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Campanha de 40 dias de oração e jejum pelos muçulmanos no Ramadã: ‘eles precisam de Cristo’, proclama JMM

 

PorAmanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

A Junta de Missões Mundiais (JMM) continua motivando os cristãos a participarem da campanha de 40 dias de Jejum e Oração aos muçulmanos enquanto estes celebram o Ramadã entre os dias 20 de julho e 18 de agosto.

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    (Foto: Vucci AP / Evan)

    Os muçulmanos se reúnem para orar na Frente Leste do Capitólio, em Washington, sexta-feira setembro 25, 2009, em Washington, D.C.

A campanha, que iniciou dez dias antes do Ramadã iniciar, tem o objetivo de promover o encontro dos islâmicos com o verdadeiro Deus.

“Nossa campanha enfatiza o amor de Deus pelos muçulmanos. Encorajamos todos os crentes em Jesus a cultivarem um espírito de humildade, respeito, amor e serviço para com os islâmicos. Afinal, eles precisam de Cristo, a paz que liberta”, diz a organização em seu site.

O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico, constando de um período de 30 dias em que os muçulmanos se dedicam à oração, jejum e caridade. Segundo a JMM, são cerca de 1,5 bilhão de muçulmanos que estão realizando o jejum, ficando sem comer e beber do nascer ao pôr do Sol, com a crença de que neste período Maomé recebeu a revelação dos primeiros versos do Alcorão, o livro sagrado do Islamismo.

A religião foi fundada pelo profeta Maomé no século VII na Península Arábica. Seus seguidores acreditam que Alá é o criador do Universo e o único deus e Maomé é o profeta mais importante do Islamismo que recebeu os ensinamentos para a fé em Alá.

A JMM explica que o jejum é interpretado como parte de um esforço de autopurificação através de abster-se de comida e bebida, inclusive água, durante várias horas do dia.

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“Como cristãos, precisamos fazer os muçulmanos entenderem que só o sangue de Jesus purifica de todos os pecados. ‘Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado’ (1 João 1.7).”

A organização oferece em seu site um livro digital da campanha jmm.org.br onde ela ensina a cultura e costumes dos seguidores do islamismo além de oferecer testemunhos de missionários que passaram o Ramadã entre os muçulmanos.

Através das histórias contidas no livro digital, a JMM acredita que é possível sentir a dificuldade de “se alcançar um muçulmano para Cristo e sentirá o chamado de não apenas orar, mas também de jejuar.”

Entre as histórias e testemunhos, está a de Dini (nome fictício). Ela foi uma muçulmana que se converteu ao Cristianismo em um dia do Ramadã enquanto orava. Dini conta que tinha 16 anos quando viu Jesus pela primeira vez, quando orou a Deus para conhecer o “caminho da verdade”.

“Não quero ir para o inferno por não conhecer a verdade. Isso não é justo. Eu não andarei mais com o senhor, se o senhor não me mostrar o caminho da verade nesta noite (Noite do Poder)”.

“Eu não imaginava que essa oração seria ouvida por Deus. O meu corpo estava prostrado, quando senti algo reluzente diante dos meus olhos. O rosto não era tão claro para mim, mas ele usava uma veste branca”.

Dini relata que Jesus lhe estendeu as mãos e disse: “Segue-me”, e ela decidiu obedecer no terceiro chamado.

Depois de se converter, Dini teve que manter-se firme, visto que os muçulmanos convertidos normalmente perdem seus amigos ou mesmo tem que se afastar da família.

Mas, como ela diz, “temos que anunciar a sua glória às muitas ilhas, em minha nação há muitas ilhas, muitas culturas, povos e etnias. O Senhor voltará quando os povos ouvirem a Boa Notícia”.

Dini clama pelo apoio dos cristãos visto que a vida do missionário lá é bem difícil. “Eles precisam da força e sabedoria de Deus e estratégias para chegar aos não alcançados. Eles precisam do seu apoio financeiro e em oração. Deus pode fazer coisas extraordinárias através de sua vida”.

“Como ouvirão se não há quem pregue, e como pregarão se não forem enviados para os povos mais distantes? Ore, venha e contribua”, urge Dini.

O livro também orienta como se pode fazer a a oração, podendo ser em um período da manhã, no tempo de leitura da Bíblia. Em um calendário que acompanha os dias do Ramadã, o livro aponta 30 povos de maioria muçulmana divididos em cada dia do mês para que a pessoa possa dedicar a oração. O jejum, também explica a organização, não significa ficar longos períodos sem alimentação, mas se privar daquilo que a pessoa mais gosta durante um tempo determinado.

