Categorias
Artigos

A arma mais poderosa de Israel: a oração

 

Michael Freund, jornalista e conselheiro político do ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, publicou no jornal israelense "Jerusalem Post" um artigo sobre a melhor arma defensiva de Israel: a oração ao Deus de Israel. A seguir publicamos a tradução desse comovente apelo:

A melhor defesa de Israel

Parece que as notícias não nos deixam em paz. A cada hora ouvimos sobre novos atentados, novas vítimas, mais lágrimas e mais derramamento de sangue. Tornamo-nos dependentes do rádio e da TV como um alcoólatra da bebiba, completamente atordoados por tantas informações, mas mesmo assim incapazes de fugir de sua influência inclemente. Parece que a cada dia cresce o perigo a que Israel está exposto – e cresce nosso desespero. Todos nós queremos ajudar, queremos mudar alguma coisa em favor de nosso povo nessas horas críticas. Mas falta-nos qualquer idéia do que poderíamos ou deveríamos fazer.

As costumeiras listas de atividades pró-israelenses – contatos com políticos, campanhas contra a mídia tendenciosa ou apoio financeiro – parecem não produzir mais resultados. Pessoas morrem nas ruas, são fuziladas a caminho de seu trabalho ou despedaçadas na pizzaria da esquina. Mas ainda deve haver algo, alguma coisa que cada um de nós possa fazer e que vá mudar a situação – independentemente de quem somos ou de onde quer que estejamos. Sim, existe algo assim! Seja como for a designação que você dá a si mesmo – judeu ou cristão, incrédulo ou que tem dúvidas – a chave para a vitória de Israel poderia estar em suas mãos, ou melhor, nas palavras de seu coração. A melhor defesa de que Israel dispõe é o poder da oração, e é chegado o tempo de usarmos essa arma com todo o nosso empenho e firmeza. Isso pode soar como algo arcaico aos ouvidos modernos, ou simplista demais. Mas as soluções modernas falharam vergonhosamente nos últimos anos, a diplomacia e as manobras de Estado nos conduziram à beira do precipício. Apesar de toda a nossa avançada tecnologia e do destemor militar de nossa nação, Israel parece incapaz de sair do beco sem saída em que se encontra. Talvez tenha chegado a hora de nos desfazermos de todo o cinismo e de todas as reservas, passando a fazer aquilo que as pessoas sempre fizeram nas horas de angústia: dirigir-se ao Pai no céus pedindo por ajuda.

Os palestinos declararam publicamente que todos [os judeus] são alvos potenciais. A "Frente Popular Para a Libertação da Palestina", cujo líder foi morto por Israel recentemente, avisou: "As chamas vão atingir os sionistas em qualquer lugar" (o que já foi cumprido parcialmente com o assassinato do ministro do Turismo de Israel em 17 de outubro de 2001 – NR). Isso significa, em última instância, que todos nós que apoiamos Israel tornamo-nos soldados na luta pela salvação do Estado judeu. E assim como não existem ateus dentro das trincheiras, também não deveria haver lábios que permanecem mudos na presente batalha. Israel deveria iniciar uma campanha internacional, uma operação "Escudo de Davi", que unisse judeus, cristãos e membros de outras religiões para orarem pela causa do país. O livro dos Salmos, escrito pelo rei Davi, sempre foi uma das mais eficazes armas no arsenal espiritual de Israel. É chegada a hora de tirar o pó dessa obra poderosa e de fazer soar ao redor do globo terrestre suas palavras de consolo e socorro. Em sinagogas, igrejas e locais de cultos deveríamos orar regularmente, lendo salmos específicos relacionados à causa de Israel, o que poderia ter seu ponto culminante no "Dia Internacional de Oração" junto ao Muro das Lamentações em Jerusalém. Dezenas ou até centenas de milhares de vozes, levantando-se ao mesmo tempo pelo mundo inteiro, ecoarão não apenas nos centros de poder como Washington ou Moscou, mas, e isso é o mais importante, terão seu eco também no céu. Em contraste com diversas outras atividades, a oração é algo que cada um de nós pode fazer. Ela não custa dinheiro, não exige muito tempo e permite que cada um se expresse de maneira pessoal e individual. E a oração tem o poder de nos unir – mesmo que seja por apenas um instante – em uma experiência solene e significativa, que ultrapassa nossas limitações pessoais e nos aproxima uns dos outros como intercessores pela causa de Israel.

Sem dúvida, os críticos irão zombar dessa sugestão, talvez com a afirmação de que orar é sinal de fraqueza ou de desespero. Mas quando um povo está contra a parede (ou, em nosso caso, de costas para o Mar Mediterrâneo), nenhuma sugestão deveria ser descartada precipitadamente. O fato é que, na década que passou, demos uma chance aos políticos, e eles falharam. Agora é chegado o tempo de darmos uma chance a Deus. Pois contrariamente aos políticos, podemos confiar que Ele cumpre Sua Palavra.

