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Nome de profeta bíblico é encontrado em artefato

Vaso com inscrição importante foi descoberto na Cidade de Davi

por Jarbas Aragão

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Nome de profeta bíblico é encontrado em artefato
Nome de profeta bíblico é encontrado em artefato

Pela terceira vez este ano, arqueólogos acham em Israel uma importante evidência que os relatos do Antigo Testamento são historicamente acurados. Sempre houve disputa entre especialistas pela ausência de “provas” que alguns relatos bíblicos eram baseados em fatos e não apenas na tradição. Primeiramente foram as ruínas do palácio do rei Davi, depois a casa do profeta Eliseu.

Agora, milhares de fragmentos de cerâmica, velas, vasos e estatuetas que datam do final do Primeiro Templo foram descoberto durante escavações em Jerusalém, na antiga “cidade de Davi”. O comunicado oficial foi divulgado neste domingo pela Autoridade de Antiguidades de Israel.

A cidade de Davi está localizada ao sul do Monte do Templo, perto da fonte de Giom e da aldeia árabe de Silwan.

A peça mais importante encontrada é parte de um pequeno vaso de cerâmica, com uma inscrição onde se pode ler o nome de uma figura bíblica. Os arqueólogos Joe Uziel e Naasson Zanton afirmam que asletras gravadas são de uma forma antiquíssima de hebraico. O fragmento é do tempo da destruição de Jerusalém no governo do rei Zedequias, de Judá, cerca de 586 anos antes de Cristo.

Eles acreditam que a inscrição pode ser um tipo de endereço, e possivelmente continha uma oferta, oferecida pela pessoa cujo nome foi inscrito no artefato. A escrita é clara, embora a primeira letra esteja faltando, mas não impede a leitura do texto de 9 letras, sem as vogais, como era característico na época.

Seria o nome de Zacarias, filho de Benaia, o pai do profeta Jaaziel, cujo nome aparece em 2 Crônicas 20:14. Segundo a Bíblia, Jaaziel foi um profeta no tempo do rei Josafá.

“Apesar de não estar completa, a inscrição nos apresenta o nome de uma figura importante que vivei no século VII a.C. Se assemelha a outros nomes conhecidos por nós, tanto do registro bíblico quanto do arqueológico … e nos proporciona uma conexão com as pessoas que vivem em Jerusalém no final do período do Primeiro Templo”, dizia a nota oficial.

Uziel e Zanton explicam que a inscrição “foi gravada na taça no momento que foi feita. O que indica que a inscrição decorava originalmente o aro do vaso, e não escrita num fragmento após o vaso ser quebrado”. Estes e outros resultados da escavação serão apresentados em detalhe na próxima sexta-feira. Com informações Jerusalém Post.

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Arqueólogos fazem descoberta que pode mudar como vemos a Bíblia

 

Fragmento “comprova” que a Bíblia é verdadeira

 

 

Arqueólogos fazem descoberta que pode mudar como vemos a Bíblia
Arqueólogos fazem descoberta que pode mudar como vemos a Bíblia

Um pequeno fragmento de argila descoberto em Jerusalém pode mudar a maneira como vemos a Bíblia. Não por desacreditá-la, mas justamente por comprovar uma importante parte dela.

Há séculos que se debate como os registros bíblicos podem ser verdadeiros se não há comprovação arqueológica nem provas que eles realmente aconteceram. De tempos em tempos surgem peças que trazem detalhes sobre algumas passagens.

Mas os reinados de Davi e Salomão, que são de grande importância para o Antigo Testamento, não tem comprovação arqueológica que realmente existiram.

O motivo seria a inexistência de monumentos que detalhem as realizações do rei, como era costume na época. Tudo que se sabe deles vem da Bíblia. Pelo menos até agora.

Trabalhando perto do Monte do Templo em Jerusalém, a arqueóloga Dra. Eilat Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, descobriu um fragmento de um jarro de cerâmica. Algo normal em Israel, mas o diferencial que este tem a inscrição em hebraico antiga já descoberta na cidade.

Essa pode ser a prova definitiva que os relatos sobre Davi e Salomão são um fato histórico. Em pouco mais de um mês já são duas descobertas muito importantes. Primeiro foram as ruínas do que seria do primeiro palácio do rei Davi.

Mazar afirma que a inscrição deste fragmento de cerâmica achado na semana passada está escrito em uma forma “proto-cananeia”, e seria obra de alguém que não era judeu mas vivia em Jerusalém.

Possivelmente um jebuseu, povo que era parte da população de Israel no tempo dos reis Davi e Salomão. Essa seria a primeira “prova” que havia um reconhecimento do reinado de Davi fora da tradição dos israelitas.

“Eu trabalho com a Bíblia em uma mão e as ferramentas de escavação na outra”, disse Mazar. ”A Bíblia é a fonte histórica mais importante”, comemora.

