Categorias
Ciência Estudos

Pokémon Go e os impactos na vida cristã

Que Deus nos ajude a definir, de fato, quem e o quê possuem prioridade e importância em nossas vidas.

pokemon-go-1

Ao chegar em casa na hora do almoço, vi no condomínio um marmanjo andando para cima e para baixo com o celular na mão. Minha esposa estava junto comigo e logo me disse: “ele está procurando um Pokémon”. Logo entendi que eu estava por fora da notícia que virou febre mundial, o mais novo game chamado Pokémon Go.

Em suma este game é instalado no smartphone com o objetivo de capturar alguns monstrinhos (Pokémons) que ficam espalhados por diversos lugares. Para isso, é utilizado o sistema de GPS e a câmera do celular que auxiliam na busca e captura dos monstrinhos. Quanto mais monstrinhos são capturados melhor fica a performance do seu treinador (avatar).

Até aí parece ser um ótimo entretenimento para pessoas de idades variadas, entretanto, haveria alguma objeção acerca deste mais novo modismo virtual?

Certamente! Em poucas horas de uso no Brasil este novo fenômeno virtual já tem demonstrado uma série de problemas, tais como: colisões e atropelamentos com veículos; morte de um jovem de 18 anos por invadir uma casa para pegar o animalzinho virtual[1]; acidentes em lagos e rios; roubos de celular, etc… Dizem até que informações privativas, bem como a revelação de coordenadas da casa por meio de registros com a câmera do celular são enviadas a empresa dona do game. A lista de problemas e infortúnios é extensa.

Junto a isso, pesquisas tem revelado a dependência cada vez maior de uso do smartphone (conectado a internet) por esta geração. Não importa a faixa etária! Cada vez mais, crianças, jovens, adultos, idosos, etc., tem demonstrado comportamentos compulsivos no uso das redes sociais como Facebook, WhatsApp, Twitter, Snapchat, etc. No caso do Pokémon Go, a grande sacada é o realismo adaptado ao ambiente virtual, uma vez que o usuário deve literalmente sair procurando pelo bichinho para capturá-lo.

Através da cosmovisão cristã podemos perceber que existem princípios a serem observados em relação ao uso da tecnologia, assim como no caso deste novo game de fama internacional. Um dos princípios mais claros e inerentes neste caso é o ‘correto uso do tempo’. O uso excessivo das mídias sociais e de jogos como esse tem levado as pessoas a consumirem quase todo o tempo do dia em um único aparelho. De modo que, atividades importantes do cotidiano, investimento em relacionamentos familiares, admissão de conhecimento, empreendedorismo, etc., tem sido deixados de lado por uma sociedade cada vez mais virtualmente vaidosa. Se esquecem que há um tempo determinado para cada propósito debaixo do céu (Eclesiastes 3.1).

A virtualidade presente nas redes sociais e em jogos como esse, tem tomado a primazia e a importância dos relacionamentos interpessoais e, principalmente, da intimidade com Deus por grande parte das pessoas que confessam a fé cristã. Não somente a intimidade com Deus, mas a comunhão com os irmãos em Cristo, retratada no livro de Atos, tem dado lugar a uma espécie de “mundo ideal platônico”, onde tudo parece ser a representação perfeita da vida, mas, na prática está mais para uma fuga da realidade do que qualquer outra coisa.

Não precisamos ir muito longe. Basta fazermos uma comparação do tempo que temos disponibilizado para Deus (por meios dos devocionais diários) com o tempo que gastamos conectados por meio do smartphone. Outro ponto interessante é a mudança de comportamento ao dormir e ao acordar. Em ambos os casos, os cristãos se preocupavam em se dirigir a Deus por meio da oração. Hoje em dia o primeiro ato logo após o despertar da manhã ou antes de repousar é o de acessar os ambientes virtuais pelo smartphone.

O resultado disso? Cada vez mais nossa geração está perdendo o interesse pelo conhecimento da revelação de Deus, através das Escrituras Sagradas, aumentando exponencialmente o analfabetismo bíblico-teológico de cristãos confessos que, ao se depararem com ataques do relativismo pós-moderno à sua fé, desmoronam facilmente por não saberem apresentar a razão da esperança que há neles.

