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A FACE DO MALIGNO.

 

“Não queira usar Deus para conseguir as coisas, pois não terá êxito, mas permita que Deus te use, pois grandes coisas Ele fará em sua vida !”

( Rev. Mário de Oliveira – Presidente Nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular ).

“Pessoas confiantes não se concentram nas suas fraquezas, elas se concentram e maximizam sua força”.

( Pr. Gidalti Alencar – Conferencista Internacional e Pastor na Igreja Cristo Nossa Rocha ).

“Nenhuma tentação é grande demais. Seja qual for à tentação você pode resisti-la e não cair”.

( Pr. Silmar Coelho – Escritor e Pastor na Igreja Metodista Wesleyana ).

“Deus é o único que faz as leis e o único juiz. Só Ele pode salvar ou destruir. Quem você pensa que é para julgar os outros?”. (Tiago cap.4 vers.12).

Ao longo de nossa vida, lidamos com tipos diferentes de inimigos. Alguns são motivados por razões pessoais. Uma pessoa pode ter antipatia por você por diversos motivos: pode ter inveja de seu sucesso ou, talvez, queira tirar de você algo que queira para si. Por vezes, você pode ser tão odiado a ponto de alguém querer machucá-lo gravemente, ou até tirar sua vida.

Quando você conhece seu inimigo e está preparado para o ataque, a vitória está ao seu alcance. No entanto, descobre-se que os maiores inimigos são aqueles desconhecidos e inesperados.

Vamos citar um exemplo: um amigo de confiança que fica contra você quando enxerga potencial de ganho pessoal; um colega de trabalho que faz fofocas e conspirações contra você na esperança de uma promoção, ou um ladrão escondido, à noite, esperando para assaltá-lo. A motivação que todos esses inimigos têm em comum encontra-se na raiz do mal.

Mal. Sabemos que existe, mas não é um assunto que gostamos de pensar ou confrontar. O mal tem uma face. É perigosa… Escura… Agourenta… Mortal. Você sabe qual a fonte do mal ??? Está ciente de como ele opera ??? Se não sabe como funciona, como pode proteger a si e seus amados adequadamente contra o ataque súbito do mal ???

Todos nós sabemos que tanto o bem como o mal existem em nosso mundo. Desde a infância, aprendemos que algumas coisas são ruins e outras são boas. Somos ensinados, quando crianças, que precisamos desenvolver a capacidade de distinguir entre o bem e o mal. Conforme crescemos, somos advertidos a estar às circunstâncias ao nosso redor, a fim de evitarmos o mal e escolhermos associar-nos ao que é bom.

Porém, quando perguntamos às pessoas se elas têm dificuldade em discernir o bem do mal, elas respondem com frequência: “Sim, tenho. Há muita ‘indefinição’ no mundo hoje”.

A maioria delas parece estar em consenso quanto a certos tipos de mal. É errado um pai abandonar um filho ou abusar dele física, sexual ou emocionalmente. É errado homens-bomba explodirem pessoas inocentes. É errado uma pessoa matar outra a sangue-frio ou torturá-la.

Há muitas coisas as quais são, de imediato, universalmente classificadas como más: demonstrar preconceito racial; ter ódio mortal de alguém; desfalcar ou administrar mal o dinheiro corporativo; ‘colar’ em uma prova; mentir, deixar de ajudar alguém necessitado quando se pode fazê-lo; roubar; cometer adultério, dirigir perigosamente; atirar aleatoriamente de um carro; sequestrar; estuprar; beber em excesso; usar drogas ilegais e muitos outros comportamentos maus e atitudes provenientes de pensamentos errados,isso também inclui pessoas fofoqueiras e anacondas bocudas e linguarúdas que existem também dentro das igrejas.

É possível olhar para determinadas situações e reconhecer um aspecto do mal incorporado a elas. Por exemplo: desperdício, doenças dolorosas, sofrimento de todos os tipos, fome mundial, miséria, perseguição intensa as pessoas boas ou a dor profunda por conta da perda de uma criança. Talvez não sejamos capazes de determinar a natureza ou causa exatas do mal, mas podemos sentir que a situação má possui em si um elemento de trevas. Reconhecemos que as coisas não são como deveriam ser em um mundo perfeito.