Devemos lembrar que essas palavras foram escritas por um judeu que ainda não conhece o Messias, mas elas não são animadoras? Deus usa o conflito com os palestinos para que Israel comece a buscá-lO! Apesar de suas grandes conquistas na ciência e na tecnologia, Israel parece incapaz de acabar com os distúrbios e os atos de violência por parte dos palestinos. Será que essa situação é dirigida por Deus para fazer com que o povo judeu comece novamente a ler a Bíblia e a orar? O Senhor conduz a Israel pelo caminho que Ele escolheu, até que o último remanescente O aceite e retorne a Jerusalém. Talvez esta também seja uma ilustração da situação de Israel durante a Grande Tribulação: quando nada mais der certo, quando todos os povos se voltarem contra Israel, em sua angústia, esse povo clamará a Deus. E então o Senhor voltará ao Monte das Oliveiras, salvará Seu povo e destruirá seus inimigos! Atualmente vemos grandes acontecimentos futuros já lançando as suas sombras diante de si.

Continuemos orando por Israel, pedindo ao Senhor que mais judeus levantem suas vozes, conclamando o povo a buscar ao Senhor! Quando os israelenses começarem a ler a Bíblia e a crer nela, eles poderão encontrar a Jesus, pois Ele mesmo disse a Seu povo: "Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porque ele escreveu a meu respeito" (Jo 5.46).

(Conno Malgo – http://www.beth-shalom.com.br)

http://www.beth-shalom.com.br/artigos/arma.html

Categorias
Noticias

Menina que recebeu 80 chibatadas sangrou até morrer, dizem médicos

 

Jovem punida por tribunal religioso por causa de ‘atos imorais’ teve corpo exumado em Bangladesh.

Da BBC

 

Uma adolescente de 14 anos que morreu após ter recebido 80 chibatadas em Bangladesh sangrou até a morte, de acordo com os médicos que realizaram a exumação de seu corpo.

Os médicos do Hospital da Universidade de Medicina de Daca, capital do país, encontraram fraturas múltiplas no corpo de Hena Begum, de acordo com declarações à BBC do vice-procurador-geral do país.

‘Foram encontradas fraturas múltiplas. A menina morreu devido ao sangramento’, disse Altaf Hossain ao Serviço Bengalês da BBC.

A Suprema Corte bengalesa deu a ordem para a exumação e também para que o corpo da jovem fosse levado para a capital, depois de a primeira autópsia não ter observado ferimentos em Hena.

A adolescente recebeu 80 chibatadas em janeiro como punição por ter tido um relacionamento com um primo que era casado. Hena morreu no hospital, seis dias depois da punição.

O caso gerou indignação em Bangladesh e em outros países. A polícia abriu uma investigação, e os médicos que fizeram os exames iniciais foram convocados para explicar suas conclusões na Suprema Corte na quinta-feira.

Primo preso
A sentença de Hena Begum foi decretada por um tribunal religioso do vilarejo de Chamta no distrito de Shariatpur, sudoeste de Bangladesh, a 90 quilômetros de Daca.

Ela foi acusada de ter mantido relação sexual com seu primo de 40 anos de idade, Mahbub Khan, que era casado. Ele também foi condenado a cem chibatadas, mas conseguiu fugir. Foi capturado nesta quarta-feira, perto de Daca.

Segundo correspondentes, ele poderá ser acusado de estupro ou até mesmo de assassinato se a Justiça considerar que as ações dele levaram à morte de sua prima.

Hena desmaiou enquanto recebia as chicotadas e chegou a ser levada para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso provocou protestos de moradores de Shariatpur. Segundo relatos na imprensa bengalesa, Hena, na verdade, teria sido raptada e estuprada pelo primo e os moradores do vilarejo teriam ouvido gritos de socorro da adolescente.

O imã (clérigo muçulmano) Mofiz Uddin, responsável pela fatwah (sentença) contra Hena, e outras três pessoas foram presas.

A Suprema Corte de Bangladesh entrou no caso depois de a imprensa local ter noticiado que houve uma tentativa deliberada de encobrir o episódio em Shariatpur.

Este é o segundo caso relatado de morte ligada a punições realizadas em nome da sharia (legislação sagrada islâmica) desde que essas punições foram proibidas no país em 2010 pela Suprema Corte.

Em dezembro, uma mulher de 40 anos morreu no distrito de Rajshari, depois de receber punição parecida à de Hena, por um suposto caso extraconjugal com o enteado.

Cerca de 90% dos 160 milhões de habitantes de Bangladesh são muçulmanos, dos quais a maior parte segue uma versão moderada do Islã.

