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Manoel de Mello, um dos pioneiros da “O Brasil para Cristo”

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 Fundada em 1956 pelo missionário Manoel de Mello, a Instituição – que começou como um ‘movimento itinerante de evangelismo, cura e libertação’ – quebrou paradigmas religiosos, enfrentou a censura do regime militar e por fim se notabilizou como uma das maiores denominações evangélicas do país.

Tudo começou em 1955, quando Manoel de Mello – um pregador de apenas 26 anos oriundo das igrejas Assembléia de Deus e Quadrangular – reuniu em sua casa cerca de 40 irmãos e amigos a fim de compartilhar uma visão “que havia recebido de Deus” ainda na infância. Mello desejava ansiosamente organizar um movimento evangelístico de cura e libertação em toda a nação brasileira.

Apesar da idéia um tanto utópica, o grupo empenhou esforços e em poucos dias passou a realizar cultos em uma tenda improvisada na vila Carrão, um bairro pobre da capital paulista, sob o nome Igreja de Jesus Betel – O Movimento do Caminho.

PROGRAMA ‘A VOZ DO BRASIL PARA CRISTO’.

……….No ano seguinte, Mello inicia um projeto paralelo de evangelismo. Desta vez através do rádio, uma iniciativa bem-sucedida que populariza imediatamente o seu ministério. Numa atitude visionária, mesmo frente às críticas da liderança cristã que considerava o rádio um instrumento profano, o missionário, juntamente com o pastor Alfredo Rachid Góes, adere ao evangelismo radiofônico e, através da emissora Piratininga de São Paulo, conquista um número expressivo de ouvintes.

O programa é um sucesso e logo A Voz do Brasil para Cristo passa a ser veiculado internacionalmente pela Rádio Tupi, permanecendo no topo das pesquisas de audiência por 34 anos consecutivos.Mal os trabalhos haviam começado e a igreja é intimada a providenciar a legalização do estabelecimento.

Assim, no dia 3 de março de 1956, a instituição, unida a mais três denominações independentes, oficializa o início das atividades evangelísticas, deixa de se chamar Igreja de Jesus Betel e, devidamente registrada, passa a ser denominada Igreja Evangélica Pentecostal.

……….O lema “O Brasil para Cristo” é incorporado ao nome oficial em 1974 e a patente é registrada em 1985 pelo pastor Ivan Nunes, na época o presidente nacional.Nos primeiros anos, o crescimento da denominação surpreendia a todos. Diariamente, Manoel de Mello recebia convites para a realização de cruzadas evangelísticas em todo o Brasil. Milhares de pessoas lotavam praças, teatros e estádios para vê-lo pregar. Por todas as cidades onde a denominação realizava os encontros de milagres, jornais e revistas seculares estampavam manchetes como: “Um missionário faz curas na praça Dantas Barreto”; “Um paralítico ficou andando perfeitamente”; “Um mudo falou com o repórter e uma verdadeira multidão presenciou os milagres de fé”.

……….Se por um lado a denominação crescia, já que diversos líderes de igrejas independentes pediam ingresso na “convenção”, por outro, o ministério sofria a oposição da própria comunidade cristã. Segundo o livro Vida e Obra do Missionário Manoel de Mello, escrito pela jornalista Valéria de Mello e lançado há dois anos por ocasião do jubileu de ouro da denominação, algumas atitudes escandalizavam a liderança conservadora. Este é o caso da liberação do uso de instrumentos musicais como guitarras e baterias dentro do templo e também a locação de teatros, estádios de futebol e casas de espetáculos para a realização de cultos de milagres. Segundo a jornalista, “diversos pastores usavam os púlpitos para recomendar membros de suas igrejas a não comparecerem às reuniões realizadas nesses ambientes”, mas nada parecia travar o crescimento.