Reconhecer o mal, lidar com ele, procurar evitá-lo e fazer o bem, identificar o mal em nós e transformá-lo em bem: essas questões estão no cerne de nossa existência. Se, verdadeiramente, pudéssemos ser objetivos em nossa vida, talvez descobriríamos que gastamos a maioria dos dias tentando fazer as coisas que classificamos como boas e certas, e evitando situações, relacionamentos, encontros e circunstâncias que classificamos como maus ou errados. Ás vezes, falhamos miseravelmente em duas coisas: não sa fazemos o que sabemos ser certo e fazemos o que sabemos ser errado.

A Bíblia Sagrada ensina claramente duas coisas sobre o mal:

1ª) VOCÊ TEM UM INIMIGO PODEROSO, O QUAL TEM UM NOME: Satanás ou diabo. É um ser espiritual, a personificação suprema do mal. Lúcifer é o nome bíblico de um querubim de Deus que se rebelou contra Ele e foi lançado na terra, onde age como Satanás ou diabo (um ser espiritual que tenta opor-se a Deus e ao ser humano).

Satanás atua num reino invisível, de dimensão espiritual. Pode usar o que sua sogra diz ou o que seu colega de trabalho faz para ir contra você. Ele pode usar terroristas, criminosos e outras pessoas para prejudicá-lo ou lançar medo em seu coração. Todavia, a pessoa que abusa de você verbalmente, o ladrão que o rouba, o crítico que o difama, o rival que mina ou impede seus esforços, o agressor que bate em você não são seus verdadeiros inimigos. Seu verdadeiro inimigo é o diabo, o qual induziu a pessoa a falar com ódio, a roubar, a fazer o máximo para destruir você ou feri-lo fisicamente.

Por trás de cada pessoa má e cada ato maligno, esconde-se o verdadeiro inimigo de sua alma. Ele existe, atua no reino espiritual e persegue você sem piedade. Além disso, é 100% mau e tem um plano para destruir a vida de muitas pessoas e de muitos ministérios.

2) VOCÊ ESTÁ EM UM CAMPO DE BATALHA ESPIRITUAL: Não importa se você e seu ministério querem estar em uma batalha espiritual: você já está em uma. A batalha é entre o bem e o mal, e você é o prêmio. Deus deseja ter um relacionamento com você, abençoá-lo e viver com você para sempre. Satanás, porém, quer impedir que você e o seu ministério tenham todas essas coisas que o Senhor almeja para você e para seu ministério. Satanás é o inimigo de todas as pessoas, seguidoras de Jesus ou não.

O ser humano é o alvo principal do diabo,por isso ele fará o máximo para mantê-lo longe da verdade de que Jesus é o seu Salvador e, por intermédio de Cristo, você pode receber o perdão e o dom da vida eterna.

É uma das especialidades de Satanás puxar o ser humano para uma profunda servidão, no qual a pessoa perderá sua alegria de viver. Algum dia, chamará essa servidão de opressão, depressão ou vício. Se o diabo puder colocá-lo sob sujeição, você não terá paz, prazer na vida, nem talvez vontade de continuar a viver. Você lutará continuamente com desejos não alcançados, ímpetos não satisfeitos, sonhos não realizados e um destino incompleto. O diabo fará o máximo para destruir completamente tudo o que for essencial para uma vida abundante.

Satanás pode e trabalhará contra você e seu ministério para evitar qualquer tipo de testemunho positivo de Cristo neste mundo. Além disso, ele fará tudo para roubar os recursos que você e seu ministério estejam usando na propagação do evangelho; destruir sua reputação, fazendo com que qualquer coisa que você disser sobre o Senhor seja suspeita, e terminar seus relacionamentos veliosos com outras pessoas, a fim de que você fique desmoralizado e não acredite que possa influenciar outros a aceitarem Jesus.

Então, como devemos lidar com o diabo, combater nosso verdadeiro inimigo, e resistir aos seus ataques espirituais ???

A primeira regra de qualquer batalha é esta:Conheça seu adversário. Se você não o conhece, como pode lutar contra ele ??? Como você pode levantar-se a ser vitorioso contra um oponente não identificado ???

Sim, devemos conhecer a natureza do nosso inimigo, entender quem ele é e como ele age.

