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AMEAÇA À LIBERDADE É LEMBRADA

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Para 34% ameaça a Liberdade Religiosa foi pior momento de 2010

      Projetos como PLC 122/06, Lei Geral das Religiões e outros que ferem a liberdade de culto foram, para 34% dos evangélicos o pior momento para Igreja Brasileira no ano de 2010. O assunto foi tema de uma enquete promovida pelo CREIO. A briga de Silas Malafaia com Edir Macedo, e o Voto Evangélico nas eleições 2010, obtiveram 28% e 22,5% respectivamente dos votos.

De fato ameaça à liberdade de expressão e culto foram bem recorrentes no ano de 2010. Quem não se lembra do Acordo Brasil Vaticano que gerou protestos, já no final de 2009, por Batistas que escreveram um manifesto ao presidente Lula. A mesma atitude, já em 2010, foi seguida também pelos presbiterianos.

Um dos casos mais polêmicos foi o projeto de lei PLC 122/06 que cria uma espécie de ditadura gay. A Assembleia de Deus, por exemplo, pediu para pastores barrarem os senadores que votaram a favor em suas Igrejas. Lideres rejeitaram o projeto, entre eles Silas Malafaia que declarou no SBT, que homossexualidade é comportamental. “Ninguém nasce homossexual. Homossexualismo é comportamental. È um retrocesso, uma mordaça. Esta lei criminaliza a opinião. Ela tem aberrações, é uma vergonha. A lei deveria se chamar  Lei do Privilégio”,

Qual foi o pior momento para a igreja evangélica em 2010?

Data: 28/12/2010

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Advogado que defendeu teoria da evolução era defensor do comunismo

 

Dr. Paul Kengor

Nota: O Dr. Paul Kengor é professor de ciência política na Faculdade Grove City e diretor executivo do Centro de Visão e Valores (The Center for Vision & Values)

22 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Não, este artigo não vai tratar do “Anjo Clarence” do filme “It’s a Wonderful Life” (A felicidade não se compra). O Clarence mencionado neste artigo é muito menos inspirador — um verdadeiro embusteiro. Vou falar de Clarence Darrow, defensor dogmático dos ateus.

À medida que os cristãos nesta época do ano vão engolindo outra avalanche de ataques covardes contra o santo dia reverenciado (25 de dezembro) por eles, eles poderiam pausar para se lembrar de Darrow. Clarence Darrow (1857-1938) foi o advogado sarcástico e agressivo que enfrentou William Jennings Bryan no “Scopes Monkey Trials*” (Julgamentos sobre a Teoria do Macaco do Professor Scopes), uma batalha épica por causa da fé na esfera pública. Bryan havia sido, por três vezes, candidato presidencial pelo Partido Democrático. Ele era da velha escola, quando os políticos do Partido Democrata eram muito mais conservadores. A rechaçada que Darrow deu em Bryan no tribunal ficou imortalizada no filme nojento “Inherit the Wind” (O Vento Será Tua Herança), que retrata Bryan como um idiota e Darrow como um brilhante defensor das liberdades civis, “tolerância” e “razão”.

Esses são os motivos por que os esquerdistas seculares sustentam Clarence Darrow como seu herói vitorioso. Esses esquerdistas estão muito distantes dos primeiros cristãos progressistas como Bryan, Woodrow Wilson, Dorothy Day e Jane Addams, entre muitos outros. Os progressistas de hoje adoram Darrow.

Isso é fato consumado. O que é novo para mim, porém, foi descobrir que os elementos mais radicais da esquerda política — isto é, os comunistas americanos — adoravam Darrow da mesma forma. Isso foi um choque, uma surpresa absoluta, quando encontrei o nome de Darrow citado repetidas vezes nos Arquivos Soviéticos da Comintern sobre o Partido Comunista dos EUA (PCEUA).

Por que os comunistas adoram Darrow? Uma das possibilidades é que eles apreciavam muito o que ele havia feito nos Julgamentos sobre a Teoria da Evolução. Não havia inimigos mais furiosos do Cristianismo do que os comunistas. Darrow era o centro das atenções do movimento pelo trabalho independente dele em contestar as “superstições” idiotas de Bryan e seu bando alegre de evangélicos “sem cérebro” que criam totalmente nas Escrituras Sagradas.

