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Asteroide vai passar raspando pela Terra na terça-feira

 

04 de novembro de 2011 | 19h 04

IRENE KLOTZ – REUTERS

Um enorme asteroide passará na terça-feira bem perto da Terra, a uma distância inferior à da Lua, dando aos cientistas uma rara oportunidade de estudar esse tipo de corpo celeste sem precisar gastar tempo e dinheiro lançando sondas, segundo astrônomos.

O asteroide 2005 YU 55 chegará às 21h28 de terça-feira (hora de Brasília) a meros 323,5 mil quilômetros do nosso planeta, aproximadamente.

"É a primeira vez desde 1976 que um objeto desse tamanho passa tão perto da Terra. Isso nos dá uma grande e rara chance de estudar um objeto próximo da Terra como esse", disse o astrônomo Scott Fisher, da Fundação Nacional de Ciências dos EUA, durante conversa com jornalistas pela Internet na sexta-feira.

A rocha cósmica tem cerca de 400 metros de diâmetro, e sua órbita e posição são bem conhecidas, acrescentou o pesquisador Don Yeomans, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena (Califórnia). Segundo ele, não há chance de colisão do asteroide com a Terra ou a Lua.

Milhares de astrônomos profissionais e amadores irão acompanhar com seus telescópios a passagem do YU 55, que será visível apenas no Hemisfério Norte. Mas ele estará apagado demais para ser visto a olho nu, e rápido demais para ser acompanhado pelo Telescópio Espacial Hubble.

Os cientistas suspeitam que há milênios o YU 55 esteja visitando a Terra, mas, devido à atração gravitacional dos planetas, que ocasionalmente altera sua rota, é impossível dizer com certeza há quanto tempo o asteroide percorre a sua órbita atual.

Modelos computacionais para os próximos cem anos indicam que não há risco de colisão com a Terra ou seu satélite nesse período, disse Yeomans.

Estudos anteriores mostram que o asteroide, mais preto que carvão, se enquadra entre os asteroides da classe C, possivelmente composto de materiais à base de carbono e algumas rochas de silicato.

Mais informações sobre sua composição e estrutura devem ser fornecidas por imagens de radares e estudos químicos da sua luz quando da passagem rente à Terra.

"Li que seremos capazes de ver detalhes até um tamanho de cerca de 15 pés (4,5 metros) na superfície do asteroide", disse Fisher.

A Nasa trabalha atualmente em uma missão para recolher em 2020 amostras de um asteroide conhecido como 1999 RQ36, e para enviar uma tripulação a outro asteroide em meados da próxima década.

O Japão também pretende lançar em 2018 uma missão para recolher amostras de um asteroide.



Tópicos: CIENCIA, ASTEROIDE, RASPAO*

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Mãe vende criança por droga. Projeto da JMN resgata jovens

A CRISTOLÂNDIA VAI ALCANÇAR O PAÍS

FOTO - CRISTOLANDIA

Por: Vinicius Cintra – Redação Creio

No último final de semana de outubro, uma mãe tentou vender por R$100 o próprio filho, de oito meses, na cidade de Maceio (AL) para comprar drogas. Esse é um dos casos que ocorrem em todo o país e assola a sociedade. Mas há uma esperança, uma delas é o projeto Cristolândia, desenvolvido pela Junta de Missões Nacional (JMN) com sucesso em São Paulo e Rio de Janeiro. O projeto é que outros estados sejam alcançados com a iniciativa batista.

O submundo das drogas movimenta bilhões de reais. Estima-se que o número de usuários de algum tipo de droga seja de 200 milhões em todo o mundo. Preocupado com esses números alarmantes e com a devastação que a droga causa na sociedade, a missão Radical Brasil da Junta de Missões Mundiais (JMM) começou a atuar na Cracolândia em 2009. Com o crescimento do projeto mantido com doações, a Missão Batista Cristolândia inauguraram uma sede no local e passaram a atender integralmente marginalizados e excluídos.

No caso da mãe em Maceió, pela graça de Deus, a criança não foi negociada e acabou abandonada. Resgatada a tempo pelo Conselho Tutelar. “Essa não foi a única criança abandonada, tivemos mais outros quatro casos. A droga está em toda a parte e grande parte é o crack. Ela (droga) destrói famílias e está generalizado e não é um caso isolado, pois falta escolas, cultura somados a fragilidade dos poderes públicos”.

Para ajudar estas famílias que foram assoladas pelo vício, o pastor Fernando Brandão, diretor da Junta de Missões Nacional, fala que as igrejas precisam ter foco.  “Não podemos perder o foco e nos distanciar da igreja, partindo para um direção comercial do projeto. O modelo que fizemos em São Paulo queremos repetir em todas capitais. Queremos levar a Cristolândia à todo Brasil”.

Durante a EXPOCRISTÃ houve apresentação do Coral da Cristolândia e conscientização da Igreja no resgate de jovens. “É um marco ver homens com históricos difíceis cantando louvores num evento como esse. Isso é resultado do crescimento da igreja e reflexo do trabalho”.