“Mas vocês, meus amigos, lembrem do que foi profetizado pelos apóstolos do nosso Senhor Jesus Cristo. Eles disseram a vocês: “Quando chegarem os últimos tempos, aparecerão pessoas que vão zombar de vocês, pessoas que não querem saber de Deus e seguem os seus próprios desejos”. São essas pessoas que causam divisões, pois são dominados pelos seus desejos naturais e não tem o Espírito de Deus”. (Judas cap.1 vers.17,18,19).

“Pois existem muitos, principalmente os que vieram do Judáismo, que são revoltados e enganam os outros com suas tolices. É preciso fazer com que eles parem de falar, pois estão atrapalhando famílias inteiras por ensinarem o que não devem, com a intenção vergonhosa de ganhar dinheiro. E parem de dar atenção a histórias inventadas por judeus e a ensinamentos humanos que vêm de pessoas que rejeitam a verdade”. (Tito cap.1 vers.10,11,14).

“Aconselhe também os mais jovens a serem prudentes. Você mesmo deve ser, em tudo, um exemplo de boa conduta. Seja sincero e sério quando estiver ensinando. Use palavras certas, para que ninguém possa criticá-lo e para que os inimigos fiquem envergonhados por não terem nada de mau a dizer a nosso respeito”. (Tito cap.2 vers.6,7,8).

QUE DEUS TE ABENÇOE…

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Cristãos como o diabo gosta

 

Sermão Exortativo sobre: "Cristãos como o diabo gosta"

Cristãos como o diabo gosta

Estou triste. Sei que já falei sobre isso aqui no APENAS, mas tenho visto e vivido coisas que me levaram a refletir profundamente sobre a agressividade que tem imperado entre grupos cristãos, que não muda nem dá sinais de que vai mudar. Isso me faz voltar ao assunto, só que sob outro prisma: o do conceito bíblico de “exortação”. Do latimexorthor, significa, segundo a definição do dicionário, “convencer por meio da persuasão, do conselho, incitar à prática do que é bom ou conveniente, encorajar, advertir”. Vê-se claramente que exortação é algo que deve ter cunho positivo. Tem a ver com aconselhar, levar a fazer o que é bom, injetar coragem e trazer advertências – ou seja, alertas preventivos. Exortar é algo a ser feito com pureza e bondade no coração. Logo, “exortação” não é sinônimo de “baixar o cajado”, “ofender”, “atacar”, “dar bronca”, “humilhar”, “rebaixar”. É algo feito com base no amor e não no ódio. Logo, a exortação feita por cristãos se for agressiva de cara já a desqualifica como uma atitude cristã.

Mas, tristemente, influenciados pelos péssimos exemplos de líderes religiosos que vemos na televisão, em programas que você vem e vê na web e gente agressiva que distribui a granel suas ofensas pela internet, achamos que aquilo ali é o certo, que falar daquele jeito é exortação. Só que tratar pessoas como se fossem cães sarnentos não é exortação: é falta de educação, estupidez, malcriação e de cristão não tem absolutamente nada. Pastores que falam de amor mas praticam grosserias “em nome de Jesus” estão agindo como o diabo gosta. E ensinando as ovelhas a serem mundanas, pagãs e, lógico, agressivas. E a epidemia de cristãos que em vez de darem a outra face preferem dar na cara dos outros se alastra.

Tenho vivido isso aqui no APENAS. Peço desculpas por este post parecer um pouco personalista, mas para falar sobre esse assunto terei de me botar um pouco no foco. Perdão por isso. Acredite, o espaço de comentários de um blog é uma boa amostragem de como se comportam aqueles que se chamam pelo nome do Senhor. A esmagadora maioria dos comentários é educada. Falemos apenas dos discordantes. Já ouvi muitos escreverem  “não concordei com tudo mas gostei do todo…”. Outros discordam de toda a linha de raciocínio que exponho – mas com educação, respeito e entendimento de como dois irmãos na fé devem se falar na hora da divergência. Gosto quando isso acontece. Pois não sou nem pretendo me pôr como dono da verdade, embora seja aguerrido no que creia até que me convençam do contrário. E quem discorda de mim como um cristão terá seu comentário discordante aprovado, publicado e comentado.

