Por Leandro Borges
“Minha confiança em Deus, deriva da experiência do Amor dEle por mim e
garante estabilidade em meio aos desafios da vida.”
( Rev. Mário de Oliveira – Presidente Nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular ).
“Muitas vezes a SABEDORIA sai da frente da HONRA, para que ela seja dupla. DUPLA HONRA !”
( Rev. Rocco Digilio Filho – Presidente Estadual da Igreja Evangelho Quadrangular ).
“Que todo o meu ser louve o SENHOR, e que eu não esqueça nenhuma das suas bênçãos! O SENHOR perdoa todos os meus pecados e cura todas as minhas doenças; Ele me salva da morte e me abençoa com amor e bondade.
(Salmos cap.103 vers.2,3,4).
Existe uma incrível sensação de paz que fui com o perdão. A paz que Deus nos dá com seu perdão tem duas etapas. Na primeira, ficamos em paz com nós mesmos; na segunda, temos paz com Deus.
O pastor reformista sul-áfricano, Andrew Murray (1828 á 1917), lembrou os cristãos recém-convertidos da importância de viverem diariamente seguindo esse perdão:
“O perdão de nossos pecados é completo. Deus não nos perdoa por partes. Mesmo em nossos relacionamentos humanos não aceitamos um “meio perdão”. O amor de Deus é tão grande, e a redenção pelo do sangue de Jesus tão completa e poderosa, que o Senhor sempre nos perdoa completamente. Separe tempo para meditar na Palavra de Deus e dar-se conta de que culpa já foi anulada totalmente. O Senhor não se lembra mais de nossos pecados.
O perdão de nossos pecados nos restaura inteiramente ao amor de Deus. O Senhor nos livra não apenas da culpa do pecado – esta é uma das metades –, mas também nos dá a retidão de Cristo, para que, através dele, sejamos tão queridos de Deus como Jesus. Não apenas a ira divina afasta-se de nós, mas também a plenitude do amor agora descansa sobre nós. O perdão nos dá acesso à plenitude do amor de Deus e é a introdução para todas as outras bênçãos da redenção.
O perdão recebido nos dá coragem para encarar cada novo pecado e, com confiança, buscar o perdão divino. No entanto, devemos lembrar de uma coisa: a segurança do perdão não deve ser uma questão de lembrança ou de compreensão, mas sim o fruto de uma caminhada vida com o Pai e com Jesus, no qual temos o perdão: nossa vida no amor de Deus, a comunicação viva com Jesus Cristo através da fé – isto torna o perdão de pecados sempre novo e poderoso –, o gozo e a vida de nossa alma”.
Quanto mais tempo passarmos na presença de Deus, mais cientes estaremos de sua glória e de nossa falta de dignidade. Não deixemos que isto nos abale, mas permitamos que esta idéia estimule ações de graças em nosso íntimo. Deus nos resgata diariamente de nossos pecados e dá-nos nova vida por intermédio de Jesus Cristo.
O triunfo do bom propósito de Deus, ou seja, (a vontade de Deus), sempre é bom e opera para nosso maior bem. As bênçãos divinas, que ás vezes nos sobrevêm através de circunstâncias ruins, sempre são dignas e satisfatórias.
Por mais forte que seja a vontade, quer de anjos ou de homens, quer do bem ou do mal, quer seja idêntica à vontade de Deus ou oposta a ela, o desejo do Onipotente sempre prevalece. Seus propósitos nunca podem ser malignos, porque mesmo quando estes trazem o mal, ainda assim são justos; e, obviamente, o que é justo não pode ser maligno. Portanto, seja por sua piedade – Deus tem misericórdia de quem Ele quer –, ou por sua soberania – e endurece a quem Ele quer –, o Deus onipotente nunca faz nada, exceto o que deseja, e realiza tudo aquilo que é de sua vontade. Observe que em (Romanos cap.9 vers.18,19) diz: “Portanto, Deus tem misericórdia de quem Ele quer e endurece o coração de quem Ele quer. Alguns de vocês vai me dizer: “Se é assim, como é que Deus pode encontrar culpa nas pessoas? Quem pode ir contra a vontade de Deus?”
O fato de saber que a vontade de Deus sempre se cumpre, assusta aqueles que não experimentaram muito de seu amor. No entanto, pensemos novamente sobre Paulo. Ele desejava seguir a Deus mesmo diante dos perigos em Jerusalém. Sabia que o Senhor era um Deus de amor e de misericórdia. Deus o resgata dos judeus e fez um prisioneiro entre os romanos. Todavia, por meio disso tudo, o apóstolo teve a oportunidade de testemunhar aos governantes e imperadores, exatamente como Deus havia planejado.
Não pensemos que a oposição de outros em nossa vida é o fim de todas as coisas boas que Deus pode realizar. Ele é capaz de valer-se da autoridade de outras pessoas para realizar sua vontade, assim como pode tirar partido de nossa obediência. Não se desespere. Confie que Deus fará com que tudo tenha um resultado favorável para Ele – e para você !!!
Ele deseja todo o bem para nós,
Toda a graça, toda a glória;
Seu reino tendo início nesta terra.
Por que deveríamos ter receio de declarar,
“Sejam feitos sua vontade, sua justiça, seu amor”?
Annie Johnson Flint ( 1866 á 1932 ).
QUE DEUS TE ABENÇOE…