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Arqueologia desvenda mistérios da Bíblia

 

As descobertas que mais causaram benefícios para os estudantes da Bíblia foram, sem dúvida, as dos rolos do Mar Morto. Esse achado confirmou a crença de que os escritos da Bíblia são exatos, conforme foram copiados através dos séculos, a partir de uma época anterior ao nascimento de Cristo. Outras descobertas nos ensinam a respeito de costumes nos tempos bíblicos. Alguns nomes específicos e doutrinas mencionados na Bíblia, também foram identificados por meio dessas pesquisas.
Os rolos do Mar Morto que estão completos já foram publicados, como os dois com os manuscritos do profeta Isaías e parte de todos os livros do Antigo Testamento, excetuando-se o de Ester. A única porção ainda não publicada é composta de fragmentos de textos, que são difíceis de serem interpretados. Os eruditos estão idosos e muitas pessoas ficam aborrecidas porque o trabalho de interpretação tem sido vagaroso. Porém, esses fragmentos estão sendo transferidos para profissionais mais jovens, e esperamos que nos próximos anos todos eles sejam publicados. Existe a expectativa de que os resultados trarão novidades animadoras.
Os mais antigos manuscritos, os do Antigo Testamento, são do III século a.C. Os do Novo Testamento datam do II século d.C. Não há diferenças teológicas ou históricas entre os antigos textos e a Bíblia atual. Eles se correspondem exatamente.
Descanso do coração
Possivelmente, o início da civilização ocorreu cinco mil anos atrás, quando começou a urbanização, a especialização de certos trabalhos e a invenção da escrita. Nos escritos dos sumérios, povo que viveu há cinco mil anos, a palavra "sábado" se relaciona com o "sábado de descanso". No caso deles, isso se refere a um dia de descanso semanal. Na língua do sumérios, sábado significa "o descanso do coração". A cada sete dias eles tinham um dia do mal, que não chamavam de sábado.
Os eruditos dizem que o sábado foi trazido pelos israelitas do cativeiro na Babilônia, mas há evidências arqueológicas de que os judeus guardavam o sábado na Palestina antes desse cativeiro. Conforme já disse, na Mesopotâmia, em tempos primitivos, a palavra sábado existia e havia certos dias em seqüência de sete, relacionados com o mês e não com semanas. Isso sugere que existiam sábados de uma forma parecida com o sábado hebreu, mas não exatamente iguais.
O número sete era muito popular nos países do Oriente Médio, mas os judeus foram os únicos que o mantiveram como um dia sagrado. Existem também evidências de que os cristãos continuaram observando o sábado até o terceiro e quarto séculos da Era Cristã. Hoje, embora existam diferenças nos calendários referentes aos anos ou meses, não há desentendimento em relação aos dias da semana.
Dilúvio e Babel
Não temos os ossos para submeter a idade dos antediluvianos a qualquer tipo de análise. Acredito que realmente a idade dos patriarcas chegou a ser em torno de mil anos. É evidente que foi uma era de ouro. As pessoas tinham uma vida muito saudável e feliz. Porém, depois do dilúvio, tornou-se mais difícil viver na face da Terra, e a média de duração da vida dos patriarcas caiu para cem anos.
Há exploradores que vão ao Monte Ararate e tiram fotografias de objetos que atiçam a curiosidade. Também existem muitas histórias e rumores sobre a descoberta da Arca de Noé. Acho que nada disso tem procedência séria e não merece credibilidade. Através de métodos de datação, a ciência indica que restos de uma suposta embarcação encontrada no Ararate remontam ao período bizantino, século VI d.C. Uma era nada antiga em relação ao tempo de Noé.
Só existem as bases da fundação da Torre de Babel. Aparentemente, uma parte da torre resistiu até a época de Alexandre Magno. Quando ele chegou ao local, decidiu reconstruir a torre. Os seus homens cavaram e retiraram as ruínas, começando a preparação de um novo edifício. No entanto, Alexandre morreu nesse intervalo. Se agora visitarmos a região de Babilônia, no Iraque, encontraremos o buraco no qual a torre existiu.
Egito e Arca do Concerto
Na minha opinião, o faraó do Êxodo foi Tutmés III, que morreu em 1450 a.C. A data de sua morte confere com a cronologia bíblica. Apesar da existência da múmia de Tutmés III, no Museu do Cairo, comprovou-se que ela não é a múmia desse faraó. Talvez seja de seu pai ou de seu filho. Pode ser uma múmia substituta que colocaram no lugar do seu túmulo, pois o faraó Tutmés morreu no Mar Vermelho. Chega-se a essa conclusão através de exames de raios X nos ossos da múmia.
Os arqueólogos não encontraram as ruínas dos muros de Jericó porque depois da destruição destes por Josué, a cidade ficou ao relento, sujeita às intempéries da natureza por cerca de 500 anos. A camada mais elevada daquela civilização foi totalmente destruída por erosões, por isso não é possível encontrar remanescentes daquela época. Os arqueólogos encontraram apenas ruínas de túmulos.
O único texto antigo tratando sobre a Arca do Concerto se encontra no segundo livro de Macabeus. O primeiro livro de Macabeus é considerado uma boa fonte histórica, mas o segundo é pouco confiável e, infelizmente, é ele que afirma que Jeremias e seus homens enterraram a Arca no Monte Nebo.
Alguns eruditos dizem que eles não tiveram tempo para transpor o Rio Jordão, e acham que a Arca poderia ter sido escondida no monte em que estava o templo de Salomão. Nesse lugar havia várias cavernas. A verdade é que ela desapareceu durante a destruição de Jerusalém e não sabemos onde ficou. Seria um fato maravilhoso se pudéssemos localizá-la.
Lawrence Geraty, doutor em Arqueologia pela Universidade Harvard, é presidente da Universidade Adventista de La Sierra, na Califórnia, Estados Unidos (texto Baseado em entrevista concedida a Paulo Pinheiro, da Casa Publicadora Brasileira).

