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Serra diz que PNDH 3 que PT quer impor ao país é aberração

Paulo PizaDo G1, em Aparecida

Ao lado da mulher, Serra acompanhou missa no Santuário Nacional

Ao lado da mulher, Serra acompanhou missa no
Santuário Nacional

(Foto: Miguel Schincariol/Perspectiva/AE)

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, visitou nesta terça-feira (12) o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. Neste feriado nacional, católicos de todo país celebram o dia da padroeira do Brasil.

Em entrevista após a celebração eucarística, o candidato negou que a inclusão de temas religiosos no debate eleitoral possa contribuir para banalizar a religião. "Não foi banalizada. A questão da religiosidade foi colocada pelas pessoas. Elas querem saber as posições [dos candidatos]", afirmou.

"A questão religiosa entra naturalmente. Não aparece como estratégia de campanha. A maioria da população é religiosa. Isso [o debate religioso] não macula o estado brasileiro, que é laico", disse.

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, visitou o Santuário Nacional na segunda-feira (11). A candidata disse ter sido a primeira vez que esteve em Aparecida e afirmou ter "devoção especial por Nossa Senhora por circunstâncias especiais".

Nesta manhã, Serra acompanhou a missa solene ao lado da mulher Mônica Serra e do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin. Na comitiva do tucano também estavam líderes do PSDB em São Paulo e aliados como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). O candidato a vice-presidente, Indio da Costa (DEM), também esteve na basílica.

Direitos humanos
Na entrevista coletiva, o Plano Nacional dos Direitos Humanos (PNDH3) foi abordado e o candidato afirmou que ele é uma "coleção de absurdos". Ele citou entre as diretrizes do plano está prevista a retirada de imagens religiosas em repartições públicas. "Eu não quero retirar o Cristo Redentor do Rio", disse, em tom de bricandeira. "Se tiver imagens, por que tirar?", questionou.

A análise do PNDH3 foi motivo para nova reflexão do tucano sobre o aborto. "Se o aborto fizer parte dos direitos humanos, logo quem for contra estará transgredindo os direitos humanos", disse. Ele também afirmou também que o PNDH3 ameaça a liberdade de imprensa.
Arrecadação
Sobre um suposto problema na arrecadação da campanha envolvendo um ex-diretor da Dersa, o candidato disse que o tema é um fato inventado. O assunto foi citado por Dilma no debate realizado no domingo (10).
"A candidata Dilma disse que houve desvio de R$ 4 milhões na minha campanha. Isso não é verdade, o Paulo Souza é completamente inocente nessa matéria. Não pude responder [durante o debate] porque não tive oportunidade. É um factóide", disse.
Apoio de Marina
O tucano voltou a falar em suas semelhanças programáticas com a candidata Marina Silva (PV) e disse que não pode haver assédio pelo apoio do PV no 2º turno. "Eleitores de Marina Silva são eleitores do Brasil. Não se pode assediar um partido ou uma pessoa  como ela, eles têm identidade e vão tomar parte. Eleitores da Marina são diversificados", disse.

Grupo de oração – Pra. Adilma – Ig. Batista Avivada

A CRIANÇA NA MISSÃO DE DEUS

 

Devemos aprender com as crianças

Por: Jan Greenwood

Apenas três versículos nos falam de uma menina — a empregada da esposa de Naamã (2Rs 5.1-3). Uma menina cujo nome não sabemos, mas cujo exemplo muito nos ensina. Como não era chamada de jovem, provavelmente tinha menos de doze anos; era “apenas” uma criança.
Como essa menina poderia ser útil à esposa do comandante do exército do rei da Síria? Ela parecia muito próxima da dona da casa, pois conversava com ela. Supomos que se ocupava com o atendimento pessoal da senhora, arrumando sua roupa, escovando seu cabelo, cuidando de suas unhas e mãos. Era próxima o suficiente para perceber a tristeza e a preocupação daquela mulher com a terrível doença do marido.
Como teria sido para a nossa garotinha ser violentamente arrancada de sua casa e de sua terra e arrastada para um país estrangeiro? Como teria sido para uma menina de uns 9 anos ficar longe dos pais de repente? Ou, quem sabe, guardar no coração a dor de seus gritos quando foram mortos pelos invasores? Será que ela guardava rancor, mágoa, desejo de vingança?
Tudo indica que não. Com a simples frase “se o meu senhor procurasse o profeta que está em Samaria, ele o curaria da lepra”, ela mostra um coração puro, incrivelmente vazio de amargura, hostilidade ou ódio.
Também nos surpreende o “insight” dessa menina, seu discernimento em perceber a tristeza da senhora e a crença pessoal de que um profeta de Israel poderia ajudar. Ela mostra uma confiança absoluta em Deus. Mesmo numa cultura adversa, em que a religião falava de outros deuses, e não do único e verdadeiro Deus, ela guardava no coração tudo o que tinha aprendido sobre o Senhor da aliança.
A nossa menina não fez seminário nem curso de missões, mas aqui está ela fazendo missões! Ela serve a uma senhora, mas acima de tudo ao Rei dos reis, cumprindo o propósito que sempre foi explícito para o seu povo — fazer o nome de Deus conhecido por todos os povos.
Dessa história podemos tirar algumas lições:
1. Devemos aprender com as crianças: “A criança pode nos ajudar a resgatar e preservar virtudes dadas por Deus que ainda estão presentes nela, como a capacidade do perdão, o amor sincero, a amizade fácil, a espontaneidade, a dependência e a humildade”.1
2. As crianças têm lugar na missão de Deus: “Na história das missões, outras visões moldaram, de forma inconsciente, a vida e a proclamação do reino de Deus. De certo modo, poder e status foram mais valorizados do que o dom do amor e do servir”.2 O que essa história nos mostra é exatamente isso — na missão, o amar e o servir levam à salvação.
3. É importante ensinar as crianças sobre Deus, instruí-las em suas leis, ajudando-as a entender o seu amor não somente por suas famílias, mas também por todas as famílias da terra.
4. Não devemos desprezar a capacidade das crianças de levar outros à fé e à salvação. Devemos dar-lhes oportunidade para falar, testemunhar e até pregar. Por isso devemos orar por elas e com elas, reconhecendo o seu papel no reino dos céus.
Deus já fez um compromisso de ensinar as crianças: “Todos me conhecerão, ‘desde o menor’ até o maior” (Jr 31.33-34). E nós? Seremos seus cooperadores?
• Jan Greenwood é coordenadora de pessoal da Interserve Brasil-CEM (Centro Evangélico de Missões), em Viçosa, MG.

Data: 11/10/2010