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Religiões Comparadas: o Budismo

 

budismo

por João R. Weronka
INTRODUÇÃO

O budismo é uma religião de abrangência e importância mundial. Está presente em todos continentes, com evidente predominância na Ásia, a ponto de ser designado como a “Luz da Ásia”. Já foi a religião oficial da Índia – pátria mãe do budismo – durante o século III a.C., onde praticamente desapareceu.

É importante destacar que embora o budismo possua profunda característica religiosa nos dias atuais, é um movimento “sem deus ou deuses”, o que faz muitos budistas afirmarem que se trata apenas de uma filosofia de vida ou então um simples caminho de crescimento espiritual, através dos ensinos deixados por Buda.

Sidharta Gautama – ou Gautama Buda – o fundador do budismo, não acreditava em deuses, o que fez da literatura monástica budista um movimento onde o conceito de divindade seja insignificante ou até mesmo nulo.

Interessante é notar que com o tempo o próprio Gautama foi endeusado por seus seguidores, a ponto de ser visto, sejam em templos ou nas casas de seus seguidores, estátuas que simbolizam Buda, sejam estas minúsculas ou colossais que remetem os budistas à idolatria e adoração ao fundador deste sistema de crença/filosofia.

SIDHARTA GAUTAMA

A origem do budismo está totalmente ligada à vida de Sidharta Gautama. Este homem nasceu em torno de 563 a.C. vivendo até 483 a.C.. Ele nasceu na região noroeste da Índia, nas planícies de Lumbini, que hoje pertence ao Nepal, ao sul deste país.

As histórias a respeito do budismo – segundo a tradição – apontam Gautama como um príncipe que teve a vida severamente protegida por seu pai, chamado Sudodana, um importante governante/nobre.

Aos 16 anos Gautama já era dono de três palácios, o que evidencia sua vida aristocrática. Aos 19 anos casou-se.

A GRANDE RENÚNCIA

Com aproximadamente 29 anos de idade, Gautama decide conhecer o mundo que se encontrava além das muralhas que o cercava. Ele pode contemplar quatro cenas até então desconhecidas: ele se deparou com um ancião, em seguida com um doente, um defunto e um asceta, cada um em determinado momento. Tais encontros o levaram a um profundo período de reflexões sobre o real sentido da vida, até que decidiu abandonar sua vida de conforto e luxo, bem como sua família, para então integrar um grupo de monges.

Vale lembrar que a expressão Buda não corresponde a um nome próprio, mas a um título aplicado a Gautama. Buda significa Iluminado, Sábio, O Bem Aventurado.

Este título foi aplicado a Gautama devido a sua insatisfação com a vida material que o levou a abandonar todo mundo que o rodeava, fato este conhecido por “A Grande Renúncia”.

Ao abandonar tudo, Gautama se tornou um asceta errante à procura de iluminação. Conta a tradição budista que após 6 ou 7 anos de peregrinações, Gautama encontrou o chamado “Verdadeiro Caminho” após profunda meditação abaixo de uma figueira designada por árvore bodhi (Árvore da Sabedoria) onde Gautama Buda atingiu o Nirvana e a partir deste instante desenvolveu todo corpo doutrinário do budismo. Não vamos nos ater aos ensinos budistas propriamente ditos neste momento, mas sim ao aspecto histórico.

EXPANSÃO

Após a morte de Gautama, o budismo avançou pela Índia e enviou missionários para diversos países asiáticos. É justamente no continente asiático que o budismo concentra o maior número de praticantes.

No ocidente consta o registro da construção do primeiro templo budista nos Estados Unidos, no ano de 1898 na cidade de São Francisco. Em 1906 é fundada na Inglaterra a Sociedade Budista da Inglaterra. Na França, no ano de 1929 foi fundada a Sociedade dos Amigos dos Budistas. No Brasil o budismo chegou na década de 20.

O NIRVANA

Sidharta Gautama atingiu o Nirvana após profunda meditação. Este estado onde Gautama adentrou o levou a profunda compreensão da realidade, que é mais que transitória, ou seja, é uma realidade absoluta além do tempo e espaço. Neste estado, Gautama pode dominar seu desejo de viver, e isso não mais o prenderia à matéria. O benefício que Gautama descobriu foi que não haveria mais necessidades de retornar ao corpo material em novas encarnações: o ciclo de reencarnações estaria encerrado.

Gautama descobriu que o caminho ficou aberto para que ele pudesse abandonar o mundo e atingir o Nirvana Final. O Nirvana Final é como um eterno apagar de luzes. No seu entendimento, a alma não é eterna. Sendo assim, a alma, após sofrer inúmeras reencarnações se tornaria como o fogo de uma lamparina, que se passa de uma para outra, até finalmente extinguir-se. O Nirvana Final não é um estado de gozo e alegria eterna, mas sim um triste fim de inúmeros ciclos de vida que não levaram a lugar algum. É simplesmente, no entendimento budista, o fim da reencarnação.