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Descoberta pode ajudar a reescrever história cristã

 

Uma antiga coleção de 70 livros pequenos, cada um com 5 a 15 páginas de chumbo, pode desvendar alguns segredos dos primórdios do cristianismo. Para os estudiosos de religião e de história, trata-se de um tesouro sem preço. Ziad Al-Saad, diretor do Departamento de Antiguidades da Jordânia chegou a dizer que pode ser a “descoberta mais importante da história da arqueologia”. Embora ainda estejam divididos quanto à sua autenticidade, especialistas acreditam que se trata da maior descoberta da arqueologia bíblica desde que foram encontrados os Rolos do Mar Morto, em 1947. Os livros foram descobertos há cinco anos em uma caverna (foto) em uma região remota da atual Jordânia. Acredita-se que pertenciam a cristãos que fugiram após a queda de Jerusalém no ano 70 d.C. Documentos importantes do mesmo período já foram encontrados no mesmo local.
Testes iniciais indicam que alguns desses livros de metal datam do primeiro século. A estimativa é baseada na forma de corrosão que atingiu o material, algo que especialistas acreditam ser impossível reproduzir artificialmente. Quando os estudos forem concluídos, esses livros podem entrar para a história como alguns dos primeiros documentos cristãos, antecedendo até mesmo os escritos atribuídos ao apóstolo Paulo.

A maioria das páginas desses livros metálicos é do tamanho de um cartão de crédito. Os textos estão escritos em hebraico antigo, sendo a maior parte em um tipo de código. O britânico David Elkington, acadêmico de arqueologia e de história religiosa antiga, foi um dos poucos a ter examinado os livros. Ele acredita que essa pode ser “a maior descoberta da história cristã”. “É algo de tirar o fôlego pensar que temos acesso a objetos que podem ter pertencido aos santos dos primórdios da Igreja”, disse ele.
Após ter sido descoberto por um beduíno da Jordânia, o tesouro foi adquirido por um beduíno israelense, que está sendo acusado de contrabandeá-lo para Israel, onde está hoje. O governo jordaniano está tentando repatriar as relíquias, mas sem sucesso.
Philip Davies, professor emérito de estudos bíblicos da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, disse haver fortes evidências de que os livros têm uma origem cristã e mostram mapas da Jerusalém do primeiro século. “Há obviamente imagens cristãs. Há uma cruz em primeiro plano, e por trás dela o que tem pode ser o túmulo [de Jesus], uma pequena construção com uma abertura, e atrás disso os muros da cidade… É uma crucificação cristã que ocorreu fora dos muros da cidade.”
A doutora Margaret Barker, ex-presidente da Sociedade de Estudos do Antigo Testamento, explica: “O livro do Apocalipse fala de um livro selado que seria aberto somente pelo Messias. Outros textos da época falam sobre livros de sabedoria selados e de uma tradição secreta transmitida por Jesus aos seus discípulos mais próximos. Esse é o contexto dessa descoberta. Sabe-se que, pelo menos em duas ocasiões, grupos de refugiados da perseguição em Jerusalém rumaram para o leste, atravessaram a Jordânia, perto de Jericó e foram para a região onde esses livros agora foram achados.”
Para ela, outra prova de que o material é cristão e não judaico é o fato de os escritos estarem em formato de livros, não de pergaminhos. “Os cristãos estão particularmente associados com a escrita na forma de livros. Eles guardavam livros como parte de uma tradição secreta do início do cristianismo… Caso se confirmem as análises iniciais, esses livros poderão trazer uma luz nova e dramática para a nossa compreensão de um período muito significativo da história, mas até agora pouco conhecido.”
Ela se refere ao período entre a morte de Jesus e as primeiras cartas do Apóstolo Paulo. Há referências históricas a alguns desses acontecimentos, mas quase nenhum material deixado por quem realmente vivenciou o surgimento da igreja cristã. Essa descoberta sanaria muitas das dúvidas levantadas por outros estudiosos sobre a veracidade dos relatos da existência do que comumente é chamado de “o Jesus histórico”.
(Pavanews, com informações de BBC e Daily Mail)
Leia também: “Rare Metal Books May Be Earliest Christian Writings” e"Could lead codices prove ‘the major discovery of Christian history’?"

