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POLÊMICA: Editora lança Bíblia do Diabo e resgata lenda medieval

 

 

Criado no século XIII, o Codex Gigas (Livro Gigante) é o maior manuscrito medieval sobre o qual se tem notícia no mundo, com 90 cm de comprimento e 75 kg. O fato de trazer em seu conteúdo uma ilustração do demônio tornou-o conhecido como “A Bíblia do Diabo”. Nele, homens da Igreja e alquimistas procuravam a iluminação – ou o caminho para as trevas. Diz-se, ao longo dos séculos, que teria sido escrito em uma única noite, trazendo poder a quem conseguir tocá-lo.

Diante de um tema tão instigante, é natural que surjam, em todo o mundo, especulações sobre a origem do manuscrito – ainda cercada de mistérios – como também sobre quem o escreveu e com que motivos. O fascínio pelo Codex Gigas deu início, também, ao livro A Bíblia do Diabo (Editora Planeta, 512 pág, R$ 49,90), de Richard Dübell. A trama, envolvente, combina mistério, romance e suspense em torno da busca pelo manuscrito.

A partir de uma história real, o autor cria um romance pontuado por suspense, envolvendo o leitor desde a primeira página. Conforme a trama se desenvolve, personagens ficcionais interagem com nomes históricos, entre eles o Cardeal Cervantes de Gaete (Arcebispo de Tarragona), Melchior Khlesl (bispo de Wiener Neustadt e, em seguida, de Viena), o Papa Clemente VIII (Pontífice da Igreja Católica de 30 de janeiro de 1592 a 5 de março de 1605), John Dee e Edward Kelley (alquimistas ingleses e astrólogos da corte do imperador Rodolfo II), entre outros.

Segredos e influência

Em um convento semidestruído na cidade de Boêmia, em 1572, Andrej, aos oito anos, é testemunha de um terrível banho de sangue: dez pessoas, entre elas seus pais, são assassinadas. Ele consegue fugir, levando o Codex Gigas, um dos segredos mais bem guardados da Igreja, que uma secreta sociedade dos monges quer proteger a todo custo – o convento abriga um documento que custou a vida de três papas e que parece ter o poder de anunciar o fim do mundo. Sete monges negros vigiam o grande manuscrito e matam todos aqueles que sabem demais a respeito dele.

Anos depois do massacre, um grupo de altos religiosos da Igreja Católica envia um padre à corte do imperador Rodolfo, com o objetivo de encontrar o exemplar original da Bíblia do Diabo. Para cumprir a missão, padre Xavier não hesita em usar os próprios contatos e influência aliados a uma capacidade singular de manipular qualquer um que se colocar em seu caminho.

Autor

Richard Dübell nasceu em 1962 e vive com a mulher e dois filhos em Landshut, na Alemanha. Depois de uma estreia literária de sucesso com seus dois primeiros romances, Der Tuchhändler (O mercador de tecidos) e Der Jahrtausandkaiser (O imperador do milênio), seu terceiro livro, Eine Messe für die Medici (Uma missa para os Medici), proporcionou ao autor integrar, pela primeira vez, a lista dos mais vendidos.

Data: 17/1/2011 08:48:31
Fonte: Diário de Cuiabá

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KATY PERRY :Cantora critica Madonna por usar religião para criar polêmica

A cantora Katy Perry acusou Madonna de usar questões religiosas para criar momentos dramáticos e polêmicos em suas turnês. Religiosa ou não,os argumentos se referem diretamente a utilização de imagens e cruzes que Madonna fez em 2006. Segundo o jornal "The Sun", a cantora chamou Madonna de blasfema.

"Para mim, espiritualidade é uma coisa importante e eu não gosto quando as pessoas não levam isso a sério", disse Katy, que é filha de pastores.

"Eu não entendo quando artistas usam isso, como quando a Madonna subiu em uma cruz para cantar".

Madonna cantou "crucificada" em uma cruz de espelhos com uma coroa de espinhos na cabeça durante a turnê "Confessions Tour" em 2006.

Data: 19/1/2011
Fonte: Folha Online

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TENOR: Gari evangélico canta nas ruas e vira o Pavarotti de Niterói, no RJ

Foi nas ruas de Jurujuba, na Zona Sul de Niterói, que o gari da Clin Cristiano Lima Vidalganhou popularidade. Não pela forma com que varria o bairro, mas pelo vozeirão que soltava enquanto cuidada da limpeza. Evangélico, Cristiano solta o gogó também nos cultos de sua igreja, interpretando música gospel, todo fim de semana. Ele diz que é sua forma de prestar uma homenagem a Deus.

Com uma veia lírica, Vidal abusa da criatividade e interpreta qualquer música — incluindo funk — como se encenasse uma ópera. Apesar do italiano imperfeito, seu talento lhe rendeu o apelido de “gari Pavarotti”.

“Cresci ouvindo minha mãe cantar enquanto faxinava a casa. Daí veio meu amor pelas canções” conta o gari cantor.

“Quem canta os males… No começo, minha mulher ficava envergonhada, porque adoro cantar em casa também. Hoje, ela viu que os vizinhos curtem e me deixa cantar em paz” brinca.

No ano passado, o gari chegou a fazer parte do Vozes da Clin, o coral da companhia. Mas foi designado para o grupo de limpeza especial da empresa — mais bem remunerado — e não conseguiu acompanhar os ensaios do grupo.

“Sinto falta do coral, mas tenho que pensar nas minhas filhas. Preciso do dinheiro” justificou-se.

O regente do coral, Bruno Silva, diz que talento não falta a Cristiano, mas enfatiza a importância das aulas de canto:

“Ele criou um estilo próprio de cantar. Tem um belo tom, mas precisa de orientação profissional para se aprimorar”.

Data: 18/1/2011 08:46:55
Fonte: O Extra