bacharel em Teologia, PhDr. Pedagogo Holístico docente Restaurador, Reverendo pela International Minystry of Restoration - USA - Autor dos Livros: A Maçonaria e o Cristianismo, O Cristão e a Maçonaria, A Religião do Anticristo, Vendas Alto Nível com Análise Transacional, Comportamento Gerencial.
Casado, 4 filhos, 6 netos, 1 bisneto.

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