ACUSAÇÕES E PERSEGUIÇÕES.
……….Durante a ditadura, cresceram também as acusações de curandeirismo e charlatanismo contra Manoel de Mello. No entanto, isso não o impedia de denunciar publicamente ou em fóruns internacionais, como no Conselho Mundial de Igrejas, os abusos e as injustiças do regime militar que visava impedi-lo de anunciar o Evangelho. “Mesmo sabendo que era vigiado e perseguido 24 horas por dia, não se calava diante das ameaças”, afirma pastor Ivan Nunes, que conviveu com Manoel de Mello. Segundo Valéria, não eram raras as vezes em que o missionário dizia, em cima do palco: “Aos agentes da polícia federal aqui presentes, aviso: podem ligar os seus dispositivos de gravação, agora, porque eu estou pronto para iniciar a minha pregação”. Uma ousadia que lhe custou 27 detenções, felizmente sem qualquer condenação. Mas as perseguições não foram apenas regimentalistas. A segunda onda de avivamento no Brasil, como ficou conhecido o período, trouxe descontentamento a muitas denominações, sobretudo à igreja católica.

……….Se por um lado a denominação crescia, já que diversos líderes de igrejas independentes pediam ingresso na “convenção”, por outro, o ministério sofria a oposição da própria comunidade cristã. Segundo o livro Vida e Obra do Missionário Manoel de Mello, escrito pela jornalista Valéria de Mello e lançado há dois anos por ocasião do jubileu de ouro da denominação, algumas atitudes escandalizavam a liderança conservadora.

Este é o caso da liberação do uso de instrumentos musicais como guitarras e baterias dentro do templo e também a locação de teatros, estádios de futebol e casas de espetáculos para a realização de cultos de milagres. Segundo a jornalista, “diversos pastores usavam os púlpitos para recomendar membros de suas igrejas a não comparecerem às reuniões realizadas nesses ambientes”, mas na

……….Nessa época, o Brasil viu a denominação lamentar a destruição de seus templos e edificações, como foi o caso do primeiro tabernáculo construído num terreno cedido à igreja pelo então prefeito de São Paulo, Ademar de Barros. Era 1959. Meses depois, inesperadamente, conforme o relato da edição 29 da Revista Moderna, o mesmo prefeito, “num gesto de vandalismo […] mandou homens pela madrugada para derrubar aquela casa de Deus”

.A violência, no entanto, só contribuiu para que a denominação pudesse ver a solidariedade do povo brasileiro. Menos de 4 meses depois, muitas doações vindas de todos os estados, e até de fora da nação, possibilitaram a reconstrução de um novo tabernáculo. Cerca de 20 anos depois, no dia 1º de julho de 1979, sob a presidência nacional do pastor Olavo Nunes – o sucessor de Manoel de Mello e único líder a ser nomeado ao cargo pelo próprio missionário – a igreja inaugurou a sede nacional da denominação, um templo com capacidade para 10 mil pessoas que, na época, foi considerado o maior templo evangélico do mundo.

da parecia travar o crescimento.

QUEM FOI MANOEL DE MELLO (¤ 1929 – †1990)
• Até os 18 anos, viveu em Engenho Amoroso, município de Água Preta, a 150 km de Recife (PE).
• Não obteve instrução escolar formal, mas aprendeu a ler e escrever.
• Pregava desde os 12 anos.
• Trabalhou como pedreiro e mestre de obras.
• Migrou para São Paulo (SP) em 1947 e lá trabalhou como operário da construção civil.• Casou-se com Ruth, aos 21 anos, e com ela teve 2 filhos.
• Foi consagrado diácono pela Igreja Evangélica Assembléia de Deus, da qual era membro, mas logo fora excluído da denominação “por impor as mãos sobre enfermos”, uma atribuição exclusiva dos pastores.
• Foi consagrado pastor pela Four Gospel Square (hoje Igreja Quadrangular).
• Aos 27 anos, fundou a denominação O Brasil para Cristo.
• Durante 34 anos, trabalhou em prol da evangelização de vidas e se destacou como um dos maiores líderes pentecostais do país.
• Em 3/5/90 foi acometido de um mal súbito, a caminho dos estúdios de TV onde gravaria um programa, vindo a falecer dois dias depois.