ENSINOS: BASE DOUTRINÁRIA

Após a iluminação, Gautama (a partir de agora “Buda”) fez seu primeiro sermão, conhecido como Sermão de Benares, pois foi feito na localidade de Benares, atual Varanasi, cidade ao norte da Índia. Este sermão é conhecido como As 4 nobres verdades.

As 4 nobres verdades sobre o sofrimento:

1) A verdade santa sobre o sofrimento:

Tudo no mundo é sofrimento. Nascer, envelhecer, morrer, estar unido às coisas que não trazem satisfação, separar de coisas agradáveis, não conseguir aquilo que queremos. Tudo isso corresponde a sofrimento intenso. Para o Budismo, como tudo é passageiro, a vida é marcada pelo sofrimento.

2) A causa do sofrimento:

Buda afirma que todo sofrimento humano tem como causa comum o desejo. Como o desejo pelas coisas acarreta obstinação, o homem nunca conseguirá saciar por completo seus desejos, e isso produz sofrimento.

3) A suspensão; a cura do sofrimento:

Para encerrar o sofrimento, os desejos devem ser dominados. Após dominar o desejo, o estopim do Nirvana é aceso. O homem precisa enfrentar sua ignorância para se libertar dos desejos. A ignorância produz desejo, o desejo produz atividade, a atividade traz renascimento e este produz mais ignorância. Vencer a ignorância rompe o círculo vicioso.

4) O caminho para cura do sofrimento:

Para Buda, a cura para o sofrimento e libertação dos ciclos de renascimento é possível ao seguir-se o Caminho das Oito Vias, ou Nobre Caminho Óctuplo, este pode ser resumido assim:

Nobre Caminho Óctuplo

1. Crença justa ou livre de superstição e de engano;

2. Resolução justa, não causando dano a nenhum ser vivo;

3. Palavra justa, bondosa, franca e verdadeira;

4. Ato justo, honesto, pacífico e puro;

5. Visão justa, elevada e digna de um homem inteligente e sincero;

6. Esforço justo, para desenvolvimento e domínio próprio;

7. Pensamento justo, ativo e vigilante;

8. Meditação justa, profunda sobre a realidade da vida.

ADEPTOS NO MUNDO

O budismo é uma religião de abrangência mundial, com predominância em países asiáticos como China, Mongólia, Mianmar, Tailândia, Camboja, Nepal e Japão.

Estima-se que cerca de 5,9% da população mundial (algo em torno de 380 milhões de pessoas) confessem o credo Budista. No Brasil existe a estimativa de que 0,15% da população (cerca de 280 mil pessoas) sejam budistas.

ESCOLAS BUDISTAS

O budismo possui divisões que são chamadas de “Escolas”, conforme a doutrina seguida. Originalmente o budismo era formado por cerca de 18 escolas. Com o passar dos anos muitas destas escolas deixaram de existir ou foram absorvidas pelos movimentos hoje existentes. Os demais grupos ou partidos que confessam variações do budismo são frutos destas correntes principais, a Maaiana e Teravada.

BUDISMO MAAIANA (OU MAHAYANA)

A Escola Maaiana teve origem em 185 a.C., sendo designada como “Escola Maior”, “Veículo Maior” ou “Caminho de Muitos”. Em contraste com a Teravada (Escola mais tradicional), a Maaiana é um segmento budista mais liberal. Sua presença é marcante nos países do norte asiático, como Coréia, Japão, China, Tibet, Nepal, Indonésia e Vietnã.

Para os Maaianas, Buda é considerado um ser divino, pois acreditam que ele optou em abdicar do Nirvana Final para ficar por mais tempo na Terra ensinando os sofredores. Para esta Escola, o amor e compaixão são considerados fundamentais, sendo assim, para os Maaianas, aquelas pessoas que buscam a iluminação (no campo pessoal/individual), são considerados seres egoístas.

Esta Escola possui características particulares que a levou a posição de destaque em relação à Teravada. Isso se dá por sua capacidade de adaptação cultural, às questões do cotidiano, à compaixão e amor e ao sincretismo religioso. A Maaiana é contrária e rejeita o asceticismo extremo dos Teravadas, crendo que toda e qualquer pessoa, mesmo sendo leiga, possa alcançar a iluminação.

ESCOLA TERAVADA (OU THERAVADA / HINAYANA)

A palavra Hinayana significa “Pequeno Veículo”, em contraste com a Escola vista anteriormente. É a segunda grande divisão do budismo, prevalecendo ao sul asiático, em países como Sri Lanka, Mianmar, Tailândia, Laos e Camboja. É considerado o lado mais conservador do budismo, cuja expansão significativa ocorreu em torno do século III a.C.

