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Silas Malafaia em ‘De Frente com Gabi’: ‘Eu não devo nada e não tenho o que temer’

 

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

O líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que esteve em polêmica depois de ter sido indicado o 3° pastor mais rico do Brasil pela revista Forbes, desabafou sobre seu patrimônio, em entrevista com Marília Gabrília, no SBT.

  • silas malafaia

    (Foto: Divulgação/O Dia)

    Pastor Silas Malafaia ao lado de Marília Gabriela, durante gravação de entrevista no programa "De Frente com Gabi". Quarta-feira, 31 de janeiro de 2013.

 

Durante o programa “De Frente com Gabi”, o pastor Silas Malafaia esclareceu sobre o seu verdadeiro patrimônio financeiro e falou também sobre temas como o homossexualismo e outros.

O televangelista, considerado um dos mais populares do Brasil, negou que ganha R$ 300 milhões como apontado pela revista Forbes. Segundo ele, seu patrimônio é de R$ 4 milhões, sendo que R$ 2 milhões são da sua editora, informou o jornal O Dia.

Entretanto, os dados divergem com o que ele informou em entrevista a IstoÉ, recentemente, de que seu patrimônio seria de R$ 45 milhões por ano.

Malafaia ainda revela que há 25 anos, não recebe salário de pastor .

Com relação ao homossexualismo, o líder evangélico afirmou que é um comportamento e desabafa, dizendo que os homossexuais querem uma lei para “atacar e atingir àqueles que querem”.

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"Eu não acredito que dois homens e duas mulheres tenham a capacidade de criar um ser humano" e "Se tiver pastor homossexual, ele perde o cargo", disse ele, segundo O Dia.

E ressaltou, entretanto, que ele não “estou aqui para impedir ninguém de ser homossexual”.

A entrevista aconteceu nesta quarta-feira nos estúdios da rede de televisão SBT.

Antes da gravação o televangelista pediu por orações aos seus seguidores no Twitter.

“Daqui a pouco estarei gravando ‘De frente com Gabi’. Depois divulgarei quando vai ao ar essa entrevista com Marília Gabriela. Orem por mim!”

A entrevista irá ao ar no SBT neste domingo (03), à meia-noite do horário de Brasília.

Veja entrevista completa :  http://youtu.be/MlkYEKMCOqw

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Americanos fazem petição para investigar Edir Macedo, depois de reportagem da Forbes

 

PorAmanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

Depois da publicação da lista dos pastores mais ricos do Brasil, encabeçada pelo líder da Igreja Universal, Edir Macedo, pela Forbes, os americanos estão divulgando uma petição para exigir uma investigação sobre o líder brasileiro.

  • Edir Macedo

    (Foto: Divulgação/TV Record)

    Edir Macedo defende que ser crente não é garantia de salvação ou prosperidade

 

“Exigimos que o governo dos EUA lance uma investigação sobre o fundador Edir Macedo da Igreja Universal do Reino de Deus”, lê-se na petição enviada na página da Casa Branca dos Estados Unidos.

Veja também: Pastores mais ricos do Brasil incluem Edir Macedo, Valdemiro Santiago, Silas Malafaia

O texto da petição aponta que a religião nos ramos evangélicos tem sido um “comércio lucrativo” nos Estados Unidos, apontando outros evangelistas como Joel Osteen, Pat Robertson, Creflo Dollar, entre outros, como promovedores desse comércio. A petição ressalta, entretanto, que ela é focada no brasileiro Edir Macedo, que possui também igrejas nos Estados Unidos.

“A petição é focada no ‘bispo’ Edir Macedo, o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus. Macedo tem igrejas no Brasil e nos Estados Unidos. Relatórios em meio à controvérsia apontam que Macedo é o pastor evangélico mais rico no Brasil e seu patrimônio financeiro é próximo a bilhões de dólares. O pastor Macedo está frequentemente envolvido em escândalos supostamente lavando dinheiro especificamente baseado para a caridade”, diz o texto.

O texto também se refere às diversas controvérsias em que Edir Macedo esteve envolvido desde a criação da igreja. Ele foi preso em 1992 por 15 dias sob a acusação de charlatanismo, curandeirismo e envolvimento com tráfico de drogas.

