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“Intifada do fogo”: incêndios chegam a Jerusalém

Mais de 20 palestinos foram presos, suspeitos de terem provocado as chamas

 

 

“Intifada do fogo”: incêndios chegam a Jerusalém“Intifada do fogo”: incêndios chegam a Jerusalém
O drama dos incêndios florestais continua em Israel. Com a ajuda de voluntários e até aeronaves enviadas por outros países, os incêndios na região central e norte de Israel foram controlados.
Na região portuária de Haifa, além das florestas, muitas casas e edifícios foram atingidas e cerca de 700 residências acabaram sendo totalmente consumidas pelo fogo. Cerca de 75 mil habitantes tiveram que deixar seus lares. A maioria começou a voltar nesta sexta, após os focos terem sido apagados a longo da semana.

Durante esta sexta-feira, a maior preocupação está no entorno da capital Jerusalém, onde um incêndio está queimando uma região florestal junto aos montes. A vila de Beit Meir é uma das mais atingidas. Enviado pelo governo dos EUA, hoje pela manhã aterrissou em Tel Aviv o “US supertanker”, o maior avião de combate a incêndio do mundo. As autoridades dizem estar esperançosas que todos os incêndios serão apagados neste sábado.

Diversas cidade declararam estado de calamidade e pediram que a população abandonasse suas casas. São mais de 100 equipes de bombeiros e voluntários que trabalham incessantemente para conter as chamas.

Ato de terrorismo

Para as autoridades e parte da imprensa, esses ataques coordenados são uma “intifada do fogo”, uma vez que foram apreendidos coquetéis molotov perto de alguns focos, indicando que se trata de algo planejado.

Citando as centenas de focos de incêndio que surgiram desde terça-feira, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o ministro da Segurança Pública Gilad Erdan e o ministro da Educação Naftali Bennett deram declarações a diferentes órgãos de imprensa no mesmo tom. Eles acreditam que os incêndios são atos de “terrorismo”.

Há vários indícios disso. Um carro foi encontrado abandonado perto de um foco de incêndio na cidade de Oranit. Além de ter placas falsas, a polícia encontrou vários pedaços de pano embebidos em gasolina dento do automóvel, o que seria uma prova incontestável que dentro dele foram preparadas bombas incendiárias.

Através das imagens de câmaras de segurança, foram identificados mais de 20 palestinos que são suspeitos de terem começado os focos. Eles estão presos e devem responder judicialmente.

O surgimento de novos focos nesta madrugada colaborou para o entendimento de que isso é fruto da ação coordenada. Ademais, existem milhares de manifestações nas redes sociais dos países árabes vizinhos de Israel que dão apoio aos palestinos e torcem para que Israel seja consumido em um grande incêndio. A hastag #IsraelisBurning [#Israelemchamas] chegou a figurar na terceira posição do ranking mundial do Twitter. Com informações de The Times of Israel [2] e Gospel Prime

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Israel está em chamas; autoridades acusam palestinos por “atos de terror”

Incêndios forçam mais de 75 mil a deixares suas casas

 

 

Israel está em chamas; autoridades acusam palestinos por “atos de terror”Israel está em chamas; autoridades acusam palestinos por “atos de terror”
Inicialmente, a mídia mostrou apenas os incêndios florestais em Israel, relativamente comuns nesta época do ano, por causa da falta de chuvas. A “onda” de incêndios começou na terça-feira (22), mas ficou fora de controle nesta quinta-feira (24), atingindo partes do centro e do norte de Israel. Até agora, mais de 75 mil pessoas foram forçadas a abandonar suas casas. A maioria na região de Haifa, na região norte do país.
Escolas e universidades foram esvaziadas. Duas penitenciárias precisaram ser interditadas e os detentos transferidos para outros presídios, longe do fogo. Os hospitais ficaram cheios de gente procurando atendimento médico por inalar fumaça. É algo sem precedentes na história recente do país.

Além dos bombeiros, cerca de 500 soldados da reserva foram convocados para participar das operações. Estão sendo utilizados aviões para tentar controlar os focos. Vários países, como Rússia, Chipre, Turquia, Croácia e Grécia enviaram ajuda.

Para as autoridades israelenses, vários desses focos de incêndio foram provocados de maneira criminosa por palestinos. O premiê Benjamin Netanyahu foi categórico: “Estamos diante de terrorismo com fogo”.

O canal 2 anunciou que 50% dos focos de incêndio foram iniciados por palestinos. Muitos suspeitos foram presas, acusados de causarem os incêndios propositalmente. O chefe da polícia de Israel, Roni Alsheich, afirmou não ter dúvida que existe “motivação política”.

Outro aspecto que chama atenção é que, os incêndios praticamente só ocorrem em regiões onde a maior parte da população é judaica.