Diferente dos Maaianas, os Teravadas crêem que leigos não podem atingir a iluminação, sendo assim, apenas os monges podem alcançar este objetivo final. A dádiva maior para um leigo é poder reencarnar como um monge numa futura existência.

O asceticismo é marca desta corrente. No entanto vale a ressalva que ambas as Escolas prestam grande reverência a pessoa de Buda (Sidharta Gautama).

DEMAIS GRUPOS BUDISTAS

O budismo possui outras facções que surgiram ao longo da história, como por exemplo, o budismo Nichiren-Shoshu, Soka Gakkai e o Zen-Budismo.

ZEN-BUDISMO

É muito comum nos dias de hoje ouvirmos a expressão “Zen”. Quando uma pessoa está ou é quieta e pensativa, logo surge alguém para rotulá-la como alguém Zen. De onde vem tal costume?

Os grande pioneiros do Zen-Budismo no Japão foram Eisai, que fundou a seita Rinzai em torno de 1191 e Dogen, que fundou a seita Soto em 1227.

O vocábulo Zen significa algo como “meditação”. O Zen-Budismo tem sido propagado de forma crescente no ocidente, desde sua chegada entre o entre os séculos XIX e XX através de D.T. Suzuki.

O Zen é uma mistura eclética de várias correntes. Possui, por exemplo, a característica Maaiana de que todas as pessoas podem ser iluminadas. Possuí também traços do panteísmo, crendo que o cosmos é “um no todo”. A ioga é prática comum para os zen-budistas.

Não existe concepção do divino para o Zen. Os praticantes devem se submeter a intenso esforço próprio, meditação e muito treinamento em direção à iluminação.

Assim como tem acontecido com os fenômenos espiritualistas do Movimento Nova Era, o ingresso de tantas pessoas nas Escolas Budistas se dá pela combinação de frustração com o materialismo e o fascínio pela espiritualidade oriental.

PARALELOS E PERPENDICULARES

Algumas escolas e faculdades teológicas trazem em sua grade curricular uma disciplina chamada “Religiões Comparadas”. Faremos exatamente isso aqui: comparar aquilo que cremos e praticamos em matéria de fé (cristianismo) com o budismo. Focamos até o momento os estudos no aspecto histórico do budismo. Agora faremos a comparação com o Cristianismo.

TENTATIVAS DE TRAÇAR PARALELO

É um fato que os ecumênicos de plantão sempre farão esforço para traçar paralelo forçado entre as religiões e crenças. Por mais que os propósitos e crenças sejam totalmente incompatíveis, haverá sempre alguém disposto a gritar com toda força que todos os caminhos levam a Deus, ou que todas as religiões são boas, ou que somos todos filhos do mesmo Pai. Os que tentam fazer paralelo entre cristianismo e budismo, normalmente trabalham no seguinte eixo, comparando Jesus Cristo com Buda:

a) os discursos: ambos se levantaram na sociedade de sua época e seu povo, em dado momento, para trazer seus ensinos iluminados, formando assim discípulos e tornando-se grandes mestres e exemplos para posteridade;

b) ensinos espirituais: ambos buscam levar o homem ao desprendimento material e a voltar-se para o lado espiritual. A busca desenfreada pelos prazeres materiais leva a frustração;

c) o amor: dentro do cristianismo o amor é fundamental. O ensinamento de Jesus (segundo grande mandamento) é que os seus devem amar o próximo como a si mesmo; amar os inimigos é um ensino moral do Cristianismo. Para os budistas, principalmente da Escola Maaiana, o amor e compaixão são dois alvos, duas virtudes, dois objetivos a se alcançar. O budista que vive uma vida regrada nos ensinos de Buda procura uma vida correta e amorosa.

A REALIDADE PERPENDICULAR

Apesar das grandes tentativas de harmonizar Jesus com Buda, a mistura não é possível. É água e óleo.

Embora os princípios de boa moral, vida regrada, amor ao próximo e misericórdia estarem presentes no budismo e no cristianismo, cada caminho é um caminho, cada qual ensina pontos fundamentais distintos e não é possível transitar em duas estradas ao mesmo tempo. A fé cristã é completamente divergente do que se apregoa no budismo.

