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Câmera da ESA com 1 bilhão de pixels de resolução examinará a Via Láctea

Aparelho ajudará a determinar brilho e características dos astros, além de suas posições e movimentos tridimensionais

06 de julho de 2011 | 11h 30

Efe

PARIS – A maior câmera digital criada para uma missão espacial, com 1 bilhão de pixels de resolução, foi criada pela Agência Espacial Europeia (ESA) para examinar a Via Láctea, informou nesta quarta-feira a agência em comunicado.

Efe

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Câmera digital será utilizada a partir de 2013

Para isso, a ESA teve que encaixar 106 dispositivos de detecção eletrônicos que constituem um olho super sensível com o qual quer detectar estrelas cuja luminosidade é 1 milhão de vezes inferior ao que o olho humano pode perceber da terra.

"Enquanto a vista humana pode ver milhares de estrelas em uma noite espaçosa, a operação traçará um mapa com bilhões de estrelas dentro de nossa galáxia (a Via Láctea) e suas vizinhas", revelou a ESA.

Apesar de seu rastreamento exaustivo do espaço, a câmara classificará apenas 1% das estrelas da Via Láctea.

O projeto, batizado como "Galaxy-mapping Gaia mission", terá início em 2013 e durará cinco anos. Através dele, se determinará o brilho e as características espectrais dos astros, além de suas posições e seus movimentos tridimensionais.

O novo mapa elaborado pela agência espacial ajudará a classificar, além das estrelas, outros corpos celestes do Sistema Solar, além de galáxias mais distantes e quasares (fontes de energia eletromagnéticas).



Folha. com

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Ministro da Saúde indiano diz que homossexualismo é uma ‘doença’

 

Ghulam Nabi Azad declarou que ‘a doença dos homens que praticam sexo com outros homens é antinatural e não é boa para a Índia.’; até 2009, o gênero era punido com até dez anos de prisão

05 de julho de 2011 | 5h 07

Efe

NOVA DÉLHI – O ministro da Saúde indiano, Ghulam Nabi Azad, provocou uma grande polêmica no país após assegurar em uma conferência sobre a aids que o homossexualismo é uma "doença" que atinge cada vez mais pessoas.

"A doença dos homens que praticam sexo com outros homens é antinatural e não é boa para a Índia. Não somos capazes de identificar onde está ocorrendo", disse Azad na segunda-feira, 4.

"É fácil encontrar as trabalhadoras do sexo e conscientizá-las sobre o sexo seguro, mas é um desafio encontrar os homossexuais", acrescentou Azad, em declarações publicadas nesta terça-feira, 5, pela agência indiana Ians.

Até 2009, o homossexualismo podia ser punido com até dez anos de prisão. Apesar de não existir mais esta lei, grande parte da sociedade continua alimentando preconceitos e discriminando este coletivo.

"É surpreendente que o ministro da Saúde deste país faça um comentário assim", declarou à Ians o ativista Mohnish Malhotra, um dos organizadores do "Dia do Orgulho Gay" na Índia.

Há na Índia cerca de 2,5 milhões de pessoas contaminadas pela aids.

A conferência na qual Azad deu as polêmicas declarações teve a presença do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e da líder do governamental Partido do Congresso, Sonia Gandhi.

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Camboja termina reconstrução `quebra-cabeças’ de templo de Angkor

 

A reconstrução do templo de Baphuon, que teve seus 300 mil blocos retirados e recolocados, começou nos anos 60.

03 de julho de 2011 | 16h 36

O antigo templo de Baphuon, em Angkor, no Camboja, foi reaberto após uma reconstrução que durou décadas – uma tarefa descrita como o maior quebra-cabeças do mundo.

O trabalho incluiu retirar 300 mil blocos de arenito do templo e colocá-los de volta nos mesmos lugares onde estavam antes.

O projeto de reconstrução começou na década de 60, mas foi interrompido pela guerra civil do Camboja e retomado em meados da década de 90.

O templo de Baphuon, construído no século 11, é uma torre de três níveis que faz parte do complexo de Angkor, que atrai dois milhões de turistas por ano.

A região de Angkor era a sede do império Khmer medieval.

Blocos numerados

A reabertura do templo foi marcada por uma cerimônia, da qual participaram o líder cambojano, rei Norodom Sihamoni, e o primeiro-ministro francês, François Fillon.

"O trabalho em Baphuon foi excepcional", disse Fillon, durante a solenidade.

O rei Sihamoni expressou "profunda gratidão à França" por financiar o projeto de 10 milhões de euros (R$ 22 milhões) no país.

O correspondente da BBC em Phnom Penh, Guy De Launey, diz que Baphuon já esteve entre os grandes monumentos de Angkor, mas estava à beira do colapso nos anos 1950.

De acordo com De Launey, uma equipe de arqueólogos franceses decidiu, nos anos 60, que a única maneira de salvar o templo era desmontá-lo.

Por isso, eles retiraram cada parte do monumento, colocando todos os blocos de arenito na floresta nos arredores do templo.

Números correspondentes ao lugar das peças no planejamento geral foram pintados em cada bloco, para que a torre pudesse ser reconstruída.

No entanto, o trabalho foi interrompido pela guerra civil e os registros necessários para a reconstrução foram destruídos pelo Khmer Vermelho, regime comunista que tomou o poder no país em 1975. A projeto só foi retomado em 1995.

No entanto, o correspondente da BBC diz que algumas peças, mais de 10 mil – ainda estão espalhadas pelo chão da floresta que circunda o templo. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.



Foto - Templo budista