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O perfil da mulher de Deus.

Francisco Macena da Costa

Texto: Lucas 1.46-56, RA
"Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome. A sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem. Agiu com o seu braço valorosamente; dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos. Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos. Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericórdia a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais. Maria permaneceu cerca de três meses com Isabel e voltou para casa."
Introdução.
No segundo domingo de fevereiro os presbiterianos celebram com gratidão o dia da mulher presbiteriana. Considerando que desde a década de 60 houve uma verdadeira revolução do ponto de vista cultural, a mulher vem ganhando espaço em todos os seguimentos da sociedade. Mais do que nunca elas merecem ser lembradas.
Por vezes a linguagem do feminismo se dá com certa agressividade, quase que grávida dos séculos em que a mulher foi coisificada e reprimida. Contudo, ainda que a linguagem seja emocionada e carregada de desejos de igualdade, às vezes me ocorre que as mulheres exigem o direito de serem machistas. Logo tanto “elas” assim como “eles” precisam re-econtrar o sentida da vida a luz das categorias do Evangelho.
Sendo assim, quando tanto se fala em direitos da mulher, sua liberdade, seus sonhos, sua autonomia, venho dizer que a bíblia nos fala de uma revolução feminina que desconstrói tanto o machismo como o feminismo reduzindo-os a um construto histórico criticável. E no texto do Evangelho que hoje lemos, recebemos uma luz que indica o perfil da mulher de Deus que desafia positivamente a ideologia da identidade do gênero feminino nos dias atuais.
I. A mulher de Deus vive pela alegria do Senhor. (46 – 47)
O texto sagrado do Evangelho nos diz primeiramente que Maria irrompeu do fundo de sua alma, com um cântico, dizendo: "Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador".
Evidentemente que nas palavras cantadas por Maria estão as marcas de sua piedade diante de Deus, revelando que ela era uma mulher de fé, em cujo coração havia o desejo de falar da grandeza do Senhor.
A piedade dela nem de longe poderia ser comparada com uma obrigação, um fardo pesado ou uma burocracia gélida. A piedade que Maria ofereceu diante do Senhor era uma manifestação de alegria do coração. Era um estado de felicidade e júbilo pela certeza da salvação graciosa do Senhor, que em seus desígnios, prometeu libertar os cativos trazendo uma nova realidade de paz e bem aventurança ao mundo dos homens e das mulheres.
No mundo de Maria não existiam muitos motivos para poetizar a vida. As mulheres que o digam! Talvez elas fossem as que menos tivessem razões para cantar em verso e prosa a existência na qual elas estavam jogadas. Naquela época as mulheres:
• Eram em tudo inferiores aos homens;
• Eram tratadas como objetos dos homens;
• Ocupavam lugares secundários nos cultos;
• Não eram dignas de instruir ou mesmo de testemunhar nos tribunais;
Maria viveu esse mundo onde a mulher era diminuída, discriminada, alienada, marginalizada e espoliada em sua dignidade. Todavia, o que me ocorre é exatamente a forma como ela reagiu diante desse mundo que a cercava e a cerceava – ao invés de tomar parte nas militâncias radicais daquele período, ou mesmo se tornar uma pessoa seca e azeda de alma por causa das faltas de oportunidades – Maria, como uma mulher de Deus, decidiu viver a alegria do Senhor.
Num mundo de pobreza, inveja, injustiça, maldade, exploração e incredulidade, Maria resolveu cantar a alegria da comunhão com Deus. Ela mergulhou no relacionamento com o Senhor lutando contra a mediocridade do seu mundo engrandecendo o nome do Senhor. Ela superou as tristezas da alma, relembrando em forma de poesia o plano salvador de Deus.
Hoje, em nossos dias, a mulher realizou muitas conquistas, passou a assumir direitos que antes era monopólio de homens. Mas será que a mulher ainda hoje é diminuída? Será que ainda hoje a mulher esta sendo tolhida e espoliada das benções da imagem e semelhança divina implantada na existência delas? Penso que sim. Ainda hoje as mulheres são diminuídas e alienadas de sua verdadeira existência quando:
Supervalorizam a estética em prol de um erotismo fútil – deixando de lado a ética do temor a Deus.
Confundem submissão com escravidão – e liberdade com machismo as avessas.
Usam a ideologia como forma de desobediência a lei de Deus – principalmente no tocante a questão da vida e aborto.
Colocam a carreira profissional acima do dom de ser mãe e esposa.
Abrem mão de sonhar com a justiça e a felicidade – para aceitarem a pachorra de homens embrutecidos que humilham e maltratam e as tratam como objetos.
