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Pastor é preso em Londres por falar que ‘Deus criou apenas dois sexos, homem e mulher’

John Sherwood, de 71 anos, foi abordado pela polícia depois que queixas foram feitas contra ele.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER
John Sherwood sendo preso em frente à estação de metrô, em Londres. (Foto: Pooyan Mehrshahi / Facebook)
John Sherwood sendo preso em frente à estação de metrô, em Londres. (Foto: Pooyan Mehrshahi / Facebook)

Um pastor do norte de Londres foi preso após pregar fora da estação Uxbridge, em Londres. Na sexta-feira (23), o pastor John Sherwood, da Pilgrim Tabernacle, foi abordado pela polícia depois que queixas foram feitas contra ele.

Um vídeo compartilhado online mostra o pregador protestando contra dois policiais antes de ser puxado de uma plataforma elevada e levado algemado.

“Às 13h35 na sexta-feira, 23 de abril, policiais em patrulha foram sinalizados por um membro do público que os alertou sobre um homem supostamente fazendo comentários homofóbicos perto de Estação de metrô Uxbridge”, disse um porta-voz da Polícia Metropolitana, em um comunicado ao Premier.

Segundo Pr. Jonathan Bragatto, brasileiro que dirige igreja em Londres, Sherwood “ousou falar em sua pregação de rua que Deus criou apenas dois sexos, macho e fêmea, homem e mulher”.

John Sherwood pregando nas ruas de Londres. (Foto: Reprodução / Facebook)

“Os policiais falaram com o homem de 71 anos e ele foi posteriormente preso sob a suspeita de um crime sob a Seção 5 da Lei de Ordem Pública”, informa o Premier.

A Polícia Metropolitana confirmou que ele foi levado para uma delegacia de polícia no oeste de Londres, onde foi posteriormente libertado sob investigação.

Um arquivo foi encaminhado ao Crown Prosecution Service, o que significa que outras ações podem ser tomadas.

A prisão aconteceu dois anos depois que outro pregador de rua cristão foi indenizado por prisão injusta depois de ser parado nas proximidades de Enfield.

O Pastor Oluwole Ilesanmi recebeu £ 2.500 da Polícia Metropolitana em relação à sua prisão e detenção ilegal.

A Polícia Metropolitana diz que o caso do pastor John Sherwood foi avaliado por sua Diretoria de Padrões Profissionais e nenhuma revisão adicional será necessária.

Muçulmanos marcham em Londres exigindo um califado

Foi a segunda manifestação pública após a derrota do EI em Aleppo

por Jarbas Aragão

Muçulmanos marcham em Londres exigindo um califado  Muçulmanos marcham em Londres exigindo um califado

Cerca de mil muçulmanos marcharam pelas ruas de Londres gritando ‘Allahu Akbar’ pela segunda vez em uma semana. Eles fizeram uma série de protestos para exigir um califado islâmico. Ficaram concentrados em frente à embaixada da Síria, onde criticaram a participação do Reino Unidos na guerra.

Dias depois, em nova manifestação pública, cerca de 400 muçulmanos britânicos viajaram para a capital, vindo de cidades do interior como Birmingham e Bradford. Os líderes que comandavam a marcha voltaram a criticar os EUA, culpando o país pela situação na Síria. Entre orações e cânticos, a multidão defendia o restabelecimento de um califado no Oriente Médio.

Havia uma enorme bandeira laranja que dizia “exércitos muçulmanos” e pedia a nomeação de um novo “khalifah rashidah” – título dos quatro primeiros califas que sucederam Maomé. Outros empunhavam bandeiras pretas adornadas com escrita árabe, semelhantes às usadas pelo Estado Islâmico, e uma da Al Qaeda.

Um cartaz dizia: “Os exércitos muçulmanos marcham para a frente. Não tenha medo, a vitória está próxima”. Outro protestava:  “Dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças muçulmanos estão à mercê do regime sírio sedento de sangue e seus aliados”.

A segunda marcha foi organizada pela organização Hizb ut-Tahrir, que fez a convocação através da internet apenas um dia antes. Também conhecido pelas iniciais HT, eles pregam um  conflito ideológico direto com o Ocidente. Seus idealizadores acusam a Grã-Bretanha de liderar uma “campanha” contra os muçulmanos em todo o mundo.

Oficialmente, o grupo afirmava que o protesto era para demonstrar apoio a Aleppo. Palavras de ordem incluíam “EUA, você pagará!”. Nos últimos três meses os jihadistas do Estado Islâmico sofreram granes derrotas na Síria e no Iraque, tendo em Aleppo um de seus últimos redutos.

