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Sinal no céu: Mulher captura imagem da Cruz e TV gera vídeo viral

MICHIGAN.- Dizem que Deus se move de maneiras misteriosas, revelando-se de maneiras que muitas vezes nem percebemos na vida cotidiana.

No entanto, parece que o Senhor tinha uma maneira mais direta de se revelar a Mechaele Loraff, 46, que vive no sudoeste de Michigan.

Enquanto dirigia para o trabalho, quarta-feira de manhã, Loraff tirou uma fotografia do horizonte, na qual você pode ver uma cruz perfeita desenhada nas nuvens.

Embora Loraff tenha dito que percebeu que o sol iluminava as nuvens de maneira estranha, inicialmente ele só notou o pilar de luz surgindo no horizonte.

Não foi até ele checar novamente a fotografia em seu celular que ele descobriu o feixe horizontal que completa a cruz.

“O local da fotografia fica nos arredores de uma fazenda, então, quando cheguei à esquina, pude ver o nascer do sol e parecia uma cúpula. A partir dessa posição, o pilar de luz chamou minha atenção ”, disse Loraff ao Mlive.com

“Vendo mais tarde a cruz no meu telefone, pensei em compartilhá-la.”

Sua fotografia foi ao redor do mundo depois de enviá-la a um amigo que trabalha no serviço meteorológico do estado. O especialista viu a fotografia e confirmou que é um fenômeno natural, onde é possível ver como a luz do sol é projetada nas nuvens, criando a bela imagem que Mechaele capturou com sua câmera.

Os comentários nas redes sociais concordam principalmente que é um “sinal de Deus” que prediz “tremendas mudanças” e que uma “renovação espiritual cristã” do povo de Michigan emerge e, portanto, de todos Estados Unidos.

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Associação que defende o ateísmo e odeia religião é acusada de intolerância religiosa

Daniel Sottomaior, presidente da Atea (Foto: Folha de São Paulo)

A Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), teoricamente representa 1 de cada 10 brasileiros — somando ateus (1%), agnósticos e os sem religião (8%).

Em nome dessas pessoas (evidentemente nem todas sentem-se representadas pela Atea), o grupo ajuizou dezenas de ações contra o que considera atentados ao princípio do Estado laico. A maioria questiona iniciativas evangélicas respaldadas pelo poder público.

Entre os processos está uma ação contra o Rio e seu prefeito, Marcelo Crivella, “pela realização de eventos religiosos em escolas municipais”  — o suposto uso já foi explicado pelo secretário de educação. Outra é contrária à instalação de um templo evangélico na sede do Bope (PM-RJ).

A investida judicial se estende a outros credos, como o católico (“doação de um terreno para imagens em Aparecida-SP”) e a umbanda (“construção de monumento a Iemanjá em Cidreira-RS”).

Mas a Atea não é apenas autora de ações na justiça, ela também é ré. O Ministério Público paulista já pediu a instauração de inquérito policial por postagens no Facebook da associação consideradas ofensivas e que poderiam incorrer na “prática de crime de ultraje a culto”. Em outras palavras: intolerância religiosa.

É isso mesmo, admite o presidente da Atea, o engenheiro Daniel Sottomaior, 46. “A gente quer odiar a religião, ela merece. Querem nos culpar por memes religiosos? Pois nos declaramos culpados desde já.”

Publicação recente traz a reportagem de um museu em Amsterdã com “a maior coleção de deformidades humanas” (fetos com deficiências guardados em jarros). A legenda: “OBRIGADO, SENHOR!!!”.

Dois posts provocaram ira ao pegar carona em momentos de comoção para questionar a fé. Ante a foto do menino sírio de rosto enterrado na areia após se afogar, a Atea fustigou: “Se Deus existisse, seria um canalha”. Após a tragédia aérea com a Chapecoense, nova provocação: uma foto do time rezando em campo, outra do avião destroçado, mais a legenda “pode confiar, amiguinho, Deus é fiel”.

A Atea se desculpou depois, “por não ter mostrado mais claramente como a religião se aproveita de momentos de dor como este para impedir o pensamento racional”.

À reportagem da Folha de São Paulo, Sottomaior lança uma metáfora para explicar sua birra com a “ficção divina”. “Digamos que um dia alguém evoque o Supremo Enxugador de Gelo. O movimento dá crias, começam as desavenças, o enriquecimento com enxugamento de gelo alheio, ‘quem não enxugar gelo é mau’… No fim, enxugar gelo não vai ajudar ninguém.”

Estado laico não é ateu

Para alguns representantes religiosos, a defesa do Estado laico não deve ser feita com intolerância religiosa como propõe a Atea, a mesma entidade que reclama do preconceito que as pessoas sem religião sofrem em um país religioso como o Brasil.

“O Estado é laico e tem que continuar assim. Mas eles, os ateus, têm que entender que o povo daqui é 85% cristão. A democracia é clara. A maioria vence”, declarou o deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR), líder da bancada evangélica na Câmara.

O babalorixá Diego de Aira, do Movimento Nacional Brasil contra a Intolerância Religiosa, diz defender tanto o direito “de se ter uma religião ou de não se ter”. Para ele não se trata apenas da religião, mas da tradição e cultura de um povo.

“Porém, para comunidades de matriz africana, o samba, o acarajé, o atabaque, o ojá [pano de cabeça] não são apenas nossa religião, é a tradição de um povo que resiste no Brasil.”

Para dom Sergio da Rocha, presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) o Estado laico não pode interferir na cultura de um povo que foi formada com base na religião. “É preciso ter presente que o Estado é laico, mas a cultura brasileira é marcada pela religiosidade. O próprio Estado deve garantir a liberdade de expressão religiosa, não somente privada, mas também pública”, diz.

Ele ainda critica a postura da Atea. “Quem combate as manifestações religiosas não contribui para a construção de uma democracia madura.”

Fonte: Folha de São Paulo, JM Notícia e Gazeta do Povo

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Seita no Panamá é acusada de torturar e sacrificar crianças

 

Ritual de magia negra

O Ministério Público do Panamá acusou membros de uma seita de torturar e sacrificar seis crianças e uma grávida, cujos corpos foram encontrados em uma fossa comum em área indígena.

“Nove cidadãos serão denunciados nas próximas horas como supostos responsáveis pela morte de sete pessoas, que foram torturadas e sacrificadas”, informou o MP em comunicado.

O Ministério de Segurança Pública revelou que o grupo se chamava “La Nueva Luz de Dios”.

Rafael Baloyes, promotor da província caribenha de Bocas del Toro, afirmou em comunicado que “ao que parece se trata de membros de uma seita religiosa que fazia rituais, e que supostamente praticaram isso”.

Os restos pertencem a seis menores de idade com entre um e 17 anos, além de uma mulher, que estava grávida há entre quatro a seis meses, e que era mãe de cinco das crianças encontradas.

As autoridades tinham informado na última quarta-feira (15) a liberação de 15 pessoas que estavam amarradas em um cárcere da seita na comunidade de Terrón, na comarca de Ngäbe Buglé, uma zona indígena de difícil acesso no caribe panamenho, a cerca de 250 km da Cidade de Panamá.

O diretor-geral da Polícia Nacional, Alexis Muñoz, indicou que os resgatados apresentavam lesões corporais por golpes.

“Queriam doutriná-los”, ressaltou Muñoz.

Na operação policial foram detidos 10 supostos membros da seita, um deles menor de idade.

“A intervenção das Forças Especiais da Polícia Nacional evitou que outras 15 pessoas fossem assassinadas”, afirmou a promotoria.

Fonte: AFP