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Se Deus quer que todos sejam salvos, por que não a salva todos?

por Everson Barbosa (perfil no G+ Social)

 

Se Deus quer que todos sejam salvos, por que não salva todos?Sua dúvida é em 1 Timóteo 2:4 “Paulo estaria falando de todos os homens (seres humanos)? ou estará falando apenas nos homens que podem receber a verdade ou chegar ao conhecimento desta?”

O desejo de Deus é esse para TODOS os homens. Não podemos isolar este versículo de seu contexto que fala do modo como devemos agir para com todos os homens (versículos 1 ao 3):

1Tm 2:1-4 “Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”.

Algumas versões dizem “todos os homens se salvem”, mas a correta é esta forma, “sejam salvos”, porque sabemos que ninguém se salva a si mesmo.

Considerando os versículos anteriores fica claro que aqui Paulo está falando da disposição que devemos ter para com todos os homens, que é também a disposição de Deus. Mas sabemos que nem todos serão salvos e este conhecimento pode nos levar a tratar alguns com menor atenção do que outros, ou limitar a pregação do evangelho apenas àqueles que “achamos” que serão salvos, o que é um erro grave.

Deus não limitou seu evangelho: ele é proclamado em todos os lugares, apesar de nem sempre encontrar ouvidos receptivos. Então Deus realmente está colocando a salvação à disposição de todos e essa também deve ser a disposição do coração de todo aquele que crê: interceder por todos os homens.

O assunto aqui não são os conselhos eternos de Deus, a eleição ou predestinação, ou aqueles que o Pai dá ao Filho para que sejam salvos. O assunto é a disposição para com todos os homens em graça, algo que é compatível com o amor de Deus (que não precisava salvar ninguém, mas quis fazê-lo) e deve ser também com o amor que devemos demonstrar para com todos os homens.

Deus fez a obra, enviou Seu Filho para morrer, ressuscitou-O de entre os mortos e abriu, por assim dizer, as inscrições para o céu. É pegar ou largar, e ninguém saberá se pegou por ter sido escolhido antes da fundação do mundo antes de pegar, ou seja, crer no Salvador. No que diz respeito ao evangelho, a porta está aberta para todos porque Cristo morreu por TODOS, mas “apenas” MUITOS serão salvos, aqueles cujas iniquidades Cristo levou sobre Si.

2Co 5:15 “E ele morreu por TODOS”

Isa 53:11 “O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a MUITOS, porque as iniqüidades deles levará sobre si. Pelo que lhe darei a parte de muitos e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas ELE LEVOU SOBRE SI O PECADO DE MUITOS e pelos transgressores intercedeu”.

Heb 9:28 “assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de MUITOS aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação”.

Todavia, no que diz respeito aos desígnios eternos de Deus, “os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”. Rm 8:29

Uma coisa não é incompatível com a outra simplesmente porque quando olhamos a figura mais ampla aprendemos que é assim que é, porque é assim que Deus fez. Não há o que discutir com Ele. Quando olhamos com desconfiança os desígnios de Deus acabamos duvidando do Seu amor, mas isso é só porque somos humanos, imperfeitos e incapazes de compreender o quadro todo.

Uma criança não compreende muitas coisas que só poderá compreender quando chegar à fase adulta. Qualquer conclusão que uma criança venha a tirar enquanto é criança estará baseada em seu conhecimento parcial da vida. Em que fase está o nosso entendimento das coisas de Deus? Para certas coisas não podemos tirar conclusões, apenas crer que são assim porque Deus as revelou dessa maneira.

Eu sei que às vezes certas coisas parecem injustiça quando julgadas por nossa mente carnal e com as limitações que temos. Assim muitos erroneamente consideram uma injustiça Deus salvar apenas alguns enquanto os outros continuarão em sua condição de condenados. Mas se usássemos o mesmo tipo de julgamento poderíamos muito bem considerar que é uma injustiça Deus salvar quem quer que seja! A explicação é simples: pela Bíblia sabemos que “não há ninguém que busque a Deus” Rom 3:11. Oras, falando humanamente, um salvo poderia muito bem reclamar: “Por que fui salvo se não era isso que eu queria?”.

Como nossa passagem de Timóteo está falando da disposição de Deus para com todos os homens no que diz respeito ao evangelho, ela não nos fala de eleição ou predestinação, mas de responsabilidade também, e é por isso que o versículo continua falando do conhecimento da Verdade e de que há um só Mediador. No final descobriremos que aqueles que foram salvos não o foram por sua própria vontade, mas pelos desígnios de Deus e por graça somente.

Aqueles que não foram salvos não o foram simplesmente porque não queriam ser, uma condição que é comum a todos os seres humanos antes de nascerem de novo e receberam vida vinda de Deus, para que possam sentir o peso de seus pecados e crerem no Salvador.

Rom 11:33, 34 “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Porque quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?”


Fonte: http://www.respondi.com.br/2009/11/se-deus-quer-que-todos-sejam-salvos-por.html

medrado. perfil

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Tentáculos do islamismo aos poucos envolvendo a Europa?

 

 

Dale Hurd

Embora a ideia de muçulmanos dominando Roma, conforme foi profetizado pelo profeta Maomé, possa parecer exagerada, a capital historicamente cristã da Itália é agora o local da maior mesquita da Europa. (Veja o vídeo da mesquita aqui:http://www.youtube.com/watch?v=4lx-6Yl0zx4)

Moschea di Roma, ou a Grande Mesquita de Roma, tem capacidade de acomodar 12 mil adoradores e é um símbolo poderoso da população muçulmana que não para de crescer na Itália.