Mas há mais revelações importantes. Outro motivo por que os comunistas reverenciavam Darrow é um fato que não é ensinado nas escolas: Antes de Darrow defender a teoria de que o homem veio dos macacos, ele havia defendido os comunistas e seu líder Ben Gitlow, começando com uma série de incidentes e casos dramáticos que ocorreram de 1919 até a década de 1920, quando eles estavam sendo perseguidos por advogarem a revolução armada e a derrubada do sistema dos EUA, o qual eles queriam substituir por uma “república americana soviética”. (Para ver alguns desses documentos, clique aqui.) Eles estavam sendo desafiados nos tribunais por Alexander Mitchell Palmer, ministro da Justiça do presidente Woodrow Wilson, por sua atividades descaradamente subversivas, antiamericanas e pró-bolchevistas.

O que é muito importante é que Darrow foi um dos primeiros membros da ACLU**, fundada em 1920 pelo colega ateu dele, Roger Baldwin, que, naquela época exata, era um comunista defensor da União Soviética. Conforme escrevi aqui anteriormente, uma parte imensa do trabalho inicial da ACLU era defender os comunistas dos EUA. Os membros da ACLU e os membros do Partido Comunista se agrupavam uns com os outros, e o elo comum entre eles era o ateísmo.

Quanto a Darrow, ele adotou inflexivelmente as normas políticas da ACLU e do Partido Comunista Americano, argumentando que os EUA estavam ficando obcecados com uma histeria anticomunista. Isso ocorreu décadas antes de Joe McCarthy.

Mas a defesa de Clarence Darrow aos comunistas americanos nos tribunais foi mais tosca do que isso. Darrow insistia em que os comunistas americanos não eram leais à URSS, apesar dos pôsteres fixados nos prédios do Partido Comunista (clique aqui). Ele também declarava que os comunistas americanos personificavam a Revolução Americana e os fundadores da República dos Estados Unidos. “Um homem ter medo de revolução nos EUA”, argumentou Darrow, “seria uma vergonha para sua própria mãe!”

“Revolução?”, debochou Darrow. O que era mais intrinsecamente americano? Esses marxistas-leninistas dos EUA eram a encarnação de Madison e Jefferson.

Se isso não fosse ofensivo o suficiente, o campeão dos ateus invocou o Deus todo-poderoso em favor dessa sublime revolução: “Devemos recordar algumas revoluções que ocorreram no passado e dar graças a Deus por aqueles que se revoltaram e venceram. Seria totalmente desonesto não fazer isso”.

De acordo com a descrição dele, os vilões não eram os comunistas; não, os vilões eram as pessoas que faziam cruzadas contra o comunismo.

Por defender fortemente tais absurdos, os comunistas dos EUA foram eternamente gratos a Clarence Darrow.

Em conclusão, é indispensável compreender que os comunistas adotaram Darrow porque Darrow se opunha a figuras do Partido Democrático como Woodrow Wilson e Franklin Delano Roosevelt, os quais os comunistas desprezavam. Aliás, foram as críticas de Darrow ao New Deal*** que o trouxeram à minha atenção — na verdade, à minha tela de microfichas — nos Arquivos do Comintern. A linha de raciocínio era que Roosevelt era um “fascista”, determinado a fazer uma “guerra mundial”, buscando impor “trabalhos forçados”. (Clique aqui para ver exemplos.) Darrow condenou fortemente o New Deal, o que encantou seus camaradas.

Naturalmente, nossas escolas não ensinam esses fatos. As referências das enciclopédias a Darrow ignoram as ligações dele com os comunistas. Uma busca no Google sobre Darrow em primeiro lugar traz a biografia dele na Wikipédia, que, na época da redação deste artigo, não continha uma só menção desses fatos, e a palavra “comunista” nunca aparece.

Ai, ai, Clarence Darrow, herói do Julgamento da Teoria da Evolução — e muito mais. Não espere aprender esses fatos nas aulas de ciências sociais das escolas. Aliás, nas escolas, em vez de ouvir as palavras de Darrow defendendo ardorosamente os comunistas, você só terá a chance de ouvir as palavras horrendas dele contra os que acreditam que Deus criou o mundo.

Uma versão mais longa deste artigo apareceu pela primeira vez na revista American Spectator.

Notas do tradutor:

* “Scopes Monkey Trials”: julgamento do professor John Scopes em 1925 por ensinar para crianças — que eram na vasta maioria cristãs — de uma escola pública que o homem veio do macaco, violando as leis do estado do Tennessee da época. Ele foi condenado e posteriormente absolvido com a ajuda do ateu e comunista enrustido Clarence Darrow.

