Categorias
Artigos Cultos

A MORTE DO PÚLPITO

 

 

Nunca na história do protestantismo houve tanto desprezo pela pregação cristocêntrica

Por: Gutierres Siqueira

A igreja evangélica brasileira vive uma tragédia: a morte do púlpito. Nunca na história do protestantismo houve tanto desprezo pela pregação cristocêntrica, preparada com esmero e preocupada com a correta interpretação das Escrituras. O púlpito tem sido substituído pelo altar dos “levitas” ou para os ”sacrifícios” em dinheiro dos mercenários mercantilistas. A “pregação” da Palavra é, hoje, conceituada como qualquer um que sobe na plataforma e começa a falar ou gritar.
Talvez você, lendo esse texto, pense: – “Na minha igreja a pregação é sempre um espaço grande e recebemos visitas de diversos pregadores”. Esse artigo quer alertar que não basta um tempo grande para a pregação e nem que a plataforma esteja cheia de homens engravatados; antes é necessária a avaliação da qualidade dessa pregação. A pregação precisa ser avaliada, assim como fazia os cristãos bereanos, que por sua nobreza, comparam as homilias de Paulo com as Sagradas Escrituras.
Quais são as causas da “morte do púlpito” no evangelicalismo moderno?
A) Espiritualidade em baixa é igual à pregação sem qualidade.
A pobreza das pregações é evidente nesses últimos dias, pois isso é conseqüência direta da pobreza na vida cristã, pois como dizia Arthur Skevington Wood: “Leva-se uma vida inteira para preparar um sermão, porque é necessária uma vida inteira
para preparar um homem de Deus”. Enquanto a espiritualidade da Igreja estiver em baixa, a pregação, por mais espiritual que ela pareça ser, não passará de palavras jogada ao vento. Não basta uma pregação erudita, mas a erudição deve ser acompanhada de contrição, humildade e oração, pois bem escreveu E. M. Bounds: “Dedique-se ao estudo da santidade de vida universal. Sua utilidade depende disso. Seus sermões duram não mais do que uma ou duas horas; sua vida prega a semana inteira.”
Hoje existem muitas igrejas que oram “bastante”, são campanhas atrás de campanhas, mas essas orações não passam de busca “dos próprios deleites” ou de “determinações” de bênçãos. Ora, a oração sem a busca da face de Deus é uma característica do evangelicalismo contemporâneo. Uma igreja que ora errado, logo terá pregadores pobres.
B) A falta de preparo para pregar.
Erudição, esmero e homilética não são inimigos da espiritualidade. Um mito vigente na igreja brasileira é que quem se prepara muito para pregar, terá uma pregação “não ungida”. Isso é mera desculpa de pregador preguiçoso. Você, leitor, já deve ter visto alguém dizer: – “Quando cheguei aqui não sabia o que ia pregar, mas assim que subi nesse altar o Espírito Santo me revelou outra Palavra” ou “Eu não preparo pregação, o Espírito de Deus me revela”… São frases irresponsáveis e brincam com o Espírito Santo, atribuindo a Ele sua preguiça de passar várias horas em estudo e oração para pregar a Palavra.
Hoje, pregar com esboço em papel é quase um pecado em muitas igrejas; alguns olham com “cara feia” para os que levam algo escrito em sua homilia. Será que não sabem que um dos sermões mais impactantes da história, foi literalmente lido pelo pregador. Esse sermão era “Pecadores na mão de um Deus irado”, que Jonathan Edwards pregou em 08 de Julho de 1741 na capela de Enfield. O biógrafo de Edwards, J. Wilbur Chapman , relatou:
Edwards segurava o manuscrito tão perto dos olhos, que os ouvintes não podiam ver-lhe o rosto. Porém, com a continuação da leitura, o grande audi tório ficou abalado. Um homem correu para a frente, cla mando: Sr. Edwards, tenha compaixão! Outros se agarra ram aos bancos, pensando que iam cair no Inferno. Vi as colunas que eles abraçaram para se firmarem, pensando que o Juízo Final havia chegado.[1]
C) Ter uma visão pragmática sobre a pregação.
Para muitos, uma pregação só é válida se houver resultados. As pessoas não querem saber se o conteúdo da pregação é biblico ou herético, mas preferem esperar pelos resultados propagados pelo pregador. A primeira motivação dos pragmáticos é buscar a praticidade, portanto o pragmatismo é casado com o imediatismo, onde tudo tem quer ser aqui e agora.
O conceito de pregação “ungida” é bem pragmática, pois para boa parte da comunidade evangélica, a boa pregação tem que envolver o emocional, nesse contexto nasce frases do tipo “crente que não faz barulho está com defeito de fabricação”. Se não houver choro, gritos, pulos ou outras manifestações “espirituais”, a pregação perde o seu valor para aos cristãos atuais.
Pregadores pragmáticos gostam de ver seus ouvintes interagindo exageradamente no culto. É constante dos pregadores mandarem as pessoas glorificarem e até falar em línguas. Nesses cultos a justificativa para essas ordens é que “quando a glória daIgreja sobe, a glória do céu desce”. Não há respaldo bíblico para esse tipo de pensamento que é passado como algo bíblico. A emoção e as experiências fazem parte da vida cristã, mas não devem normatizar a liturgia ou direcionar os crentes, pois os verdadeiros cristãos tem a Palavra de Deus, e somente Ela, como regra de fé e prática.
D) Pastor-professor X pregador-ator
Eis o dilema existente no evangelicalismo moderno. O pastor-mestre foi substituído pelo pregador-carismático-ator. O mestre que orientava a sua congregação nas Sagradas Letras, sendo um homem de estudos e contemplativo, era característico de piedosos servos de Deus, como Charles Spurgeon, Jonathan Edwards, D. L. Moody etc.
O púlpito tem sido morto pelo estrelismo de pastores-atores, que confundem a plataforma da igreja com um palco para entretenimento, são pessoas que pregam o que a congregação quer ouvir e fazem de seus carismas uma imposição de sua pessoa. Quem estuda a história da igreja, verá que os piedosos servos de Deus, da Reforma as Grande Despertamento do século 18, eram homens de grande interesse pela pregação expositiva, onde o texto fala por si só. A partir do século 19, os sermões são cada vez mais temáticos e os pregadores mais articulados no estrelismo.
O Movimento Pentecostal peca, e gravemente, em não valorizar os sermões bem preparados e articulados, ungidos pelo Espírito Santo, para edificação da congregação. Em uma piedade aparente, muito exaltam a ignorância como virtude, justificando os sermões artificiais, sem profundidade e recheados de chicles, modismos e até heresias.