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Afinal, qual é a verdadeira religião?

 

Imagem do avatarPor Mateus Goethel Cesimbra (perfil no G+ Social) em 16 de abril de 2011
Tags: A Superioridade da Mensagem da Cruz, adoração, cristianismo, estudo, evangelho, mensagem, Religião,verdadeira

A final, qual é a verdadeira religião?

A Bíblia poucas vezes utiliza o termo religião, porém em uma das passagens onde é citada, a mesma é descrita com total profundidade no Evangelho:

“A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”. Tiago 1:27.

Mas quando ouvimos esta palavra (religião) hoje em dia, logo pensamos em doutrinas, templos, sacerdotes, ofertas e etc. Mas a final é essa a religião que a Palavra nos ordena? Obviamente que a Bíblia nos orienta a congregar, vivendo em união com os irmãos:

“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. Salmos 133:1.

Acontece que este ajuntamento de gente que forma a Igreja, ou então, uma determinada religião, só possuí efeito verdadeiro se vir de encontro ao que o Evangelho nos ordena. Em Tiago 1:27 nós vimos os efeitos da verdadeira religião. O que temos visto por ai são pessoas sendo alimentadas com hipocrisia da pior espécie. Vejo gente que foi ensinada a buscar primeiro as coisas deste mundo, e depois as de Deus. Mas nós bem sabemos o que a Palavra orienta:

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Mateus 6:33.

Até aqui já tivemos de certa forma uma noção do que realmente significa religião: Pessoas que se unem, sendo que estas objetivam buscar antes de tudo o Reino de Deus, e como efeito ou resultado disso, vemos a fé e as obras de amor ao seu próximo. A verdadeira religião é corpo, e Cristo o cabeça:

“Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também”. 1 Coríntios 12:12.

Também podemos dizer que a verdadeira religião, a que vem do Reino de Deus e vai para o Reino de Deus, não é ligada ás coisas deste mundo. Não se prende ao materialismo e aos estereótipos buscados por tantos. Para os seguidores desta verdadeira religião, proclamadores do Reino de Deus, se pode dizer que a vida é muito mais do que conquistas financeiras, profissionais e pessoais.

As conquistas para os que vivem as ordenaças de Cristo são bem diferentes das que vemos sendo decretadas pelas religiões pagãs de hoje. Hoje o que se vê sendo ensinado por aí, é que quanto mais você adquirir material e financeiramente, e exteriorizar este fato, ai sim está proclamando o reino. Porém Cristo diz o seguinte sobre a vinda do Reino de Deus:

“E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior”. Lucas 17:20.

Em Filipenses 3:8, vemos de uma forma bem clara como devemos agir e viver para sermos proclamadores da Religião que Deus quer, a que vem de encontro ao seu Reino:

“E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo”. Filipenses 3:8.

Para realmente sermos proclamadores do Reino de Deus, como Paulo foi, não é buscando todo luxo e riqueza que o seremos, e sim tendo todas estas coisas como perda. Para nós o único tesouro é Cristo, e nada mais.

A verdadeira religião não é placa de Igreja quem constrói nem Pastor ou Padre. A religião que Deus espera de nós é esta:

E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho. Marcos 1:15.

Crendo no Evangelho, somente assim podemos dizer que somos a verdadeira religião, a que Deus espera de nós. Tudo que foge ao Evangelho é engano, e portanto é nossa obrigação estarmos firmes em Cristo, tendo coração de um menino, e sempre com os ouvidos atentos a suas verdades.

“Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele”. Marcos 10:15

Fiquemos firmes em Cristo, amando a cada dia mais o nosso Deus, e o nosso próximo como a nós mesmos.

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