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Desde essa época, a Igreja Universal do Reino de Deus foi constantemente alvo de investigações sobre desvio de dinheiro, importação ilegal, sonegação fiscal e até discriminação religiosa.

Entretanto, Edir Macedo negou a informação da Forbes, que afirmou que o patrimônio financeiro do líder é de US$ 950 milhões (cerca de 1.9 bilhões de Reais), através de uma nota oficial em nome da Igreja Universal e publicada pelo seu próprio veículo de comunicação, a R7.

A nota afirma que a Record é o único bem do qual o Bispo Macedo é proprietário e do qual ele não recebe salários e nem retirada de lucros. Segundo o texto da nota, Macedo vive do seu próprio trabalho como pastor evangélico.

Além disso, a igreja acusa a publicação de utilizar um “apanhado de velhas mentiras publicadas na Imprensa e repetidas por aqueles que fazem do PRECONCEITO contra a fé o motor de sua cobiça sem fim pelo poder, sempre tentando manipular a opinião pública.”

“Esclarecemos ainda que a Igreja Universal não foi sequer procurada pelo autor da reportagem para confirmar se as informações eram corretas, o que demonstra o desprezo que o jornalista teve pela verdade”, declarou a IURD.

Veja também: Pastor Silas Malafaia promete processar a Forbes por lista dos pastores mais ricos

Como consequência da reportagem da Forbes, outro pastor também listado no artigo afirmou que vai processar a publicação pela informação supostamente enganosa.

O pastor Silas Malafaia, apontado como terceiro pastor mais rico do Brasil, com cerca de R$300 milhões, afirmou ter um patrimônio financeiro de menos que a metade, de R$ 45 milhões.

O pastor Silas Malafaia, bem como outros líderes evangélicos, como o Dr. Uziel da Associação Brasileira dos Juristas Evangélicos (ANAJURE) alegam que a publicação fez uma afronta ao Ministério Público do Brasil, a União e a Polícia Federal, dizendo que obteve dados das mesmas.

“Dizer que a informação da minha renda foi dada pelo Ministério Público do Brasil e pela Polícia Federal é uma afronta a essas instituições sérias, porque eles não tem autoridade legal para fornecer nenhum tipo de informação como esta", afirmou Silas Malafaia, em declarações anteriores.

“Independentemente do mérito da questão, é grave o fato de que possivelmente houve violação de dados protegidos por sigilo bancário e fiscal. Isso é tão violento, quanto fazer mercancia da fé, enganando os que têm menor discernimento da realidade. Certamente, dois abusos a serem coibidos, inclusive penalmente. Certamente, dois ilícitos que mitigam princípios basilares do Estado Democrático de Direito. Com a palavra, a Polícia Federal e o Ministério Público”, disse o Dr. Uziel, em um comunicado compartilhado com o The Christian Post, em 18 de janeiro.

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Pastor Silas Malafaia promete processar a Forbes por lista dos pastores mais ricos

 

Por Andrea Madambashi | Repórter do The Christian Post

Uma recente reportagem sobre os pastores mais ricos Brasil pela Forbes provocou críticas de líderes evangélicos brasileiros no país. Um dos pastores mencionados na lista dos mais ricos, Silas Malafaia, prometeu abrir um processo contra a revista pelo relatório que ele chama de “safadeza". Outros líderes evangélicos também se pronunciaram contra a notícia dizendo que ela apresenta a religião como um negócio rentável e viola o sigilo bancário desses pastores.

  • silas malafaia

    (Foto: YouTube)

    Pastor Silas Malafaia responde ao ativista gay Marcio Retamero, que disse que estaria "disposto a pegar em armas se preciso for" em um discurso contra os evangélicos, no IX seminário LGBT, no Congresso Nacional, em Brasília.

 

A Forbes realizou uma investigação sobre o patrimônio líquido dos líderes evangélicos mais populares no Brasil, supostamente baseando-se em números relatados pelo Ministério Público do Brasil, União e Polícia Federal. A revista disse que usou também estimativas do valor de propriedades privadas de cada pastor, relatado pela mídia brasileira, incluindo as revistas Veja, Exame, IstoÉ, IstoÉ Dinheiro e jornais Folha de S. Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo.

