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Estado do Rio inclui música na lei de incentivos fiscais

MÚSICA GOSPEL –

 

   Agora é Lei. A Música Gospel é reconhecida, no Estado do Rio de Janeiro, como manifestação cultural e está incluída na Lei que concede incentivos fiscais para a realização de projetos culturais. Esta é a determinação da Lei nº 5.826 de 20 de setembro de 2010, de autoria do deputado Edson Albertassi, sancionada pelo Governador Sérgio Cabral.

   A lei facilitará a obtenção de patrocínio de empresas privadas para os eventos, ampliando ações de evangelismo para o resgate de vidas através da propagação da palavra de Deus.

   De acordo com o deputado Edson Albertassi, além do benefício espiritual, esta Lei é o reconhecimento de que o segmento gospel não tem fronteiras: “a música gospel, que tinha espaço apenas dentro das Igrejas no início do século XIX, hoje é escutada em todos os cantos do mundo. As mensagens são expressas em diversos ritmos. O mercado da música gospel movimenta hoje mais de R$ 1 bilhão por ano e tem uma estimativa de mais de 50 milhões de ouvintes no Brasil todo”.

   De acordo com pesquisas da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), o Gospel é o 2º gênero mais vendido no país. A Lei, que tem co-autoria do deputado Jorge Picciani, servirá para impulsionar a criação de emprego e renda, permitindo a consolidação do movimento gospel por meio do mercado, com a profissionalização de novos artistas e a realização de outras atividades culturais consagradas como festivais e passeios turísticos

Data: 22/9/2010 08:14:43

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CRENTES FAZEM FRENTE AOS ESPÍRITAS

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Cinema cristão se fortalece para entrar no circuito comercial

Por: Celso de Carvalho – Redação Creio

             O filme Nosso Lar alcançou no último final de semana 2,5 milhões de espectadores. Um sucesso comercial. O filme é considerado por muitos especialistas didático e faz uma introdução ao espiritismo. Para fazer frente e até entrar nos circuitos comerciais, o cinema evangélico ganhou força e alinha parcerias para ter visibilidade e qualidade.

Produção mais cara já realizada no Brasil, Nosso Lar é um filme de tema espírita baseado no livro homônimo psicografado pelo médium Chico Xavier e publicado em 1942. Ele narra à história de André Luiz, um médico que atua no plano espiritual. O sucesso dos ganchos espíritas motivou os produtores a admitir que transformarão o longa em uma série de TV que será exibida na Globo.

Para fazer frente, empresas evangélicas preparam ações para fomentar o cinema cristão. Durante a EXPOCRISTÃ, a Graça Filmes assinou com ministério Jeová Nissi um acordo para transformar o filme A Diretoria em espetáculo teatral. Segundo adiantou o diretor executivo Ygor Siqueira, o projeto é produzir nos Estados Unidos filmes brasileiros, por razoes de custo. O primeiro deles será inspirado em um livro do missionário R.R. Soares. “ É um caminho sem volta. Hoje o cinema é um instrumento evangelístico”, admitiu.

Caíque Oliveira, do Jeová Nissi, confirmou que existe interesse de transformar o Jardim do Inimigo em um longa metragem, que, caso haja investimento, possa entrar no circuito comercial. “ Já fomos sondados e caminhamos para esta linha. Hoje a arte quebra barreiras e é porta de entrada em muitos locais ainda não alcançados”, destacou.

Data: 22/9/2010

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Pesquisa acadêmica registra templos religiosos ativos sem alvará

 

O levantamento consta de uma dissertação de mestrado em Geografia, defendida este ano na Universidade Estadual de Maringá (PR).

Maringá conta formalmente com 187 igrejas. Mas o número quase dobra se levado em conta o número de templos sem alvará de funcionamento – e, portanto, sem licenças básicas exigidas pelo poder público, como o laudo de viabilidade emitido pelo Corpo de Bombeiros.

O levantamento consta de uma dissertação de mestrado em Geografia, defendida este ano na Universidade Estadual de Maringá. O objetivo da autora da pesquisa, Carla Rubino, foi identificar a difusão da fé e a mobilidade religiosa em Maringá.

Carla confrontou o número de templos que constam do cadastro da prefeitura com os resultados de uma pesquisa de campo. Durante cinco dias ela percorreu 318 quilômetros na cidade, registrando todos os templos que encontrou. Resultado: além das igrejas cadastradas, foram localizadas outras 123 sem alvará – mais de 90% delas evangélicas.

"Vi como as pessoas estão se deslocando. Cada vez mais, a preferência é por igrejas próximas de casa", explica Carla, sem entrar na polêmica dos alvarás. "Com certeza, podem existir mais (sem alvará) do que as que encontrei durante a pesquisa", ressalva.

O trabalho de Carla foi defendido e aprovado este ano, mas a pesquisa foi realizada no ano passado. À época, havia 181 igrejas cadastradas na prefeitura – hoje são seis a mais.

Casos

Prova real do trabalho de Carla é o aposentado João Pavezzi. Ele decidiu abrir há três anos uma igreja evangélica a 20 metros de casa, no Conjunto Santa Felicidade. O local escolhido foi o ponto onde antes funcionava um boteco, na Avenida Carmem Miranda.

Segundo vizinhos, o bar foi à falência porque vendia fiado. Sorte de Pavezzi."Nossa igreja ficava muito longe, tinha que pegar ônibus. Resolvemos aproveitar esse ponto e abrir aqui", justifica.

O pequeno espaço de oração que o aposentado ajudou a fundar é um, dos sete sem alvará naquela avenida. "Alvará? Não sei…", coça a cabeça.

A zona leste de Maringá é o principal ponto de igrejas sem registro. Apenas na Avenida Franklin Delano Rossevelt, principal via do Requião, há 11 templos sem alvará. Uma deles é a Igreja Evangélica Pentecostal Labaredas de Fogo, instalada naquela avenida há nove anos e administrada pastora Eva Fernandes.

"Já protocolei o pedido de alvará. Estou esperando a resposta", diz a pastora. Para o obreiro da igreja, Miguel de Santana, a falta dos papéis não é a única preocupação. "É difícil lotar a igreja, porque quando a verdade está se aproximando, as pessoas fogem", diz.

Avaliação

Quem tem alvará, diz que não há mistério para tirar o documento. É o caso do pastor Aristeu Luiz Bertozzi, da Comunidade Evangélica de Maringá. O local está com os papéis em dia com a prefeitura. Mas ele lembra que a falta de alvará é um antigo problema no meio.

"Certa vez estávamos reunidos com o então prefeito José Cláudio,e ele disse: "antes de um bar abrir, a primeira coisa que ele faz é pedir alvará. Já vocês…", ri.

O presidente da Ordem dos Pastores de Maringá, Elizeu Carvalho, acredita para alguns líderes religiosos falta o conhecimento das exigências da lei. Mas avalia não deveria ser necessário esse tipo de documento para as igrejas.

"Entendo que para a igreja não deveria nem ser exigido alvará. Quanto mais se proliferarem, melhor", diz. "A igreja é um hospital para alma. Recebemos pessoas deprimidas, endemoniadas e desesperançosas. A cada igreja aberta, é um bar a menos e menos gente na prisão", justifica.

Documentos

Segundo a prefeitura, os documentos necessários para se conseguir o alvará de uma igreja são a ata de fundação da entidade, o CNPJ, e o comprovante de endereço – o local precisará receber a liberação dos bombeiros. O documento é exigido para igrejas ou qualquer tipo de entidade.

Data: 21/9/2010 08:33:06
Fonte: O Diário – Maringá/PR