É preciso traçar um comparativo doutrinário para, de forma resumida e eficaz, verificar se a base doutrinária cristã – Deus, Jesus Cristo, Espírito Santo, Bíblia e Salvação – é a mesma base doutrinária do budismo. Vejamos se há compatibilidade (para informação adicional, leia os ensaios “O exclusivismo cristão”, “Pluralismo Religioso”):

Quadro Comparativo Doutrinário: Budismo e Cristianismo

Foco
Budismo
Cristianismo

Deus
No Budismo existem dois entendimentos sobre Deus; ou Ele é ignorado, pois não pode interferir na vida das pessoas; ou Deus é tudo e tudo é Deus (panteísmo). Apesar de não glorificarem a Deus, Buda foi “endeusado” por seus seguidores.
Deus é soberano, é o Todo-poderoso, Pai bondoso. É o único Deus e Se revela e Se relaciona com os que O buscam – Gn 1.1;Êx 3.14; Sl 47.2,7,8; Sl 139; Is 40.12-18; Is 43.11; Is 44.6; 1Jo 4.8.

Jesus
Jesus foi um grande mestre, professor puro da mais alta moral, uma reencarnação de um buda. Alguns crêem que Ele peregrinou até o Tibet e Índia.
Jesus Cristo é Deus Filho, a segunda pessoa da Trindade – Is 9.6; Mt 1.23; Jo 1.1; Jo 10.30; Jo 14.9; Jo 20.28; Rm 9.5; 2Co 4.4; 1Ts 2.3; Cl 1.15; Cl 2.9; Fp 2.5-7; 1Jo 5.20.

Espírito Santo
Não possui nada formulado ou entendido sobre o Espírito Santo.
O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade Divina – Sl 139.7-12; Sl 143.10; Jo 16.7-14; At 5.3-4; At 10.19-20; 2Co 3.17; Ef 4.30; 1Ts 5.19.

Bíblia
Despreza a Bíblia como Palavra de Deus; seus ensinos estão estruturados num conjunto de três obras literárias chamadas deTriptaka.
A Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus inspirada – Sl 19.7-10, Sl 119; Jo 17.17; 1Tm 4.9; 2Tm 3.16;Hb 4.12-13; 2Pe 1.20-21.

Salvação
Não existe vida eterna com Deus; não há alegria ou gozo eterno, apenas o encerrar das reencarnações e o “apagar de luzes” do Nirvana Final.
Salvação pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo. A morte reserva a vida eterna ao lado de Deus. A crença está em torno da ressurreição dos mortos, não existindo possibilidade de reencarnação – Jo 3.16; Jo 14.6;At 14.12; Rm 3.23-26; Rm 10.9-10;Gl 2.16; Ef 2.8-9; Tt 3.4-5.

CONCLUINDO

Por mais nobre que sejam as motivações, não há como tentar conciliar a prática budista com a fé cristã. As cosmovisões são opostas, completamente divergentes.

Concordo com a afirmação incisiva de Josh McDowell:

Há divergências radicais entre o budismo e o cristianismo que tornam impossível qualquer tentativa de reconciliação entre as duas crenças.1

Como vimos, o entendimento sobre os pilares elementares do cristianismo é muito avesso no budismo; apesar do segundo ensinar muitas coisas nobres, diverge significativamente do primeiro.

O cristianismo é uma fé baseada em Jesus Cristo exclusivamente, e como Ele afirmou ser o único caminho e único mediador (Jo 14.6; 1Tm 2.15), pela fé e pela razão, confiamos nossas vidas apenas em Jesus Cristo:

E você?

Notas:1 MCDOWELL, Josh. Respostas convincentes. São Paulo: Editora Hagnos, 2006. p.312

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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LOTERIA DE CRENTE

 

Evangélicos e Mega Sena: Premio é benção ou fruto de jogo de azar?

O sorteio da Mega-Sena fica agora para quarta-feira e os apostadores podem jogar com um custo apenas de R$ 3,50 em qualquer casa lotérica do país. Todos vão tentar a sorte ou, para alguns, uma bênção de Deus.

Há pessoas que ganharam na Mega-Sena que disseram que realmente precisavam, será que Deus tem parte nisso? Não há estatísticas sobre se realmente ganhar numa Mega-Sena significa uma benção. Mas há evangélicos que jogam e assim pensam.

Há estudos bíblicos que explicam que não há nada que proíbe jogar na Mega-Sena, ou outros jogos de azar, mas também não há sinal de bençãos através disso. Eles indicam mais que isso seja incentivo para as pessoas conseguirem algo sem troca de nada, a fim de obterem o que desejam sem trabalhar.

Na verdade, muitos evangélicos temem ser isso um prática pecaminosa.

Em um pergunta do Yahoo Respostas, uma pessoa diz:

“Queria saber se jogar na mega sena é pecado e caso um cristão joga e ganha quem fez ele ganhar, Deus ou o diabo. A bíblia diz que tudo que é bom vem de Deus e se a pessoa tá precisando muito e de repente joga e ganha não é uma benção ? Deus pode abençoar alguém assim ?”