Muitos diálogos edificantes surgem daí. Não sou como certos pastores poetas que não publicam comentários divergentes de suas visões em seus blogs e que com isso se põem acima do erro (ver o post Soli Electus Gloria). Eu erro. Exortações e críticas são bem-vindas (sim, não sou como outro pastor que disse o absurdo que “críticos são recalcados que não fazem nada”, como expus no post Cristãos críticos que criticam cristãos críticos). Eu aceito críticas, muitas me ajudaram a crescer como homem e como cristão. Mas há um porém, desde que feitas com educação e segundo Jesus ensinou: mansamente.  Quem recusa ser criticado pratica idolatria, pois se posiciona como inerrante – algo que só Deus é.

Aqui no APENAS não cito nomes de pessoas por orientação ética, mas critico ideias, conceitos, atitudes. E critico sem um pingo de dor na consciência, pois procuro praticar a  exortação bíblica. E para que faço isso? Para tentar despertar alguns que vêm sendo enganados, para tentar, como diz o líder de minha denominação, “fazer a igreja voltar a ser Igreja”, para somar. E muitos têm exposto nos comentários que mudaram seus pontos de vista e se aproximaram de Deus ao ler algo que escrevi – o que me alegra, naturalmente. Sensação de missão cumprida.

Todavia, quando se faz isso sempre surgirão aqueles que virão te atacar. Querem exortar? Perfeito, é bíblico. Mas não fazem com amor, fazem com ira na voz, com rancor e raiva. E ao passo que a exortação deveria ser feita com espirito cristão , visando ao bem do exortado, vozes minoritárias se levantam (“em nome de Jesus”) com agressividade, ofensas, argumentos sem base e ad hominem (= quando não se consegue derrubar o que é dito, ataca-se a pessoa que diz). E, o que é mais covarde: há quem o faça no anonimato.

Peguemos como exemplo novamente meu blog. Naturalmente, quando se tem uma média de 3.600 leituras por post ao longo de dois dias, que é a atual do APENAS (fora os que leem de forma viral, por e-mail ou Facebook – e que não há como saber quantos são), haverá no meio de toda essa gente aqueles que discordarão de você. Isso é normal, natural, previsível e saudável. Eis por que há espaço de comentários após cada texto: para haver diálogo. Por isso sempre digo que um post não acaba no final, mas prossegue pelo que os leitores dizem.

Por exemplo: quando postei “Solitários, carentes e infelizes” ou “Casei errado. E agora?“, que falam daqueles que se casam por razões equivocadas ou sem amor e que depois vivem infelizes, uma multidão dos que estão nessa situação deixaram seus testemunhos, alguns dos quais considero mais esclarecedores para os solteiros que pensam em se casar do que o que eu mesmo escrevi. Pois são alertas reais. Então aqueles que dialogam por esse canal só trazem riqueza e edificação para quem lê. Mas há o oposto também: aqueles que entram de pé na porta, agredindo, discordando, ofendendo, batendo, mandando eu “me converter” e coisas piores.

Não estou preocupado em não ser ofendido. Pois é previsível que serei. Mateus 5.10-12 é um alento nesse sentido. O que me preocupa e me abate é que as ofensas vêm de cristãos. O Carlos, por exemplo, era um leitor ativo e participativo do APENAS. Um detalhe: Carlos é ateu. Tentou me convencer por muito tempo que o ateísmo é o que há. Não conseguiu, parou de comentar. Mas embora tenha sido sempre incisivo e algumas vezes resvalou na ofensa, em geral Carlos procurava o diálogo de modo civilizado. E, sendo ateu, Carlos conseguia ser mais educado que muitos cristãos que destilam veneno nos comentários. Muitos deles, covardemente, atrás de pseudônimos e do anonimato. Isso mostra que, se fazem isso no APENAS, também o fazem na vida real. Seja no mundo virtual ou real, são péssimos exemplos.