Perdem a dimensão da comunhão com Deus – em nome de um feminismo, carregado de um ódio militante.
O mundo que vivemos impõe sobre homens e mulheres uma existência medíocre e viciada numa forma incrédula de desdenhar os valores do reino de Deus e por causa desse contexto caótico que estamos vivendo estou plenamente convencido que o papel da mulher de Deus é fundamental para o enfretamento da realidade mundana vigente.
Diante do mundo que vivemos a mulher de Deus:
1. É aquela que assume corajosamente a comunhão com o Senhor. Ele segue os preceitos do Senhor com temor e tremor.
"Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada." (Provérbios 31:30, RA)
"Da mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo." (1 Timóteo 3:11, RA)
2. É aquela que engrandece em tudo a vontade de Deus.
"Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos, a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada." (Tito 2:3-5, RA)
3. É aquela que se alegra com as promessas de salvação.
"Então, orou Ana e disse: O meu coração se regozija no Senhor, a minha força está exaltada no Senhor; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. Não há santo como o Senhor; porque não há outro além de ti; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus." (1 Samuel 2:1-2, RA)
O texto sagrado também nos diz que:
II. A mulher de Deus considera intensamente o agir soberano do Senhor. (48 – 49)
Nos versos 48 e 49 do evangelho que lemos, Maria disse: "porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome."
O encontro de Maria com Deus foi um evento sobrenatural que marcou profundamente a vida dela. Primeiramente houve uma anuncio angélico que trouxe para ela a notícia do nascimento do Messias que seria formado no ventre dela, por obra e poder do Espírito Santo. Diante de tamanho ato divino de poder, graça, amor e providência Maria disse: "Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra." (Lucas 1:38, RA)
Dias depois, Maria vai a casa de sua prima Isabel e naquele momento Isabel, cheia do Espírito disse: " Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre! E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor? Pois, logo que me chegou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criança estremeceu de alegria dentro de mim. Bem-aventurada a que creu, porque serão cumpridas as palavras que lhe foram ditas da parte do Senhor. " (Lucas 1:42-45, RA)
Após considerar todos os atos divinos, a mensagem angelical e o testemunho do Espírito Santo, Maria louvou ao Senhor "porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome."
Vemos nesses versos que Maria era uma mulher sempre pronta para ouvir, discernir e considerar com o coração todos os atos do Senhor.
Maria considerou alguns fatos, a saber:
Maria considerava o olhar de Deus sobre a vida dela – ao meditar nos atos de Deus, Maria percebeu que o Senhor olha para os pobres, ele vela pelos simples, ele socorre o necessitado.
Maria considerava a soberania do Senhor – ao cogitar em tudo que lhe foi dito, Maria percebeu que a sua vida não estava mais em suas mãos. Ela percebeu que na caminhada com Deus é preciso assumir a postura de um escravo que em tudo obedece ao seu Senhor.
Maria considerava o agir de Deus no seu presente – diante da providência divina, Maria viu o agir de Deus no tempo e no espaço. Ela considerou nos atos de um Deus presente que invade o agora dos homens semeando a esperança quanto ao futuro.
Maria considerava o poder de Deus – perturbada pela irracionalidade de uma gravidez virginal, Maria foi desafiada a crer Naquela que pode todas as coisas com o seu poder. Dali em diante ela tomou a consciência do grande poder de Deus.
Maria considerava a santidade de Deus – um ente santo estava sendo gerado dentro dela. O verbo encarnado; o filho de Davi; o cordeiro de Deus; o leão de Judá, estava sendo formado em seu ventre. Tudo isso lhe fez pensar na santidade do “ser” de Deus. Ele viu que Deus é totalmente outro.
Irmãos e irmãs existe uma orientação apostólica que nos remete a crescer na graça e no conhecimento de Deus, mas para haver esse conhecimento, é preciso que tenhamos uma disposição definida no tocante a meditar nos atos de Deus.
Maria, como mulher de Deus, fez a experiência de uma reflexão profunda dos atos de Deus em sua vida. Lucas registra que diante dos atos de Jesus, Maria “guardava todas estas palavras, meditando-as no coração”. (Lucas 2:19, RA)
Hoje o Espírito de Deus, convoca homens e mulheres para meditarem nas intervenções de Deus na história de suas criaturas para que tenhamos em nossa alma algumas certezas, a saber:
