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Arqueólogos acham selo do “governador de Jerusalém”, citado na Bíblia

Inscrição comprova relatos dos Livros de 2 Reis e 2 Crônicas


          Arqueólogos acham selo do “governador de Jerusalém”, citado na Bíblia

A primeira descoberta arqueológica revelada em Israel em 2018 é um selo de argila, extremamente raro, que foi encontrado em escavações há cerca de 100 metros do Muro das Lamentação. Ele contém a inscrição “Governador da cidade” e data do período do Templo de Salomão, século 7 a.C.

De acordo com a líder da equipe de escavação, Dra. Shlomit Weksler-Bdolah “esta é a primeira vez que esse tipo de impressão é descoberta em uma escavação arqueológica em Jerusalém. Ele comprova os relatos bíblicos que já existia um governador da cidade em Jerusalém,  há cerca de 2.700 anos.

A descoberta foi apresentada pelo atual prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, que declarou: “É incrível receber essa peça histórica da Jerusalém do período do Primeiro Tempo. Ela apenas comprova que Jerusalém, a capital de Israel, era uma cidade forte e central para o país há uns 2,700 anos.

A peça é minúscula, com cerca de 15 mm de diâmetro e 3 mm de espessura. Era usada para selar correspondências e documentos oficiais. A inscrição mostra duas figuras humanas, voltadas uma para a outra. Entre eles o desenho do que parece ser uma lua. Na porção inferior, uma frase em hebraico antigo, o mesmo usado no Antigo Testamento.

Desde 2005, a Autoridade de Antiguidades de Israel trabalha em escavações no local, conhecido como Davidson Center. Até agora só haviam sido feitas descobertas datadas do período do Segundo Tempo, quando Israel era dominada pelos romanos.

A doutora Shlomit explica que “a impressão no selo foi anexada no envio de algo importante e servia como uma espécie logotipo, ou uma pequena lembrança, que o documento vinha do governador da cidade”.

A doutora Shlomit Weksler-Bdolah exibe selo de argila achado em escavações em Jerusalém

Antes de ser revelada ao público, o selo foi examinado extensivamente pelos professores Tallay Ornan, da Universidade Hebraica, e Benjamin Sass, da Universidade de Tel Aviv.  Eles explicam que o título “governador da cidade” era usado para a função do que hoje chamamos de prefeito. Em algumas traduções aparece como “chefe da cidade”.

O termo aparece em outros documentos históricos, mostrando que a posição era ocupada por alguém nomeado pelo rei.  Existem referências a esse título nos textos bíblicos de 2 Reis 23:8 – quando Josué governava a capital nos dias do rei Ezequias – e 2 Crônicas 34:8, onde Maaséias era governador de Jerusalém nos dias do rei Josias.

O local onde o selo foi achado, no complexo chamado de “Esplanada do Muro Ocidental” é um prédio que já revelou uma miríade de artefatos, incluindo peças vindas do Egito e da Assíria. Para os arqueólogos, isso revela que “provavelmente serviu como um centro administrativo. Pessoas em posição de liderança enviavam documentos daqui. Também pode ter sido um lugar para os ricos, as pessoas mais importantes, pois sua localização é realmente importante “.

 “Ele ficava nas encostas ocidentais da antiga Jerusalém, distando 100 metros a oeste do Monte do Templo, onde provavelmente viviam os altos funcionários     durante o período do Primeiro Templo”, disse a doutora Shlomit.

Com informações de Times of Israel

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Êxodo bíblico teria mesmo ocorrido, indica pesquisa

Pesquisador lembra que existe uma lista intrigante de israelitas com nomes de origem egípcia nas narrativas do Êxodo

           Êxodo bíblico teria mesmo ocorrido, indica pesquisa

Embora a maioria dos arqueólogos e historiadores insistam que o relato bíblico do livro do Êxodo não possa ser comprovado com evidências “incontestáveis”, o pesquisador americano Richard Elliott Friedman, está decidido a mostrar que eles estão errados.

Aos 71 anos, o professor da Universidade da Geórgia, especialista na análise dos textos do Antigo Testamento, está lançando o livro “The Exodus” [O Êxodo], ainda sem previsão de lançamento no Brasil. Na obra, além das Escrituras, o autor usa dados arqueológicos para fortalecer sua tese.

Ele não tem dúvidas que existem indícios históricos de que a saída dos judeus do Egito liderados por Moisés aconteceu. Via de regra, os que contestam o relato bíblico apontam para o fato que não existem registros da presença de um enorme contingente de escravos hebreus nem sobre a fuga espetacular das multidões israelitas pelo mar Vermelho. O principal motivo apontado pelos teólogos é que os escribas faraônicos jamais registrariam uma derrota tão humilhante.

 Contudo, Friedman aponta que a presença de refugiados, imigrantes e escravos semitas (de Canaã e das redondezas) é algo bem documentada nos textos   egípcios, embora seja em pequeno número.