A Igreja de Cristo já está assolada por escândalos o suficiente. Muitos crentes têm agido de modo tão carnal como o mundo. E, quando mais precisamos dialogar com civilidade cristã e seguindo os ditames de Jesus de Nazaré  para buscar soluções e caminhos, vejo cristãos surgindo do nada para desrespeitar irmãos com uma agressividade assíria – do jeitinho que viram o pastor fazer na TV ou que vieram e viram na internet. Um dos mais recentes partiu de um cidadão intitulado “justice” (não ria,  por favor, vamos respeitar o “justice”) que me tratou como a última das criaturas e partiu para cima num esbofeteamento verbal… num texto em que falo sobre a glória de Deus! Incompreensível sob todos os aspectos. Incompreensível e covarde, pois se esconde atrás de pseudônimo. Não quer dialogar, só quer fazer pirraça: entrar em campo, chutar a canela de alguém e sair correndo para a arquibancada. Isso não é cristão. Não é educado. Não gera frutos. É pura molecagem.

Os cristãos têm se tornado verdugos. Querem chibatar os irmãos, arrebentar quem deles discorda. Quando escrevi o post “Sou evangélico sim e com muito orgulho” um (acredite você) pastor rebateu meus argumentos em seu blog de um modo que me deixou perplexo. Não devido ao fato de ele ter feito uma crítica ao meu post totalmente desconexa do que eu quis dizer – seu comentário deixou claro que sua interpretação de minhas palavras passou a anos-luz do que o post dizia e que ele enxergou em meu coração intenções que não havia. Sua crítica do meu texto simplesmente não coadunava com o que eu tinha escrito. Interpretou mal e não compreendeu meus argumentos. Mas até aí tudo bem, discordâncias de visão entre irmãos são normais e até a incompreensão do que alguém diz – causada por má hermenêutica – se entende. Mas não foi isso o que me entristeceu.

O que me fez lamentar foi a agressividade usada nas palavras e no tom. Ele e um amigo dele, que deixou um comentário no post, foram extremamente desrespeitosos ao indivíduo de quem discordavam. Ou seja: ao próximo. Em vez de buscar dialogar, usaram o ad hominem o tempo inteiro. Esse cavalheiro criticou em seu texto Lutero, Zwinglio e Calvino por, em sua opinião, não terem feito o que chamou de a “reforma do coração” para, logo em seguida, afirmar que eu, Maurício Zágari, apenas “me digo cristão” e inferiu que sou “incoerente” e “mentiroso”. Fiquei pensando se foi a reforma de seu coração que o levou a dizer coisas tão cristãs a meu respeito e a afirmar que eu apenas “me digo cristão” (suponho que, para afirmar isso, ele, assim como o Espírito Santo, conhece-me profundamente, a minha história de vida e a minha alma). Um fator engraçado é que na sessão de “Artigos” do site da igreja que esse pastor lidera há (ou pelo menos havia) um texto escrito por mim e publicado orignalmente aqui no APENAS. Texto que, se não foi deletado, provavelmente será, visto que ontem eu era digno de ser publicado em seu site mas agora apenas “me digo cristão” – e não pegaria bem publicar um artigo de um ímpio como eu (ou de um, perdoem-me o termo, e…van…gé…li…co como eu) num site de uma igreja cristã, não é? Eu riria da ironia, se não fosse muito triste.

Na foto do site da igreja desse pastor que questionou a minha fé e me ofendeu ele aparece abraçado aos membros de sua igreja e, numa triste ironia, acima da foto vem escrito: “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei“. É aquela coisa: falar é fácil, fácil. Mas a verdade é que esse pastor não me amou nem um pouco. Ao pôr lado a lado as palavras escritas no banner do site e as palavras escritas sobre minha pessoa em tom tão lamentável, a frase de Cristo tornou-se um  mero slogan vazio. Amor? Não, não vi amor ali. Pois da boca sai o que está cheio o coração. E o que saiu da boca desse pastor por meio de seu blog foi pura ofensa. Em nome de Jesus, é claro.

Em um comentário debochado de seu post, o amigo cristão do pastor conseguiu em um único parágrafo me chamar de “animal irracional”, “asno” e “filho do Pai da mentira”. Uau. E, para meu espanto, em vez de se posicionar como pastor pacificador e usar seu coração cristão para mostrar ao seu irmão e amigo que o Evangelho de Cristo nos ensinou a não tratar os outros assim, o sacerdote autor do blog ainda endossou o que ele disse e me acusou de não querer “um retorno ao evangelho de Cristo, mas um retorno a Calvino e a sua igreja medieval”. Incrível como não entendeu nada do que escrevi e, ainda mais incrível, foi o modo como um discípulo de Jesus e líder de um rebanho tratou um irmão na fé (desculpe, esqueci que para ele apenas “me digo cristão”, logo, não sou irmão aos seus olhos). Fiquei me perguntando: será isso que Jesus pregou? Esse é o Evangelho de Jesus Cristo que eles tanto defendem?