Deus está olhando para você. Ele olhou para uma pobre camponesa, como prova de que ele não se cativa com a estética desse mundo. Ele vê sua vida, seu coração e suas dores. Em alguns momentos nos sentimos sozinhos, impotentes e desprezados, mas ainda que estes sentimentos persigam sua alma saiba hoje que Deus olha para você. A mulher de Deus vive confiando no cuidado de Deus para com os seus servos.
Deus é soberano, nós somos seus servos. A mulher de Deus deve viver diante do Senhor como uma serva disposta a fazer sua vontade. Por isso, em Nome de Jesus seja uma mãe dedicada; seja uma mulher adornada por dentro e por fora; seja submissa ao seu marido no Senhor;
Deus é o artesão da história. Ele o dono do agora, ele é que fez o futuro. Como mulher de Deus, viva pela certeza de que tudo está sob controle. Viva em submissão a Deus, sabendo que cada centímetro da nossa vida pertence a ele.
Deus é Todo Poderoso. Nada é impossível para Deus. Por vezes encontramos realidades difíceis para enfrentar. Nem sempre o casamento é um mar de rosas; às vezes os filhos se envolvem em lugares que jamais desejamos e por conta das dificuldades desanimamos; como mulher de Deus, em nome de Jesus, jamais deixe de crer no poder de Deus;
Deus é santo. “Deus é totalmente outro”. Ele é diferente de nós. Ele faz muito mais do pedimos ou pensamos. Por isso tenha esperança no tocante a mudança de sua sorte.
E por fim,
III. A mulher de Deus vive pela utopia do Reino de Deus.
O fato de Maria ter sido uma mulher de fé, nem longe depõe contra ela, como se ele fosse uma mulher alienada da realidade. Pelo contrário, a luz das promessas do Senhor ela louvou a Deus dizendo:
"A sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem. Agiu com o seu braço valorosamente; dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos. Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos. Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericórdia a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais." (Lucas 1:50-55, RA)
Se tomarmos o termo utopia como uma realidade criada que desafia o status quo, podemos dizer que Maria desafia a realidade do seu tempo apelando para algumas utopias;
1. A utopia da misericórdia. Maria enfrentava o mundo na certeza de que misericórdia de Deus alcança todas as gerações. E por mais difícil que seja a vida as criaturas podem contar com a compaixão de Deus.
2. A utopia do temor a Deus. Maria estava convencida a caminhar pelo mundo temendo a Deus. Obedecendo a sua Palavra.
3. A utopia da justiça de Deus. Maria caminhava pelo mundo sabendo que o Senhor é justo e em sua justiça ele destrói a falsas ideologias; humilha os poderosos e nada oferece as elites. Por outro lado ela enche de bens os famintos e exalta dos humildes.
4. A utopia da promessa. Maria não esperava por um tempo de paz inaugurado pelos homens. Ela esperava pelo tempo de Deus, pelo reino de Deus. Nessa expectativa ela retirava os olhos do mundo para olhar para o horizonte de um novo céu e terra prometidos por Deus.
Vivemos uma realidade carente de utopias. As maiorias das pessoas aceitam a vida da forma como ela é e dizem que é assim mesmo e que não adianta lutar. Por outro lado existe uma militância que tenta promover uma utopia de gênero onde os interesses humanísticos do ponto de vista da mulher devem ser conquistados para que haja pelo menos um mundo igualitário e altero.
Apesar de todas essas formas de ver o mundo, a experiência de Maria como mulher de Deus, nos serve como exemplo para assumirmos um novo ponto de vista diante da realidade. Tomando o termo utopia como uma nova forma de ver e enfrentar a realidade, a mulher de Deus deve assumir:
• A utopia da misericórdia – enfrente a realidade confiando na bondade de Deus. Por mais difícil que esteja a vida, conte todos os dias com a compaixão de Deus.
• A utopia do temor a Deus – enfrente a realidade buscando em tudo fazer a vontade de Deus, seja uma boa mãe, seja uma mulher ética; respeite a vida gerada no seu ventre, ame seus filhos; ame seu marido, seja no Senhor submissa a ele;
• A utopia da justiça – enfrente a realidade requerendo a justiça social; lute contra tudo aquilo que fere os princípios do Reino de Deus; não se cale frente a violência; não abra mão de instruir seus filhos; enfrente e lute em favor de tudo que promova a vida e a dignidade da imagem e semelhança de Deus que está em você;
• A utopia da promessa – enfrente a realidade, sabendo que o Senhor mesmo trará um mundo novo.
Conclusão.
Diante da palavra do Evangelho que hoje ouvimos, conclamo as mulheres de nossa igreja para repensarem o seu papel sob a perspectiva da revelação de Jesus Cristo. Como mulheres de Deus busquem viver pela alegria do Senhor. Considere em seu coração o agir soberano de Deus e assumam no cotidiano a utopia do Reino de Deus.
Que o Senhor nos ajude.
http://feembusca.blogspot.com/2011/02/o-perfil-da-mulher-de-deus.html