Grandes mesquitas foram construídas ou estão em fase de planejamento para construção em praticamente todas as grandes cidades da Europa.

Durante séculos, os céus da cidade de Colônia, Alemanha, eram dominados por sua famosa catedral, a maior igreja gótica do norte da Europa. Mas logo essa elevada igreja terá nos céus da cidade a companhia dos elevados minaretes de 46 m de altura da mesquita de Colônia, que está sob construção.

O prédio muçulmano de adoração, que está sendo financiado pelo governo da Turquia, está sofrendo a oposição de grupos que o veem como parte do território da Turquia no coração da Alemanha.

“Esta mesquita é um símbolo de poder político. É um símbolo da islamização no centro da Europa, e principalmente esta mesquita na região de Colônia-Ehrenfeld”, Manfred Rouhs, organizador do Pro-Köln, disse para o noticiário televisivo CBN News.

Aliás, muitos dos grandes projetos de mesquitas na Europa são financiados pelo governo turco. Algumas mesquitas estão sendo financiadas pela Arábia Saudita e algumas, como a mesquita que está sendo planejada para a cidade de Copenhague, estão sendo construídas com o dinheiro da Guarda Revolucionária do Irã.

“Não é realmente uma mesquita”, Lars Hedegaard, dinamarquês especialista em assuntos islâmicos, disse acerca da mesquita de Copenhague. “Parece-se mais com um quartel militar. Vai ser uma instituição que aterrorizará não somente os dinamarqueses, mas também os iranianos não obedientes”.

Em Londres, um plano para se construir a maior mesquita da Europa entrou em choque com uma forte oposição pública e foi reduzido em tamanho.

Mas em Colônia e outras cidades, grupos e indivíduos esquerdistas estão se mostrando muito a favor das mesquitas e às vezes fazem demonstrações violentas contra aqueles que se opõem às mesquitas.

A Grande Mesquita de Roma e o número crescente de mesquitas gigantes em toda a Europa estão mudando não somente o panorama físico, mas também, conforme dizem alguns especialistas, provavelmente mudarão o panorama político.

Traduzido por Julio Severo:www.juliosevero.com

Fonte: CBN

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Fim do Atlântico já pode ter começado no litoral do Sudeste

Fonte: folha.com

SALVADOR NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Diz a lenda que o continente de Atlântida afundou no mar e sumiu sem deixar vestígios, milhares de anos atrás. Pura cascata. Mas uma coisa é verdade: o próprio oceano Atlântico deve desaparecer no futuro — a começar pelo litoral dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Calma, não há razão para desespero. Como todos os fenômenos geológicos, esse demorará para se desenrolar.

"Estamos falando de um processo de 50 milhões, 100 milhões de anos", diz Marcelo Assumpção, pesquisador da USP e coautor de um estudo com participação russa e liderado pelo geólogo português Fernando Marques, da Universidade de Lisboa.

CADÊ O SUMIÇO?

Uma primeira olhada sobre a posição dos continentes não parece sugerir nada que se assemelhe ao sumiço do Atlântico.

Afinal, desde a última grande deriva continental, iniciada cerca de 250 milhões de anos atrás, a América do Sul e a África têm só se afastado, num processo que segue em andamento.

Para compreender a conclusão dos cientistas, é preciso saber o que está acontecendo debaixo da terra e dos oceanos do planeta.

Com a abertura crescente do Atlântico, a chamada placa Sul-Americana (uma espécie de "balsa" que transporta o continente e se confronta com a placa de Nazca, no oceano Pacífico) vai se esticando e, com isso, afinando. Com isso, fica mais fria e, por consequência, mais pesada.

Ao peso aumentado se soma o fluxo de material que vem do continente e é levado pelos rios até o mar. A fragilização da placa somada ao peso adicional eventualmente fará com que ela afunde e comece a deslizar por baixo da placa Africana. "De repente o negócio afunda e aparece uma nova zona de subducção", explica Assumpção.

Editoria de Arte/Folhapress

A GRANDE QUESTÃO

Até aí, praticamente todos os geólogos do mundo concordam. A novidade do estudo liderado por Marques consiste na análise matemática de dados sobre a espessura da placa em várias regiões do Atlântico, tanto do norte como do sul.

Os resultados sugerem que a região mais provável para o início do surgimento dessa zona de subducção é o Sudeste do Brasil. "De todo o Atlântico, a primeira região que ficaria instável é o litoral na área de Santos e do Estado do Rio de Janeiro", afirma Assumpção. E a cereja no bolo: haveria sinais de que esse processo já teria começado. Mas isso ainda é controverso.

"Há alguns sinais, mas faltam medidas, e tem alguns dados que poderiam ser interpretados como início de afundamento, mas também poderiam ser outras coisas", diz ele.

O estudo já foi submetido a um periódico científico de alto impacto, embora a equipe siga procurando sinais que confirmem a hipótese.

"Realmente, conhecemos muito pouco sobre as regiões mais profundas da crosta no Brasil", diz Reinhardt Fuck, pesquisador da UnB (Universidade de Brasília) que coordenou recentemente um grande esforço de mapeamento da crosta na província Borborema, no Nordeste brasileiro, mas não teve envolvimento com o trabalho de Marques e seus colegas. "Se a conclusão for confirmada, é um resultado espetacular."

Afinal, não é todo dia que se vê o início de um grande evento geológico em pleno andamento. "É muito legal. E ninguém nessas regiões precisa se preocupar. Não tem impacto direto para elas, porque é um processo muito lento, que demora milhões de anos", diz Assumpção.

No futuro longínquo, contudo, é certo que cidades como Santos e Rio de Janeiro terão exatamente o mesmo destino que a lendária Atlântida.