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Italiano usa Google Mars e encontra rosto de Gandhi em Marte

15/06/2011 – 14h12

 

DE SÃO PAULO

Os entusiastas do novo serviço on-line Google Mars estão se ocupando com as imagens do planeta vermelho disponíveis no site. A nova "descoberta" é um rosto que lembra ao do líder pacifista Mahatma Gandhi.

Não é a primeira vez que imagens como essas, que seriam indícios de vida inteligente extraterrestre, são vistos em Marte. O assunto que já rendeu diversos livros nas últimas décadas.

A localização do que seria o rosto de Gandhi é de autoria de um italiano, Matteo Ianneo. Ele diz ter também identificado vegetação, entradas de túneis subterrâneos e ruínas de uma cidade.

"Sinais" da existência de uma civilização extraterrestre, que teria habitado Marte em algum momento do passado, não são nenhuma novidade.

Alguns até se tornaram famosos no mundo todo, como os canais vistos na superfície marciana, que teriam sido construídos por uma civilização já extinta.

Outro exemplo é a face de Marte, em voga durante os anos 70. Imagens da sonda Viking 1, que fotografou o planeta, confirmaram que o rosto misterioso em solo marciano era, na verdade, uma ilusão de ótica provocada por uma colina comum. O de Gandhi provavelmente deve se enquadrar na mesma categoria.

Reprodução

Italiano identifica rosto de Mahatma Gandhi na superfície de Marte por meio do Google Mars, novo serviço on-line

Italiano identifica rosto de Mahatma Gandhi na superfície de Marte por meio do Google Mars, novo serviço on-line

Governo de Israel e Google vão pôr Manuscritos do Mar Morto online

 

Versão digitalizada, acompanhada de tradução para o inglês, deve estar na internet em alguns meses

19 de outubro de 2010 | 14h 38

Associated Press – AP

A Autoridade de Antiguidades de Israel e o Google anunciaram que estão juntando forças para pôr os Manuscritos do Mar Morto online, permitindo a estudiosos e ao público em geral acesso aos documentos antigos pela primeira vez.

Sebastian Scheiner/AP

Sebastian Scheiner/AP

Fragmento dos Manuscritos do Mar Morto, preservados em Israel

O projeto abrirá acesso global e gratuito aos textos de 2.000 anos – considerados uma das maiores descobertas arqueológicas do século passado – ao colocar na rede imagens de alta resolução que são cópias exatas dos originais. As primeiras fotografias devem estar online dentro de alguns meses.

Os manuscritos estarão disponíveis nas línguas originais – hebraico, aramaico e grego – e, inicialmente, em tradução para o inglês. Mais tarde, outras traduções serão oferecidas. Também será possível realizar buscas no texto.

A funcionária israelense Pnina Shor disse que o projeto garantirá que os 30.000 fragmentos originais sejam preservados, ao mesmo tempo em que o acesso é ampliado. Os manuscritos, que incluem trechos da Bíblia hebraica e tratados sobre vida comunitária e sobre uma guerra apocalíptica, lançaram uma importante luz sobre o judaísmo e os primórdios do cristianismo.

"Qualquer um, no escritório ou no sofá, poderá clicar e ver qualquer fragmento ou manuscrito que quiser", disse ela.

Especialistas queixam-se há tempos de que apenas um pequeno número de estudiosos tem acesso, a cada momento, aos manuscritos, que foram encontrados em cavernas perto do Mar Morto no fim da década de 40.

Os delicados manuscritos são mantidos no escuro, em salas climatizadas do Museu Israel de Jerusalém, onde somente quatro funcionários especialmente treinados têm autorização para manusear os pergaminhos e papiros.

Pnina disse que os estudiosos precisam coordenar o acesso aos manuscritos com as autoridades, que recebem um pedido ao mês. A maioria recebe autorização, mas como não mais de duas pessoas podem entrar na sala de leitura ao mesmo tempo, surgem conflitos de agenda.

Cada pesquisador recebe três horas de acesso, e apenas ao fragmento específico que pediu para ver.