 

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Imagens reforçam tese de que cobras tinham patas no passado

Folha.com

Imagens tridimensionais de raios-X ultranítidas de um fóssil de 95 milhões de anos, encontrado no Líbano, lançaram luz sobre como as cobras evoluíram de lagartos com patas, anunciaram cientistas em um estudo publicado no “Jornal de Paleontologia de Vertebrados”, na quarta-feira.

O fóssil de Eupodophis desouensi, medindo 50 centímetros, revela uma pequena pata posterior presa à pélvis do animal. Ela estava enterrada debaixo de seu corpo e só se tornou visível graças à nova técnica.image

A descoberta reforça teorias segundo as quais as cobras teriam evoluído dos lagartos, até que finalmente perderam os membros totalmente, após terem sido bem-sucedidas em habitats onde rastejar ou deslizar lhes deu uma vantagem.

As novas imagens mostram que o E. desouensi, neste momento do período Cretáceo, estava no meio do caminho desta mudança.

A pata residual aparece dobrada em sua articulação, com vestígios de ossos do pé ou de dedos.

Chantal Argoud – 8.fev.2011/AFP

Perna da cobra fossilizada "Eupodophis desouensi"; imagens tridimensionais dão novos indícios de evolução

Perna da cobra fossilizada “Eupodophis desouensi”; imagens tridimensionais dão novos indícios de evolução

“Fósseis como este são a chave para compreendermos a origem das cobras porque eles mostram uma etapa intermediária do desenvolvimento” destes animais, explicou Alexandra Houssaye, paleobióloga do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS, na sigla em francês).

A imagem foi obtida mediante uma técnica denominada laminografia de síncrotron, que usa raios X de alta resolução para sondar abaixo da superfície e identificar detalhes de até alguns milionésimos de metros de comprimento.

Foi feita uma rotação de 360 graus no fóssil enquanto este foi escaneado, o que forneceu uma imagem tridimensional similar à popular tomografia computadorizada empregada em hospitais.

O E. desouensi foi descoberto há dez anos e causou comoção na época porque uma pequena pata traseira com apenas dois centímetros de comprimento foi encontrada na superfície do fóssil. Especialistas ponderaram, durante muito tempo, se uma segunda pata traseira poderia ser vista.

Não há vestígios de patas dianteiras, o que indica que estes membros já tinham sido eliminados, sob pressão da evolução.

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Maçon Albert Pike, fundador da Ku Klux Kan

 

 

Oficialmente foi em 1801 que se formou a ordem franco-maçônica do “Rito Escocês” nos Estados Unidos, a partir de um grupo de adeptos de Tory que já praticavam atos anticristãos e satânicos.

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Albert Pike

Por volta de 1840, os franco-maçons americanos estáva sob o controle do “Rito Escocês” cujo rituais alcançam os graus de iniciação até o 33.º e se dividia em duas jurisdições, ao Sul, a de Arkansas e, no Norte, a de Boston.

Na metade do último século o Rito Escocês, instrumento estratégico da “Coroa Britânica”  lança uma longa ofensiva contra os Estados Unidos e os Estados vizinhos, provocando mortes e atos de violência de natureza racista.