Imagem de satélite mostra focos de incêndio

Imagem de satélite mostra focos de incêndio

Em pronunciamento à imprensa, Netanyahu prometeu que medidas severas seriam tomadas contra os palestinos presos, suspeitos de terem iniciado as chamas de maneira criminosa. “Todo incêndio provocado ou incitação à incêndio é terrorismo”, sublinhou o premiê.

O ministro da Segurança Pública, Gilad Erdan, afirmou que o governo trabalha incansavelmente para que os responsáveis sejam presos e punidos. “Eles irão sentir toda a força da lei”, resumiu.

Yisrael Hasson, vice-diretor do serviço de segurança Shin Bet, chamou esses incêndios de “arma de destruição em massa”. Afirmou ao Canal 2 que se for comprovado que os árabes ou palestinos israelenses são realmente os responsáveis, será necessário tomar medidas drásticas.

Muçulmanos comemoram nas redes sociais

A Autoridade Palestina, que controla partes da Cisjordânia, nega envolvimento e ofereceu seus bombeiros para ajudar a apagar os incêndios. Mas nas redes sociais, vários líderes muçulmanos literalmente comemoraram os estragos causados pelo fogo.

O termo #IsraelisBurning [Israel está queimando] ficou entre os três mais usados no ranking mundial do Twitter nesta quinta.

Alguns imãs muçulmanos chegaram a escrever que isso está ocorrendo por causa de uma nova lei israelense que exige a diminuição do volume dos alto-falantes das mesquitas. Para eles, Alá está enviando “fogo do céu”.

Mishary Rashid Alafasy, um imã do Kuwait, escreveu em sua conta no Twitter: “Desejo a melhor sorte ao fogo :)” Mais tarde, acrescentou: “Israel está queimando e perdendo o controle. Está pedindo ajuda a seus aliados após proibir a oração e roubar os lugares sagrados”. Com informações de Times of Israele Aurora Israel  Com informações do Gospel Prime

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“Israel desaparecerá em 10 anos”, ameaça general do Irã

General afirma que palestinos “serão libertos da ocupação”

por Jarbas Aragão

 

“Israel desaparecerá em 10 anos”, ameaça general do Irã“Israel desaparecerá em 10 anos”, ameaça Irã
Um alto comandante militar iraniano afirmou que os árabes palestinos “se livrariam de Israel” dentro de, no máximo, 10 anos. Falando aos estudantes na capital Teerã e citado pela agência de notícias oficiais Fars, o general de brigada Mohammad Reza Naqdi assegurou que os territórios palestinos serão “libertos da ocupação de Israel”.
Naqdi acredita que os pensamentos e a ideologia que levaram à Revolução Islâmica do Irã podem ajudar os árabes a livrarem-se de Israel. Ele alega que seu país conseguiu “se livrar” em 1979 da má influência dos Estados Unidos, da agressão de Saddam Hussein e também ajudou os libaneses a se livrar dos americanos.

“Considerando estes acontecimentos, a libertação da Palestina pela Revolução Islâmica não é algo improvável”, afirmou o general. Seus comentários ecoam um outro discurso, que ele fez  no início deste mês, quando previu que o presidente eleito Donald Trump irá levar os Estados Unidos a um colapso, que será visto nas próximas décadas.

“De acordo com a análise feita por quem realmente toma as decisões por lá, os Estados Unidos vão entrar em colapso financeiro até 2035. Eu acho que esta é uma análise otimista, pois isso ocorrerá muito antes”, afirmou ele à Fars. As declarações foram repercutidas em Israel pela rede Arutz Sheva.

Os comentários demonstram que o governo do Irã está retomando a retórica frontalmente anti-Israel e antiamericana. No início deste mês, o ministro iraniano da Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, afirmou que Israel é a maior ameaça à humanidade, à paz mundial e à segurança internacional.

O principal líder do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, já se referiu a Israel como um “câncer” e no passado ameaçou “aniquilar” as cidades israelenses de Tel Aviv e Haifa. Em março, o exército iraniano testou mísseis de médio alcance que tinham a inscrição: “Israel deve ser varrido da Terra”.

Em maio, um alto comandante militar iraniano ameaçou Israel, assegurando que seu país poderia invadir o Estado judeu “em breve” e destruí-lo “em menos de oito minutos” caso decidisse bombardeá-lo.

Dois meses depois, o general Hossein Salami, reiterou a ameaça: “Graças a Alá, nossa capacidade de destruir o regime sionista é maior do que nunca. Só no Líbano, há 100.000 mísseis prontos para serem disparados”. Listou ainda que existem dezenas de milhares de mísseis de longo alcance que poderiam ser lançados de territórios islâmicos contra o “território ocupado” de Israel. Com informações do Gospel Prime.