Defende-se o Evangelho praticando o que o Evangelho condena? Deus do Céu… o que está havendo com os cristãos?

O amigo do pastor ainda termina seu comentário no post com essa afirmação simpática a respeito do que escrevi e da minha pessoa: “Esse tipo de mentira é tão absurda que me dá ânsia de vômito. Mais um filho do Pai da mentira camuflado de filho de Deus. Só posso dizer: MISERICÓRDIA! (ou talvez: tá amarrado kkkkk)”.

Ele riu.

Você achou graça?

Eu não.

Fiquei triste, muito triste, ao ver um cristão se expressar dessa forma. São palavras dignas, em sua opinião? Alguém que não tem a mínima ideia de quem eu sou, que provavelmente não leu meu texto (possivelmente só o do amigo

pastor) e que defende a “reforma do coração” e “o retorno ao Evangelho de Cristo” diz que sou “um filho do Pai da mentira camuflado de filho de Deus”. Ah, claro, se estou amarrado… sou além disso também um demônio?

Pois é, irmãos, é assim que temos nos amado uns aos outros…

Que dizer? Que dizer, meu Deus? Se de pastores e seus amigos vem tanta agressividade, o que esperar de suas ovelhas? Esse exemplo para mim é clássico. Pois revela como muitas lideranças estão ensinando o rebanho que lideram a ofender, desmerecer e atacar. Pois pregar amor no púlpito e pôr uma frase sobre amor no site é moleza. Pega bem. Atrai membros. Fora do púlpito, a agressividade gospel se revela e põe as presas de fora. A Igreja esbofeteia a si mesma em nome da… “reforma do coração”??? E, com isso, 1 Coríntios 12 escorre pelo ralo. Vivemos dias difíceis, duros e onde grupos cristãos não têm demonstrado na prática nenhum amor ao próximo.

O comentário de “justice” simplesmente excluí ao chegar à terceira linha. No caso do pastor que julgou-me e ofendeu-me em seu blog, meu primeiro impulso foi responder com um comentário. Mas parei. Pensei. E não respondi. Preferi – eu, que apenas “me digo cristão” – fazer o que a Bíblia manda. Orei por quem me maltratou e me perseguiu. Pois não quero entrar em “guerras santas” que em nada edificam e estão longe do amor cristão. Que só têm como objetivo afirmar a “minha verdade”. Hoje encontramos milhões de sabe-tudos e poucos os que amam o próximo como a si mesmos. E fazem isso em nome da… “defesa do Evangelho de Cristo”? Meu Deus… quanta contradição pra tão pouco amor…

A Igreja está raivosa. E isso não tem nada a ver com Jesus de Nazaré. Tem a ver com cristãos que afirmam que querem a volta do Evangelho de Cristo (que nos manda fazer o bem a quem nos faz mal, a dar a outra face, a andar a segunda milha), mas agem como esses exemplos que citei. E, acredite, esses são apenas alguns exemplos. Haveria muitos outros.

Já disse isso e repito: temos que repensar nosso tom de voz. Precisamos voltar à Bíblia, ao Sermão do Monte de Mateus 5-7. Precisamos compreender o que de fato representa a fé em Cristo. Entender que os ensinamentos de Jesus estão a léguas e léguas de distância das agressões que medalhões do mundo gospel falam em seus programas de TV, em seus videos via web e nas redes sociais – e que os anônimos repetem, repetem, repetem… E assim agridem, agridem, agridem… Até mesmo pastores, que, mais do que ninguém, deveriam ser exemplo.

Olho para a Bíblia, vejo o perfil que ela apresenta que devem ter os sacerdotes cristãos e comparo o que ela diz com o que vejo na prática. Avalie por si mesmo: “É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar; não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro” (1 Tm 3.2,3).