Os EUA ocuparam o México durante a guerra mexicana (1846-48), a rebelião dos escravagistas (1861-65), isto é, a guerra civil americana e a campanha da Ku Klux Klan contra a reconstrução dos estados do Sul (1867-79), foram os acontecimentos mais importantes.

Os “Cavaleiros do Círculo de Ouro”, ordem fundada por George Bickley, apareceram pela primeira vez em Cincinnati, sob a direção de Killian van Rensselaers. O “Círculo de Ouro” deveria erigir um novo império de escravos, tomando Cuba por centro. Sua finalidade era acabar com os espanhóis católicos, que eles odiavam, para substituí-los pelos escravos negros que deveriam chegar da África. Esse foi o primeiro “acordo de livre intercâmbio da América do Norte”. O selo dos “Cavaleiros do Círculo de Ouro” era o mesmo que o dos “Cavaleiros de Malta”, a “cruz de Malta”. Assim desapareciam os “Cavaleiros do Círculo de Ouro”..

veja mais sobre maçonaria clicando aqui: Primeira Igreja Virtual

Albert Pike fundou em 1867, em Nashville, a Ordem dos Cavaleiros da Ku Klux Klan, onde ele foi o “grande dragão”, e  chefe da Ku Klux Klan (Do grego kyklos = círculo).

E assim reapareceram os “Cavaleiros do Círculo de Ouro”. A Ku Klux Klan utiliza também a cruz de Malta como emblema; e na sua liderança era composta por franco-maçons.

A  finalidade da Ku Klux Klan é o racismo o que era desprezível para o ser humano. O desejavam seus fundadores e de seus membros?  Os objetivos que eles perseguiam com violência consistem em subtrair dos cidadãos negros seu direito de voto, em suprimir-lhes o direito de possuir mais armas, em prejudicar o direito escolar para as crianças negras e em rebaixar seu nível de vida àquele de escravos.

Em 1843 houve a criação da ordem independente “B’ nai B’ rith” entre os judeus. Essa loja secreta sionista é contada entre aquelas dos franco-maçons. “B’ nai B’ rith” significa, de fato, “os filhos da aliança”. Ela pregava a supremacia do judaísmo mundial. O “B’ nai B’ rith” declarou-se abertamente do lado dos confederados. Muitos oradores dessa ordem no Norte sustentavam com força a escravidão e continuaram, mesmo depois da guerra civil, a trabalhar com os confederados com os quais eles partilhavam a finalidade.

Observação sobre a situação atual:

1) A Anti-Defamation League, (ADL), ligada à ordem “B’ nai B’ rith”, começou recentemente uma campanha para caluniar os políticos negros americanos em evidência, tratando-os de anti-semitas. É uma forma de infuenciar os americanos judeus atiçando os conflitos de raça. . A ADL afirma também sua oposição à Ku Klux Klan, mas defende fortemente a estátua de Albert Pike, fundador da Ku Klux Klan, que se encontra ainda hoje em Washington. A ADL é  ligada ao “Rito Escocês”, da maçonaria.

Veja um trecho do discurso de Albert Pike de 4 de julho de 1889, destinado aos maçons do 32.º grau do “Rito Escocês”:

Nós veneramos um Deus, que é de fato, um Deus a quem oramos sem superstição.  Todos nós, iniciados no alto grau, devemos continuar vivendo nossa religião na pureza do ensinamento de Lúcifer.  Se Lúcifer não era Deus, seria ele caluniado por Adonai (o Cristo) de quem os atos testemunham a crueldade, o ódio ao próximo […] e a rejeição da ciência?  Sim, Lúcifer é Deus, e Adonai, infelizmente, também é Deus.

A Lei eterna diz que não existe luz sem sombra, beleza sem feiúra, brancura sem negrume, pois o absoluto não pode existir a não ser em dois Deuses […]  É por isso que o ensinamento do satanismo é heresia.  A verdadeira religião filosófica é a fé em Lúcifer, o Deus da luz, na mesma posição que Adonai.  Mas Lúcifer, Deus da luz e do bem, luta com os seres humanos contra Adonai, Deus da obscuridade e do mal” essa citação pode ser lida em inglês e em francês no dossiê de Pike que se encontra na biblioteca do Rito Escocês em Washington D.C. Pike afirmava ser satanista e agente da “Coroa Britânica”, portanto, da “City”.

