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Israel recebe poderoso sistema antimísseis, apelidado de Star Wars

Arrow 3 é co-produzido com a Boeing e pode abater mísseis vindos do espaço

Israel recebe poderoso sistema antimísseis

Cerca de um ano atrás, Israel começou a testar o mais sofisticado sistema de defesa antimísseis do mundo. O projeto, que contou com o financiamento dos Estados Unidos, a um custo de US$ 3,3 bilhões foi batizado como “Funda de Davi”. Os primeiros testes foram considerados um sucesso por forças israelenses e americanas.

Esta semana, o exército de Israel recebeu o Arrow 3, que é capaz de detectar alvos além da atmosfera terrestre, ou seja, abater satélites. Por isso recebeu o apelido de “Star Wars”. “O sistema Arrow 3 é capaz de conter eficazmente todas as ameaças em potencial, desde mísseis artesanais dos militantes da Palestina até mísseis balísticos com cargas não convencionadas”, afirma o Ministério da Defesa do país.

O sistema é considerado o mais potente e avançado entre os disponíveis no mercado. Foi desenvolvido pela Indústria Aeroespacial de Israel e a Boeing. Ele vinha sendo desenvolvido desde 2014, mas somente agora está pronto para ser usado.

“Estamos entrando em uma nova era”, comemorou Moshe Patel, chefe do programa de defesa antimísseis de Israel. Ele explicou ainda que o Arrow 3 foi projetado para derrubar mísseis balísticos intercontinentais vindos de fora da atmosfera, neutralizando mísseis e suas ogivas [nucleares, biológicas, químicas ou convencionais] mais perto de seus locais de lançamento e minimizando o dano contra os israelenses.

 Segundo o Times of Israel, o sistema de segurança do estado judeu funciona agora em vários níveis. Os ataques de curto alcance, vindos de países vizinhos, são abatidos pelo “Cúpula de Ferro”. Já os de médio alcance, que podem vir de locais mais distantes, como Irã, Iraque ou Europa, seriam bloqueados pelo “Funda de Davi”.

O “Arrow 3” é a última linha de defesa, no caso dos primeiros falharem ou de a ameaça vir de lugares mais longínquos como Rússia, China ou mesmo vindos do espaço.Com informações do Gospel Prime

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Arqueólogos acham indícios da conquista de Davi sobre os edomitas

Escavações no vale de Timna mostram que local foi edificado por Edom

Indícios da conquista de Davi sobre os edomitas

Enquanto escavam as ruínas de uma mina de cobre que pertencia ao rei Salomão, pesquisadores descobriram uma muralha datando do século 10 a.C. O sítio arqueológico de Timna, na região do deserto de Arava, extremo sul de Israel também revelou o que pode ser a comprovação da captura de parte do território de Edom nos dias do rei Davi.

O muro da fortificação originalmente media centenas de metros de comprimento e 5 de altura. Muitas pedras grandes foram encontradas perto da edificação. Lançadas por fundas e possivelmente catapultas rudimentares para derrubar a estrutura, seriam consideradas a evidência da grande batalha descrita em 2 Samuel 8:13, quando foram derrotados os edomitas.

“Temos provas arqueológicas mais que suficientes para concluir que os mineiros que trabalhavam nas minas de Timna não eram humildes escravos, como se supunha. Eles mais provavelmente eram mineiros experientes que supervisionavam o complexo e que coordenavam o trabalho dos aprendizes”, explica o dr. Erez Ben-Yosef, da Universidade de Tel Aviv, líder da equipe que encontrou o muro.

“Estamos descobrindo cada vez mais evidências de uma sociedade concentrada e hierárquica, que interagia extensivamente com seus vizinhos, o que é corroborado pelos textos da Bíblia e de outras fontes”, pontua o arqueólogo.

 No mesmo complexo foram encontradas minas que pertenciam ao rei Salomão, sucessor do rei Davi. O Vale de Timna, tombado como parque nacional, era um distrito de produção de cobre, vindo de milhares de minas e preparado em dezenas de locais de fundição. Fragmentos de fornos, roupas, tecidos e cordas foram descobertos na escavação, bem como uma série de restos de alimentos. Devido à extrema aridez da região, eles ficaram muito bem conservados após milhares de anos.

Na Bíblia, o local também é chamado de “Vale do Sal”, por ficar ao sul do Mar Morto, famoso pela alta concentração salina. Existem diversas menções a ele. Na principal batalha, Davi e Joabe abateram 18.000 edomitas (2 Sa 8:13; 1Rs 11:15; 1Cr 18:12; Sal 60).

Os arqueólogos enviaram caroços de azeitonas e de tâmaras encontrados no local para a Universidade de Oxford, onde foram analisados. São do século X a.C, período durante o qual, de acordo com a Bíblia, Davi e Salomão governavam o antigo Israel. Com informações de United With Israel e Gospel Prime

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Turquia não devolverá prova da ligação dos judeus com Jerusalém

“Inscrição de Siloé” é menção extrabíblica da cidade, gravada em pedra

Turquia não devolve prova da ligação dos judeus com Jerusalém

Apesar da retomada das relações diplomáticas no final do ano passado, a Turquia não devolverá a Israel a tabuleta conhecida como “As Inscrições de Siloé”. O registro, de 2.700 anos de idade, feito em pedra, traz escritos feitos no túnel do rei Ezequias, que supria de água a fonte de Gion, no tanque de Siloé, no leste de Jerusalém.

O texto é considerado um dos mais antigos escritos sobre Jerusalém fora da Bíblia. A mensagem, grafada em um alfabeto paleo-hebraico, tem grande importância arqueológica, pois confirma a inequívoca ligação dos judeus com sua capital.

Ela descreve a construção mencionada no Antigo Testamento (2 Rs 20 e 2 Cr 30). A tradução da mensagem seria: “E esta foi a maneira em que foi perfurado: Enquanto [. . .] ainda havia [. . .] machados, cada homem em direção ao seu companheiro, e quando ainda faltavam três côvados para serem perfurados, [ouviu-se] a voz dum homem chamando seu companheiro, pois havia uma sobreposição na rocha à direita [e à esquerda]. Quando o túnel foi aberto, os cavouqueiros cortaram (a rocha), cada homem em direção ao seu companheiro, machado contra machado; e a água fluiu da fonte em direção ao reservatório por 1.200 côvados, e a altura da rocha acima da(s) cabeça(s) dos cavouqueiros era de 100 côvados.”

Encontrada em 1880 por arqueólogos britânicos, foi cortada da parede do túnel uma década depois. Foi entregue ao Império Otomano, que controlava Jerusalém na época, acabou indo para o Museu Arqueológico de Istambul, onde está até hoje. O local tem em seu acervo outras duas relíquias judaicas descobertas na Terra Santa.

 Desde outubro de 2016, quando as Nações Unidas e a UNESCO passaram a negar os laços dos judeus com o Monte do Templo e com Jerusalém, tentado forçar sua entrega aos palestinos, o governo israelense vem usando como argumento a existência de vários registros extra bíblicos que provam o contrário.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu passou a dizer publicamente que tentaria reaver algumas dessas peças, incluindo a “Inscrição de Siloé”, que ele tentou repatriar pela primeira vez em 1998.

Em troca, ofereceu “qualquer coisa” que estivesse nos museus de Israel que pertencesse ao antigo Império Otomano. A Turquia não deu uma resposta pública na época e adotou a mesma estratégia agora. Com informações de Times of Israel e Gospel Prime