De certa forma, ainda é cedo para tirar conclusões contundentes sobre a chegada deste novo game no Brasil. Como qualquer outro entretenimento utilizado de modo sadio, creio não haver prejuízos para os seus usuários. Entretanto, tenho uma expectativa pessimista de que no meio da juventude evangélica se ouça falar e gastar mais tempo com o Pokémon Go do que propriamente com o Reino de Deus e a sua justiça. Espero estar redondamente enganado.

Por fim, tenho uma palavra a você, jovem evangélico, que está afetado por esta febre passageira: que a empolgação com a obtenção de Pokébolas dê lugar a obtenção de sabedoria através da Palavra de Deus. Que a visitação dos PokéStops para ganhos no jogo dê lugar a visitação da presença de Deus por meio da oração aí mesmo no seu quarto. Que a busca pelo crescimento do seu treinador (avatar) dê lugar ao seu próprio crescimento, através de boas leituras, bons hábitos e bons relacionamentos.

E que Deus nos ajude a definir, de fato, quem e o quê possuem prioridade e importância em nossas vidas. Afinal de contas, ficar o dia inteiro correndo atrás de monstrinhos que não existem é de doer né?

[1] http://www.mirror.co.uk/news/world-news/pokmon-go-sees-first-death-8453153, Com informações Gospel Prime.

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

Categorias
Ciência Cultos

O poder do beijo – o ósculo santo

beij

O ósculo santo (em latim: osculum pacis), chamado também de beijo da paz, foi uma forma de saudação usada por Jesus Cristo e seus discípulos, pela ação de beijar a face mutuamente, não somente em regiões onde esse era um costume habitual, mas também entre os cristãos de Roma.[1] Embora algumas denominações ensinem que ósculo santo era um toque terno e rápido dos lábios cerrados, praticado entre o sexo oposto na fé em Cristo, pelo que se observa atualmente entre a população do Oriente, o ósculo santo consistia em um beijo na face, embora alguns livros apócrifos dizem ser um beijo nos lábios, de curta duração. (selinho),

O apóstolo Paulo não descreveu os detalhes desta saudação, de modo que desse a entender o modo como era procedida com exatidão. Se somente entre pessoas do mesmo sexo ou não. Se na face ou toque de lábios. Ele, entretanto, recomendou aos fiéis da cidade de Corinto, Roma e aos de Tessalônica que saudassem uns aos outros com ósculo santo.

O apóstolo Pedro também recomenda a prática em sua epístola aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia (segundo I Pedro) conforme podemos notar nos seguintes trechos bíblicos:
O beijo no mundo bíblico era uma saudação comum. Para os primeiros cristãos, todavia, se tornou um sinal do amor fraterno. É por isso que se acrescentou o adjetivo “santo”. Pedro chama de “beijo da caridade” (1Pedro 5,14).
Tertuliano, um dos padres da Igreja, o definia “osculum pacis” e as Constituições Apostólicas o chamava de “beijo do Senhor”.
Justino, outro Padre da Igreja e mártir, diz que era normal entre os cristãos dar-se um beijo fraterno antes da Santa Ceia. Alguns acreditam que o presidente da celebração beijava o seu vizinho e este o seu próximo e assim por diante; o mesmo se fazia entre as mulheres. Desta prática deriva o “abraço da paz” que os católicos realizam antes da comunhão, no rito da missa.Citações bíblicas que mencionam essa saudação• Lucas 7,45: Não me deste ósculo, mas esta (mulher pecadora), desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
Romanos 16,16: Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo. As igrejas de Cristo vos saúdam.
1 Coríntios 16,20: (…) Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.
2 Coríntios 13,12: Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.
1 Tessalonicense 5,26: Saudai a todos os irmãos com ósculo santo.
1 Pedro 5,14: Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz seja com todos vós que estais em Cristo.

Em seu novo livro, ‘The Science of Kiss’, a cientista e jornalista Sheril Kirshenbaum explica por que o beijo faz todo sentido do ponto de vista biológico e por que os seres humanos gostam tanto de beijar

Aretha Yarak

Burt Lancaster e Deborah Kerr em 'A Um Passo da Eternidade': sentidos aguçados

Burt Lancaster e Deborah Kerr em ‘A Um Passo da Eternidade’: sentidos aguçados (Reprodução)

“O beijo ativa todos os nossos sentidos – como o olfato, o paladar e o tato – para que forneçam pistas sobre a compatibilidade e o potencial a longo prazo do parceiro”

“Embora o beijo possa transmitir bactérias e vírus, é algo relativamente seguro. Existe um número muito maior de germes que podem ser transmitidos por um aperto de mão”

“Ninguém nunca me beijou como você”, diz a esposa infeliz vivida por Deborah Kerr ao amante interpretado por Burt Lancaster, na célebre cena de A Um Passo da Eternidade. O arrebatamento ganha contornos dramáticos no filme de Fred Zinnemann.