Veja também: Pastores mais ricos do Brasil incluem Edir Macedo, Valdemiro Santiago, Silas Malafaia

A investigação apontou os cinco ministros mais ricos, que incluíram: Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus ($ 950 milhões); Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus ($ 200 milhões); Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo ($ 150 milhões), RR Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus ($ 125 milhões) e o casal Estevam Hernandes e Sônia, da Igreja Renascer em Cristo ($ 65 milhões).

O pastor Silas Malafaia, que foi incluído na lista, negou a informação relatada, alegando que todo o dinheiro de sua igreja, outros ministérios/empresas e ofertas, não chegam a representar nem a metade desse montante ($150 milhões).

"Tudo o que tenho de patrimônio pessoal e renda, estão declarados na Receita Federal. Não tenho nada a temer ou a dever. Dizer que a informação da minha renda foi dada pelo Ministério Publico do Brasil e pela Polícia Federal é uma afronta a essas instituições sérias, porque eles não tem autoridade legal para fornecer nenhum tipo de informação como esta", disse ele, segundo o site de notícias da sua igreja.

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Veja também: Presidente da Anajure critica Forbes por lista dos pastores mais ricos do Brasil

Malafaia prometeu então, abrir um processo contra a Forbes Brasil para provar que a informação é uma mentira. “Mais uma vez para provar a mentira desses safados, mediante a isto, entrarei com uma ação judicial contra a Forbes Brasil”.

O presidente da Associação Brasileira de Juristas Evangélicos (ANAJURE), Dr. Uziel Santana, em um e-mail compartilhado com o The Christian Post, também se pronunciou contra o relatório.

Dr. Uziel expressou sua preocupação sobre uma eventual violação do sigilo bancário e fiscal desses pastores.

“Independentemente do mérito da questão, é grave o fato de que possivelmente houve violação de dados protegidos por sigilo bancário e fiscal. Isso é tão violento, quanto fazer mercancia da fé, enganando os que têm menor discernimento da realidade. Certamente, dois abusos a serem coibidos, inclusive penalmente. Certamente, dois ilícitos que mitigam princípios basilares do Estado Democrático de Direito. Com a palavra, a Polícia Federal e o Ministério Público”, disse o Dr. Uziel.

Veja também: Teólogo critica a Veja por matéria sobre profissão de pastor com salário de até R$ 22 mil

A lista dos pastores mais ricos publicada pela Forbes veio após um relatório sobre os salários e a "profissão" de pastores no país pela revista brasileira Veja.

Um repórter da publicação disfarçado de estudante acompanhou um curso de formação de pastores patrocinada pelo ministério da Igreja de Pastor Silas Malafaia em dezembro do ano passado. Ele disse que Malafaia afirmou que os salários dos pastores "vão até 22.000 reais (cerca de US $ 11.000) mensais.

O repórter, então, comparou com o valor dos salários de outras igrejas, como as mencionadas neste relatório.

Na igreja de Edir Macedo, os salários, segundo informações, variam entre R$ 1.500 e R$ 10.000 (cerca de US $ 734 e 4.898 dólares), na Igreja Mundial do Poder de Deus seria em torno de R$ 15.000 ($ 7.347), e na Igreja Renascer em Cristo, entre R$ 1.500 e R$ 15.000 ($ 734 e $ 7.347).

O relatório também atraiu críticas de muitos evangélicos, devido ao seu foco na parte financeira e profissional do papel pastoral e por não representar a realidade da maioria das igrejas evangélicas no Brasil.

O Rev. Mauro Meister, professor de Antigo Testamento e Coordenador do programa de Mestrado em Divindade da Universidade Presbiteriana Mackenzie, classificou a reportagem como "generalização".

“Além das igrejas mencionadas, existem muitas outras, sérias e comprometidas com a formação acadêmica e pastoral dos seus ministros e que não fizeram e nem fazem do pastorado uma profissão. Que se fizesse ao menos uma ressalva… mas, nada é dito”, expressou ele, em seu blog.

Ao contrário do processo de formação e de pastores que fazem as igrejas pentecostais e neo-pentecostais mencionadas no texto, o reverendo diz que o processo na Igreja Presbiteriana, por exemplo, é composto por várias etapas, incluindo estudar em um Instituto Bíblico por 1 ou 2 anos e fazer um curso teológico de 4 a 5 anos.