** ACLU: sigla de “American Civil Liberties Union” (União das Liberdades Civis Americanas), organização esquerdista americana supostamente de defesa dos direitos do indivíduo, mas que nunca perde oportunidade de atacar os cristãos e seus valores.

*** New Deal: política econômica (de natureza socialista) implementada, em 1933, pelo presidente americano Franklin D. Roosevelt.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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Pastor da AD Madureira de Mogi e seu filho são indiciados

CASO DE POLÍCIA

 

O delegado Gustavo Henrique Bezerra da Cunha, do 2º Distrito Policial, em Braz Cubas, em 27 de novembro último o indiciou no Inquérito 361/2010 por falsidade ideológica e falsidade documental, conforme os artigos 299 e 307, do Código Penal, o pastor Gilberto Alves de Paula, de 58 anos, e o seu filho, o vice-presidente, pastor Toni Ebert Campos Araújo de Paula, de 28 anos, da Igreja Assembléia de Deus Ministério Madureira, localizada na Rua Cabo Diogo Oliver, no Bairro do Mogilar.

Segundo apurou a autoridade policial, pai e filho negaram no interrogatório que eram advogados e atribuíram a nomeação dada por publicações gospel a um engano de redação. Gilberto é bacharel em Ciências Jurídicas. O inquérito já foi relatado e encaminhado ao Fórum. O advogado dos pastores Marco Soares, presidente da OAB (Ordem dos Advogados de Mogi das Cruzes), que acompanhou todos os atos do inquérito, contestou a acusação contra os seus clientes e garantiu que “neste caso até a autoridade será responsabilizada”. Ele informou que “já foi impetrado habeas corpus para trancar o inquérito no Tribunal de Justiça, em São Paulo”.

Denúncia

Há 7 anos no comando da igreja na Cidade, Gilberto ainda é acusado de dar desfalque no valor estimado em R$ 15 milhões. O advogado Hernani Ferreira que era o responsável pelo Setor Jurídico da Assembléia de Deus, afirmou ontem a O Diário que se afastou após expor os problemas financeiros ao pastor, o qual, segundo ele, resolveu adiar uma solução amigável.

A situação financeira foi levantada após balanço realizado pela Comissão formada por conselheiros da igreja. “As verbas arrecadadas deveriam ter como objetivo despesas gerais; socorrer os membros necessitados, divulgar propaganda do evangélico e cuidar da manutenção do patrimônio”, disse Hernani.

Ele acrescentou que “o estatuto da igreja estabelece prestação de contas mensais aos conselheiros, o que nunca aconteceu”. O advogado justifica que “a comissão me procurou e colocou o problema em cima da mesa. E é lógico que como chefe do departamento jurídico tive que conversar com o pastor Gilberto e pedir que abrisse as contas da igreja aos conselheiros, que queriam informações sobre a receita”.

Após o pastor Gilberto ficar em silêncio diante da acusação de desfalque, Hernani disse que levou a questão ao presidente estadual da Assembléia de Deus, pastor Samuel Ferreira. “Ele lamentou o episódio e disse que, infelizmente, o caso era regional e fora de sua competência administrativa”, lembrou o advogado, fazendo questão de frisar que “procurei agir como conciliador”. Já o advogado Marco Soares ressalta que “o pastor Samuel não tomou conhecimento porque não existe irregularidades”.

O advogado Edmilson Vicente Ortega representando os conselheiros evangelistas Claudionor Ponciano de Oliveira, de 53 anos, e Milton de Oliveira Côrrea, de 46 anos, recorreu à Justiça. Além da prestação de contas, pediu o afastamento de Gilberto da igreja. A solicitação não foi acatada.

Em agosto último, o juiz Jurandir de Abreu Júnior, da 4ª Vara Cível, do Fórum de Mogi, mandou citar o pastor e concedeu o prazo para a contestação da acusação. Segundo o advogado Hernani, “houve uma contestação intepestiva, ou seja fora do prazo prescrito em lei”. A defesa do pastor refuta a informação.

Ainda de acordo com o ex-chefe do Departamento Jurídico, “o povo de Deus não quer escândalo, porém não pode suportar desvio de verbas da igreja, pois o pastor já recebe R$ 5 mil de salário, carros, seguranças, plano de saúde e moradia de luxo”.

O advogado Edmilson por causa de viagem de estudos ao Estados Unidos, passou o caso para o advogado João Bosco. Ele garante que continuará acompanhando o processo.

Data: 28/12/2010 08:00:00
Fonte: Com informações do Diário de Mogi