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As Igrejas oriundas da Cruzada Nacional de Evangelização-(Parte1)

PENTECOSTALISMO

 

Por: Marcos Couto

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O ano era 1953. A cidade, São Paulo. Em um terreno na Avenida Francisco Matarazzo, na Zona Oeste da pungente metrópole, uma enorme lona montada chamava atenção de quem passasse pelo local. Parecia ser um circo, mas não havia picadeiro, muito menos palhaços ou animais amestrados. Lá dentro, mais de três mil pessoas se aglomeravam, com Bíblias nas mãos e lágrimas nos rostos, orando em alta voz, cantando animadas músicas ao som de retumbantes guitarras e ouvindo o efusivo pregador que, de um púlpito central, anunciava a Palavra de Deus. Empilhadas em um dos cantos, muletas e cadeiras de rodas lembravam aos presentes que ali poderia ser o palco de grandes milagres, inclusive, de tão sonhadas curas divinas.

Aquelas reuniões eram um tanto inusitadas para a época. Mesmo para os avivados cultos pentecostais, que aconteciam no país desde 1910. Mas foram o ponto de partida para uma renovação do movimento, com o surgimento de grandes denominações como a Igreja do Evangelho Quadrangular, O Brasil para Cristo, Avivamento Bíblico, Deus é Amor, Tabernáculo Evangélico de Jesus, Apostólica, Maravilhas de Jesus e outras tantas. Não somente isso. O fogo do Espírito que estava ardendo, agora ainda mais abrasado, era o combustível ideal para um despertamento que, anos mais tarde, faria do Brasil a maior nação pentecostal do planeta.

Toda essa novidade, no entanto, teve início antes, ainda nos anos 1940. Naquele tempo, o país já conhecia a doutrina do batismo com o Espírito Santo por meio da Assembleia de Deus, da Congregação Cristã no Brasil e por outras igrejas pentecostais menores. Só que o momento era propício à mudanças. Começando pela industrialização e pela explosão das populações urbanas. Em busca de melhores condições de vida e novas perspectivas, milhões começaram a deixar a vida no campo para tentar a sorte nas grandes cidades, principalmente, na capital paulista, que passou a ser caracterizada como o grande centro financeiro nacional. “Essas massas experimentavam diversas carências. Desde a premente necessidade de emprego até a miséria, doenças e uma vida familiar que já se fragmentava. A vida urbana não oferecia apenas demandas, mas também a possibilidade de novas oportunidades religiosas, já que as tradições tinham ficado para trás. Tratava-se do ambiente e do público ideais para serem trabalhados pelas igrejas”, explica o pastor presbiteriano Leonildo Silveira Campos, professor de Ciências da Religião na Universidade Metodista de São Paulo e um dos principais estudiosos do pentecostalismo brasileiro.

cruzada

A mensagem do avivamento, que anos antes alcançara igrejas batistas e presbiterianas, agora chegava também aos metodistas. Foi na década de 40 que três jovens seminaristas começaram a buscar o poder divino na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista do Brasil, em São Bernardo do Campo (SP). Mario Roberto Lindstrom, 20 anos, Osvaldo Fuentes, 19, e Alídio Flora Agostinho, 18, estudavam para serem pastores da denominação, quando formados. Mas a experiência do falar em línguas e do batismo com o Espírito Santo mudou seus planos. Empolgados, os rapazes logo trataram de dar seu testemunho em sua igreja, a Metodista da Vila Mazzei, na Zona Norte de São Paulo.

Só não esperavam a rejeição. Enquanto alguns creram, outros não aceitaram a mensagem. Logo, os três estavam impedidos de assistir às aulas e frequentar os cultos. Com outros simpatizantes da doutrina pentecostal, eles se engajaram no movimento Clamor por Avivamento, que mais tarde daria origem à Igreja Avivamento Bíblico. Antes, porém, Lindstrom participaria de outra experiência pentecostal, desta vez na Primeira Igreja Presbiteriana do Cambuci, na companhia dos missionários norte-americanos Harold Edwin Williams e Raymond Boatright, fundadores da Cruzada Nacional de Evangelização.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Estudo: Líderes não acreditam que oferta seja exigência bíblica

DÍZIMO

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 A maioria dos líderes evangélicos acredita que a Bíblia não exige que os Cristãos dizimem, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Associação Nacional de Evangélicos (NAE ,e inglês), na quarta-feira.

