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Falso milagre na igreja Plenitude

Esposa do bispo Alex Kwiek, preso por venda de falso milagre, afirma que ele é inocente

Apesar de a esposa negar o envolvimento do marido, ele foi indiciado por formação de quadrilha e aguarda em liberdade o fim das investigações.

22 horas atrás

Bispo Alex e Bispa Lisa

A redação do Fuxico Gospel foi procurada na última semana pela bispa Lisa, esposa do bispo Alex Kwiek, ambos lideres da igreja Plenitude Place, localizada em Alphaville, bairro rico de São Paulo.O bispo Alex havia sido pauta do Fuxico Gospel, quando foi preso juntamente com o cantor gospel Tino e outros membros da família como: o pai e a mãe. Segundo as investigações, a quadrilha aplicou golpes superiores a R$ 50 milhões com a venda de falsos milagres. Em nota, a bispa Lisa contou que o marido foi citado injustamente no caso, e que foi vítima de preconceito por ser cigano. Ela também disse que o marido foi mencionado entre os suspeitos por ter o mesmo sobrenome, e que praticamente não tem contato com os parentes.

Apesar de Lisa negar o envolvimento do marido com o crime, ele foi indiciado por formação de quadrilha, e aguarda em liberdade o fim das investigações.

Leia na íntegra, a nota enviada pela bispa à nossa redaçāo:

“Em 08 de dezembro de 2020, foram encaminhados temporariamente à delegacia, no âmbito de uma investigação conduzida pelo 14º Distrito Policial.

Obtivemos cópias do procedimento policial e constatamos a existência de um grave equívoco. Embora as investigações sejam sigilosas, podemos atestar que o Alex Kwiek foi mencionado, porque alguns dos suspeitos têm o mesmo sobrenome que ele. São parentes que ele praticamente não tem contato.

Bispo Alex Sandro Kwiek e bispa Lisa, são referências com um trabalho sério e responsável há mais de 12 anos no bairro de Alphaville, e na cidade de Barueri, sempre agindo com a maior transparência e responsabilidade, seguindo os princípios da palavra de Deus.

São amigos de grande parte dos cantores e pregadores de referência no Brasil, sempre foram exemplos em ajudar as pessoas e de instruir à luz da palavra de Deus, mas como o racismo ainda é muito relevante no Brasil e no mundo, não só sobre os ciganos, também atacam os negros, índios, judeus, árabes etc… mas ainda bem que a verdade prevalece sobre toda acusação mentirosa.

Assim, foi prestado esclarecimentos ao responsável pela investigação, que entendeu que, efetivamente ele não tinha qualquer relação com os fatos, liberando de qualquer acusação, nem em toda a sua carreia ministerial e nem na sua vida particular, não tendo nada do que se envergonhar.

“A verdade prevalece e seguimos fortes e levamos as marcas de Cristo e não iremos regredir, entendemos que as pessoas que servem a Cristo serão perseguidas e caluniadas”, disse o Bispo Alex Kwiek.

Pois a nossa missão é amar pessoas e ajudar ao próximo, porque acreditamos que existe um Deus que nos justifica. A igreja segue cada vez mais unida e forte por um propósito: ajudar as pessoas que são rejeitadas pelo mundo.”

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Agenor Duque critica Ana Paula por declarações sobre toalha ungida

Cantora alertou público de evento neopentecostal que as toalhas não curam, o apóstolo parece não ter gostado

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 Agenor Duque e Ana Paula divergem sobre toalhinha ungida

A cantora e pastora Ana Paula Valadão participou do 8º Congresso Fogo de Avivamento para o Brasil organizado pelo apóstolo Agenor Duque com a participação de Benny Hinn.

O evento aconteceu de 4 a 10 de fevereiro no Estádio do Canindé, em São Paulo, e atraiu milhares de pessoas.

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Durante sua ministração, Ana Paula alertou os presentes que a toalha “ungida” comercializada ou doada pela igreja organizadora do evento não fazia milagres, assim como ela e os demais ministros que participariam do evento. A líder do Diante do Trono ministrou durante uma das canções que os milagres são feitos por Jesus e que Ele é que deve ser adorado.

“Você recebeu um símbolo para ajudar na sua fé que é uma toalhinha, daqui a pouco mais pessoas de Deus vão orar aqui e você vai ser curado, vai receber vitórias. Mas eu quero dizer que você não estará recebendo da parte de homens, você não estará recebendo da parte de pessoa que tem nome na Terra, mas que você dê sempre o reconhecimento aquele que é o Todo Poderoso. Honre somente a Ele, Jesus Cristo”.

Porém Agenor Duque não gostou do que Ana Paula falou e resolveu atacá-la durante um programa. O autointitulado apóstolo – ex-pastor das igrejas Universal do Reino de Deus e Mundial do Poder de Deus – relembrou o episódio onde a cantora caminhou de quatro pelo palco rugindo como um leão.

Agenor disse que não tem base bíblica para tal ato e que a venda de toalhas “ungidas” sim teria base bíblica, pois os apóstolos de Jesus curavam e expulsavam demônios usando lenços pessoais dessas pessoas.