Categorias
Noticias

Veja dicas para ajudar filho a se adaptar à nova escola

 

Incentivar jovem a enfrentar medo do colégio não é chamá-lo de covarde, diz educadora

Rafael Sampaio, do R7

 

Getty ImagesGetty Images

Crianças e jovens muitas vezes se sentem rejeitados
ou isolados quando vão estudar em uma escola nova

Milhões de estudantes voltam às aulas nesta segunda-feira (7), a maioria em escolas públicas por todo o Brasil. Boa parte dos jovens matriculados em colégios particulares já começaram a estudar, desde o dia 31 de janeiro.

Pensando na angústia que os pais enfrentam ao ver os filhos que têm que se adaptar à nova realidade, quando mudam de escola ou encontram uma nova turma, ao progredir de série, o R7 selecionou uma série de dicas e conselhos dados por especialistas.

Passar os primeiros dias na escola

Essa dica vale para pais de crianças pequenas, que estudam em creches ou escolinhas. Professores recomendam que um dos pais permaneça no mesmo horário que o filho por uma semana na escola, para dar apoio ou conversar com ele no caso de medo de enfrentar o novo ambiente.

Dependendo do colégio, a diretoria permite que a mãe ou o pai aguardem em uma sala de fácil acesso, próximo ao local onde o aluno vai estudar. Com isso, o pai pode passar na sala de aula se a criança chorar ou precisar de colo. É essencial deixar gradualmente de ficar na escola – a cada dia, o pai deve diminuir uma hora no tempo em que passa "ao lado" do filho.

Não chamar o filho de medroso

Os pais devem incentivar o filho a enfrentar a nova realidade – a escola é um mundo com regras, colegas e professores diferentes do ambiente familiar, a que a criança já se acostumou. Mas o incentivo deve vir na forma de um desafio, não de pressão. Pais agem errado quando chamam a criança de medrosa, de covarde, e quando a obrigam a ficar onde não quer.

Quem escolhe a escola são os pais

O momento de mudar de escola já passou, mas dar liberdade para os filhos escolherem – tanto no ensino fundamental quanto no infantil – é um erro, afirma Bia Gouveia, assessora de educação para vários colégios particulares.

Os pais devem verificar a infraestrutura, o refeitório, as salas de aula e o espaço ao ar livre oferecido pelo colégio. É muito importante conversar com os professores e diretores para saber qual a linha pedagógica, qual o perfil do ensino. Não adianta matricular o filho em uma escola religiosa quando a família tem um perfil diferente, do tipo que não acha a religião uma prioridade. O ensino deve ser alinhado com os valores adotados pelos pais.

Dar atenção ao que a criança fala

Em um mundo movido à velocidade, em que a internet e o trabalho ditam o ritmo da vida dos adultos, é importante saber ouvir os filhos. Reclamações de solidão, pouca vontade de ir à escola, mau humor são sinais de que algo não vai bem na sala de aula.

Os pais devem sempre tentar entender o que está acontecendo com seus filhos, sejam eles bebês, pequenos ou pré-adolescentes. Eles precisam reagir e conversar com as crianças para saber se elas estão sendo vítimas de bullying ou enfrentando problemas de adaptação.

É normal que a criança se sinta deslocada em um ambiente diferente, em que um grupo já está formado. Mas ela, com o tempo, tem que se adaptar. Para isso ela conta com a ajuda de vários fatores – abertura dos coleguinhas, incentivo dos professores, apoio da direção do colégio e suporte afetivo dos pais.

Contar com os professores

Essa é uma dica ligada ao conselho anterior. O professor é um elemento crucial para fazer as crianças interagirem e para nenhum "pimpolho" ficar se sentindo deslocado. O docente pode colocar o novo aluno para fazer trabalhos em grupo com os coleguinhas, como forma de eles se conhecerem. Outra saída é escolher dois ou três "veteranos" no colégio para servirem de guia para o novato.

Vale tudo para aproximar as crianças e fazê-las se tornarem amigas, e não é difícil. O pai deve ficar atento aos sinais que seu filho está dando, e conversar com o professor, caso o problema de solidão ou isolamento seja recorrente.

Um bom professor tem como resolver quase tudo em sala de aula, principalmente no ensino fundamental. Esse princípio vale tanto nas escolas particulares quanto nas públicas, afirma Bia Gouveia, que também é diretora de programas no Instituto Avisa Lá.

– Muitos pais acham que o problema é com a criança, quando ela diz algo como "eu não me sinto bem nessa escola". Vejo isso acontecer principalmente na rede pública. Mas os colégios têm liderança pedagógica, têm diretores, têm coordenadores e professores. A família não deve titubear quando aparece um problema com o filho – os pais devem conversar com os educadores, cobrá-los para ajudar a inserir o filho no ambiente escolar. Esse também é o papel da escola.