E mais: “Por ser encarregado da obra de Deus, é necessário que o bispo seja irrepreensível: não orgulhoso, não briguento, não apegado ao vinho, não violento, nem ávido por lucro desonesto. Ao contrário, é preciso que ele seja hospitaleiro, amigo do bem, sensato, justo, consagrado, tenha domínio próprio” (Tt 1.7,8).

Logo, pastores briguentos, violentos, sem domínio próprio, beligerantes, injustos e desrespeitosos são exatamente o oposto de como a Bíblia diz que deveriam ser. E os que não conseguem ser de outro modo ou se controlar deveriam dar outro rumo a suas vidas, pois não cumprem os pré-requisitos para serem sacerdotes do Deus Altíssimo.

Quero esquecer essas vozes briguentas e buscar um pouco mais a paz. O afeto. O carinho pelo próximo. Ajudar que ser ajudado, mesmo que isso custe pedradas. Elas são inevitáveis. E, se for para exortar, que seja com amor pela alma exortada. Ser incisivo e firme muitas vezes é necessário, mas isso é bem diferente de ser estúpido com o próximo. Vivemos dias difíceis, onde os modelos para muitos são pastores que vibram via twitter assistindo a lutas de UFC e escrevendo “que joelhada linda”. Não existe joelhada linda, só um péssimo exemplo. Uma flor não se dá com um soco. A exortação não deve vir com rancor. A Igreja tem se espelhado em péssimos modelos e os reproduzido como clones malformados. Não quero ser uma versão gospel do Ratinho. Chega, irmãos. Paz. Tenhamos em nós a mansidão do Cordeiro. Paz. Temos que respirar fundo, contar até dez e ser cristãos de fato. Paz. Se tua mão se levantar alguma vez para agredir, impeça-a cravando-a na Cruz de Cristo. Paz. Só assim poderemos cumprir o mandamento mais importante, de amar a Deus sobre tudo e, nunca se esqueça: ao próximo como a nós mesmos. E isso nas palavras, nas ações e nas exortações.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Autor: Maurício Zagari
Fonte: Apenas

Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/cristaos-como-o-diabo-gosta/#ixzz1tkbF6Djg

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O Cordão Escarlate

"A história da destruição de Jericó”

As únicas pessoas que se salvaram foram as que estavam na casa de Raabe, a prostituta.

"Eis que, vindo nós à terra, atarás este cordão de fio de escarlata à janela por onde nos fizeste descer; e recolherás em casa contigo a teu pai, e a tua mãe, e a teus irmãos e a toda a família de teu pai. Será pois que, qualquer que sair fora da porta da tua casa, o seu sangue será sobre a sua cabeça, e nós seremos sem culpa; mas qualquer que estiver contigo em casa o seu sangue seja sobre a nossa cabeça, se nele se puser mão". (Josué 2:18 ,19)

O povo de Israel estava prestes a conquistar a terra prometida.

Eles tinham chegado às portas da terra sonhada.

A promessa de que Deus entregaria a terra de Canaã para Israel estava próxima de ser cumprida.

Antes de entrar, Josué, o sucessor de Moisés, enviou dois homens para espionar a terra e trazer informações. Estes dois homens se hospedaram na casa de uma prostituta chamada Raabe. E ela, em meio à miséria que vivia, agarrou-se  ao único fio de esperança que via para a sua vida.

Raabe fez um trato com estes homens. Ela os hospedou, os alimentou e os escondeu do rei de Jericó, que os estava perseguindo. E quando estavam para ir embora ela disse:

– Eu reconheço que o povo de Israel é o povo de Deus. Eu vivo nesta miséria que vocês veem, mas sei que o Deus de vocês é um Deus grande e quero esse Deus para mim. Eu sei que ninguém pode resistir ao exército de Deus. Eu sei que quando o exército de Deus invadir a terra destruirá tudo, mas eu quero acreditar nesse Deus. Então, por favor, me ajudem, me tirem desta situação. Quando o povo de Deus entrar aqui, por favor, não façam mal a mim, nem a minha família. Tenho medo de morrer. Não podemos enfrentar a força do exército de Deus.

E os espiões de Israel entregaram à Raabe um cordão vermelho e lhe disseram:

Pendure este cordão vermelho na janela da sua casa. Quando o exército de Israel entrar, destruirá tudo conforme a ordem divina, mas a casa onde estiver esse cordão escarlate não será tocada. Junta aí teu pai, tua mãe, teus irmãos, tua família. Não saiam da casa para nada. O exército destruirá tudo que encontrar a seu passo, mas a casa onde o cordão estiver não será tocada.