“Se você não crê eu respeito, mas respeita quem crê. Teve uma pastora que falou mal dos lencinhos na televisão, mas eu tenho base bíblica para mostrar isso”, disse Agenor.

“Eu poderia pegar o meu horário, mas eu não vou fazer isso, e colocar uma imagem da senhora dizendo que está cheia do Espírito Santo andando de quatro e fingindo que é um leão. Eu nunca achei base bíblica nisso”.

Ele ainda diz que a pose de Ana Paula Valadão não curou ninguém, mas que os lenços vendidos ou doados na igreja curam e libertam muitas pessoas. Com informações Gospel Prime

Assista:

http:/v/www.youtube.com/watch?v=W-OE3AO80LY

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Agenor Duque: O autointitulado apóstolo com “vocação teatral”

Revista Época faz extensa reportagem sobre o líder que “anda de Porsche e voa de jatinho”

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Agenor Duque: O autointitulado apóstolo com “vocação teatral”
Agenor Duque: O apóstolo com “vocação teatral”

O apóstolo Agenor Duque, da Igreja Plenitude do Trono de Deus, segue a mesma fórmula da  Igreja Universal do Reino de Deus e da Igreja Mundial do Poder de Deus. Tendo passado pelas duas, em setembro de 2006, disse ter recebido uma visão de Deus para abrir seu próprio ministério.

Vendeu seu carro, um Astra, e usou os R$ 25 mil para comprar espaço nas madrugadas de rádios. Alugou um galpão na Avenida Celso Garcia, em São Paulo e em pouco tempo começou a multiplicar os templos de sua própria denominação.

Segundo reportagem extensa da revista Época desta semana, Duque é o mais novo fenômeno das igrejas neopentecostais. Hoje comanda pelo menos 20 templos, espalhados por São Paulo, Amazonas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. Além disso, são dezenas de núcleos, galpões que, por não terem toda a documentação, não são considerados templos.

Nos últimos dois anos, a Plenitude do Trono de Deus saiu de quatro para 18 horas no canal de televisão RBI. Também ocupa mais de nove na Rede Brasil TV.  Ainda segundo a Época, seu crescimento “começa a incomodar as igrejas concorrentes”.

Acostumado a negociar produtos “ungidos” nos seus cultos, vários trechos de suas campanhas e ensinos não ortodoxos estão disponíveis na internet. Comumente ele sobe ao púlpito da igreja vestindo uma roupa que imita estopa, para imitar o que a Bíblia chama de “pano de saco”, que representaria a humildade.

Agenor Duque é ex-viciado em drogas. Tem 37 anos e vem de uma família pobre da Zona Leste de São Paulo.  Após sua conversão, passou a pregar a doutrina da prosperidade que atrai milhões aos cultos em diferentes igrejas no Brasil. Casado com a bispa Ingrid Duque, tem um filho adotivo, o pastor Allan.

Milionário, dirige um Porsche e um BMW. Posa fotos nas redes sociais com cordões, anéis e relógios dourados, bonés e tênis de marcas como Nike e Hugo Boss. Também faz uso de um jatinho Cessna Citation.

Para teólogos, como Paulo Romeiro, doutor em ciências da religião e autor de livros sobre o movimento neopentecostal. “A igreja neopentecostal brasileira é cega, infantilizada, cheia de picaretas e cambalacheiros”.

Já Rodrigo Franklin de Sousa, professor de pós-graduação em ciências da religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, “A religiosidade brasileira sempre foi muito sincrética. O brasileiro valoriza tudo o que o ajuda a se relacionar diretamente com o sagrado”.

O que Duque mostra em seus programas no rádio e na TV da Igreja Plenitude do Trono de Deus é quase sempre a mesma coisa. Embora a pregação da Bíblia seja quase inexistente, há vários milagres e libertações. Quase sempre como um prelúdio para se pedir dinheiro e ofertas “de sacrifício” como prova de fé.

A Época entrevistou um ex-obreiro da Igreja Plenitude do Trono de Deus, o qual afirma que as ações de Duque não passam de uma “trapaça”. Segundo ele, os pastores da denominação que arrecadam mais são recompensados e crescem. “Eles recebem até bônus, eles dizem que você tem de entrar na mente da pessoa, convencê-la a aceitar o que você diz”, conta.

Sinais e campanhas

Nos cultos de sua igreja, além das curas de doenças e vícios, Duque promete apagar o passado da mente dos fiéis. Em um dos vídeos mais conhecidos, ele trava (e vence) uma ‘batalha espiritual’ com um homem que diz ser pai-de-santo.

Seguindo a tradição de outras igrejas similares, ele constantemente promove campanhas temáticas com objetivos específicos. A mais recente, chamada de Vale de Elah, coloca no templo um boneco de isopor que procura reproduzir a figura de Golias, vestido como um guerreiro, com escudo e espada no altar da igreja.

Com um ‘grito de vitória’ dado pelo apóstolo o boneco (representando todas as lutas dos fiéis) cai ao chão e se quebra.

Para 2016, já anunciou que irá lotar o Maracanãzinho, no Rio de Janeiro – capacidade para 13 mil pessoas, e o estádio do Canindé, em São Paulo, que acomoda 21 mil pessoas. Para isso, trará o polêmico pastor Benny Hinn.