045

 

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento,referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

 

 

Data: 1/7/2011 08:49:20

 

Categorias
Cultos

Falsas Revoluções Coloridas – derrubando governos através de ONGs globalistas

Postado por Husc em 26 junho, 2011 · Deixe seu comentário
Este artigo mostra como as chamadas revoluções coloridas, como a que aconteceu no Egito, são orquestradas meticulosamente por ONGs financiadas pelo governo americano e globalistas como Bill Gates e George Soros.

Uma organização chamada CANVAS
Os mentirosos, degenerados e aproveitadores que povoam a organização chamada de “CANVAS” (Centro para Ações e Estratégias Não Violenta Aplicadas), baseada na Sérvia, afirmam que mesmo que os Estados Unidos os tenham financiado quando o governo da Sérvia foi derrubado em 2000, quem os financia atualmente é o setor privado. Infelizmente para estes intrusos, o próprio governo americano é “propriedade privada” de várias organizações que também financiam o CANVAS.
Estes parceiros incluem:
♦ Instituição Albert Einstein (financiada por Fundações, incluindo o empresarial Acra Foundation)
♦ United States Institute for Peace (USIP) (financiado pelo Congresso)
♦ Freedom House (infestada de Neo-Cons)
♦ International Republican Institute (IRI) (liderada pelo senhor da guerra John McCain)
♦ New Tactics (financiado pela Fundação Ford e por George Soros)
♦ Humanity in Action (financiado pela Fundação Ford e pelo Departamento de Estado dos EUA)
A organização é obviamente sensível acerca de quem lida com ela, seja parceiros ou financiadores. Desde os seus primórdios eles vêm mentindo, sistematicamente, sobre sua verdadeira natureza e seus propósitos.
O site Foreign Policy informou que «como toda a oposição a Milosevic, o movimento OTPOR! [agora conhecido como CANVAS] recebeu dinheiro do governo dos EUA e mentiu sobre isso. Quando a história real saiu após Milosevic ter caído, muitos membros deixaram a OTPOR!, sentindo-se traídos». À medida que a organização CANVAS foi exposta pela sua mais recente participação na revolução no Egito, eles rapidamente mudaram o título da página de “Parcerias” para “Links externos”.

Revoluções orquestradas
Em um documentário recente, onde o CANVAS abertamente afirma a responsabilidade pelo treinamento e orientação da agitação em todo o planeta, eles reiteram que não são financiados pelo governo americano. Essa é uma afirmação dúbia, na melhor das hipóteses, considerando seus associados e como sua “missão” se encaixa exatamente com os esforços de organizações financiadas abertamente pelos EUA e organizações como Movements.org.
O documentário produzido pela Journeyman Pictures mostra a organização CANVAS, seu fundador, e a história de como eles influenciaram “revoluções coloridas” em todo o planeta. Embora o documentário seja bastante objetivo sobre o seu assunto particular, ou seja, o papel da organização na agitação, dentro de um contexto maior e em meio a esmagadora evidência não há dúvida que estas revoluções são inteiramente projetadas e planejadas.
Nota: o documentário está disponível apenas em inglês e não permite embutir na página, assista direto no youtube.