O exército de Israel entrou na terra prometida. Os muros de Jericó caíram miraculosamente. Os homens de Israel entraram matando a todos a espada.

O sangue corria pelas ruas.

A morte e a destruição chegou para os moradore daquela terra. Mas a casa com o cordão escarlate não foi tocada.

Lá naquela casa havia um grupo de pessoas que se salvou por acreditar na mensagem que estava por trás do cordão escarlate.

             Somente uma mulher acreditou na mensagem do evangelho. Era uma pobre prostituta. Vendia seu corpo na rua e era rejeitada pela sociedade. Era uma mulher sem esperança, sem futuro.

Milhares de de pessoas daquela cidade de Jericó morreram. A única que se salvou foi uma pobre mulher que não tinha para onde ir, que estava acabada e no fundo do poço.

Se você alguma vez pensou que não tem mais esperança, se você já lutou para sair da situação em que se encontra e não tem forças para fazê-lo, esta mensagem é para você.

Será que você precisa de Jesus Cristo tal qual Raabe?

Esta mensagem viva e eficáz é para todos os bons cidadãos que estão bem com Deus porque acreditam não haver nada de errado em sua vida e para os que se encontram no fundo do poço.

Aquela mulher se agarrou à promessa do cordão escarlate. ele simbolizava o sangue de Jesus que um dia seria derramado na cruz do Calvário para remissão de pecados.

É o sangue de Jesus que nos purifica de todo o pecado. Sem derramamento de sangue, disse Paulo na epístola aos Hebreus, não há remissão de pecados.

Aquela prostituta trouxe vergonha para sua família e foi ela que foi falar de salvação? Seus pais devem ter perguntado é nessa casa onde você vende seu corpo que está a salvação? Que moral você tem para me falar de Cristo?

Existem pessoas que vivem angustiadas, bagaço total. Há famílias se desintegrando, homens e mulheres que não sabem para onde ir e que precisam de uma palavra; têm ouvido falar de Jesus como uma doutrina, mas não O conhecem como uma pessoa. E você conhece o caminho; você sabe que o fim está chegando.

O cordão vermelho da graça de Jesus está nas suas mãos.

A Palavra de Deus está com você.

É você quem Deus usará para trazer essas pessoas. É você com seu passado perdoado, com sua vida transformada quem Deus usará para levar a mensagem de amor a essas pessoas.

Aqueles homens acreditaram na prostituta e correram para a sua casa. Mas a salvação não estava na casa, não estava no cordão escarlate.

O cordão era apenas o símbolo do sangue de Jesus.

Hoje, a nossa única esperança está no sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro. Sou eu quem mereço morrer. A salvação não depende de algo bom que eu faça; nasci em pecado. Davi disse: Em pecado me concebeu minha mãe. Cresci em pecado; carrego dentro de mim uma natureza pecaminosa que me empurra para o pecado. Não há nada bom em mim.

Minha única esperança está no cordão escarlate.

Minha única segurança está no Cordeiro de Deus que um dia derramou Sua vida na cruz do Calvário. Tenho que manchar a porta do meu coração com esse sangue. Tenho que manchar minha mente com esse sangue para que ele purifique meus pensamentos. Tenho que tomar desse sangue e manchar meu coração para que ele santifique meus sentimentos.

A minha esperança de salvação não está no meu domínio próprio. A minha força de vontade vale muito pouco. Minha única segurança está em Cristo e no sangue que um dia foi derramado na cruz do Calvário.

A salvação para os habitantes de Jericó estava na casa do cordão.

Jesus está voltando.

A Bíblia diz que ninguém sabe o dia nem a hora que Jesus voltará, mas os sinais bíblicos nos indicam que a volta de Jesus está mais próxima. E quando Jesus voltar, a nossa segurança não estará apenas numa religião. A nossa segurança estará somente em Cristo.

Abra seu coração a Jesus. enquanto é tempo. Tenha a certeza de estar preparado para se encontrar com Jesus quando Ele voltar pela segunda vez.

Deus te abençoe neste dia.

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