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Elton Jhon é barrado no Egito por ter chamado Jesus de gay

HOMOSSEXUALISMO

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O assumido cantor Elton John sofreu represálias na carreira pelas declarações feitas à revista americana Parade no último mês de fevereiro: um show agendado para o próximo dia 18 de maio no Cairo foi cancelado.
O pop star teria se tornado persona non grata no Egito pelas afirmações sobre Jesus, o chamando de “homem gay superinteligente”, e por declarar que é melhor estar morto do que tentar ser uma lésbica no Oriente Médio, por exemplo. 
A Comissão Musical do Egito ainda organiza uma campanha para proibir a entrada de Elton no país. O cantor não se pronunciou sobre o assunto até o momento.
Na entrevista à revista Parade, Elton John disse que achava que “Jesus tinha muita compaixão, era um homem gay superinteligente, que entendeu os problemas da humanidade. E acrescentou: “Ele perdoou as pessoas que o crucificaram. Jesus queria que nós amássemos e perdoássemos. Não sei o que faz as pessoas serem tão cruéis. Tente ser uma lésbica no Oriente Médio – é melhor estar morto”.

Fonte: BBC

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CRISE NA IGREJA CATÓLICA

 

Declaração de arcebispo sobre pedofilia não é opinião da CNBBPope Bento xvi

O porta-voz da 48.ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, deixou claro nesta quarta-feira que a polêmica declaração do arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings, de que “a sociedade é pedófila” , não é uma opinião da CNBB. Ele disse inclusive que não compartilha da mesma visão, mas, na linha do arcebispo gaúcho, procurou dividir com a sociedade a responsabilidade pelos abusos sexuais de crianças e adolescentes praticados por religiosos. ” As opiniões de cada bispo são livres ”

– A gente não compartilha essa ideia de acusar ninguém, mas é claro que ela (Igreja) sofre da realidade do mundo de hoje, da própria sociedade de hoje – disse dom Orani.

– As opiniões de cada bispo são livres. Cada um pode manifestar segundo a sua compreensão e a sua ideia. Aquilo que é opinião oficial da CNBB sai nos seus comunicados oficiais.

Para dom Orani, o arcebispo de Porto Alegre foi mal interpretado:

– (Ele) não acusou toda a sociedade de pedófila, nesse sentido como foi colocado. D. Orani disse ainda que a Igreja condena qualquer tipo de abuso, tem carinho em relação às vítimas e entende que os agressores devem ser julgados conforme a legislação de cada país.

As declarações de dom Dadeus provocaram constrangimento entre os 309 bispos que participam da 48.ª Assembleia, em Brasília. O bispo do Xingu (PA), dom Erwin Krautler, escalado para conceder entrevista coletiva, disse que as questões sobre pedofilia seriam respondidas pelo porta-voz:

– Não vou agora fazer uma coletiva sobre pedofilia. Eu sei que todos os criminosos têm que ser punidos na forma da lei, sejam eles dentro da Igreja ou fora da Igreja.
Fonte: O Globo

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Investigação liga secretário nacional de Justiça a líder de máfia

TUMA JÚNIOR

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Gravações telefônicas e e-mails interceptados pela Polícia Federal (PF) durante investigação sobre contrabando ligam o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, ao principal alvo da operação, Li Kwok Kwen, apontado como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo.

A relação de Tuma Júnior com Kwen, também conhecido como Paulo Li, foi mapeada ao longo dos seis meses da investigação que deu origem à Operação Wei Jin, deflagrada em setembro de 2009.

Paulo Li foi preso com mais 13 pessoas, sob a acusação de comandar uma quadrilha especializada no contrabando de telefones celulares falsificados, importados ilegalmente da China.

