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“Cerveja bíblica”: É produzida em Israel por pequena cervejaria

 

 

 “Cerveja bíblica”

Em Jerusalém uma cervejaria diz ter conseguido produzir uma cerveja artesanal cuja fórmula remonta aos tempos de Jesus.

A Herzl Brewery, uma pequena cervejaria em Israel, utilizou o trigo que os geneticistas da Universidade de Tel Aviv afirmam que era usado para se produzir “bebidas fermentadas” em Israel há dois milênios.

A bebida recebeu o nome de “cerveja bíblica”, tem um teor alcoólico de 3%. Adocicada, possui um “toque de mel” e de frutas silvestres típicas da região. A pequena cervejaria usou como  ingredientes: lúpulo, levedura e água.

Itai Gutman, proprietário da Cervejaria Herzl, informou  que não é sua intenção comercializar a cerveja. Foram produzidos 20 litros a partir de estudos em conjunto com a Universidade. Entretanto, o seu gosto não agradou nos testes.

“Estávamos apenas curiosos se era possível recriar como seria uma cerveja ‘bíblica’”, explica Gutman.

Embora o vinho seja a bebida alcoólica mais mencionada na Bíblia, muito servido nas comemorações e festas, a cerveja, provavelmente, era algo conhecido por Jesus e seus discípulos. A mais antiga menção à produção e a venda de cerveja é a Estela de Hamurabi, escrita por volta de 1760 a.C., que trata da vida antiga na Babilônia, cujo estudiosos creem tenha sido originada daquela região. Segundo o Museu Judaico de Munique, ela foi trazida para Israel do Egito, onde era a opção de quem não podia pagar pelo vinho.

Mais informações clique aqui: Primeira Igreja Virtual

As referencias bíblicas, segundo as diversas traduções bíblicas podem ser:  “bebida forte” (ARA), “bebida fermentada” (NVI) ou “cerveja” (Linguagem de Hoje). Segundo o Dicionário Bíblico da SBB, trata-se de “bebida alcoólica resultante da fermentação natural de cereais (Nm 6.3; Is 5.8). em Deuteronômio 14:26,  encontramos a informação que beber cerveja podia ser uma forma de louvar a Deus.045

 Com informações obtidas junto ao site gospelprime

Rev. Ângelo Medrado presidente deste site:

Nota deste redator”:  É verdade que encontramos na Bíblia pessoas a beber álcool, e que as Escrituras falam de bebidas alcoólicas, mas devemos ter cuidado. Quando o Velho Testamento, se refere ao álcool usando  as palavras vinho ou  bebida forte.  A expressão  bebida forte  não constitui problema maior de tradução, pois apenas uma palavra hebraica, a palavra shekar lhe corresponde. Mas, mesmo assim, a tradução bebida forte pode levar os leitores modernos a pensar que é bebida destilada. Mas isso não é o que a Bíblia quer  dizer com a palavra shekar. A bebida mais forte que se podia produzir nos tempos bíblicos continha apenas 14% de álcool por volume, ou seja aproximadamente o máximo obtido por fermentação natural, isso mostra que a expressão  bebida forte, certamente não nos autoriza a beber o que hoje consideramos bebidas fortes.

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Guerra Islâmica cada vez mais complicada

Dixmude é um navio de assalto anfíbio francês. Duas unidades como estas serão entregues ao Egito daqui a três meses.

BIBI AFIRMA QUE IDF ATACOU HEZBOLLAH

Ao mesmo tempo, Netanyahu declarou que o IDF fez dezenas de ataques contra posições do Hezbollah no Líbano para impedir que o grupo obtivesse armas avançadas, só que curiosamente, o Hezbollah nunca apontou ou reclamou de nenhuma delas.

IRÃ RECEBE MÍSSEIS ANTIÉREOS DE ÚLTIMA GERAÇÃO

Missei S-300 russos entregues ao Irã que já afirmava ter construído versões próprias
Mísseis S-300 russos entregues ao Irã que já afirmava ter construído versões próprias

Depois de algumas semanas de discussões com a Rússia e após novos contatos entre Putin e Netanyahu, o Irã já recebeu o seu primeiro lote de mísseis antiaéreos S-300, com os quais irá proteger as instalações mais sensíveis de seu programa nuclear, sempre lembrando, não contra o ISIS, já que o Estado Islâmico não possui aviação. Assim temos S-300 russos impondo uma restrição aérea contra a aviação israelense caso tente atacar o Vale de Bekaa no Líbano; temos S-400 russos que podem abater aviões em qualquer ponto do espaço aéreo israelense, e agora S-300 no Irã, no mesmo dia em que chegou ao Catar uma esquadrilha de bombardeiros B-52 norte-americanos.