Cinquenta e oito por cento dos entrevistados (membros do conselho de diretores da NAE) disse que não acha que dar 10 por cento da renda para a Igreja é mandatório pela Bíblia, enquanto 42 por cento acham que sim.

Provavelmente o texto da pesquisa explica porque a maioria dos entrevistados disse que ofertar o dízimo, uma tradição forte entre as Igrejas evangélicas, não é um dever dos fiéis.

Dr. John Walton, professor do Antigo Testamento na Wheaton College, em Wheaton, Illinois, disse que não ficou surpreso com a pesquisa depois que viu a formulação da pergunta. Ele disse que a palavra “obrigatório” é o termo operativo.

“As pessoas que poderiam concordar com o dízimo ainda teriam dito: “Pois não, mas eu não tenho certeza se eu chamaria de obrigatório,” explicou Walton ao The Christian Post. “De volta ao velho [argumento], estamos debaixo da lei o ou da graça.”

Muitos dos líderes da NAE observaram em sua resposta que, embora o dízimo seja um modelo legal do Antigo Testamento, os Cristãos do Novo Testamento devem dar de sua generosidade. A maioria esmagadora, 95 por cento dos entrevistados disseram que dão pelo menos, 10 por cento.

“Qualquer coisa menos que isso parece ser uma resposta pouco generosa para com Deus,” escreveu David Neff, editor-chefe da Christianity Today, em sua resposta.

Dr. Kurt Fredrickson, diretor do Programa Doctor of Ministry no Seminário Fuller, em Pasadena, Califórnia, disse que a linguagem que está cada vez mais vendo entre pastores é a mordomia toda a vida.

“É sobre como damos todo o nosso ser a Deus, o que inclui dinheiro, é claro, mas também o nosso tempo e os dons,” disse Frederickson, que foi pastor durante 24 anos. “Eu gosto do comentário de David Neff… há certamente o senso de que a maneira como gastamos o nosso dinheiro diz muito sobre quem somos.”

O professor da Fuller apontou para John Wesley, fundador do movimento metodista, que deu muito de sua renda, e ganhou mais e manteve seu padrão de vida da mesma. Ele acabou dando cerca de 90 por cento de seu dinheiro e vivendo com 10 por cento.

Em vez de pensar em uma obrigação estrita, o professor de Antigo Testamento Walton também convidou os Cristãos a pensar sobre o dízimo em termos diferentes.

“Uma visão global de mordomia deve incluir um sentimento de gratidão para com Deus como a fonte de nossos bens. Se estamos tentando expressar nossa gratidão a Deus, não acho que as nossas palavras são suficientes,” disse Walton.

Ainda assim, a porcentagem padrão de 10 no Antigo Testamento pode servir como um “referência” acrescentou.

“Minha gratidão a Deus é ilimitada, portanto isso significa que eu preciso dar tudo?” ele colocou. “O que seria uma expressão adequada de gratidão? E isso é de onde a informação vem dentro do Antigo Testamento. Que Deus considerou ser uma expressão adequada para ser o dízimo.”

Ele acrescentou: “Mais ou menos como a referência para gorjetas em um restaurante, define quais são as expectativas.”

Ao contrário de quase todos os líderes da NAE que disseram que dizimaram pelo menos 10 por cento, Empty Tomb, Inc., relatou que os evangélicos ofertam às Igrejas apenas cerca de quatro por cento dos seus rendimentos. Entre todos os Cristãos, o percentual é ainda menor – apenas 2,43 por cento.

Douglas LeBlanc, autor do Dízimo: Provai-me Nisto, Comentou: “O que me enlouquece é que se houvesse um mandamento mais explícito para dar o dízimo, acho que ainda haveria gente que diria: ‘Não somos escravos da lei depois de tudo.”

“Os Cristãos americanos em particular, eu acho, nunca vão deixar de encontrar uma saída do dízimo, se eles não estão interessados.”

O Presidente da NAE, Leith Anderson comentou no final da pesquisa que espera ver mais “generosidade, proporcionada, alegre e sacrificial entre os evangélicos americanos” nos próximos anos cada vez mais as Igrejas oferecem cursos financeiros e ensinam sobre mordomia.

A NAE realiza Pesquisas de Líderes Evangélicos mensalmente entre sua diretoria, que incluem os presidentes das denominações, missões de organizações, universidades, editoras e Igrejas.

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 Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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