Ao ser preso, Paulo Li telefonou para Tuma Júnior na frente dos agentes federais que cumpriam o mandado. Dias após a prisão, ao saber que seu nome poderia ter aparecido no inquérito, Tuma Júnior telefonou para a Superintendência da PF em São Paulo, onde corria a investigação, e pediu para ser ouvido. O depoimento foi tomado num sábado, para evitar exposição. Tuma declarou que não sabia de atividades ilegais de Li. O surgimento do nome Tuma Júnior no inquérito seguia em segredo até agora.

O esquema, estimou a PF à época, girava R$ 1,2 milhão por mês. Os aparelhos eram vendidos no comércio paralelo de São Paulo e no Nordeste. Denunciado pelo Ministério Público Federal pelos crimes de formação de quadrilha e descaminho, Li seguia preso até ontem.

Além de ocupar um dos postos mais importantes da estrutura do Ministério da Justiça, Tuma Júnior preside, desde o último dia 23 de abril, o Conselho Nacional de Combate à Pirataria.

Foi investigando Paulo Li – a quem a PF se refere nos relatórios como comandante de “uma das maiores organizações criminosas de São Paulo e do Brasil” – que os policiais descobriram seus laços com Tuma Júnior. Entre os telefonemas gravados com autorização judicial, são frequentes as conversas de Li com o secretário nacional de Justiça.

Li, que de acordo com as investigações também ganhava dinheiro intermediando a emissão de vistos permanentes para chineses em situação ilegal no País, tinha livre trânsito na secretaria.

Vistos. De acordo com o inquérito, Li conseguia agilizar processos em tramitação no Departamento de Estrangeiros, órgão subordinado diretamente ao secretário. Os telefonemas também revelam o secretário como cliente assíduo do esquema: sem hesitar, ele fazia encomendas por telefone de aparelhos celulares, computador e até videogame.

As gravações mostram Li especialmente interessado nos bastidores da aprovação da lei que deu anistia a estrangeiros em situação irregular no País. Assim que a lei foi sancionada, em julho passado, o chinês logo passou a intermediar a aprovação de processos de anistia.

As demandas de Paulo Li eram transmitidas abertamente a Tuma Júnior – muitas delas, por telefone. Nos contatos, o secretário se mostrava diligente, de acordo com a PF. Num deles, em 1º de agosto de 2009, ele convida Li para uma conversa em Brasília ou em Ribeirão Preto, onde daria palestra dias depois. “Eu tenho um monte de respostas daqueles negócios. Se você quiser vir…”, disse.

Tuma demonstra ter proximidade com Li, a ponto de convidá-lo para dividir o quarto de hotel caso quisesse encontrá-lo durante seu compromisso oficial em Ribeirão Preto. “Mesmo que você tenha que dormir lá, você dorme comigo no quarto. Não tem problema. E você não paga hospedagem”, afirmou.

Busca e apreensão. Durante busca e apreensão no escritório de Li, os policiais federais apreenderam cartões de visita, com brasão da República e tudo, em que o chinês se apresentava como “assessor especial” da Secretaria Nacional de Justiça, comandada por Tuma Júnior.

Nos contatos com o secretário, Li se mostrava ansioso pela aprovação da anistia. “Está todo mundo esperando a anistia, hein, caramba!”, disse, em 29 de maio. “Eu sei, eu vou ver esta semana”, respondeu Tuma.

Assim que a lei foi aprovada no Congresso, semanas depois, Tuma se encarregou de dar a notícia ao amigo chinês. “Já aprovou, viu?”, anunciou. “Ih, caramba! Coisa boa!”, festejou Li. “Só que mantiveram a data de primeiro de fevereiro”, ressalvou o secretário, referindo-se ao fato de a lei beneficiar imigrantes que ingressar no Brasil até 1º de fevereiro de 2009.

“Agora vai pro presidente, ele vai marcar uma data pra assinar”, diz Tuma. O chinês pede: “Me avisa, hein”. Tuma não só avisou mas colocou Li, à época já investigado pela PF, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia em que a lei foi sancionada, em 2 de julho.


Fonte: Estadão