Em 1867 Pike confere todos os graus do 4.º ao 32.º do Rito Escocês ao presidente dos Estados Unidos Andrew Johnson. Trinta e nove dias após o presidente Theodore Roosevelt, igualmente racista e franco-maçom, tomar posse de seu cargo, o monumento de Albert Pike foi instalado em Washington, onde ainda se encontra.

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2) Verificamos que numa ordem hierárquica ninguém possui o livre arbítrio, salvo o “dirigente” ou o “superior”. Para chegar a um grau superior, a pessoa concernente deve executar as provas que lhe são impostas por esse grau.

Um exemplo:

Mostro ao postulante de um grau superior um livro branco, mas digo-lhe que ele é preto. Em seguida, pergunto-lhe qual é sua cor. Se ele responder que é branco, ele malogrou, se respondeu que é preto, ele é admitido no grupo superior e recebe novas provas, que ele deverá executar docilmente, fazendo abstração de sua própria vontade.

Acreditais que todas as hierarquias do mundo são construídas segundo esse princípio? Que todos os sitemas escolares, quase todas as religiões, aqui compreendida a religião cristã, a islâmica, a hinduísta, a budista, os mórmons, as testemunhas de Jeová, os cientólogos, etc., são todos calcados sobre esse mesmo princípio? Não é permitido ter sua própria opinião, seu próprio sistema de pensamento, de evoluir livremente, é preciso seguir as indicações que se recebe de cima.

Que se trata, como no exemplo de Pike citado acima, da doutrina luciferiana para o 33.º grau do Rito Escocês ou então dos dogmas da Igreja católica ou islâmica impostos aos seus crentes, isto é a mesma coisa.

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Os contemporâneos que renunciam “com toda a consciência” a sua própria vontade e a sua própria responsabilidade, que se entregam a outras pessoas, a outra organização ou a um chefe, não são dignos de ser melhor tratados, pois em nossos dias ninguém nos “constrange” realmente a aderir a uma organização ou a uma religião, qualquer que seja.

 

Anatole France proclamava a esse respeito:

“Uma bobagem dita por cinco milhões de seres humanos continua, apesar de tudo, uma bobagem”!

 

3) Concernente ao presidente Bill Clinton (ex-governador de Arkansas):

O jornal Neue Solidarität informa-nos, em seu artigo sobre a Ku Klux Klan, que o “sacerdote” W. O. Vaught era franco-maçom do 32.º grau do Rito Escocês, isto é, “mestre do segredo real”. Ele foi o mestre espiritual e o pai adotivo de Bill Clinton e cooperou com ele. Enquanto governador de Arkansas, um estado onde está fortemente enraizada a tradição espiritual de Albert Pike, Clinton sustentou a pena de morte e a fez aplicar muitas vezes: na prática isso significou a execução de negros e pobres. Conforme declarado pelo filho de Vaught recentemente, Clinton e Vaught têm a mesma concepção religiosa, que permite matar os prisioneiros e os fetos – especialmente de crianças negras. Clinton é também membro do Council of Foreign Relations, da “Comissão Trilateral”, dos Bilderberger e membro vitalício da ordem dos franco-maçons “De  Molay”.

Jacques DeMolay foi o último grão-mestre dos templários e foi queimado em 11 de março de 1314 em Paris, na estaca por ser homossexual, pedófilo (amante de criancinhas), por praticar feitiçaria e adorar um deus falso chamado Baphomet. Segundo os escritos da ordem, “A Ordem DeMolay” está sob a direção de franco-maçons eminentes e compõe-se de jovens de 14 a 21 anos que foram educados no aprendizado das seguintes sete virtudes:

1. amor aos pais;

2. respeito;

3. polidez;

4. espírito de camaradagem;

5. retidão dos pensamentos, das palavras e dos atos;

6. fidelidade e

7. amor à pátria.

 

Rev. Ângelo Medrado, ex-maçon, em busca da verdade
Fonte:Com informações obtidas junto ao site espada do espírito
Maçonaria – Do outro lado da luz – William Schnoebelen ( Ex-Maçom do 32º grau)