PROJETO CRISTOLÂNDIA

O projeto Cristolândia, mantido por pessoas físicas e igrejas, além do trabalho voluntário, oferece refeições, banho, roupas limpas e evangelismo para adultos e crianças. De todos que passaram pelo projeto, mais de mil já foram encaminhados para casa de recuperação. Outros já reconciliaram com suas famílias e retornaram para suas casas.Atualmente cerca de 200 pessoas permanecem no projeto, foram batizadas e são assistidas, discipuladas e reinseridas na sociedade e na família. Muitos dos recuperados tornam-se agentes transformadores e viajam para visitar os demais projetos ‘Cristolândia’ espalhados pelo país.

CORO CRISTOLÂNDIA

O coro Cristolândia surgiu do desejo de expressar a Deus toda a gratidão pelo que ele estava fazendo em tantas vidas. Assim, no segundo semestre de 2010 a equipe da Missões Batista Cristolândia (missionários e recuperandos) se juntou para celebrar e glorificar o nome de Deus em um batismo. A partir daí, o Senhor direcionou o pastor Humberto a formar esse coro de adoradores que está viajando por todo o país para louvar o nome de Jesus e ser testemunho vivo da graça de Deus. Atualmente, o coro conta com a ajuda de recuperados que tocam na banda. O Coro está sob a direção do missionário Gerson Machado.

Data: 4/11/2011 11:00:00

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Fim do mundo previsto pelos maias é um erro de interpretação

 

Segundo arqueólogo, para os Maias não existia a concepção do fim do mundo, por sua visão cíclica do tempo

31 de outubro de 2011 | 11h 38

Efe

BOGOTÁ – O prognóstico maia do fim do mundo foi um erro histórico de interpretação, segundo revela o conteúdo da exposição A Sociedade e o Tempo Maia inaugurada recentemente no Museu do Ouro de Bogotá.

Arte se inspira no calendário Maia - Divulgação

Divulgação

Arte se inspira no calendário Maia

O arqueólogo do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) e um dos curadores da mostra, Orlando Casares, explicou que a base da medição do tempo desta antiga cultura era a observação dos astros.

Eles se baseavam, por exemplo, nos movimentos cíclicos do sol, da lua e de Vênus, e assim mediam suas eras, que tinham um princípio e um final.

"Para os maias não existia a concepção do fim do mundo, por sua visão cíclica", explicou Casares, que esclareceu: "A era conta com 5.125 dias, quando esta acaba, começa outra nova, o que não significa que irão acontecer catástrofes; só os fatos cotidianos, que podem ser bons ou maus, voltam a se repetir".

Para não deixar dúvidas, a exposição do Museu do Ouro explica o elaborado sistema de medição temporal desta civilização.

"Um ano dos maias se dividia em duas partes: um calendário chamado ‘Haab’ que falava das atividades cotidianas, agricultura, práticas cerimoniais e domésticas, de 365 dias; e outro menor, o ‘Tzolkin’, de 260 dias, que regia a vida ritualística", acrescentou Casares.

A mistura de ambos os calendários permitia que os cidadãos se organizassem. Desta forma, por exemplo, o agricultor podia semear, mas sabia que tinha que preparar outras festividades de suas deidades, ou seja, "não podiam separar o religioso do cotidiano".

Ambos os calendários formavam a Roda Calendárica, cujo ciclo era de 52 anos, ou seja, o tempo que os dois demoravam a coincidir no mesmo dia.

Para calcular períodos maiores utilizavam a Conta Longa, dividida em várias unidades de tempo, das quais a mais importante é o "baktun" (período de 144 mil dias); na maioria das cidades 13 "baktunes" constituíam uma era e, segundo seus cálculos, em 22 de dezembro de 2012 termina a presente.

Com esta explicação querem demonstrar que o rebuliço espalhado pelo mundo sobre a previsão dos maias não está baseado em descobertas arqueológicas, mas em erros, "propositais ou não", de interpretação dos objetos achados desta civilização.

De fato, uma das peças-chave da mostra é o hieróglifo 6 de Tortuguero, que faz referência ao fim da quinta era, a atual, neste dezembro, a qual se refere à vinda de Bolon Yocte (deidade maia), mas a imagem está deteriorada e não se sabe com que intenção.

A mostra exibida em Bogotá apresenta 96 peças vindas do Museu Regional Palácio Cantão de Mérida (México), onde se pode ver, além de calendários, vestimentas cerimoniais, animais do zodíaco e explicações sobre a escritura.

Para a diretora do Museu do Ouro de Bogotá, Maria Alicia Uribe, a exibição desta mostra sobre a civilização maia serve para comparar e aprender sobre a vida pré-colombiana no continente.

"Interessa-nos de alguma maneira comparar nosso passado com o de outras regiões do mundo", ressaltou Maria sobre esta importante coleção de arte e documentário.

A exposição estará aberta ao público até o dia 12 de fevereiro de 2012, para depois deve ser transferida para a cidade de Medellín.

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