Vejam aqui algumas das repostas:

“Quando o diabo disse para Jesus transforme as pedras em pão não era uma coisa boa e lícita aparentemente? Jesus não necessitava dessesperadamente de pão? Quando o diabo ofereceu a Jesus posse, prazer e poder na terceira tentação Jesus aceitou? Quando Jesus predisse o seu sofrimento e morte, Pedro disse-lhe: tem compaixão de ti. Não é uma coisa boa a sua observação? Mas o que disse Jesus? Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço porque cogitas das coisas dos homens e não das de Deus (leia Mt.l6: 21-23)”.

Se a pessoa está precisando e joga na sena… Em muitos casos de dívidas e prestações o que a pessoa precisa fazer não é jogar na sena mas é jogar fora e quebrar os cartões de crédito, cancelar o cheque especial. Deus não vai abençoar uma pessoa que joga na sena porque está precisando só porque com as suas mãos desabou o teto sobre si mesma. Se Ele o fizesse você partiria para jogar em outra sena…

“Não devemos incitar homens a empregar recursos em empresas mineiras ou em terrenos em cidades, apresentando o incentivo de que o dinheiro empregado duplicará em pouco tempo…Muitos se mantém afastados do serviço de Deus, porque desejam lucros mundanos; e Satanás se serve deles para desviar outros. O tentador chega aos homens como o fez com Jesus, apresentando-lhes a glória deste mundo; e quando suas tentativas são coroadas de certa medida de exito, tornam-se ávidos de mais, perdem o amor à verdade, e sua espiritualidade perece. A herança imortal, o amor de Jesus, são eclipsados aos seus olhos pelas transitórias perspectivas deste mundo”. OE, 341-342. – Dr. Wilson Endruveit – doutor em Divindade

A unica desvantagem, na minha opinião está na compulsividade que uma pessoa possa adquirir pelo jogo, e não o jogo em si. é igual bebida alcoólica, quando pesa na dose e torna-se um hábito diário, aí mora o perigo.. – DELLACRU.

Idem resposta acima.

E quanto a pergunta de onde esta o pecado na Biblia, `e so vc ler de Genesis 1 ate apocalipse 23 que vc vai achar. Hauhsuhauhsa – Joseph P.I.F.

Os jogos de azar não são coisa de Deus !

Pecado não, mas não é o indicado !

Dizem que o Abismo está cheio de apostadores, e não é novo saber que muitos já tiraram a própria vida devido as jogatinas …é isto. Felicidades. – Pescador…
Fonte: Christian Post

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em teologia, doutor em Novo testamento, presidente da Primeira Igreja Virtual do Brasil e Presidente da Igreja Batista da Restauração de Vidas no Gama- Brasilia-DF, referendado pela Internationa Ministry of Restoration USA e pela MultiUniversidade Cristocêntrica

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BATALHA OU BANDALHA ESPIRITUAL?

 

Escritor rechaça conceitos errados sobre o tema

Como editor de livros cristãos fiquei impressionado ao descobrir em uma pesquisa junto a livrarias evangélicas que um dos três assuntos que mais vendem livros entre a nossa gente é batalha espiritual. Prova de que nós, cristãos, somos absolutamente fascinados por esse assunto. Queremos ver nosso Deus guerreiro arrebentar com o capeta, mandá-lo pro quinto dos infernos a pontapés, sob nossos brados de glória e aleluia. Entendo muito bem do assunto. Fui convertido numa igreja que dava muito valor a isso, onde o diabo era uma figura onipresente nas orações, nos cultos, nas conversas, no dia a dia dos irmãos. Parecia até que ele tinha cadeira cativa na primeira fila. Hoje, tendo lido, vivido e praticado minha fé de forma mais sólida, me atrevo a enxergar aquilo que considero um grande erro no discurso cristão com relação ao Diabo. E é sobre isso que quero conversar com você.

Antes de mais nada, preciso avisar aos adeptos do liberalismo teológico que os respeito mas não concordo com vocês. Acredito sim que Satanás e os demônios são seres pessoais, que atuam sim nas esferas terrena e celestial, militando contra a Igreja de Cristo. Creio em possessão demoníaca e já participei de exorcismos (não televisionados e sem plateia, ressalte-se) em que presenciei situações que ninguém nunca me convencerá terem sido crises de epilepsia. Então sou bem ortodoxo, fundamentalista e bem pouco iluminista quando o assunto é demonologia. Creio que, ao contrário do que defende a Teologia Liberal, Satanás é de fato uma entidade pessoal. Só para você ter uma ideia, há nas escrituras 177 menções ao Diabo em seus vários nomes. Além disso, a Bíblia deixa claro que ele tem intelecto (2 Co 11.3); emoções (Ap 12.17) e também vontade (2 Tm 2.26). Em Mt 25.41 fica claro ainda que ele é moralmente penalizável por seus atos, o que jamais ocorreria se ele fosse apenas uma metáfora ou um símbolo da maldade humana, como advogam alguns. E mais: Satanás é descrito por pronomes pessoais e é fortemente adjetivado no relato bíblico.