Douglas Petrovitch, da Universidade de Toronto, é um especialista bíblico. Ele afirma que a inscrição de fato, está em hebraico.

“As letras da inscrição coincidem com os de inscrições contemporâneas, muitas das quais formam palavras que são claramente parte da língua hebraica. O hebraico era predominante em Jerusalém, no século 10 a.C. o que coincide com a cronologia bíblica do tempo de reinado de Davi e Salomão”, explica.

O fator definitivo aqui é a comprovação de que Davi e Salomão existiram mesmo e não são uma “coleção de narrativas sobre reis israelitas cujas vidas foram amalgamadas posteriormente pela tradição”. Esse é o argumento mais usado pelos estudiosos céticos.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

Arqueológos confirmam detalhes descritos sobre Templo de Salomão

 

A descoberta é composta de três caixas esculpidas em pedra, com cerca de 20 centímetros de altura, usadas para armazenar objetos do culto.

“Seu design meticuloso correspondem às descrições bíblicas do palácio e do Templo de Salomão”, disse Garfinkel, que passou cinco anos escavando Khirbet Qeiyafa, também conhecida como a “Fortaleza de Elá”, uma cidade cercada por muralhas e localizada estrategicamente entre Jerusalém e as cidades habitadas pelos filisteus.

O Antigo Testamento narra com grande detalhe os reinados de Davi e Salomão, durante o século 10 aC, mas até hoje há pouquíssimas evidências que confirmem sua magnitude ou até mesmo a sua existência. Em Jerusalém há abundância de vestígios do período do Segundo Templo (século 6 aC), mas as referências ao primeiro Templo ainda são objeto de debate acadêmico e político.

Um deles é um muro de 70 metros, com uma alta torre de vigia que foi desenterrada perto das muralhas da cidade antiga de Jerusalém, dois anos atrás. Ela foi identificada como um possível trabalho do rei Salomão. Estruturas fortificadas do mesmo tamanho foram encontrados em Khirbet Qeiyafa, cuja construção data entre os séculos 10 e 11 aC.

Entre os achados de agora estão peças de cerâmica, ferramentas feitas de pedra e metal, obras de arte, e três salas que serviriam de santuários. Os itens encontrados, diz Garfinkel, revelam que as pessoas que viviam ali eram monoteístas e não tinham um ícone. Ou seja, não adoravam imagens de escultura de seres humanos ou animais. Os israelitas da Bíblia eram assim, muito diferentes dos povos vizinhos.

“Ao longo dos anos, milhares de ossos de animais foram encontrados, incluindo ovelhas, cabras e gado, mas nunca de porcos. Agora descobrimos três salas de culto, com vários apetrechos, mas nenhuma imagem de culto humana ou animal foi encontrada”, disse Garfinkel.

“Isto comprovaria que a população local obedecia duas proibições bíblicas – carne de porco e imagens esculpidas. E também que seu culto diferia dos cananeus ou dos filisteus”.

Pequenos “santuários portáteis” ou “miniaturas” foram descobertos no local. Eles possuem marcas que os arqueólogos acreditam serem capazes de esclarecer o significado de algumas palavras bíblicas que perderam o seu verdadeiro significado ao longo do tempo.

Na descrição do palácio de Salomão, em 1 Reis 7:1-6, por exemplo, a palavra “Slaot” foi traduzida como “pilares”, mas agora eles dizem que seria melhor ser entendido como “triglifos”, que seriam as vigas do telhado, também comuns nos templos gregos. O termo “Sequfim”, que já havia sido traduzida como “três ordens de janelas”, agora está sendo entendida como “três portas de entrada rebaixadas”.

Foram encontradas casas na cidade cuja altura é exatamente duas vezes sua largura, como são muitos edifícios de Jerusalém. Esse seria o teste de conexão entre a capital e o que se acredita que foi a cidade bíblica de Saaraim, habitada nos tempos de Davi e Salomão e mencionada nos livros de 1 Samuel e 1 Crônicas.

“Saaraim, aqui no Vale de Elá, significa “duas portas”. É uma cidade única do período do Primeiro Templo, pois possuía duas portas de entrada, todas as outras tinham apenas uma”, disse.

Para os pesquisadores, essas últimas descobertas reforçam a corrente de estudo que vê na Bíblia um relato confiável dos acontecimentos históricos. “A precisão das descrições não nos deixa outra opção, mas quem ainda não acredita me explique como tal similaridade é possível”, finaliza Garfinkel.

Hershel Shanks, editor da revista Biblical Archaeology Review, disse ao Christian Post que as descobertas são “extremamente interessantes” e que nem 20% do local foi escavado ainda, então o mais é provável que podem haver algumas surpresas pela frente”.

Data: 10/5/2012 09:16:43
Fonte: Christian Post