A JMM destaca o 27° dia do Ramadã, chamado de Noite do Poder, que de acordo com o Alcorão, foi quando Maomé recebeu sua primeira revelação, a noite mais importante para os muçulmanos. A JMM urge que nesse dia, que cai nesta quinta-feira, 15 de agosto, os cristãos formem uma “verdadeira corrente de oração” para que os muçulmanos possam ter “um encontro com o verdadeiro e único Deus.”

“Motivos não faltam para anunciar a Verdade aos muçulmanos. Mobilize seus familiares, amigos e igrejas nesta campanha pela salvação dos muçulmanos. Junte-se a nós neste grande movimento de jejum e oração.”

A organização garante que os resultados testificam o poder da oração:

“Muçulmanos de todas as partes do mundo têm se rendido ao poder do Evangelho e se transformado em testemunhas do verdadeiro Deus entre seu povo.”

Islamismo

O Islamismo é uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Corão. Os muçulmanos acreditam que o Islã é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores.

Eles consideram Abraão, Moisés e Jesus também como seus profetas, mas acreditam que as mensagens e revelações foram parcialmente corrompidas ao longo do tempo. Eles creem por isso que o Alcorão é uma versão inalterada da revelação final de Deus, através de Maomé, considerado o último profeta de Deus.

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Nutricionista critica jejuns de Glória Maria

 

Três vezes ao ano, apresentadora fica dez dias sem comer; saiba se é saudável

Do R7*

DivulgaçãoDivulgação

Glória Maria é adepta do jejum para desintoxicar o organismo, mas este hábito é saudável?

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A jornalista Glória Maria, em entrevista para a revistaÉpoca, revelou que, para manter a silhueta e desintoxicar o organismo, costuma fazer, três vezes por ano, um jejum de 10 dias. Nesses períodos, ela contou que ingere apenas pílulas nutricionais e um chá de planta de sabugueiro.
Você faria jejum para emagrecer? Dê sua opinião!

Apesar de surtir efeito emagrecedor, segundo Mariana Del Bosco, nutricionista da Abeso (Associação Brasileira de Estudos da Obesidade), esse hábito pode trazer problemas para a saúde.

– É quase impossível uma pessoa aguentar tantos dias sem comer. Não sei o que há nessas cápsulas, mas Glória deve ingerir alguma ração humana para que consiga se manter ilesa. Uma pessoa que passa dez dias em jejum vai, fatalmente, comprometer a saúde e o pique para as atividades diárias. Ficará debilitada.

E aos riscos não param por aí. A falta de alimentação pode gerar um choque hipovolêmico (desidratação extrema), queda de potássio, problemas cardíacos e renais.
Mas, indo na contramão do senso-comum, o neurocientista americano Mark Mattson, coordenador do laboratório de neurociências do Instituto Nacional de Envelhecimento, e sua equipe publicaram um estudo realizado em 2003 mostrando que os ratos de laboratório submetidos a jejuns possuíam quadros clínicos mais saudáveis que os outros.

Segundo Mattson, jejuar possui efeito protetor das células, auxilia na redução do colesterol, retarda o envelhecimento e reduz a pressão.
Mariana rebate essas benfeitorias.

– Ingerir pouca comida aumenta a longevidade, pois os alimentos possuem radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento, porém, ficar sem comer pode acarretar hipoglicemia, levando a desmaios e, até mesmo, ao óbito. Então, para aumentar a longevidade é melhor conciliar o que é saudável.

Já com relação à diminuição da taxa do colesterol durante o jejum, Mariana afirma que a mudança é relativa, uma vez que há estudos que mostram um aumento de colesterol ruim em pessoas vítimas de anorexia (distúrbio alimentar em que o paciente se recusa a comer).

– Se você pretende desintoxicar seu organismo, o ideal é optar por uma alimentação saudável e, claro, pela prática de exercícios físicos. Métodos compensatórios não são recomendáveis. Há quem fique sem comer por um dia ou por implicações religiosas. A curtos prazos, não há como surtir efeito reverso na saúde do indivíduo.

O método mais saudável para emagrecer é ter uma alimentação balanceada com todos os componentes necessários para o corpo (proteína, carboidrato, vitaminas e gorduras).