Tendo dito isso, vamos ao que interessa: O grande equívoco que nós, cristãos, cometemos, é achar que Deus e o Diabo estão numa batalha espiritual em pé de igualdade. Que a força que Deus tem cá o Diabo tem lá e que as chances de vitória em qualquer batalha espiritual são de 50% a 50%. É essa imagem da queda de braço aí ao lado, onde o Supremo Criador do Universo se vê numa disputa de igual pra igual, em que tudo pode acontecer, em que há isonomia de forças. Nada mais longe da verdade.

DEMÔNIOS APENAS OBEDECEM E IMPLORAM A DEUS

Para começar: Deus é o criador do ser que se tornou Satanás. Ou seja: do mesmo modo que eu e você, como criaturas, dependemos do Senhor para tudo, precisamos de sua autorização para realizar qualquer intento, o líder dos demônios tem de enfrentar a mesma burocracia. Sim, Satanás é obrigado em tudo a dizer a Jeová: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus”. Ele não tem escolha. Pois o Diabo não pode mover uma palha sobre a terra ou nas regiões celestiais sem a autorização expressa de Deus. É como um cachorrinho, esperando que seu dono afrouxe a coleira e ele, assim, consiga avançar contra um dos eleitos do Senhor.

Isso fica claríssimo no livro de Jó. Para tomar qualquer iniciativa Satanás precisa que Deus conceda-lhe o direito. Veja que em Jó 1.12 o Senhor diz a Satanás: “Pois bem, tudo o que ele possui está nas suas mãos; apenas não toque nele”. Ele usa o verbo no imperativo, isto é, trata-se de uma ordem, algo que vem de cima para baixo: “não toque”. Em nenhum momento há uma barganha: há uma concessão.

Depois, na tentação de Jesus no deserto, as palavras de Cristo em Mt 4.10a são absolutamente reveladoras: “Jesus lhe disse: Retire-se, Satanás!”. Perceba o que está acontecendo aqui. Jesus de Nazaré, o Deus encarnado, vira-se para aquele que tantos de nós temem e simplesmente dá-lhe uma ordem. Se Satanás vivesse em pé de igualdade na batalha espiritual, se ele lutasse de igual para igual com Deus, no mínimo ele responderia um “qualé, Jesus, vai encarar? Tá se achando, é?”. Mas não. Sabe o que o Diabo faz quando Jesus diz “retire-se”? Vamos para o versículo seguinte: “Então o Diabo o deixou”. Uau. Que moral. Não houve luta, não houve batalha, não houve barulho. Jesus disse e o Diabo simplesmente e subordinadamente obedeceu. Prova de que o nível de autoridade do Mestre é infinitamente, extraordinariamente, magnificamente, inquestionavelmente superior ao do adversário. Que é adversário nosso, não dEle, como já veremos.

Há ainda outra passagem fantástica que revela essa realidade. Marcos 5 nos conta que ao chegar a Gadara Jesus se depara com um endemoninhado. A história se repete. Quando aquela legião de demônios se vê diante do Rei dos Reis o que ela faz? Guerreia? Peleja? Luta? Enfrenta? Encara? Sai gritando “vamos lá, essa é a chance de derrotar Jesus!”. Nada disso. Ouça bem: “E implorava a Jesus, com insistência, que não os mandasse sair daquela região. Uma grande manada de porcos estava pastando numa colina próxima. Os demôniosimploraram a Jesus: ‘Manda-nos para os porcos, para que entremos neles’.” (Mc 5.10-12). O demônios imploraram. Segundo o dicionário, isso significa que eles suplicaram, pediram encarecidamente e humildemente. Isso parece atitude de quem entra numa batalha de igual para igual? E assim é em todas as manifestações demoníacas que a Biblia relata: manda quem pode, obedece quem tem juízo. Ou melhor: quem já é réu de juízo.

SATANÁS NÃO É INIMIGO DE DEUS, MAS DOS HOMENS

Deus é onipotente, isto é, pode tudo. O Diabo é teopotente (com o perdão do neologismo), isto é, só pode o que Deus lhe permite poder. Então, a imagem medieval de Deus guerreando com o Diabo em condições de igualdade é tão esdrúxula como imaginar que um rinoceronte e uma formiga são capazes de competir em igualdade de força, poder e domínio. Apocalipse fala da batalha final de Armagedom. Mas imaginar que essa batalha é como um Fla X Flu, em que tudo pode acontecer, em que há chances de qualquer um ganhar, é uma ideia extremamente infantil. Toda e qualquer luta entre Deus e o Diabo é como um jogo entre a seleção brasileira titular de futebol e o timinho mirim sub-10 do Cáceres Matogrossense (que para quem não sabe é considerado o pior time do Brasil). Chega a ser risível imaginar uma derrota da seleção.