Outro aspecto levantado por ele é que existe uma lista intrigante de israelitas com nomes de origem egípcia nas narrativas do Êxodo. Podem ser usados como exemplo o próprio Moisés e por seu sobrinho-neto, Fineias, além de outros personagens menos conhecidos. Todos eles, sem exceção, são membros da tribo de Levi (os levitas), que são da linha sacerdotal dos israelitas.

 Usando fontes extra-bíblicas, Friedman faz uma  comparação entre dois dos poemas mais antigos da Bíblia: “A Canção do Mar”, um relato da vitória do Deus   bíblico (Yahweh) sobre as forças do faraó, e “A Canção de Débora”, sobre o confronto entre os israelitas e os cananeus na conquista da Terra Prometida.

Segundo o especialista, a lista das tribos de Israel no segundo poema não menciona a tribo de Levi, enquanto a primeira não usa o nome de Israel, mas apenas o termo “am”, ou “povo”. Friedman lembra que a reunião de tribos que formou o povo de Israel de fato surgiu na própria terra de Canaã. Contudo, os levitas, vindos do Egito, teriam se juntado ao grupo um pouco mais tarde, trazendo consigo a crença em Yahweh. Esse ‘deus do deserto’ é mencionado pela primeira vez em textos egípcios que versam sobre nômades semitas.

Usando dados arqueológicos, o pesquisador mostra estudos que comprovam a semelhanças entre artefatos egípcios do fim da Idade do Bronze (época do Êxodo) e a cultura israelita. Por exemplo, uma imagem da tenda militar usada pelo faraó Ramsés 2º (1303 a.C.-1213 a.C.), lembra bastante a do Tabernáculo, o santuário que os israelitas carregaram durante o tempo que andaram pelo deserto.

A Arca da Aliança, seria similar a pequenos barcos onde os sacerdotes egípcios carregavam imagens de deuses. Com informações do Gospel Prime e NY Times e Folha de SP

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Voto na ONU contra Israel traz maldição, avisa Sinédrio

Conselho de rabinos de Israel diz que “esta votação não afeta as profecias relativas a Jerusalém como a Cidade de Deus”

           Voto na ONU contra Israel traz maldição, avisa Sinédrio

Em uma sessão especial, reunindo seus 71 anciãos, o tribunal do novo Sinédrio de Israel mandou um recado às nações do mundo para que assumissem seu papel profetizado na construção de Jerusalém e não votassem contra seu reconhecimento. Para os rabinos, este é um momento importante, onde cada uma decidirá seu destino, seja para benção ou maldição.

Na Assembleia Geral que ocorreu nesta quinta-feira (21), 128 países – incluindo o Brasil – votaram contra a decisão de Trump, declarando-a “nula a sem efeito”. Para o Sinédrio, essa resolução causará um “profundo arrependimento” naqueles que se opõe ao status de Jerusalém como capital.

No prefácio do documento oficial emitido pelo Sinédrio há a citação do verso de Isaías 11:9: “Ninguém fará nenhum mal, nem destruirá coisa alguma em todo o meu santo monte, pois, a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar”

Os rabinos disseram também que “As nações devem aproveitar esta oportunidade para avançar em seu papel esperado na construção da Casa de Deus em Jerusalém, a Casa da Paz Universal, no Monte Moriá, conforme foi profetizado na Bíblia, para obtermos a tão esperada paz mundial”.

Para eles, “As nações que votaram neste decreto maligno através de seus representantes são instrumentos de destruição e seu destino está selado, como sempre ocorreu ao longo da história com as nações que escolheram o caminho do mal.

As nações que agora vêm contra Jerusalém… estão escolhendo seu próprio destino e verão o julgamento vindo do céu… Enfatizamos que esta votação não afeta as profecias relativas a Jerusalém como a Cidade de Deus, pois a Palavra de Deus é eterna. É o destino de Jerusalém é ser uma Luz para as Nações”.

O rabino Hillel Weiss, o porta-voz do Sinédrio, explicou que “Todo mundo que já leu a Bíblia sabe que se você abençoar Israel, será abençoado, mas se amaldiçoar Israel, será amaldiçoado”. Trata-se de uma citação indireta do versículo de Gênesis 12:3.

Segundo o líder religioso, “Israel é a ferramenta de Deus neste mundo para testar os corações dos homens. Por suas ações contra Israel, homens e até países inteiros, mostram seus sentimentos em relação a Deus. Agora, cada país está sendo convocado a mostrar isso”.

O Sinédrio lembra ainda que durante sua presidência, Barack Obama esteve várias vezes contra Israel. O presidente Trump, exatamente um ano atrás, quando já tinha vencido as eleições, mas ainda não fora empossado, tuitou: “Quanto à ONU, as coisas serão diferentes depois do dia 20 de janeiro”. Com informações de Gospel Prime e Breaking Israel News