MAS SÃO AVIÕES DE COMBATE RUSSOS QUE SÃO ABATIDOS

Helicóptero de ataque Mi-28N operando em Homs, no Iraque
Helicóptero de ataque Mi-28N operando em Homs, no Iraque

Nos primeiros dias de abril o ISIS registrou três importantes vitórias contra a aviação russa, utilizando mísseis antiaéreos russos considerados obsoletos. No dia 12 foi abatido um helicóptero de ataque Mi-28H equipado com os mais modernos sistemas de defesa antimíssil do arsenal soviético. Este foi abatido por míssil leve moderno operado por um homem.

SUKOI-22
SUKOI-22

Nos dias 5 e 11 de abril dois aviões Sukoi 22 de ataque ao solo foram abatidos por mísseis obsoletos e no dia 12 de março um MIG-21 foi abatido por dois mísseis operados por soldados individuais não pelo ISIS, mas pela Jaysh al-Nasr, que é um grupo rebelde de oposição à Assad, não filiado ao Califado.

MIG-21
MIG-21

A análise desta questão é maior que a do cenário da guerra. A disseminação destes mísseis que são pequenos e leves, fabricados para serem levados nas costas de um soldado, pode permitir o contrabando de tais artefatos que facilmente podem abater aviões civis quando levantarem voo ou aterrissarem. Anos atrás dois terroristas muçulmanos dispararam armas semelhantes contra um avião de passageiros da El-Al que levantava voo no Quênia e só não o abateram por desconhecerem o manual operacional da arma: o modelo que utilizaram era para ser disparado pela frente do avião alvo e não por trás, como eles fizeram, achando que eram mísseis que seguiam o calor das turbinas, mas não eram.

Míssil obsoleto SA-7 STRELA, russo, utilizado para abater aeronaves russas na Guerra da Síria
Míssil obsoleto SA-7 STRELA, russo, utilizado para abater aeronaves russas na Guerra da Síria

Atualmente um número não revelado de aviões da El-Al e das outras grifes israelenses possui sistemas ativos para destruir mísseis antiaéreos.

ISIS RETOMA CIDADE SÍRIA NA FRONTEIRA COM A TURQUIA E ATACA CIDADE TURCA

Após dar uma coça nas forças de Assad, o ISIS retomou o controle de uma importante cidade síria na fronteira com a Turquia. A primeira ação depois disso foi atacar com mísseis a cidade turca de Kilis, deixando dezenas de civis turcos feridos. Em retaliação a artilharia turca passou a bombardear posições do Estado Islâmico em território sírio. Curiosamente esta ação se dá em área que os curdos, dias atrás, determinaram ser parte do estado deles.

ÁRABES SAUDITAS E TURCOS OTOMANOS EM ENCONTRO HISTÓRICO

Hotel Marriot Ancara
Hotel Marriot Ancara

Após conversações com Israel, a Turquia recebe o rei da Arábia Saudita e uma comitiva de alto nível em Ankara. Fortíssimas medidas de segurança foram tomadas. Entre elas, a troca de todas as janelas do Hotel Marriot, onde os sauditas ficarão por cinco dias por vidros a prova de balas. Uma barreira de concreto contra carros-bomba foi construída na entrada do hotel. Nem recorrendo aos livros de história vamos achar um encontro entre os sunitas otomanos e os sunitas arábicos nos últimos 500 anos. É algo sem precedentes. Uma das exigência para a visita, cumprida pelo governo turco foi o aluguel de 500 (quinhentos) carros Mercedes…