Os muçulmanos do Reino Unido fizeram um apelo aos demais seguidores do Islã na Europa: “Irmãos e irmãs, juntem-se a nós para levantarem a voz da verdade. Levantem sua voz pelos seus irmãos e irmãs na Síria”.

Segundo o jornal Express UK, o HT defende que os muçulmanos ocidentais lutem por uma “revolução islâmica” em seus países. “Os valores liberais – secularismo, direitos humanos e pluralismo – são rejeitados por não serem islâmicos e diferem da doutrina islamista”, alega o material de divulgação do HT.

A polícia acompanhou a marcha a distância. Em determinados momentos, tentaram controlar os mais exaltados. Ninguém foi preso.

Protesto muçulmano em Londres.

Enclaves islâmicos

Em nome da tolerância e do multiculturalismo, as autoridades britânicas não se manifestaram oficialmente sobre o ocorrido. As manifestações no centro de Londres ocorrem duas semanas após o Daily Mail revelar o crescimento de enclaves islâmicos no Reino Unido, berço do movimento missionário cristão moderno.

Em algumas partes da ilha, comunidades de muçulmanos vivem isolados do restante da sociedade. Raramente saem de seus bairros e possuem seus próprios conjuntos habitacionais, escolas e canais de televisão. Há, inclusive,  “patrulhas da virtude”, comuns em países do Oriente Médio. Elas obrigam as mulheres a cobrirem a cabeça e censuram qualquer tipo de manifestações que não siga a sharia, lei religiosa baseada no Alcorão.

Esses islâmicos acreditam, por exemplo, que a maioria dos britânicos compartilhar de sua fé, pois a Grã-Bretanha é um país muçulmano onde 75% da população segue o Islã.

O levantamento indica que esses enclaves muçulmanos estão concentrados em áreas ao norte, como Bradford, Dewsbury e Blackburn. Oficialmente, o governo estuda maneiras de aumentar a ‘integração’ dessas pessoas com o restante do país.

Dados do último Censo, de 2011, indicavam que o número de muçulmanos no Reino Unido era menos de cinco por cento, enquanto os cristãos seriam quase 60%. Porém, as taxas de natalidade e afluxo de imigrantes, indicam que até 2050 o cristianismo será uma religião minoritária não só na Grã-Bretanha, mas também na França.

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Pregar que Jesus é o filho de Deus pode virar crime na Inglaterra

Arcebispo da Inglaterra denuncia proposta de premier britânico

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

http://noticias.gospelprime.com.br/files/2015/06/xigreja-anglicana-272×200.jpg.pagespeed.ic.M_11pLi6Mx.webpJustin Welby, arcebispo da Igreja Anglicana

Um importante teólogo anglicano alertou que o ensino cristão tradicional, como acreditar que Jesus é o filho de Deus, pode tornar-se crime no Reino Unido. O jornal Telegraph pulicou uma entrevista com o pastor Mike Ovey, que também é advogado, atual diretor de Oak Hill Theological College, em Londres.

Ele denuncia que a proposta do primeiro-ministro britânico David Cameron, que deveria minimizar o extremismo religioso pode ser “um desastre” para o ensino religioso no país.

“Como advogado acho que é um desastre. Como crente e professor cristão acho que é um desastre”, asseverou Ovey.  A proposta que deveria defender o que vem sendo chamado de “valores britânicos”, como a democracia, a tolerância e o Estado de direito, poderá reprimir qualquer ponto de vista que se oponha a esses valores.

Ovey lembra que no Reino Unido um grande número de casos recentes comprova que a sociedade tem se voltado contra pregadores cristãos. Vários foram presos após pessoas se queixarem às autoridades de sua mensagem, considerando-a “homofóbica” ou “discurso de ódio”.

Para o pastor, depois da homofobia, o próximo passo é lutarem contra o aborto, assunto que tem cada vez mais levantado debates entre os ingleses. Em breve poderá chegar ao cerne da fé cristã, uma vez que afirmar que Jesus é o filho de Deus apresenta-se como uma ofensa aos muçulmanos, grupo religioso que mais cresce no Reino Unido.

Cameron, que pertence ao Partido Conservador, conseguiu uma surpreendente vitória nas eleições gerais de maio, dando-lhes um poder maior desde então. O primeiro-ministro britânico disse em várias ocasiões que é cristão. Contudo, na mensagem de Páscoa este ano, limitou-se a dizer que o cristianismo é “a base de uma boa sociedade.”

Uma vez que a Igreja Anglicana é a igreja nacional do Reino Unido, não raro políticas afetam as decisões religiosas. Com informações de Christian Post.

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