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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NATAL: AFIRMANDO JESUS COMO FILHO DE DEUS

Preletor: Israel Belo Azevedo

O Natal é um convite a que vivamos os ensinos do Filho de Deus

1. O Natal é um convite a que afirmemos que Jesus é o Filho de Deus.
A grande notícia do Natal é que o menino Jesus, filho de Maria, é o Filho de Deus. Precisamos afirmar que Jesus é o Filho de Deus (João 1.32-34).
O exemplo de Paulo é notável: logo após a sua conversão, ele pregava, nas sinagogas, a Jesus, afirmando que este é o Filho de Deus (Atos 9.20).
2. O Natal é um convite a que deixemos Jesus ser para nós o que Ele é: profeta de Deus, sacerdote de Deus, Rei de Deus. Quando Ele nasce no nosso coração, Ele fala a palavra de Deus, como profeta; Ele nos purifica, como sacerdote; Ele governa as nossas vidas, como rei.
É por Ele que nós vivemos, como o sabia o apóstolo Paulo (Gálatas 2.20).
Quando confessamos que Jesus Cristo é o Filho de Deus somos restaurados à família de Deus (1João 4.14-15).
Quando recebemos a Jesus Cristo como nosso Redentor, como o Senhor que veio nos salvar, a primeira palavra que falamos é “Aba”, que quer dizer “Pai” (Romanos 8.15). Quando uma criança começa a falar, “pai” está entre as suas primeiras palavras. Quando uma criança diz “pai”, está indicando seu pertencimento a uma família, está indicando que precisa de proteção.
3. O Natal é um convite a que vivamos os ensinos do Filho de Deus (1João 5.2-3).
Se não vivemos os mandamentos de Deus, nós O fazemos um mentiroso. Esta é a tragédia dos cristãos: sua religião fracassa quando se esquece de viver os mandamentos do seu Senhor; sua vida fracassa quando se afasta dos mandamentos do seu Senhor, para seguir os seus.
4. O Natal é uma afirmação de vitória para aquele que crê
A pergunta bíblica contém a resposta: “Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” (1João 5.5).
Quem crê vence pelo poder de Jesus, por quem foram feitas todas as coisas.
Quem crê vence do jeito de Jesus, que nem sempre coincide com o nosso jeito (o nosso é saúde e prosperidade; o dEle é graça que sustenta e companhia que aquece).

 

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CRIVELA DETONA GOVERNADOR DO RIO

 

Senador ataca Governador. Durante eleições Crivela apoiou Cabral

O senador eleito pelo Rio de Janeiro e bispo da Igreja Universal, Marcelo Crivella (PRB), criticou na sexta-feira, dia 18, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB) por dizer: "Quem é que aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?", durante discurso em evento para empresários organizado pela revista Exame, em São Paulo, no dia 14.

No discurso, Cabral criticou a legislação sobre o aborto e defendeu a rediscussão da legalização do aborto em algumas situações. O governador do Rio ainda admitiu conhecer pessoas que engravidaram as namoradas e foram abortar em clínicas clandestinas, informou o site da Exame.

"Então, o policial na esquina leva a graninha dele, o médico lá topa fazer o aborto, a gente engravida uma moça – eu, não porque já fiz vasectomia e sou bem casado – mas engravidou… Quem é que aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?", questionou Cabral na declaração polêmica.

Em entrevista após o discurso, Cabral disse que o assunto tem de ser dicutido na sociedade, e a mulher precisa ser muito ouvida.

Crivella por sua vez chamou de sandice o posicionamento de Crivella. "De tudo que ouvi em defesa do aborto a suposiçāo de que a maioria dos homens brasileiros já engravidou a “namoradinha” e que isso basta para legitimá-lo, é de longe o mais desqualificado argumento, e será duro superá-lo, e, se um dia o for, arrisco dizer,  será por focinho de vantagem, porque estou convencido que atingimos o vértice da sandice."

O que chama atenção é que durante as eleições Crivella apoiou Cabral, a pedido de Lula.

Data: 19/12/2010 19:31:10