Deus sempre ganha. Sempre. Sempre. Simplesmente porque a grandeza, o poder e a majestade do Ser infinito, eterno, onipotente, inefável, magnífico que é o Senhor do Universo é absolutamente, impensavelmente, descomunalmente superior a toda e qualquer capacidade que esse mísero ser criado, chamado Satanás, possa ter.

Satanás não é inimigo direto de Deus: é uma pedra incômoda no sapato. Uma farpa no dedo. Satanás é sim inimigo dos homens, adversário nosso, pois ele tem a capacidade de nos sugerir que pequemos. Nem nos obrigar ele pode (salvo em caso de possessão). Veja o que ele fez com Adão e Eva: não enfiou o fruto proibido goela abaixo deles, apenas sugeriu, deu ideias. Satanas é um grande sedutor. Nós fazemos e cedemos se quisermos. Repare que o anjo de Apocalipse 22.9 diz a João: “Sou teu conservo”. Analogamente, os anjos caídos estão no mesmo nível hierárquico: co. Ou seja, “correspondente”, “correlato”. Eles estão em pé de igualdade enquanto inimigos dos seres humanos, jamais de Deus. Assim, devemos temer somente e tão somente aquele que pode lançar nossa alma no inferno (Mt 10.28), ou seja: Deus. Acredite: o Diabo não tem nenhuma autoridade para te condenar ao inferno. Isso é entre você e o Todo-Poderoso.

IGREJAS DIABOCÊNTRICAS

Pois bem, uma vez que pomos o Diabo no lugar que lhe é devido, começamos a perceber que ele vem sendo tratado pela Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo de maneira completamente equivocada: com honras e glórias.

“Ahn? Como assim, Zágari, tá maluco?”

Não mesmo. Repare que temos dado tanto destaque ao Diabo em nossas vidas que muitas vezes falamos mais dele do que de Deus em nossas orações e em nossos cultos. É um tal de repreender pra cá, expulsar pra lá, manietar, acorrentar, aprisionar… passamos tanto tempo usando os minutos que deveríamos estar dedicando ao Criador dos Céus e da Terra mencionando o Diabo que acabamos tornando nossos momentos na igreja diabocêntricos. E você consegue perceber o que há de mais grave nisso? Repare que quando pegamos o espaço que deveria ser totalmente devotado a Deus (como nossos cultos, nossos devocionais, nossas orações etc) e o usamos para dar espaço ao Diabo estamos fazendo exatamente o que ele queria e que resultou em sua queda: o pomos no lugar de Deus. Ou seja: quando fazemos de Satanás o centro de nossas atenções ele exulta, pois é exatamente o que queria desde o início: usurpar o lugar do Senhor. Nem que seja nas nossas atenções e em nossos pensamentos.

Cultos são momentos que, como diz o nome, servem para cultuar a Deus. Orações servem para relacionarmo-nos com Deus. Se O removemos desses momentos e pomos o Diabo no Seu lugar, pronto: sem percebermos entronizamos Satanás em nossas atividades, deixando o Senhor em segundo plano. Ah, e isso é tudo o que Maligno sempre quis! Veja: “Você, que dizia no seu coração: ‘Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembléia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo’.” (Is 14.13,14).

As nossas orações, então, em vez de representarem momentos de íntimo contato com o Abba, de aproximação com o nosso amado, com aquele que é maravilhoso, em vez de serem oportunidades de nos derramarmos ao Pai nosso que está no Céu, cujo nome é santificado e cujo Reino esperamos ansiosamente… vira um bate-boca com o Diabo e com os demônios. Que desperdício! E isso porque temos a ilusão de que temos de ficar guerreando eternamente contra esse ser que é tão inferior ao nosso amigo Jesus Cristo. Quando na verdade onde a luz brilha as trevas se dissipam.

BATALHA ESPIRITUAL SE GANHA ACENDENDO A LUZ

Quer fazer batalha espiritual? Acenda a luz de Cristo na tua existência. Traga Jesus para o centro de tudo. E ali ele iluminará todos os cantos de sua vida, eliminando todo e qualquer vestígio de trevas. Pronto, a batalha estará vencida. Simples assim. Sem mágicas, sem estratégias, sem abracadabra. Ponha Jesus no centro da tua vida e Ele iluminará teu corpo, alma e espírito. E, com isso, não sobrará espaço absolutamente nenhum para o Diabo agir.

