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Al Gore promove controle populacional como resposta à mudança climática

 

Patrick B. Craine

NOVA IORQUE, EUA, 23 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — O esforço para frear a mudança climática exige que “mudemos o tamanho da população”, de acordo com Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA.

Al Gore

Falando no Festival de Jogos para Mudança na cidade de Nova Iorque na segunda-feira, o principal ativista ambientalista reiterou sua reivindicação de que haja uma “supervisão da fertilidade” entre os pobres para reduzir a população do mundo.

“Um dos principais meios de [modificar o tamanho da população] é dar mais direitos para as meninas e mulheres e lhes dar educação”, disse ele, conforme foi noticiado pelo jornal Daily Caller. “É necessário que a supervisão da fertilidade esteja disponível em todos os lugares de modo que as mulheres possam escolher quantos filhos ter e o espaçamento dos filhos”.

“Temos de elevar os índices de sobrevivência de filhos de modo que os pais se sintam a vontade para ter famílias pequenas e, o mais importante, temos de educar as meninas e dar mais direitos às mulheres”, continuou ele. “E esse é o fator mais poderoso para influenciar toda essa situação, e quando isso acontece, então o tamanho da população começa a ser modificado e as sociedades começam a fazer melhores escolhas e escolhas mais equilibradas”.

Embora a questão de se a mudança climática é de fato feita pelo homem seja uma questão controversa entre os cientistas, tem apesar disso sido usada como estratégia de mobilização para o movimento internacional de controle populacional, inclusive os principais fornecedores internacionais de aborto como a Federação Internacional de Planejamento Familiar e Marie Stopes.

O próprio Gore defende medidas de “planejamento familiar”, inclusive aborto, para conter a população como meio de proteger o meio-ambiente por pelo menos cinquenta anos.

Embora a “educação” em “supervisão da fertilidade” que Gore está promovendo seja tecnicamente voluntária, os críticos apontam para o fato de que tais métodos são muitas vezes promovidos por meio de medidas que forçam as mulheres pobres a aceitar a contracepção, quando na realidade elas prefeririam ter ajuda para ter filhos com segurança.

O Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP) afirma que mais de 200 milhões de mulheres têm uma “necessidade não atendida” de contracepção. Mas, de acordo com Steven Mosher, presidente do Instituto de Pesquisa de População (IPP), quando essa estatística foi fomentada, as mulheres eram consideradas como tendo uma “necessidade não atendida” com base simplesmente no fato de que elas haviam tido um bebê nos últimos dois anos e não estavam naquele momento esterilizadas ou usando contracepção.

Além do mais, as pesquisas do IPP em países como Quênia, Gana, Serra Leoa e México revelaram em todos os casos que a “saúde reprodutiva” estava no ponto mais baixo na lista de prioridades de saúde das mulheres.