Já na vida real, é o resultado genuíno de uma complexa cadeia de reações biológicas cujo propósito, justamente, é nortear a decisão de investir ou não num relacionamento. “O beijo ativa todos os nossos sentidos para que forneçam pistas sobre a compatibilidade e o potencial a longo prazo do parceiro”, diz ao site de VEJA a pesquisadora Sheril Kirshenbaum e explica a origem e a evolução do beijo e por que faz bem à saúde

Divulgação

A capa do livro 'The Science of Kiss', de Sheril Kirshenbaum

A capa do livro ‘The Science of Kiss’, de Sheril Kirshenbaum

Qual a origem do beijo? O registro mais antigo do beijo vem da Índia. São textos em sânscrito de 3.500 atrás. No entanto, considerando tantos comportamentos similares no reino animal, especialmente entre primatas, pode-se supor que os humanos, de alguma maneira, sempre se beijaram.

Por que beijamos? O beijo ativa todos os nossos sentidos – como o olfato, o paladar e o tato – para que forneçam pistas sobre a compatibilidade e o potencial a longo prazo do parceiro.

Nosso corpo e cérebro nos ajudam a decidir se devemos investir no relacionamento. Ao mesmo tempo, as terminações nervosas existentes nos lábios fazem da experiência algo extremamente agradável. E é função dos hormônios e dos neurotransmissores promoverem o vínculo e a proximidade entre as duas pessoas.

O beijo é uma evolução biológica? Como fica a influência cultural? O ato de beijar é um exemplo maravilhoso de comportamento que combina inclinações naturais e aprendizado. Nós temos um instinto biológico muito forte que nos impulsiona a beijar outra pessoa, mas isso é também um comportamento aprendido e moldado pela cultura e pela própria experiência pessoal. Em regiões onde não existe a tradição de beijar, da maneira como a entendemos hoje, há comportamentos que podem ser considerados similares, tais como lamber, esfregar e até mesmo assoprar, sempre com o mesmo propósito.

Quais são os mecanismos químicos e biológicos envolvidos no ato de beijar? Quando o beijo “combina”, nossas bochechas ficam avermelhadas, nossa pulsação acelera, a respiração fica irregular e as pupilas dilatam  – o que pode explicar por que fechamos os olhos. Beijar libera ainda o “hormônio do amor”, a ocitocina, que trabalha para manter a conexão entre duas pessoas.

Portanto, beijar pode ajudar a manter o amor em relacionamentos longos. Também é associado ao beijo o aumento de dopamina, neurotransmissor responsável pelo desejo. Enquanto isso, a serotonina causa pensamentos obsessivos sobre o parceiro. Esse é o mesmo neurotransmissor envolvido em pessoas com TOC. Isso é apenas o começo. É interessante observar como esses hormônios e neurotransmissores são responsáveis por vários dos sintomas que nós associamos à paixão.

Como o cérebro reage ao beijo? Um beijo bom envia uma cascata de sinais para o cérebro, que nos fazem sentir bem, reforçando o comportamento, o que nos faz ter vontade de continuar o que estamos fazendo.

Beijar vicia? A dopamina é um neurotransmissor que atinge seu pico durante o beijo. É um tipo de droga natural, associada à recompensa, que nos faz sentir uma onda de euforia e desejo. Ela estimula os mesmo centros de prazer no cérebro que as drogas, nos fazendo querer mais e mais, como um vício.

Beijar é perigoso? Embora o beijo possa transmitir bactérias e vírus, é algo relativamente seguro. Existe um número muito maior de germes que podem ser transmitidos por um aperto de mão.

Qual o maior engano sobre o beijo? Provavelmente o ditado que diz que “um beijo é apenas um beijo”. Na verdade, há muito mais coisas envolvidas.

O que faz um beijo ser memorável? De acordo com John Bohannon, psicólogo da Universidade de Butler, o primeiro beijo pode deixar uma memória muito viva.