Fico impressionado com grupos que criam “ministérios” onde ensinam sobre mapeamento espiritual, estratégias de guerra e um monte de outras coisas ligadas ao Diabo. Eu mesmo na minha infância de fé participei de alguns, fui a cursos e seminários. Passamos manhãs inteiras discutindo e aprendendo sobre demônios, principados, hierarquias e tantas outras invenções humanas que a Bíblia ignora totalmente. Joguei no lixo manhãs inteiras glorificando o Diabo, tornando-o o centro das atenções, quando poderia estar me devotando ao Cristo que veio à terra para desfazer as obras do maligno (1 Jo 3.8) e que o venceu na Cruz. Aprendi tantas coisas inúteis nesses seminários de batalha espiritual que uma simples leitura bíblica me teria ensinado com muito mais clareza lições infinitamente mais preciosas e eficazes.

Quer saber qual é a forma bíblica de Jesus de lidar com Satanás e os demônios? Pois bem, repare antes de qualquer coisa que é a forma como  alguém muito superior trataria alguém infinitamente inferior. Como um leão trataria um rato. Mateus 8.16 diz a respeito de Jesus: “Ao anoitecer foram trazidos a ele muitos endemoninhados, e ele expulsou os espíritos com uma palavra”. Repare, uma única palavra!

Jesus não se rebaixava a ficar conversando com demônios. Com uma única palavra os mandava embora. E isso era corriqueiro. Em Marcos 1, Jesus está numa sinagoga quando “justo naquele momento, na sinagoga, um homem possesso de um espírito imundo gritou: O que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus”. Repare que o demônio que possuia aquele homem puxou o maior papo com Jesus. Mas sabe o que o Mestre fez? Não deu a menor trela. Tudo o que ele falou, segundo o versiculo 25, foi: “Cale-se e saia dele!”. Que coisa extraordinária! Repare bem: Jesus não permitiu que o demônio abrisse a boca! Mandou-o se calar. E sair. Só. Sem conversa, sem dar importância nem oportunidade de ele falar ou mesmo “ensinar” doutrinas de demônios. O resultado? O texto diz: “O espírito imundo sacudiu o homem violentamente e saiu dele gritando”. “Cale-se e saia dele”…e ele saiu. Uau.

Esse deve ser o nosso procedimento: cala e sai. Só. E sempre. Luz acesa, trevas dissipadas.

É como se Jesus quisesse dizer: “Tá, já tirei o cabelo da sopa, vamos nos banquetear agora?”. Mas tem gente que prefere ficar aos berros: “Tem um cabelo na minha sopa! Tem um cabelo na minha sopa! Tem um cabelo na minha sopa!”. E assim perde o principal. Que é Deus. A Cruz. A vida eterna. A Igreja. A comunhão dos santos. O amor.

VALORIZAR O DIABO EM NOSSAS CELEBRAÇÕES É DESTRONAR DEUS

A Bíblia é sobre Cristo. O Evangelho é sobre Cristo. Nossa vida cristã é sobre Cristo. Batalha espiritual é um assunto secundário. Se houver demônios os expulsamos e acabou. Se você reparar que está gastando muito do seu tempo lendo sobre eles, falando sobre eles e se preocupando com as sujeiras ligadas a eles é sinal que suas prioridades na vida de fé precisam ser reavaliadas. Cristianismo é sobre viver com Cristo e amar o próximo e não sobre ficar gastando horas e horas com demônios.

Deus não está no mesmo nível que o Diabo. Deus está no apartamento de cobertura e o Diabo, no capacho que dá entrada ao saguão do primeiro piso – pela porta dos fundos  Temos que tirar da cabeça essa ideia infantil de que eles estão no mesmo nível. Deus é criador. O  Diabo é criatura. Deus pode tudo. O Diabo só pode o que lhe é permitido. Deus manda. O Diabo obedece. Deus é vitorioso. O Diabo já perdeu. Deus viverá a eternidade em seu Reino de glória, honra e majestade. O Diabo viverá a eternidade na morte eterna do lago de fogo e enxofre. Deus ama seus filhos. O Diabo perdeu o amor de Deus. Deus merece toda a nossa atenção. O Diabo não merece nem mesmo um post num blog desconhecido como o meu. Logo, como já gastei tempo demais escrevendo sobre essa criatura incômoda que conseguiu fazer com que eu usasse um post do meu blog pra falar dele, nada melhor do que encerrar um artigo sobre o Diabo falando sobre Aquele que de fato merece que falemos dEle: Glória a Deus nas maiores alturas! Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória. Santo, santo, santo é o Senhor, o Deus todo-poderoso, que era, que é e que há de vir. (Lc 2.14a; Mt 21.9; Is 6.3; Ap 4.8)

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

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Data: 11/7/2011 08:32:08
Fonte: http://apenas1.wordpress.com/