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Jefferson chama embaixador chinês de ‘vagabundo’ e ‘pilantra’

Presidente do PTB defendeu expulsão do Embaixador chinês

Gabriela Doria

Roberto Jefferson defendeu expulsão do embaixador chinês Foto: Reprodução

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, voltou a causar polêmica nas redes sociais com suas declarações. Desta vez, o ex-deputado vem disparando, desde quarta-feira (21), uma série de ataques contra o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.

Ontem, no Twitter, Jefferson se referiu ao diplomata chinês como “vagabundo que a China mandou para o Brasil” e “pilantra que já articula contra o governo [brasileiro] faz um bom tempo”.

– O embaixador comunista Yang Wanming é um vagabundo que a China mandou para o Brasil depois que desestabilizou a Argentina/[o] Chile. Esse pilantra já articula contra o governo faz um bom tempo, mas o safado passou de todos os limites ao ofender Deus e Bolsonaro quando saiu do hospital – escreveu Jefferson.

Em seguida, o ex-parlamentar defendeu a expulsão do embaixador.

– Esse comuna deve ser expulso do Brasil antes que cresça ainda mais para cima do governo, como foi com o STF, quando não deixou o presidente indicar o chefe da PF. Se tivesse cortado as asas dos urubus lá atrás, eles estariam em seus ninhos podres até hoje, sem encher tanto o saco – afirmou.

Já nesta quinta (22), Roberto Jefferson subiu ainda mais o tom contra Wanming. Em um vídeo que circula entre apoiadores de Jair Bolsonaro, o presidente do PTB se refere ao embaixador como “macaco chinês”.

– Esse chinês malandro que tá aí, na Embaixada da China, tem que ir embora. [O] Presidente tem que mandá-lo embora. Esse Xing Ling embaixador. Quando tudo estiver exaurido, nós somos a retaguarda e só sobre o nosso cadáver que vão implantar aqui um regime ateu, marxista, comunista, onde um palhaço, macaco, um realejo que repete dogmas de Marx, como esse embaixador da China, dá ordens às pessoas. Eu não me ajoelho a esse macaco chinês – discursou.

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Hello Kitty, a evangélica que deixou a igreja para morrer como traficante

Por  Folha Gospel

Hello Kitty em um culto, quando era evangélica, e segurando uma arma de fogo. (Foto: montagem)
Hello Kitty em um culto, quando era evangélica, e segurando uma arma de fogo. (Foto: montagem)
Rayane Nazareth Cardozo da Silveira, de 21 anos, mais conhecida pelo apelido de Hello Kitty, foi morta nesta sexta-feira, 16, durante uma ação do 7º BPM (Alcântara) e da 72ª DP (Mutuá) no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio do janeiro.

Conhecida por debochar das forças de segurança em postagens nas redes sociais e posar com armas, a jovem passo de cantora evangélica a traficante procurada pela polícia.

Numa foto que circulou em grupos de WhatsApp, Hello Kitty aparece com os olhos fechados e segurando um microfone enquanto canta num culto. Numa outra imagem, a jovem está bem diferente: segurando uma arma, que parece ser um fuzil.

Um comentário nas redes sociais resume a transformação: “Essa é a Hello Kitty na igreja, fazendo a obra do Senhor. Infelizmente, ela saiu da igreja e agora está no mundo fazendo a obra do mal”.

Na ficha policial da jovem, consta uma prisão por tráfico e dois mandados de prisão preventiva por roubo. Investigações em pelo menos três delegacias apuravam a participação de Hello Kitty em tráfico de drogas, roubos e homicídios.

Policiais classificavam Hello Kitty como uma criminosa “perigosa e audaz”. Por pistas que a levassem à prisão o Disque-Denúncia (21 2253-1177) oferecia uma recompensa de R$ 1 mil. A jovem era apontada pela polícia como braço direito de seu pai, Alessandro Luiz Vieira Moura, o Vinte Anos, também morto na operação. Os dois, segundo as investigações, comandavam o tráfico no Salgueiro, uma das comunidades mais violentas de São Gonçalo.

Rayane nasceu em 25 de dezembro de 1999, e foi criada no Morro da Ilha da Conceição, em Niterói, também na Região Metropolitana, onde teria começado a atuar no tráfico de drogas, após abandonar a igreja.

Fonte: Último Segundo

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Em Angola, vice-presidente Mourão pede fim das tensões na Igreja Universal

  
Vice-presidente Hamilton Mourão
Vice-presidente Hamilton Mourão

Durante agenda em Angola, o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão (PRTB), pediu um arrefecimento das tensões dentro da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que já levaram à suspensão da direção de origem brasileira e criaram tensão política entre os dois países.

Mourão afirmou que o governo brasileiro gostaria que se chegasse a um consenso entre as duas partes. Há um embate entre a direção brasileira da Universal — fundada e liderada pelo bispo Edir Macedo —, e bispos e pastores angolanos que se rebelaram, desde o final de 2019, passando a contestar o comando geral da igreja.

“O governo brasileiro gostaria que se chegasse a um consenso entre essas duas partes e que o Estado angolano recebesse a delegação parlamentar brasileira que quer vir aqui para tentar chegar a um acordo e a um ponto em que se arrefeça as diferenças que ocorreram”, pediu Mourão.

Recentemente, governo angolano reconheceu a direção angolana como a legítima representante da instituição religiosa no país. Sem terem seus vistos renovados, muitos pastores e bispos brasileiros saíram da Angola. Também houve suspensão da televisão evangélica Record.

Segundo Mourão, esta divisão interna criou um problema “no plano espiritual”, mas também “no plano político”. Ele defendeu a busca por “uma pacificação, apesar de não ser um assunto” que envolva diretamente o governo brasileiro. Trata-se de uma “questão mais privada”, concluiu.

Em entrevista à Agência Lusa, Mourão disse que o problema da Igreja Universal em Angola afeta o governo e a sociedade brasileira.

“Essa questão da Igreja Universal aqui afeta o governo e a sociedade brasileira pela penetração que essa igreja tem e pela participação política que ela possui [no Brasil], com um partido que é o Partido Republicano, que representa o pessoal da igreja”, explicou Hamilton Mourão em entrevista à Agência Lusa na sexta-feira (16/7).

Fonte: Metrópoles