Ele descobriu que a maioria das pessoas consegue se lembrar detalhadamente da experiência. Isso pode ter alguma relação com os altos níveis de excitação dos nossos sentidos para reunir informações importantes sobre a atividade e a outra pessoa. É um momento muito poderoso e nos ajuda a decidir o que fazer em seguida.

Quais as diferenças biológicas de um beijo romântico e de um social? Os dois tipos de beijo transmitem uma sensação de confiança. Estamos deixando outra pessoa invadir nosso “espaço pessoal”. Entretanto, um beijo social evoluiu historicamente como um tipo de saudação, provavelmente por causa do jeito como nossos ancestrais usavam o nariz para agradecer ou demonstrar reconhecimento. Isso, em certo ponto, provavelmente passou a ser acompanhado de um selinho.

Sheril Kirshenbaum

A pesquisadora Sheril Kirshenbaum

Qual a diferença na maneira que homens e mulheres encaram o beijo? Existe uma grande diferença entre os gêneros em relação à atitude e às preferências do beijo.

Mulheres tendem a descrever o beijo como uma maneira de medir o relacionamento e de descobrir os sinais que o beijo pode dar sobre o futuro. Homens com frequência descrevem o beijo como um meio de alcançar um determinado fim, esperando por mais contato físico. Felizmente, beijar é prazeroso para ambos os sexos.

Quais os benefícios do beijo para a saúde? Uma vez que o beijo é um meio tão significativo para criar vínculos entre as pessoas, ele é benéfico para a mente e também para o corpo. Vínculos fortes estão ligados a melhores relacionamentos, uma melhor sensação de bem estar, atitudes mais otimistas, baixa pressão sanguínea e menos estresse.

Por que algumas culturas não adotaram o beijo na boca? Li alguns relatos de viajantes do século XIX sobre culturas que tradicionalmente não beijavam do modo como fazemos. Um beijo na boca deve ter parecido bem estranho a estas populações. Entretanto, se ampliarmos a definição de beijo, como Charles Darwin fez, incluindo gestos como assopros no rosto e lambidas, reparamos que há uma similaridade de comportamentos e uma biologia envolvida aparentemente universal. Com informações de: Veja

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

Categorias
Ciência Noticias

Deus perdoa “casos” extraconjugais?

Pesquisa mostra que o perdão de Deus é menos importante que o perdão do cônjuge

casal-cristao

A pesquisa realizada entre os participantes do site Victoria Milan voltados a casados desejosos de aventuras extraconjugais acreditam que Deus perdoa casos extraconjugais

No site de relacionamentos extraconjugais a pesquisa foi realizada exclusivamente com brasileiros participantes ativos e infiéis para saber qual a relação deles com a religião e o 1que pensam sobre o perdão de Deus sobre esse tipo de relacionamento.. O resultado da pesquisa, feita com 3.544 pessoas, mostra que:

82% deles são cristãos e que a maioria acredita que Deus perdoaria a traição se tiver “uma boa causa” para ser infiel.

76% dos entrevistados que disseram sim para a pergunta: “Acredita que Deus perdoa casos extraconjugais, caso ocorram por uma boa razão/causa?”. Somente 24% disse que não.

Outra pergunta respondida pelos usuários do site questionava se um envolvimento maior com a religião faria com que a pessoa deixasse de trair, 88% disse que não, 12% que sim.

Mas apesar dessa confissão,

9% dos entrevistados disseram que o cristianismo é a religião de pessoas infiéis,

45% disseram que não e

46% assinalou que os cristãos não são mais infiéis que os demais religiosos.

casal-sexo

“A nossa pesquisa nos mostra que o cristianismo não é visto como sendo uma religião promíscua, pelo menos não mais do que outra religião qualquer, embora os cristãos priorizem o impacto da infidelidade no seu cônjuge em detrimento daquele que é causado na sua fé”, disse Sigurd Vedal, fundador do site.

Os usuários também se mostraram mais preocupados com o perdão do cônjuge (54%) do que com o perdão de Deus (46%). “Eles acreditam veemente que Deus perdoaria sua infidelidade, enquanto a vontade do parceiro não parece igualmente benevolente”, opinou o criador do Victoria Milan. Com informações O Tempo  e gospelprime.

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.