Aparentemente sem saber do gigante logotipo da OTPOR!, que paira sobre seu ombro direito, Mohamed Adel do movimento “06 de abril” tenta convencer sua audiência de que não houve conspiração estrangeira por trás da recente revolução no Egito.

Engenharia social – enganação global
O documentário conclui contemplando o futuro do Egito e Tunísia e as mudanças que estão por vir. O ativista egípcio Mohamed Adel do “06 de abril”, enquanto se senta em frente a um banner gigante com o punho da organização OTPOR! financiada pelos EUA, afirma que os EUA é incapaz de influenciar milhões de pessoas, aparentemente sem saber da engenharia social e da manipulação da massa de 300 milhões de pessoas nos Estados Unidos, ou dos milhares de milhões enganados, ludibriados e manipulados globalmente pela mídia diariamente. Ele afirma que o povo egípcio quer ser dono de seu próprio destino – ironicamente com um logotipo da Otpor, que é financiada pelos EUA, pairando sobre seu ombro, e mesmo depois dele próprio ter sido treinado na Sérvia pelo CANVAS. Além disso, seu próprio Movimento Jovem 06 de abril participou em 2008 de uma confabulação em Nova York patrocinada pelo Departamento de Estado Americano, para treinar para uma revolução agora reconhecidamente engendrada no exterior e liderada por Mohamed ElBaradei, um membro que faz parte da folha de pagamento da International Crisis Group, organização fundada pelo Banco Mundial e financiada por Bill Gates, George Soros e a Ford Foundation.

“Implantando a democracia”
O filme afirma ainda que tunisianos estão ocupados desfrutando de suas novas “liberdades”, mostrando imagens de pessoas falando ao telefone e conversando em público. Infelizmente, a liberdade não está apenas no falar, nem mesmo no voto numa eleição. Liberdade é ser o mestre indiscutível do seu próprio destino, ser política e economicamente independente. No entanto, com os regimes nacionalistas depostos e em processo de “libertação econômica” nas terras recém despojadas pelo Departamento de Estado Americano, os regulamentos, decretos e leis serão impostos a essas “nações livres” pelos auto-proclamados árbitros internacionais – políticos financiados corporativamente – e tribunais “internacionais” artificiais e ilegítimos, todos estrangeiros e isentos de qualquer responsabilidade para com a população daqueles países, incluindo os tunisianos e os egípcios.
Assim como a elite financeira corporativa global, seu emaranhado de ONGs, e suas máquinas militares internacionais sobre a Líbia e a Síria, eles ainda estão “forjando” e se movendo contra outras nações soberanas, com sua engenharia social chamada de “revoluções coloridas”. A lista é extensa, incluindo a Bielorrússia, Venezuela, Irã, Tailândia, China, Mianmar e ainda o Paquistão.

Globalização continua se alastrando pelo mundo
Conheça esses charlatães e saiba do seu jogo, pois ele está longe de terminar. E mesmo que hoje as suas obras sejam feitas às escuras em terras distantes, o empoderamento e a arrogância que eles ceifam de longe serão em breve trazidos para outros países. Nas ameaças ao Texas de uma “zona sem vôo” depois de uma tentativa de barrar a autoridade abusiva da TSA (Administraçãso de Segurança de Transportes: órgão de segurança dos EUA que impôe scanners corporais e revistas íntimas) já ecoa a loucura exercida na Líbia devastada pela guerra. A batalha da Líbia e o perigoso precedente que uma vitória dos globalistas criaria já está chegando nos EUA e virtualmente a qualquer lugar do mundo.
Fontes: Activist Post: Fake Revolutions ; Site da Organização Canvas ; Filme “The Revolution Business – World” ; Land Destroyer: CIA Coup-College
Anti Nova Ordem Mundial

Créditos ➞ Este post (cujo título original é: «Falsas revoluções Coloridas – Como derrubar Governos com ONGs Globalistas») é matéria publicada, em 15/06/2011, no site «Anti Nova Ordem Mundial», que pode ser acessado em http://www.anovaordemmundial.com/ para maiores informações. Introduzi subtítulos no texto para facilitar e incentiva a leitura.
Imagens ➞ http://www.anovaordemmundial.com ; idem; http://artivizm.blogspot.com;
http://www.geomundo.com.br

Categorias
Cultos

Igreja da Lagoinha vira picadeiro

Lagoinha vira picadeiro