EGITO TROCA ILHAS NO MAR VERMELHO POR NAVIOS DE ATAQUE ANFÍBIO

O Egito cedeu duas de suas ilhas no Mar Vermelho para a Arábia Saudita, e no dia seguinte a França anunciou que vai vender ao Egito dois porta-helicópteros da classe Mistral que faziam parte de um pacote de armamentos a serem entregues para a Rússia, cujo contrato foi cancelado. São navios muito modernos. A Rússia opera o Valdivostosk (2012) e o Sevastopol (2013). A marinha francesa possui o Mistral, Tonnerre e o Dixmude (na foto principal do post). É considerado um navio para apoiar assaltos anfíbios com 200 metros de comprimento e 21.300 toneladas, carregado. Pode navegar quase 20.000 km sem reabastecimento. Sua capacidade de transporte é enorme: 59 veículos incluindo 13 tanques de guerra pesados ou 40 tanques de guerra médios, 900 soldados, 16 helicópteros pesados ou 35 helicópteros leves, incluindo de ataque. Sua proteção antiaérea é pífia, com 4 metralhadoras .50 e duas baterias de foguetes com curto alcance de apenas 6 km. Provavelmente estes navios precisam ser protegidos por navios menores com mais capacidade antiaérea. Estes dois navios não representam qualquer ameaça à Israel.

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Última Ceia com feijão e carne de cordeiro

Arqueólogos estudaram diversos materiais para encontrar o que foi servido além do pão e vinho

por Leiliane Roberta Lopes-via gospelprime-

Uma pesquisa recente sobre a culinária palestina na época de Jesus afirma que além do pão sem fermento e do vinho, a Última Ceia também serviu guisado de feijão, carne de cordeiro, azeitonas, ervas amargas, um molho de peixe e tâmaras.

O estudo foi feito por dois arqueólogos italianos que utilizaram os versículos da Bíblia sobre esse momento, escritos judaicos, antigas obras romanas e dados arqueológicos.

Generoso Urciuoli, arqueólogo no centro Petrie, na Itália, e Marta Berogno, arqueóloga e egiptóloga no museu egípcio de Turim, também da Itália, são os responsáveis por essa pesquisa que será publicada em um livro no próximo mês com o nome de “Gerusalemme: L’Ultima Cena” (Jerusalém: a Última Ceia).

O material recolhido por eles foi suficiente para que os arqueólogos encontrassem informações sobre os hábitos alimentares em Jerusalém no início do 1º século d.C. Inclusive, eles descobriram que a Última Ceia não foi servida em mesa retangular, como é mostrado em muitas pinturas de arte religiosas, mas com Jesus e seus apóstolos sentados em almofadas no chão, da mesma forma como os romanos se comportavam naquela época.

“Naquele tempo na Palestina, a comida era colocada em mesas baixas e os convidados comiam em almofadas no chão e tapetes reclinados”, afirma Urciuoli.

Ainda segundo o arqueólogo, “os judeus que observavam as regras de pureza utilizavam vasos de pedra, porque eles não eram suscetíveis à transmissão de impurezas” ou ainda utilizavam como pratos, tigelas e jarros de cerâmica, que era uma tendência internacional naquela época.

A posição que Jesus e seus apóstolos se sentaram também seguia uma regra precisa onde os convidados mais importantes se sentavam à direita ou à esquerda do convidado principal.

“Versos dos evangelhos de João indicam que Judas estava muito perto de Jesus, provavelmente, à sua esquerda imediata. De fato, somos informados de que Judas mergulhou o pão no prato de Jesus, seguindo a prática de compartilhar alimento de uma bacia comum”, diz Urciuoli.

Eles também utilizaram a pesquisa para encontrar os alimentos servidos no jantar de Páscoa que foi o último dia de Jesus com seus discípulos.

Para encontrar o menu do jantar, eles usaram passagens bíblicas como a Festa dos Tabernáculos, as bodas de Caná (onde Jesus transformou água em vinho), e o banquete de Herodes (quando a cabeça de João Batista foi pedida).

“O casamento em Caná nos permitiu compreender as leis dietéticas religiosas judaicas, conhecidas como kashrut, que estabelecem quais alimentos podem e não podem ser comidos e como eles devem ser preparados. Por outro lado, o Banquete de Herodes nos permitiu analisar influências culinárias romanas em Jerusalém”, explicou o arqueólogo.

Por isso, os estudos revelam que além do pão sem fermento e do vinho, foi servido: tzir, uma variante do garum, molho de peixe romano; carne de cordeiro; cholent, um prato de guisado de feijão cozido em fogo muito baixo e lento; azeitonas com hissopo, uma erva com um sabor de hortelã; ervas amargas com pistaches e charosset de tâmaras; além de pasta de nozes.

“Ervas amargas e charoset são típicos da Páscoa, o cholent é comido durante as festividades, enquanto o hissopo também era consumido em uma base diária”, aponta o estudioso. Com informações Hype Science